SANAR.2 Flashcards

gineco, cardiopatias, crise asmática, anestesio, ATLS, gastro

1
Q

Índice de Pearl: definição + formas de uso

A

número de gestações/100 mulheres em 1 ano de uso do método

*forma costumeira: sujeita a esquecimentos e erros (efetividade)

*forma perfeita: do fabricante (eficácia)

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2
Q

Critérios de Elegibilidade da OMS

A

Categorias:

  1. sem restrição (use)
  2. benefícios > riscos (use)
  3. riscos > benefícios (não use ou ponderar)
  4. risco inaceitável (não use)
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3
Q

Categoria 4 de elegibilidade para ACO combinados (9):

A
  • TVP/TEP ou cardiopatia isquêmica ou AVC atual ou anterior, ou múltiplos fatores de risco para DCV
  • > 15 cigarros/dia em > 35 anos (se menor que essa idade, categoria 3)
  • HAS severa e descontrolada
  • enxaqueca com aura ou s/ aura com > 35 pra continuar
  • lactante nas 6 primeiras semanas, puérpera nos primeiros 21d
  • ca de mama
  • cirrose descompensada ou adenoma hepatocelular
  • imobilização prolongada
  • LES com SAF positivo ou desconhecido

* maioria semelhante para DIUS - algo único de DIU: cavidade uterina deturpada; DIP ou DST recentes

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4
Q

Categoria 4 para espermicida (OMS)

A

portador de HIV (substância gera fissuras que aumentam transmissividade)

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5
Q

Efeitos do estrogênio x progesterona na anticoncepção

A

AMBOS SÃO ANOVULATÓRIOS

Estrogênio: inibe pico de FSH (diminui desenvolvimento folicular; estabiliza endométrio; aumenta ação da progesterona;

* Progestogênio: inibe pico de LH (espessa muco cervical; atrofia endométrio)

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6
Q

Progestágenos vem da

A

*progesterona (antiandrogênico)

*testosterona (levonogestrel - androgênico; menor efeito trombogênico)

*espironolactona (drospirenona - antimineralocorticoide)

alguns progestágenos nos ACO combinados potencializam efeito trombogênico

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7
Q

alguns progestágenos nos ACO combinados potencializam efeito trombogênico: dê o exemplo de um

A

Drospirenona

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8
Q

dose de etinilestradiol em desuso

A

>35 mcg/dia (aumenta muito risco de trombose)

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9
Q

Benefícios dos ACO combinados

A
  • diminui TPM e dismenorreia
  • diminui fluxo menstrual
  • diminui risco de ca de ovário e endométrio
  • incerta relação com ca de mama
  • aumenta SHBG (globulina carreadora de hormînio sexual) -> diminui testosterona livre no SOP
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10
Q

Dienogeste

A

progestágeno com fraco efeito contraceptivo, mas muito usado na endometriose (embora qualquer ac hormonal possa ser usado)

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11
Q

Progestágenos isolados VO: qual é anovulatório? Tempo pra voltar fertilidade

A

apenas denogestrel é anovulatório (demais são minipílulas, mais indicadas na amamentação/perimenopausa) ___

até 1 ano para voltar fertilidade (comparando com LARCS: estes retomam a fertilidade instantaneamente após fim do uso)

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12
Q

Efeitos adversos dos progestágenos + contraindicação

A
  • SU irregular
  • aumento do peso
  • alteração de humor

contraindicação: gravidez/ ca de mama atual

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13
Q

DIUS: mecanismo

A

reação inflamatória local:

  • inóspito para epz e óvulos
  • altera muco cervical e mobilidade tubária

só MIRENA: atrofia endometrial

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14
Q

Comparação do implante subdérmico com esterilização cirúrgica (índice de Pearl):

A

Implanom: 0,05 (típico e perfeito)

Laqueadura: 0,5 (típico e perfeito)

Vasectomia: 0,15 (típico) e 0,1 (perfeito)

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15
Q

Métodos contraceptivos comportamentais

A

tabelinha (Ogino-Knaus);

temperatura basal;

muco cervical (billings)

coito interrompido

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16
Q

injetável mensal x injetável trimestral

A

mensal: combinado
trimestral: progestínico isolado

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17
Q

Inserção do DIU e duração

A

qualquer idade pode em nulíparas qualquer fase do ciclo (melhor na menstrual)

pós parto: 48h depois ou 4 semanas depois (melhor)

USG transvaginal antes não é rotina

Duração:

DIU Cu - 10 anos

Diu LVG: 5 anos

Bônus: Implanom (LARC implante): 3 anos

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18
Q

Efeitos adversos DIU Cu x DIU LNG

A

Cu:

  • dismenorreia
  • hiperfluxo
  • se infecção no momento da inserção, DIP

MIRENA alivia tais efeitos

LNG:

spotting intermenstrual

AMBOS: aumento relativo do risco de gestação ectópica

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19
Q

LARC

A

métodos reversíveis de longa duração

DIUs e implante subdérmico

melhor para jovens

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20
Q

se gestação tópica com DIU

A

retirar se fios visíveis

se não visíveis, acompanhar e orientar quanto a risco de abortamento espontâneo

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21
Q

DIU e DIP durante uso

A

não há consenso quanto a retirar;

atualmente se mantém,

mas não insere se DIP recente

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22
Q

Quando utilizar contracepção de emergência?

