TEP Flashcards
Quadro clínico TEP:
(2)
1.Dispnéia
2.Dor toráxica pleurítica
Achados do exame físico TEP:
(9)
1.Taquipnéia
2.Diaforése(sudorese)
3.Estertores
4.Atrito pleural
5.Sibilos
6.Febre
7.Hiperfonese da segunda bulha
8.Cianose
9.Pode haver sinais de TVP(edema e empastamento de panturrilha)
Quais são os critérios de Wells, alta acurácia:
(7)
1.Sinais clinicos de TVP 3 pontos
2.Outro diagnóstico menos provável 3 pontos
3.FC>100 bpm 1,5 pontos
4.Imobilização>3 dias ou Cirurgia nas últimas 4 semanas 1,5 pontos
5.TVP ou TEP prévios 1,5 ponto
6.Hemoptise 1 ponto
7.Câncer 1 ponto
Pontuação e probabilidade do Escore de Wells:
-Baixa probabilidade 0-1
-Média probabilidade 2-6
-Alta probabiliade>6
Câncer e TEP:
Aumenta em 4 x o risco de TEP e se quimioterapia 6-7 x mais risco
De acordo com os critérios de Genebra, quais os fatores predisponentes para TEP:
(4)
1.Idade>65 anos +1 ponto
2.TVP ou TEP prévios +3 pontos
3.Cirurgia ou fratura nos último mes +2
4.Neoplasia maligna ativa +2 pontos
De acordo com os critérios de Genebra, quais os sintomas pontuáveis na TEP:
(2)
1.Dor unilataeral em membro inferior +3
2.Hemoptise +26
De acordo com os critérios de Genebra, quais os sinais clinicos pontuáveis na TEP:
(3)
1.FC 75-94 bpm +3
2FC>94 bpm +5
3.Dor ou edema em membro inferior +4
Em paciente de 70 anos de idade, recebendo anticoagulação por TEP recente, com história de câncer
de pâncreas em tratamento, Diabetes mellitus em uso de hipoglicemiante oral e dislipidemia.
Qual dos fatores a seguir é o principal fator de risco para sangramento relacionado à anticoagulação?
O diagnóstico de câncer
Paciente do sexo feminino, 74 anos de idade, com diagnósticos câncer gástrico, em tratamento
quimioterápico, tem diagnóstico de TEP de risco intermediário baixo.
A respeito do tratamento após a alta hospitalar
O tratamento de escolha é uma heparina de baixo peso molecular, como a enoxaparina,
considerando o risco de sangramento.
Paciente masculino, 80 anos de idade, com diagnósticos de DPOC e câncer de pulmão, chega à emergência com piora da dispneia há cerca de duas horas. Usa O2 suplementar a 1L/min para manter
SpO2 de 94%. Sinais vitais ao exame: PA = 130 X 90 mmHg, FC = 105 bpm, SpO2 = 91% com Venturi 50%. AngioCT tórax: TEP em artéria lobar superior direita, relação VD/VE = 1,1 e BNP = 150 pg/mL.
Anticoagulação com heparina não fracionada
Paciente de 31 anos de idade, gestante (28 semanas), queixa-se de dispneia mais intensa há um dia e dor torácica ventilatório-dependente. Ausculta pulmonar com crepitações em terços superiores dos pulmões, bilateralmente. Edema de membros inferiores (MMII) bilateralmente, mais intenso à direita. Antecedentes: tuberculose aos 26 anos de idade, com sequelas fibróticas em ambos os pulmões. Diante desse cenário
Se o ultrassom com Doppler de MMII evidenciar trombose venosa profunda aguda, pode-se evitar
outros exames de imagem e poupar radiação.
RxT na TEP:
(3)
1.Mal preditor de TEP
2.Importante no diagnóstico diferencial
3.Normal na maioria dos pacientes
Achados no RxT na TEP:
(raros-5)
1.Corcova de Hampton(Proeminência das artérias pulmonares e opacidades de base pulmonar0
2.Sinal de Wesermark(Oligoemia regional)
3.Elevação Unilateral da Cúpula Diafragmática
4.Atelectasias laminares
5.Derrame Pleural
ECG na TEP(sinal clásssico):
S1Q3T3, mas pode estar presente em cor pulmonale agudo
ECG na TEP serve para:
Excluir IAM e Pericardite
Exames laboratoriais na TEP(não são uteis para Diagnóstico, possuem importância prognóstica):
1.Gasometria arterial(limitada)
2.Troponina I
3.BNP
4.Pró BNP
Obs: são indicadores de lesão miocárdica decorrente de sobrecargade câmaras direitas.
