SANAR.2 Flashcards
gineco, cardiopatias, crise asmática, anestesio, ATLS, gastro
Índice de Pearl: definição + formas de uso
número de gestações/100 mulheres em 1 ano de uso do método
*forma costumeira: sujeita a esquecimentos e erros (efetividade)
*forma perfeita: do fabricante (eficácia)
Critérios de Elegibilidade da OMS
Categorias:
- sem restrição (use)
- benefícios > riscos (use)
- riscos > benefícios (não use ou ponderar)
- risco inaceitável (não use)
Categoria 4 de elegibilidade para ACO combinados (9):
- TVP/TEP ou cardiopatia isquêmica ou AVC atual ou anterior, ou múltiplos fatores de risco para DCV
- > 15 cigarros/dia em > 35 anos (se menor que essa idade, categoria 3)
- HAS severa e descontrolada
- enxaqueca com aura ou s/ aura com > 35 pra continuar
- lactante nas 6 primeiras semanas, puérpera nos primeiros 21d
- ca de mama
- cirrose descompensada ou adenoma hepatocelular
- imobilização prolongada
- LES com SAF positivo ou desconhecido
* maioria semelhante para DIUS - algo único de DIU: cavidade uterina deturpada; DIP ou DST recentes
Categoria 4 para espermicida (OMS)
portador de HIV (substância gera fissuras que aumentam transmissividade)
Efeitos do estrogênio x progesterona na anticoncepção
AMBOS SÃO ANOVULATÓRIOS
Estrogênio: inibe pico de FSH (diminui desenvolvimento folicular; estabiliza endométrio; aumenta ação da progesterona;
* Progestogênio: inibe pico de LH (espessa muco cervical; atrofia endométrio)
Progestágenos vem da
*progesterona (antiandrogênico)
*testosterona (levonogestrel - androgênico; menor efeito trombogênico)
*espironolactona (drospirenona - antimineralocorticoide)
alguns progestágenos nos ACO combinados potencializam efeito trombogênico
alguns progestágenos nos ACO combinados potencializam efeito trombogênico: dê o exemplo de um
Drospirenona
dose de etinilestradiol em desuso
>35 mcg/dia (aumenta muito risco de trombose)
Benefícios dos ACO combinados
- diminui TPM e dismenorreia
- diminui fluxo menstrual
- diminui risco de ca de ovário e endométrio
- incerta relação com ca de mama
- aumenta SHBG (globulina carreadora de hormînio sexual) -> diminui testosterona livre no SOP
Dienogeste
progestágeno com fraco efeito contraceptivo, mas muito usado na endometriose (embora qualquer ac hormonal possa ser usado)
Progestágenos isolados VO: qual é anovulatório? Tempo pra voltar fertilidade
apenas denogestrel é anovulatório (demais são minipílulas, mais indicadas na amamentação/perimenopausa) ___
até 1 ano para voltar fertilidade (comparando com LARCS: estes retomam a fertilidade instantaneamente após fim do uso)
Efeitos adversos dos progestágenos + contraindicação
- SU irregular
- aumento do peso
- alteração de humor
contraindicação: gravidez/ ca de mama atual
DIUS: mecanismo
reação inflamatória local:
- inóspito para epz e óvulos
- altera muco cervical e mobilidade tubária
só MIRENA: atrofia endometrial
Comparação do implante subdérmico com esterilização cirúrgica (índice de Pearl):
Implanom: 0,05 (típico e perfeito)
Laqueadura: 0,5 (típico e perfeito)
Vasectomia: 0,15 (típico) e 0,1 (perfeito)
Métodos contraceptivos comportamentais
tabelinha (Ogino-Knaus);
temperatura basal;
muco cervical (billings)
coito interrompido
injetável mensal x injetável trimestral
mensal: combinado
trimestral: progestínico isolado
Inserção do DIU e duração
qualquer idade pode em nulíparas qualquer fase do ciclo (melhor na menstrual)
pós parto: 48h depois ou 4 semanas depois (melhor)
USG transvaginal antes não é rotina
Duração:
DIU Cu - 10 anos
Diu LVG: 5 anos
Bônus: Implanom (LARC implante): 3 anos
Efeitos adversos DIU Cu x DIU LNG
Cu:
- dismenorreia
- hiperfluxo
- se infecção no momento da inserção, DIP
MIRENA alivia tais efeitos
LNG:
spotting intermenstrual
AMBOS: aumento relativo do risco de gestação ectópica
LARC
métodos reversíveis de longa duração
DIUs e implante subdérmico
melhor para jovens
se gestação tópica com DIU
retirar se fios visíveis
se não visíveis, acompanhar e orientar quanto a risco de abortamento espontâneo
DIU e DIP durante uso
não há consenso quanto a retirar;
atualmente se mantém,
mas não insere se DIP recente
Quando utilizar contracepção de emergência?
abuso sexual,
ruptura de condom ou
deslocamento do DIU
Métodos utilizados para contracepção de emergência
Levonogestrel 1,5mg dose única ou
0,75mg 12-12h idealmente em 72h, ou até 5 dias
Quando fazer contracepção cirúrgica?