A

abuso sexual,

ruptura de condom ou

deslocamento do DIU

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23
Q

Métodos utilizados para contracepção de emergência

A

Levonogestrel 1,5mg dose única ou

0,75mg 12-12h idealmente em 72h, ou até 5 dias

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24
Q

Quando fazer contracepção cirúrgica?

A
  • maiores de 25 anos OU

mín. 2 filhos vivos

  • prazo mínimo de 60d entre vontade documentada em cartório e ato cirúrgico (tentando desencorajar)
  • prazo mínimo de 42 dias pós parto ou aborto

*também indicação:

  • risco à vida ou saúde da mulher ou concepto em nova gestação (neste caso, pode ser feito no parto ou pós parto; pode também ser feito nesta situação se 2 cesarianas anteriores, com relatório assinado por 2 médicos)
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25
Q

reduz eficácia dos ACO

A

Rifampicina

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26
Q

Tempo para introduzir ACO + método de apoio

A

até 5 dias da menstruação: não precisa de método de apoio

passou de 5 dias, usar se certeza que não está grávida com método de apoio por 7 dias, ou receber pílulas para usar na menstruação seguinte

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27
Q

TVP e ac hormonais

A

combinados - categoria 4 OMS

progestágenos - categoria 3 (se TVP aguda)

ou 2 (se prévia)

* componente estrogênico + relacionado, mesmo 3 meses após suspensão

DIU de Cu - categoria 1

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28
Q

TX dissecção de aorta Stanford B

A

BB + vasodilatadores

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29
Q

Sinais/sintomas clínicos dissecção de aorta

A

diferença de PA em MSD e MSE dor em pontada irradiada para dorso

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30
Q

Causas de dissecção de aorta

A

Marfan (defeito na prod. de fibrilina - que leva à elastina- leva a necrose cística da aorta) Elher-Danlos Hipertensão (mais comum) Coarctação de aorta aneurismas (e vice versa: dissecção causa aneurisma)

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31
Q

dissecção de aorta ao raio x

A

alargamento do mediastino

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32
Q

]Dissecção de aorta ococrre quando um rompimento longitudinal da túnica _____ cria um lúmen falso entra as camadas da aorta

A

intima lúmen falso formado entre túnica íntima e média aumenta diâmetro do vaso por entrada de sangue no falso lúmen

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33
Q

Complicação dissceção de aorta quando sangue do falso lumen se desloca para:

A

pericárdio: tamponamento cardíaco aorta descendente: obstrui artérias renais ou subclávias

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34
Q

Tamponamento cardíaco

A

-equalização das pressões nas câmaras do coração -consequência de tamponamento pericárdico não tratado - sinais: hipotensão, pulso paradoxal, PVJ aumentada

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35
Q

Uma crise asmática exige

A

modificação do tx habitual

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36
Q

o grau de dispneia na crise asmática

A

não correlaciona com intensidade de obstrução das vias aéreas

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37
Q

conduta perante classificação da crise asmática

A

leve/moderada/grave - emergência - alta ou interna a depender da resposta * muito grave - UTI

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38
Q

IOT na crise asmática (4)

A
  • PCR ou parada respiratória - VNI não efetiva - hipoxemia grave - RNC
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39
Q

PFE ou VEF1 na crise de asma

A

medir preferencialmente antes do tx, e reavaliar até melhora

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40
Q

sinais de obstrução grave na crise asmática

A
  • pulso paradoxal - hiperinsuflação acentuada - uso da musuculatura acessória
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41
Q

gasometria na crise asmática

A

sempre solicitar se muito grave * comum: alcalose respiratória (hipocapnia) ‘uso da VA como um fole’ * grave: hipoxemia, hipercapnia, insuficiência respiratória - achado tardio

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42
Q

Insuficiência respiratória

A

PaO2 < 60 mmHg PCO2 > 45 mmHg

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43
Q

Efeitos adversos B2 agonista de curta duração (4)

A
  • taquicardia - palpitação - tremor - hipocalemia (usados no tx da hipercalemia)
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44
Q

crise asmática grave/ muito grave

A

B2 curta + anticolinérgico de curta (brometo de ipratrópio 5mg 40 gts)

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45
Q

Sedação na crise asmática

A

ketamina ou propofol, pois diminuem resistência da VA

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46
Q

Qual o significado de hipercapnia na crise asmática?

