T16 - Tratamento Cirúrgico das doenças da Suprarrenal Flashcards

1
Q

Incidentaloma?

A

Nódulo da suprarrenal
> 1 cm
Descoberta incidental em exame de imagem em pacientes sem sintomas ou evidência clínica de doença suprarrenal

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2
Q

Epidemiologia do Incidentaloma?

A

Frequência crescente (Autópsia e TAC)

Maioria são benignos e não funcionantes (10 a 15% bilaterais)

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3
Q

Grande maioria dos incidentalomas sao?

A

Adenomas não-funcionantes

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4
Q

Incidentalomas da SR Benignos Córtex?

A

Adenoma

Hiperplasia nodular

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5
Q

Incidentalomas da SR Benignos Medula?

A

Feocromocitoma
Quistos
Hemorragia
Mielolipomas

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6
Q

Incidentalomas da SR Benignos Tecido Nervoso?

A

Ganglioneuroma

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7
Q

Incidentalomas da SR Malignos Córtex?

A

Carcinoma adrenocortical

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8
Q

Incidentalomas da SR Malignos Medula?

A

Feocromocitoma maligno

Metástases

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9
Q

Incidentalomas da SR Malignos Tecido Nervoso?

A

Neuroblastoma

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10
Q

Qual a melhor estratégia diagnóstica (questões essenciais)?

A

Malignidade e Alteração da função

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11
Q

Caraterísticas nos exames imagiológicos de Incidentalomas da SR?

A

Coeficiente de atenuação em TAC não contrastado

100% especificidade para benignidade

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12
Q

Guidelines nodulos adrenais?

A

Avaliação da benignidade/malignidade em todos os nódulos adrenais
TAC não contrastado
TAC sem contraste é consistente com um nódulo suprarenal benigno que seja homogéneo e menor do que 4 cm, não é necessária qualquer outra investigação imagiológica

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13
Q

Duvidas no TAC do Incidentaloma, o que fazer?

A

1ª OPÇÃO: Efectuar outro exame imagiológico - TAC com avaliação de washout de contraste (washout < 60% sugere fortemente um não adenoma)
2ª OPÇÃO: Repetir imagem 6-12 meses depois
3ª OPÇÃO: Adrenalectomia

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14
Q

Suspeita de malignidade?

A

Um aumento de >20% ou de pelo menos 5mm

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15
Q

Caraterísticas nos exames imagiológicos de Incidentalomas benignos?

A
Limites bem definidos
Redondas ou ovais
Bordos contínuos
Conformes à forma da suprarrenal
Sem realce após contraste
Sem calcificações
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16
Q

Biópsia aspirativa em Incidentaloma?

A

Contraindicada na suspeita de carcinoma adrenocortical, dado o risco de sementeira no trajecto da agulha

17
Q

Avaliação Hormonal e do estado funcional??

A

S. Cushing - Rastrear sempre
Feocromocitoma - Rastrear sempre
Hiperaldosteronismo primário - Rastrear se HTA

18
Q

O que devem fazer todos os pacientes com m incidentaloma da supra-renal?

A

Teste de supressão com 1mg de dexametasona

>138 nmol/L - secreção autónoma de cortisol

19
Q

Avaliação da secreção autónoma de cortisol?

A

Síndrome de Cushing subclínico

20
Q

Quando efectuar Suprarrenalectomia em Síndrome de Cushing subclínico?

A

Quando há pelo menos 2 comorbilidades relacionadas com a secreção excessiva de cortisol (HTA, Osteoporose, DM 2, Obesidade)
Quando pelo menos uma das comorbilidades está mal controlada com medidas médicas conservadoras

21
Q

Feocromocitoma Subclínico?

A

50% dos doentes não têm hipertensão
Alta morbilidade
Alta mortalidade
Curso clínico imprevisível

22
Q

Fenótipo imageológico de Feocromocitoma?

A

TAC (Atenuação marcada em TAC sem contraste, Vascularização acentuada, Wash-out tardio do contraste) e RMN (sinal intenso em T2)

23
Q

Avaliaçao laboratorial de Feocromocitoma?

A

Metanefrinas livres plasmáticas

Metanefrinas fraccionadas na urina de 24h

24
Q

Que doentes são suspeitos de Hiperaldosteronismo?

A

Apresentam hipertensao arterial

25
Avaliaçao laboratorial de Hiperaldosteronismo??
Rácio - Concentração matinal aldosterona/ Actividade plasmática renina
26
Tumores Produtores de Hormonas Sexuais?
Muito raros Geralmente com tradução clínica Não fazer screening hormonal, excepto se o fenótipo imagiológico sugerir carcinoma adrenocortical
27
Adrenalectomia?
Tumores adrenais secretores devem ser removidos cirurgicamente Tumores benignos em termos imagiológicos, não secretores (>4cm submetidos a remoção, se sintomáticos)
28
Gold Standard?
Via laparoscópica
29
Exceções via laparoscópica?
Carcinoma >6 cm Sinais de invasão local ou regional Coagulopatia
30
Vantagens da via laparoscópica?
Menor dor Menor incisão Mesmos resultados em termos de cura Menor morbilidade
31
Princípios gerais da intervenção?
Deve ser manuseada com extrema delicadeza Tracção mínima Deve ser feita a dissecção o mais longe possível do tumor Deve ser evitada qualquer ruptura da “cápsula” da glândula
32
Terapêutica peri-operatória Hipercortisolismo?
Risco de insuficiência adrenal | Reposição pré e intra-operatória de glucocorticóides - Hidrocortisona
33
Terapêutica peri-operatória Feocromocitoma?
Risco de crise hipertensiva per-operatória e hipotensão no pós operatório Bloqueio - adrenérgico durante 7 a 14 dias - Fenoxibenzamina Dieta rica em sódio e líquidos nos dias que antecedem a intervenção
34
Terapêutica peri-operatória Hiperaldosteronismo?
Risco de crise hipertensiva per-operatória | Controlo pré-operatório da HTA e da hipocalemia
35
Morbilidade de Adrenalectomia?
Complicação mais relevante de todas é a possível laceração da veia cava inferior Risco de laceração esplénica ou de lesão da cauda do pâncreas Risco de pneumotórax se a dissecção não preservar o diafragma Hematoma pós operatório Tromboembolismo venoso Infecção Insuficiência adrenal pós operatório