- maiores de 25 anos OU
mín. 2 filhos vivos
- prazo mínimo de 60d entre vontade documentada em cartório e ato cirúrgico (tentando desencorajar)
- prazo mínimo de 42 dias pós parto ou aborto
*também indicação:
- risco à vida ou saúde da mulher ou concepto em nova gestação (neste caso, pode ser feito no parto ou pós parto; pode também ser feito nesta situação se 2 cesarianas anteriores, com relatório assinado por 2 médicos)
reduz eficácia dos ACO
Rifampicina
Tempo para introduzir ACO + método de apoio
até 5 dias da menstruação: não precisa de método de apoio
passou de 5 dias, usar se certeza que não está grávida com método de apoio por 7 dias, ou receber pílulas para usar na menstruação seguinte
TVP e ac hormonais
combinados - categoria 4 OMS
progestágenos - categoria 3 (se TVP aguda)
ou 2 (se prévia)
* componente estrogênico + relacionado, mesmo 3 meses após suspensão
DIU de Cu - categoria 1
TX dissecção de aorta Stanford B
BB + vasodilatadores
Sinais/sintomas clínicos dissecção de aorta
diferença de PA em MSD e MSE dor em pontada irradiada para dorso
Causas de dissecção de aorta
Marfan (defeito na prod. de fibrilina - que leva à elastina- leva a necrose cística da aorta) Elher-Danlos Hipertensão (mais comum) Coarctação de aorta aneurismas (e vice versa: dissecção causa aneurisma)
dissecção de aorta ao raio x
alargamento do mediastino
]Dissecção de aorta ococrre quando um rompimento longitudinal da túnica _____ cria um lúmen falso entra as camadas da aorta
intima lúmen falso formado entre túnica íntima e média aumenta diâmetro do vaso por entrada de sangue no falso lúmen
Complicação dissceção de aorta quando sangue do falso lumen se desloca para:
pericárdio: tamponamento cardíaco aorta descendente: obstrui artérias renais ou subclávias
Tamponamento cardíaco
-equalização das pressões nas câmaras do coração -consequência de tamponamento pericárdico não tratado - sinais: hipotensão, pulso paradoxal, PVJ aumentada
Uma crise asmática exige
modificação do tx habitual
o grau de dispneia na crise asmática
não correlaciona com intensidade de obstrução das vias aéreas
conduta perante classificação da crise asmática
leve/moderada/grave - emergência - alta ou interna a depender da resposta * muito grave - UTI
IOT na crise asmática (4)
- PCR ou parada respiratória - VNI não efetiva - hipoxemia grave - RNC
PFE ou VEF1 na crise de asma
medir preferencialmente antes do tx, e reavaliar até melhora
sinais de obstrução grave na crise asmática
- pulso paradoxal - hiperinsuflação acentuada - uso da musuculatura acessória
gasometria na crise asmática
sempre solicitar se muito grave * comum: alcalose respiratória (hipocapnia) ‘uso da VA como um fole’ * grave: hipoxemia, hipercapnia, insuficiência respiratória - achado tardio
Insuficiência respiratória
PaO2 < 60 mmHg PCO2 > 45 mmHg
Efeitos adversos B2 agonista de curta duração (4)
- taquicardia - palpitação - tremor - hipocalemia (usados no tx da hipercalemia)
crise asmática grave/ muito grave
B2 curta + anticolinérgico de curta (brometo de ipratrópio 5mg 40 gts)
Sedação na crise asmática
ketamina ou propofol, pois diminuem resistência da VA
Qual o significado de hipercapnia na crise asmática?