A

iminência de PCR

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47
Q

Classificação da gravidade crise asmática: leve/moderada (LM) x muito grave (MG)

A

Estado mental: normal (LM) x sonolência, confusão (MG) Fala: frases (LM) x monossilábico (MG) Sibilância: presente ou ausente, MV normal (LM) x ausente e MV diminuído (MG) PFE: >50 (LM) x <30 (MG) SpO2: >95 (LM) x <90 (MG)

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48
Q

Classificação da gravidade crise asmática: grave

A

Estado mental: normal ou agitação Fala: frases incompletas Sibilância: localizadas ou difusas PFE: 30-50 SpO2: 91-95

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49
Q

Pulso paradoxal

A

queda > 10 mmHg na PAS durante inspiração

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50
Q

Fatores de risco pra pior prognóstico na crise asmática (7)

A
  • necessidade anterior de IOT ou VM - asma lábil - ida à emergência no último ano - uso ou interrupção de corticoide oral - má aderência - má percepção do grau de obstrução - comorbidades (cardiovascular ou psiquiátrica)
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51
Q

1 - Crise asmática 2 - ____________ (edema) 3 - ____________ (dispneia súbita) 4-_____________ (crianças) 5- _____________ (mofo e aves) 6-______________ (mulher, DRGE) 7 -______________ (sibilo localizado)

A

2 - IC descompensada 3 - TEP 4 - bronquiolite 5 - pneumonite de hipersensibilidade aguda 6 - disfunção de pregas vocais 7 - aspiração de corpo estranho

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52
Q

conduta inicial crise asmática

A
  • até 3 doses de B2 agonista a cada 10-30min (salbutamol *aerolin* 2,5-5mg 10-20 gts com 3-5ml de SF, se nebulização) - avaliar inserir corticoide sistêmico precoce (1a hora) - oxigênio por cateter nasal 1-3L/min se spo2 < 92 ou <94 em grávidas - reavaliar gravidade em 30 minutos
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53
Q

Quando utilizar sulfato de Mg na crise asmática?

A

falha do tx inicial e hipoxemia persistente, sempre associado a broncodilatadores)

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54
Q

aminofilina na crise asmática

A

não recomendada rotineiramente, pela pobre eficácia e baixo perfil de segurança

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55
Q

VM na crise asmática

A

resistência de VA baixa, baixo volume corrente e baixa frequência respiratória, para maior tempo expiratório e menor risco de auto-PEEP e barotrauma, consequências do aprisionamento aéreo, podendo levar a pneumotórax

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56
Q

critérios de alta na crise asmática, e se melhora parcial:

A

alta: sem sinais de gravidade; PFE > 70% melhora parcial: redução dos sinais e PFE 50-70: manter no PS, associar ipratrópio e corticoide sistêmico, e manter B2 de curta a cada 30-60min até 4h.

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57
Q

Alta pós crise asmática, prescrição

A
  • inserir CI se não tinha, rever controle - manter B2 agonista via inalatória por 48 horas - Prednisona por 3-10 dias
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58
Q

Ketamina

A

sedação + analgesia única que aumenta PA e FC e dilata brônquios

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59
Q

Propofol

A

só hipnótico síndrome da infusão de propofol (acidose + depressão cardio + aumento de TGL + rabdomiólise)

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60
Q

Etomidato

A

supressão adrenal não usa em sepse e grandes traumas

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61
Q

Antídoto opióides e benzo

A

ópio: naloxone benzo: flumazenil

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62
Q

Bloqueador neuromuscular não competitivo

A

succinilcolina despolarizante hipercalemia evitar em grandes queimados e trauma muscular extenso

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63
Q

hipertermia maligna

A

no uso de succinilcolina herança autossômica dominante (contratura muscular + acidose + aumento PA + hipertermia) aumenta CO2 (sinal mais precoce) antídoto: dantrolene

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64
Q

antídoto rocurônio

A

sugammadex

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65
Q

Anestésicos locais mais potentes:

A

grande volume grande concentração alta solubilidade lipídica baixo pKa

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66
Q

diminui eficiência do anestésico local

A

baixo pH (abscesso ou inflamação) pois são bases fracas

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67
Q

sinais precoces de intoxicação por anestésico local

A

sintomas periorais (gosto metálico, formigamento)

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68
Q

Lidocaína doses

A

máx sem vaso: 4,5 máx com vaso: 7 possui menor duração que a bupi

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69
Q

bupivacaína doses

A

máx sem vaso: 2,5 máx com vaso: 3

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70
Q

Peridural x raqui

A

peri = mais anestésico, maior duração (cateter), menos precoce raqui = menos anestésico, extensão caudal, menor latência, não seda, cefaleia pós punção (blood patch)

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71
Q

Quais dx potencialmente fatais no B do trauma?

