Pneumotórax Flashcards
Defina Pneumotórax e qual sua principal etiologia:(2)
1.Acúmulo de ar na cavidade pleural
2.Lesão da pleura visceral com escape de ar para o parênquima adjacente
O pneumotórax espontâneo pode ser subdividido em:(2)
1.Primário: sem doença pulmonar preexistente
2.Secundário: evidências radiográficas de doença pulmonar, mais comum DPOC
O pneumotórax adquirido pode ser subdividido em:(2)
1.Traumático:trauma tprácico direto
2.Iatrogênico:em conseuência de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos em que há violação da cavidade pleural ou lesão pulmonar
Quais a consequência do pneumotórax:
Colapso parcial ou total do pulmão
Quais as alterações ocorrem ao colapso dos pulmôes no pneumotórax:(4)
1.Alterações da mecânica ventilatória
2.Redução da CPT(capacidade pulmonar total)
3.Redução da CV(capacidade vital)
4.Redução da CRP(capacidade residual pulmonar)
Quais alterações podem ocorrer que levam a hipoxemia no pneumotórax:(2)
1.Alteração da taxa ventilação-perfusão
2.Shunt pulmonar
Defina o mecanismo de pneumotórax hipertensivo:
Mecanismo valvular unidirecional, onde o ar penetra na cavidade pleural e não consegue ser evacuado, ocorrendo aumento progressivo da pressão intrapleural com desvio do mediastino e comprometimento hemodinâmico grave
Qual a principal causa de pneumotórax espontâneo primário:
Ruptura de pequenos Blebs
O surgimento e a recorr~encia do PEP está relacionado ao:
Tabagismo
Características do paciente típico do PEP:(4)
1.Masculino
2.Longilíneo
3.Tabagista
4.Jovem
Apresentação clínica do PEP:(2)
1.Dispnéia
2.Dor torácica
Achados do exame físico relacionados ao PEP:(3)
1.Diminuição a expansibilidade torácica
2.Diminuição do MV do lado acometido
3.Enfisema subcutâneo(raro)
Nos casos de pneumotórax hipertensivo o que pode ser observado ao RxT:(2)
1.Achatamento da cúpula diafragmática
2.Desvio contralateral do mediastino
Qual o exame de imagem suficiente para o diagnóstico do PEP:
RxT com presença de ar na cavidade pleural observado pela linha de reflexão pleural viceral, normalmente imperceptível
Quais informações adicionais a TC de tórax pode fornecer no PEP:(3)
1.Presença ou não de bolhas apicais subpleurais(blebs), suas localizações e dimensões
2.Existência ou não de doença contralateral
3.Estimar o tamanho do pneumotórax de maneira mais precisa
Tratamento do PEP em pacientes oligossintomáticos:
Pode ser expectante com sugestão de seguimento radiográfico semanal até a resolução do quadro
Toracocentese terapêutica e drenagem pleural no PEP:
Aspiração do pneumotórax com um cateter intravenoso periférico 16G ou 14G conectado a uma seringa de 60 mL, torneira de 3 vias pode ser tratamento eficaz em 80% dos casos de PEP
Qual o tratamento de escolha para primeiro episódio não complicado de PEP moderado/grande nos casos de repercussão clínica importante com dispnéia, dor torácica refratária e hipoxemia:
Dreno torácico com toracostomia tubular conectada a sistema unidirecional em selo d’água
Em quanto tempo, normalmente, cessa o escape aéreo com drenagem adequada:
24-48 hs, podendo o dreno ser removido
Nos casos de escape aéreo persistente, pode-se trocar o sistema de selo d’água por:
Válvula de Heimlich, que permite maior mobilidade ao paciente e seguimento ambulatorial
Mais recentemente,têm se difundido os sitemas de drenagem pleural com cateteres finos tipo”pigtail” variando de 10Fr e 14Fr d3 diâmetro conectados à válvula de Heimilich tornando o manejo ambulatorial mais fácil. Por serem mais finos costumam ser:
Mais bem tolerados pels pacientes que refrem menos dor drante a passagem e enquanto permanecem com o dreno
Estima-se que a taxa de recorrência do PEP depois do primeiro episódio é de cerca de 20% nos primeiros 2 anos, sendo o tratamento cirúrgico logo após o primeiro episódio para prevenir essa recorrência um tema bastante controverso.Sendo reservado para casos especiais com ocupação de risco como aviadores e mergulhadores ou residentes em regiões remotas.
Certo ou Errado
Certo
Nos casos de PEP complicado com escape aéreo prolongado, hemotórax ou falha de reexpansão pulmonar está indicada:
Intervenção cirurgica para controle das complicações, mesmo se tratando de primeiro episódio
A partir do segundo episódio de PEP o risco de recorrência passa a ser de:
50% em dois anos