iminência de PCR
Classificação da gravidade crise asmática: leve/moderada (LM) x muito grave (MG)
Estado mental: normal (LM) x sonolência, confusão (MG) Fala: frases (LM) x monossilábico (MG) Sibilância: presente ou ausente, MV normal (LM) x ausente e MV diminuído (MG) PFE: >50 (LM) x <30 (MG) SpO2: >95 (LM) x <90 (MG)
Classificação da gravidade crise asmática: grave
Estado mental: normal ou agitação Fala: frases incompletas Sibilância: localizadas ou difusas PFE: 30-50 SpO2: 91-95
Pulso paradoxal
queda > 10 mmHg na PAS durante inspiração
Fatores de risco pra pior prognóstico na crise asmática (7)
- necessidade anterior de IOT ou VM - asma lábil - ida à emergência no último ano - uso ou interrupção de corticoide oral - má aderência - má percepção do grau de obstrução - comorbidades (cardiovascular ou psiquiátrica)
1 - Crise asmática 2 - ____________ (edema) 3 - ____________ (dispneia súbita) 4-_____________ (crianças) 5- _____________ (mofo e aves) 6-______________ (mulher, DRGE) 7 -______________ (sibilo localizado)
2 - IC descompensada 3 - TEP 4 - bronquiolite 5 - pneumonite de hipersensibilidade aguda 6 - disfunção de pregas vocais 7 - aspiração de corpo estranho
conduta inicial crise asmática
- até 3 doses de B2 agonista a cada 10-30min (salbutamol *aerolin* 2,5-5mg 10-20 gts com 3-5ml de SF, se nebulização) - avaliar inserir corticoide sistêmico precoce (1a hora) - oxigênio por cateter nasal 1-3L/min se spo2 < 92 ou <94 em grávidas - reavaliar gravidade em 30 minutos
Quando utilizar sulfato de Mg na crise asmática?
falha do tx inicial e hipoxemia persistente, sempre associado a broncodilatadores)
aminofilina na crise asmática
não recomendada rotineiramente, pela pobre eficácia e baixo perfil de segurança
VM na crise asmática
resistência de VA baixa, baixo volume corrente e baixa frequência respiratória, para maior tempo expiratório e menor risco de auto-PEEP e barotrauma, consequências do aprisionamento aéreo, podendo levar a pneumotórax
critérios de alta na crise asmática, e se melhora parcial:
alta: sem sinais de gravidade; PFE > 70% melhora parcial: redução dos sinais e PFE 50-70: manter no PS, associar ipratrópio e corticoide sistêmico, e manter B2 de curta a cada 30-60min até 4h.
Alta pós crise asmática, prescrição
- inserir CI se não tinha, rever controle - manter B2 agonista via inalatória por 48 horas - Prednisona por 3-10 dias
Ketamina
sedação + analgesia única que aumenta PA e FC e dilata brônquios
Propofol
só hipnótico síndrome da infusão de propofol (acidose + depressão cardio + aumento de TGL + rabdomiólise)
Etomidato
supressão adrenal não usa em sepse e grandes traumas
Antídoto opióides e benzo
ópio: naloxone benzo: flumazenil
Bloqueador neuromuscular não competitivo
succinilcolina despolarizante hipercalemia evitar em grandes queimados e trauma muscular extenso
hipertermia maligna
no uso de succinilcolina herança autossômica dominante (contratura muscular + acidose + aumento PA + hipertermia) aumenta CO2 (sinal mais precoce) antídoto: dantrolene
antídoto rocurônio
sugammadex
Anestésicos locais mais potentes:
grande volume grande concentração alta solubilidade lipídica baixo pKa
diminui eficiência do anestésico local
baixo pH (abscesso ou inflamação) pois são bases fracas
sinais precoces de intoxicação por anestésico local
sintomas periorais (gosto metálico, formigamento)
Lidocaína doses
máx sem vaso: 4,5 máx com vaso: 7 possui menor duração que a bupi
bupivacaína doses
máx sem vaso: 2,5 máx com vaso: 3
Peridural x raqui
peri = mais anestésico, maior duração (cateter), menos precoce raqui = menos anestésico, extensão caudal, menor latência, não seda, cefaleia pós punção (blood patch)
Quais dx potencialmente fatais no B do trauma?
Pneumotórax hipertensivo Pneumotórax aberto Hemotórax maciço Lesão de árvore traqueobrônquica
Fontes de sangramento no trauma
abdome, tórax, ossos longos, pelve
Glasgow: abertura ocular
4 - espontânea 3 - estímulo verbal 2 - à pressão 1 - não
Glasgow: resposta verbal
5 - sem alteração 4 - confuso 3 - palavras 2 - sons 1 - não