A

Pneumotórax hipertensivo Pneumotórax aberto Hemotórax maciço Lesão de árvore traqueobrônquica

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72
Q

Fontes de sangramento no trauma

A

abdome, tórax, ossos longos, pelve

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73
Q

Glasgow: abertura ocular

A

4 - espontânea 3 - estímulo verbal 2 - à pressão 1 - não

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74
Q

Glasgow: resposta verbal

A

5 - sem alteração 4 - confuso 3 - palavras 2 - sons 1 - não

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75
Q

Glasgow: resposta motora

A

6 - obedece comando 5 - localiza dor 4 - não localiza, flexão normal à dor 3 - flexão anormal (decorticação) 2 - extensão anormal (descerebração) 1 - não

76
Q

Fratura de base de crânio

A

guaxinim, battle (hematoma retroauricular), rinorreia + otorreia, otorragia não passar SNG!

77
Q

Rx no trauma

A

tórax AP + pelve no leito

78
Q

Trauma Ped

A

A: Coxim no torso, VA difícil circo cirúrgica < 12 anos não! (traqueostomia) B: hipóxia -> PCR contusão pulmonar mesmo sem fratura C: demora pra aumentar FC e baixar PA abdome: contuso mais comum que perfurante

79
Q

valores FR em crianças

A

< 12m = maior que 60 ipm 1-2 a = menor que 40 3-5 a = menor que 35 restante = menor que 30

80
Q

Indicação VA definitiva cirúrgica

A

fratura de mandíbula

81
Q

embolia gordurosa

A

confusão mental + hipoxemia + rash petequial leva a desconforto respiratório (DX DEF com TEP) (mais precoce que TEP) história de fratura de ossos longos tx de suporte

82
Q

Medidas para hipertensão intracraniana

A

ABCDE manitol cabeceira elevada solução hipertônica hipotermia corticoide

83
Q

Cirurgia da obesidade restritivas

A
  • Banda gástrica ajustável- gastrectomia vertical (Sleeve)
84
Q

Cirurgia da obesidade + restritiva - disabsortiva

A

Bypass gástrico em Y de Roux

85
Q

Cirurgia da obesidade disabsortiva

A

duodenal Switch (gastrectomia vertical + derivação biliopancreática)

86
Q

Sleeve

A
  • Gastrectomia vertical- Restritiva- não tem anastomose- Diminui grelina- pode dar fístula no ângulo de Hiss- pode aumentar DRGE- sem efeito no DM2
87
Q

Bypass gástrico em Y de Roux

A
    • restritiva - disabsortiva- 2 anastomoses- ajuda no DM2- pode dar fístula gastroentérica- pode dar dumping- pode dar perda de nutrientes que dão anemia (Fe, B12) e osteoporose (Ca, D)- pode dar hérnia interna (Petersen)
88
Q

Indicações Bariátrica:

A

IMC > 40 - sempreIMC 35-40 - caso complicações que melhore com cirurgia IMC 30-35 - apenas se DM2 descontrolado e menos de 10 anos de DM2 (ainda possui céls. beta) || melhor a técnica do bypass gástrico com Y de Roux

89
Q

Antes da bariátrica

A
  • mín. 2 anos de tratamento clínico sem sucesso e acompanhamento multidisciplinar- descartar alcoolismo e uso de drogas- descartar transtorno psiquiátrico- pcte com plena convicção da cirurgia e das necessidades da vida de bariátrica
90
Q

Suspeita de ca de esôfago + exame inicial

A

disfagia + perda ponderal + fatores de riscoEDA (esofagoscopia)

91
Q

CEC x adenocarcinoma

A

CEC:esôfago médiofatores de risco: tabagismo, etilismo, acalasia, bebidas quentesestadiamento: usa TC de pescoço, broncosopia, além dos do adenocarcinomaADENOCARCINOMA:esôfago distalaumentando em frequência no mundofatores de risco: obesidade, DRGE, esôfago de BarretEstadiamento: TC de tórax, abdôme, pelve

92
Q

Melhor exame para estadiar T/N/M ca de esôfago

A

T: USG endoscópicoN: PETcM: TC de tórax, abdome e pelve

93
Q

tx ca de esôfago

A

MAL ESTADIAMENTO (invasão, linfonodo distante):paliativosonda nasoentérica ou jejunostomiaT1aN0:mucosectomia endoscópicaT1bN0:somente esofagectomia bom estadiamento:terapia trimodal (quimio + rádio neoadjuvante + esofagectomia por toracoscopia)linfadenectomia torácica e abdominal