Dímero-D na TEP:
Não é um exame específico
Dímero-D pode estar elevado em quais patologias(6):
1.Câncer
2.Pós-operatório
3.Infecção
4.Necrose
5.Idade avançada
6.Gestação
Qual a importância do Dímero-D na TEP:
-Exclusão/Valor Preditivo negativo
VPN na TEP:
1.Paciente com Baixa ou Intemediária probabilidade clínica na avaliação pré-teste tem VPN 99%
2.Paciente com Alta probabilidade clínica de TEP(escore de Wells>=4,5) o VPN é baixo e não deve ser utilizado
Em quais pacientes o Ecocardigrama Transtoráxico é indispensável:
Hemodinamicamente instáveis
Quas os efeitos da TEP no Ecocardiograma:
A elevação da pressão da artéria pulmonar leva ao aumento da pós carga do VD e consequente dilatação e hipocinesia, desvio do septo interventricular e regurgitação tricúspide
Ecocardiograma normal em paciente instável:
TEP improvável
O Ecocardiograma ajuda no diagnóstico diferencial de dor toráxica em decorrência de:
IAM ou Pericardite
Paciente com Alta probabilidade clínica de TEP e Angiotomografia normal, qual exame realizaer subsequentemente:
US de mmii
US de mmii normal NÃO exclui TVP:
(certo ou errado)
CERTO
US de mmi positivo, NÃO é necessário seguir investigação de TEP:
(Certo ou Errado)
CERTO
Quando utilizar US de mmii na investigação de TEP:
Na fase inicial
Cintilografia Ventilação-Perfusão(V/Q) na TEP:
O diagnóstico baseia-se nos defeitos de perfusão com preservação da ventilação
Limites da Cintilografia na TEP:
É limitado na presença de doenças parenquimatosas e obstrutivas(inconclusivo)
TC com critérios de TEP:
1.Padrão-ouro
2.Não invasivo
3.Pesquisa presença de trombo em mmii sem uso de outra dose de contraste
Limitação da TC na TEP:
1.Na presença de IR
2.Alergia ao contraste iodado
Alterações na TC da TEP:
1.Defeitos de enchimento no ingterior das artérias pulmonares
2.Alterações do parênquima pulmonar, mediastinais ou pleurais que justificam o quadro clínico
A TC auxilia no diagnóstico diferencial de TEP de quais patologias:
1.Pneumonia
2.Pneumomediastino
3.Pneumotórax
4.Tumor
RNM na TEP:
É insuficiente para descartar a doença pr Baixa Sensibilidade
RNM na TEP, vantagem:
Não usar contraste iodado: gadolíneo
Angiografia pulmonar convencional na TEP:
Método invasivo, utilizado em pacientes instáveis com contraindicação de trombólise e que podem se beneficiar de trombectomia por catéter
Tratamento da TEP em paciente Estável Hemodinamicamente:
-HNF( 80 U/Kg in bolus, após 18 U/Kg/h contínua) simultânea ao:
-Anticoagulante oral
-Manter TTPA entre 1,5-2,5
-Manter INR entre 2-3
-HBPM pode ser utilizada com a mesma segurança e eficácia sem necessitar controle laboratorial, porém em pacientes com IR a dose deve ser individualizada, para isso, recomenda-sea dosagem do fator anti-Xa, 4 hs após a administração do fármaco.
Heparina de Baixo peso Molecular no tratamento da TEP em pacientes com IR:
-Dose individualizada
-Dosagem do fator anti-Xa, 4 hs após a administração do fármaco
Fondaparinux na TEP:
-Pode ser usada no episódio agudo com eficácia semelhante à HBPM
Recomendações de INR após episódio de TEP agudo:
1.Primeiro TEP com fator de risco transitório: 3 meses
2.Primeiro TEP sem fator de risco identificável: pelo menos 3 meses e considerar longa duração
3.Segundo TEP não provocado: Longo prazo
4.TEp assocido a câncer: Enquanto câncer ativo
5.TEP associado a trombofilias de alto risco: Longo prazo
Tratamento da TEP em paciente Instável Hemodinamicamente:
O trobolítico é indicado desde que não haja contraindicação às drogas, especalmente relacionadas à sangramento
1.Estreptoquinase 1.500.000 UI EV em 2 hs ou 250.000 UI EV por 12-24 hs
2.Alteplase 0,6 mg/k ( máximo 50 ) EV em 15 min
Contraindicaçõe Absolutas em TEP para uso de trombolíticos:
(6)
1.AVC hemorrágico prévio
2.AVC isquêmico nos últimos 6 meses
3.Neoplasia ou lesão ed SNC
4.Cirurgia ou trauma maior nas últimas 3 semanas
5.Sangramento gastrointestinal no último mês
6.Sangramento ativo conhecido
Contraindicaçõe Relativas em TEP para uso de trombolíticos:
(8)
1.AVC isquêmico transitório nos últimos 6 meses
2.Uso de anticoagulante oral
3.Gestação até 1 semana pós parto
4.Punções em locais não compressíveis
5.Ressucitação cardiopulmonar traumática
6.HAS grave e refratária(PAS>180)
7.Hepatopatia avançada
8.Endocardite infecciosa
Diagnóstico diferenciais de TEP:
(12)
1.IAM
2.Pneumonia
3.Dissecção de aorta
4.Pericardite
5.Refluxo Gastroesofágico
6.Sepse
7.Espasmo esofágico
8.Broncoespasmo
9.Exacerbação DPOC
10.Pneumotórax
11.Doença Coronariana Aguda
12.Congestão pulmonar