94
Q

Estadiamento T do esófago

A

T: até submucosa T1a: restrito à mucosa T1b: restrito à submucosaT2: até muscular própriaT3: até adventíciaT4: estruturas adjacentes

95
Q

Esofagografia baritada no ca

A

sinal da maçã mordida

96
Q

Indicações de EDA no DRGE

A

1) sinais de alarme2) sintomas refratários ao tratamento3) 5-10 anos de pirose4) idade 45-55 anos5) história familiar de ca, sintomas intensos

97
Q

DRGE DX padrão ouro

A

pHmetria esofágicaindicações: sintomas refratários e EDA duvidosa ou normal sintomas atípicos refratários a terapia medicamentosa confirmação antes de cirurgia antirrefluxo

98
Q

Esofagomanometria

A

não dx DRGEserve para auxiliar pHmetria no planejamento cirúrgicoou na suspeita de distúrbio motor associado

99
Q

Classificação de Los Angeles

A

Avalia endoscopicamente esofagite de refluxoA - Uma ou mais erosões até 5 mm.B - Uma ou mais erosões > 5 mm em sua maior extensão, não contínuasC - Erosões continuas envolvendo menos do que 75% do órgão.D - Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão.C e D diagnosticam esofagite (realizar biópsia). A e B não!

100
Q

Indicações cirurgia antirrefluxo

A

1) alternativa em pacientes jovens2) não poder continuar tx clínico3) DRGE complicada (úlcera, estenose, adenocarcinoma, esofagite grave)4) sintomas respiratórios muito severos e refratários

101
Q

Cirurgia antirrefluxo

A

Não há preferência entre fundoplicatura parcial ou total (Nissen), desde que se evite recidiva na primeira (válvula longa), e disfagia na segunda (válvula curta)

102
Q

Bx realizada no esôfago de Barret (critérios de seguimento):

A
  • EDA com metaplasia apenas, sem displasia: tratamento com IBP + acompanhar com nova EDA (+ biópsias seriadas a cada 3-5 anos) - - EDA com displasia de baixo grau: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com adenocarcinoma invasivo: ressecção cirúrgica + linfadenectomia - - EDA com biópsia inconclusiva: otimizar tratamento com IBP e repetir EDA após 3-6meses
103
Q

Síndrome de Plummer-Vinson

A

mulheres com anemia ferropriva grave (glossite atrófica + coiloníquia) desenvolvem membranas no esôfagorisco maior para CECtx com dilatador endoscópicocorrigir causa de base

104
Q

Divertículo de zenker

A

herniação da hipofaringe em ambiente de alta pressão com deglutição + EES muito contraído retém alimentos: halitose + aspiração e regurgitação ao deitar não inserir tubos no esôfago (rompimento vai ao mediastino) tx: depende do tamanho: Diverticulopexia, diverticulectomia nos maiores, esofagomiomectomia cervical nos pequenos, procedimentos endoscópicos

105
Q

Geral sobre hérnia inguinal

A

mais comum em homens, lado D, tipo indireta

106
Q

hérnia inguinal direta x indireta

A

INDIRETA:através do canal inguinallateral aos vasos epigástricos inferioresDIRETA:sempre defeito de parede posteriorocorre no triângulo de Hesselbach (espaço revestido só por fascia transversalis)medial aos vasos epigástricos inferiores

107
Q

Triângulo de Hesselbach

A

vasos epigástricos inferiores + borda lateral do músculo reto abdominal + ligamento inguinal

108
Q

hérnia em criança

A

espera até 5 anos se não regride ou estrangula/encarcera: cirurgia

109
Q

Classificação Nyhus

A

I. indireta, canal inguinal normal, pediátricaII. indireta, canal inguinal alargado, parede posterior preservadaIII. parede posterior não preservada: A. direta B. indireta (maior que II; inguinoescrotal; intestino dentro) C. femoral IV. recidivadas

110
Q

Tx: hérnias II e IIIA e IIIB

A

hernioplastia inguinal (Lichenstein - tela de polipropileno, livre de tensão)outras cirurgias ou usam tensão, ou não usam tela

111
Q

Favorece recidiva da hérnia

A

obesidade (principal)tabagismo com tosse crônicaHPBconstipação crônicainfecção no sítio cirúrgicoascite

112
Q

conduta perante recidiva de hérnia inguinal

A

nova hernioplastia com outra técnica: laparoscópica ou Stoppa tela no espaço pré peritoneal cobre todo o orifício miopectíneo de Frouchard (sede das hérnias inguinais e femorais)

113
Q

Cirúrgia laparoscópica ou Stoppa de hérnia:

A

para recidivadaspara hérnias bilateraispara hérnia femoral

114
Q

hérnia encarcerada (1) x estrangulada (2) + tx

A

1 - não reduz2 - além de não reduzir, isquemia (dor, obstrução, pode vir junto com intestino)tx: inguinotomia + hernioplastia

115
Q

Hérnia femoral

A
  • abaixo do ligamento inguinal- acima do ligamento de Cooper- medial aos vasos femorais- mais frequente em mulheres- maior chance de estrangulamento- TX: hernioplastia: McVay (usa ligamento de Cooper) Plug de polipropileno Pode usar a técnica de Stoppa se bilateral
116
Q

Anel de Schatski

A

distal no esôfago, relacionado à DRGE e hérnia hiatalTX: endoscópico + resolver causa de base

117
Q

Tratamento da acalasia por grau de dilatação:

A

Grau i – esofagomiotomia (cardiomiotomia ou cirurgia de heller) ou dilatação endoscópica por balãoGrau ii – esofagomiotomiaGrau iii – esofagomiotomiaGrau iv – esofagomiotomia ou esofagectomia*em toda esofagomiotomia é necessário uma fundoplicatura (válvula antirrefluxo), geralmente é usada a parcial

118
Q

Identificando e classificando Acalásia

A

pode aparecer ‘bico de pássaro’ à esofagografia baritada, ou a classificação se dá a partir do padrão ouro: manometriaSEMPRE NA ACALÁSIA DEVE-SE FAZER EDA E BIOPSIAR ESÔFAGO DISTAL/CÁRDIA, PARA SE AFASTAR MALIGNIDADE

119
Q

alterações da Acalásia + etiologia

A

DEGENERAÇÃO DO PLEXO DE AUERBACH DO ESÔFAGO, RESPONSÁVEL PELA SUA COORDENAÇÃO MOTORA. ETIOLOGIAS: CHAGÁSICA OU IDIOPÁTICA.

120
Q

Complete até artéria cística e diga onde ela está:Tronco cel

A

Está no trígono de Callot (ducto cístico + borda inferior do fígado direito + ducto hepático comum)Tronco celíaco -> artéria gástrica esquerda -> artéria esplênica -> artéria hepática comum Artéria hepática comum:artéria hepática própria -> artéria hepática D -> artéria cística

121
Q

Defina:COLELITÍASECOLELITÍASE SINTOMÁTICACOLEDOCOLITÍASECOLE

A

COLELITÍASE: cálculos na vesículaCOLELITÍASE SINTOMÁTICA: cálculos impactam o infundíbulo da vesícula temporariamenteCOLEDOCOLITÍASE: cálculo migra para o colédocoCOLECISTITE AGUDA: cálculo impacta o infundíbulo e não retorna, levando à inflamação/infecçãoCOLANGITE:cálculo no colédoco obstrui passagem da bile levando a inflamação e infecção superiorPANCREATITE AGUDA BILIAR:cálculo migra para ducto pancreáticoSÍNDROME DE MIRIZZI:cálculo cresce e de dentro da vesícula ou no ducto cístico impacta ducto hepático comumFÍSTULA BILIODIGESTIVA:cálculo cresce e impacta duodeno localizado abaixo da vesícula

122
Q

Maioria dos cálculos da vesícula x minoria

A

maioria: colesterol (amarelos)minoria: bilirrubina (preto/marrom)

123
Q

4F dos fatores de risco colelitíase

A

FemaleFortyFertilityFat

124
Q

sintomas típicos x atípicos de colelitíase

A

TÍPICOS:dor HCD, pós prandial ou alimentos gordurosos, com menos de 6h de duração = cólica biliarATÍPICOS:sintomas dispépticos (plenitude, epigastralgia)

125
Q

DX de colelitíase

A

USG abdominalcálculos: hiperecogênicos com sombra acústica posterior)os pretos e marrons são bem visualizados no RX

126
Q

Indicação cirúrgica colecistectomia:

A
  • tipicamente sintomáticos- complicações
127
Q

Indicações absolutas colecistectomia assintomáticos

A
  • cálculo grande (> 3 cm)- vesícula em porcelana, ou cálculo + pólipo, ou pólipo > 1cm = risco de ca de vesícula- anemia hemolítica (falciforme, esferocitose) = “fábrica de cálculos”BÔNUS:indicação relativa: pós bypass gástrico em Y de Roux (perda ponderal rápida leva a sintomas)
128
Q

Colecistite aguda: quadro clínico

A

dor > 6h (impactação no infundíbulo)sinal de Murphy (para inspiração à palpação profunda de HCD)leucocitose + febre

129
Q

Dx colecistite aguda

A

Padrão ouro: colecintilografia (anasarca, acalculosa) - não enche a vesícula achados ultrassonográficos: espessamento > 4mm líquido livre

130
Q

Tx: colecistite aguda

A

ATBTX: e. coli + anaeróbicos (clavulin ou cipro + metro ou cef + metro)opera em até 72h, exceto se complicada (opera logo)se complicada e muito grave: drenagem (colecistostomia percutânea guiada por USG ou TC)

131
Q

Fatores de risco para colecistite aguda e para colecistite a

A

homem, DM, idosoalitiásica = déficit perfusional (choque, grande queimado, nutrição parenteral, piora se imunossupresso)

132
Q

Complicações da colecistite aguda

A
  • empiema da VB- colecistite necrosante- colecistite enfisematosa (necrose + gas -anaeróbicos- : ao US, vê gás na parede da VB; gás melhor visualizado no RX ou TC | acalculosa dá mais esse achado)- perfurada
133
Q

Síndrome colestática e labs

A

icterícia + colúria + acolia fecallabs elevados: TGO, TGP, GGT, FA, BT (BD)

134
Q

DX coledocolitíase

A

USG pra verificar colecistolitíase, ou dilatação da via biliarmelhor pra via biliar: CPRMCPRE não é exame

135
Q

TX coledocolitíase

A

papilotomia (esfincterotomia) endoscópica com extração dos cálculos colecistectomia depoid se colédoco > 2 cm, não funcionante, necessário cirurgia aberta com anastomose biliodigestiva

136
Q

Tríade de Charcot

A

Dor abdominalIcteríciaFebre altaindica colangite

137
Q

Pêntade de Reynolds

A

Dor abdominalIcteríciaFebre altaHipotensãoAlteração do estado mental

138
Q

Conduta suspeita de colangite

A

clínica + USG evidenciando colecistolitíase indica TXTX: CPRE pra descompressão colecistectomia depois

139
Q

Complicações CPRE

A

mais comum:PANCREATITE AGUDAdor em faixa no abd superior + náuseas e vômitos + taquicardiaamilase e lipase 3x o valor normalTC com edema de corpo pancreáticoSANGRAMENTOlesão duodenalHDA (pois acima do ângulo de Treitz) = hematêmese, melenaPERFURAÇÃOlesão duodenalmuita dor, com amilase e lipase < 3x elevadas ou normalTC com bolhas e líquido livre retroperitoneal

140
Q

Fístula biliodigestiva

A

maioria no duodenoaerobilia à imagemTX: ATB, CPRE talvez

141
Q

íleo biliar

A

devido à fístula, cálculo impacta íleotríade de Rigler (dilatação delgado + aerobilia + cálculo FID)Tx: laparotomia

142
Q

Dx Mirizzi

A

CPRM ou CPRM intraoperatória (devido a quadro clínico inespecífico, gera baixa suspeição antes)

143
Q

Classificação Mirizzi + tx

A

I - compressão extrínseca = colecistectomiaII - destrói 1/3 do colédoco = coledocoplastia ou derivação biliodigestivaIII - destrói 2/3 do colédoco = mesmo do IIIV - destrói todo o colédoco = derivação biliodigestiva

144
Q

Ca de vesícula

A

se atinge muscular (T1b) pra cima:tx = colecistectomia + hepatectomia (4b + 5) + linfadenectomia do hilo se linfonodo positivo = mau prognóstico

145
Q

Fatores de risco e sintomas ca gástrico

A

Fatores de risco: sangue A, dieta, tabagismo, infecção crônica por H pilory, gastrite atrófica, metaplasia intestinal do estômago, póliposMaioria assintomático. Quando tem, principal é melena

146
Q

DX ca gástrico

A

EDA (critérios de Bormann - macroscópico |Lauren - microscópico após biópsia; células de anel de sinete = pior prognóstico)

147
Q

Classificação de Borrmann

A

I - polipoide = ressecção endoscópica II - úlcera (perdeu integridade) com bordos bem delimitadosIII - úlcera (perdeu integridade) sem bordos bem delimitados (infiltração)IV - lesão difusa (limite plástica - todo o estômago tomado) = gastrectomia total

148
Q

Classificação de Lauren + pacientes tipo

A

Tipo intestinal (bem diferenciado) - homens, idosos, dieta ocidental, gastrite atrófica (infecção crônica do h pilry), gastrite perniciosa, metástase hematogênica tardia;Tipo difuso (indiferenciado) - pior prognóstico, mulheres, jovens, hereditariedade, tipo sanguíneo A, metástases linfáticas ou peritoneais precoces

149
Q

Estadiamento ca gástrico

A

mx com tc de tórax abdome pelve laparoscopia é melhor que TC para observar implante peritoneal marcadores = CEA (comum a todos os ca digestivos) + CA72.4 (específico pro estômago)

150
Q

Ca gástrico precoce

A

Restrito à mucosa ou submucosa ( pode ter N positivo) - ECOEDA vê essa informaçãoT1a: mucosa (geralmente N0) - pode ressecção endoscópica -mucosectomia- (se Borrmann, até 1cm, lauren intestinal)T1b: submucosa (pode ter N positivo) - gastrectomia D2 (faz também se não atende todos os critérios para mucosectomia)

151
Q

Tx ca gástrico

A

gastrectomia com linfadenectomia D2 tirando no mínimo 15 linfonodos ( perigástricos + hepática comum, hepática própria, gástrica esquerda, esplênica = ramos do tronco celíaco)intenção curativa: sem infiltração a órgãos adjacentes nem metástasesreconstrução do trânsito intestinal: Y de Roux (logo, complicação possível: fístula do coto duodenal - dreno bilioso)

152
Q

Gastrectomia total ou subtotal no ca gástrico?

A

total - Borrmann IV ou doenças proximais subtotal (ressecção de parte distal da curvatura maior) - tumores distais, Borrmann < IV

153
Q

Adjuvância no ca gástrico se:

A

quimioterapia adjuvante = T> 3 ou N +

154
Q

Ca gástrico incurável: tratamentos

A

metastático, localmente muito invasiva - tx paliativo quimio paliativa - boa se metástase hepática ou alto risco cirúrgico - radioterapia hemostática gastroenteroanastomose se obstrução pilórica gastrectomia higiênica - boa para pacientes jovens, não indicado se metástase hepática ou alto risco cirúrgico

155
Q

Ca gástrico: linfonodos distantes acometidos

A

Virchow: supraclavicular esquerdo Irish: axilar esquerdo Sister Mary Joseph: nódulo periumbilical prateleira de Blummer: fundo de saco ao toque retal massa ovariana palpável (tumor de Krukenberg)

156
Q

Ca gástrico: sinal de invasão peritoneal

A

ascite

157
Q

GIST gástrico

A

Gastrointestinal stromal tumorpode acometer todo o tubo digestivo, principalmente o estômagovem do estroma (mesenquimal), na camada muscular (células de Cajal)Tumor subepitelial (leiomioma também é subepitelial)contém proteína c KIT (diferente do leiomioma)sangramento maciço pelo GIST é típicoTX: basta fazer gastrectomia com margens livres + adjuvância com imatinibe se alto risco (alto risco = mitoses, tamanho ou marcador > 5)

158
Q

Linfoma MALT gástrico

A

MALT = tecido linfoide associado à mucosa (nas placas de peyer)Linfona não Hodgkin, de células TSítio mais frequente extra nodal (que não é linfonodo e baço)H pylori causaclínica semelhante à adenocarcinoma gástrico ou GIST gástrico associado a sudorese noturna, febre (sintomas B)Tx medicamentoso: erradicação do H pylori

159
Q

Erradicação do H Pylori

A

CAÔ! claritromicina + amoxicilina + omeprazol

160
Q

Adenoma Hepático

A

anticoncepcional hormonalDX padrão ouro: RMN com gadolíneo ou primovistRisco de degeneração malignapode sangrar e romper

161
Q

Hemangioma hepático

A

mais comumnão sangra, não rompenão se faz biópsiaenche de forma centrípeta e homogênea na fase arterial (tardia) no TC com contrasteSe Kasabach-Merrit associada (CIVD) - operaopera também se complicação (raro)

162
Q

Hiperplasia Nodular Focal

A

2a mais comumpode em homens e mulherescerta correlação com anticoncepcional hormonalcicatriz central à RMN com contraste (não é patognomônico)captação periférica de contraste à TC

163
Q

Abscesso hepático

A

piogênico x amebiano (pasta de anchovas à biópsia | do cólon ganha o fígado através da veia porta | poucos pctes apresentam diarreia)principal etiologia do piogênico: doença da via biliar (ex. colangite esclerosante, ou doença no delgado ou cólon)anaeróbio e E. coliCeftriaxone + metrotratar e drenar

164
Q

Principais complicações queimadura (5)

A

1- Infecções (mais comum: pneumonia) 2- Lesão renal aguda (se elétrica - rabdomiólise - mioglobinúria | outras: por desidratação) 3- Síndrome compartimental 4- Gastrointestinais (colelitíase alitiásica) 5- úlceras (Curling -estresse-; Marjolin -depois-)

165
Q

Tx: síndrome compartimental

A

escarotomia (queimadura 3o grau circunferencial em tórax ou extremidades) OU Fasciotomia (o mesmo, mas com dor desproporcional ao exame + diminuição do pulso distal + edema)

166
Q

Primeiras citocinas liberadas na REMIT

A

TNF-alfa IL-1

167
Q

Digitopressão na queimadura 2o grau

A

superficial = igual a 1o grau (empalidece) profunda = não empalidece

168
Q

queimadura 2o grau profunda vai até a

A

camada reticular da derme

169
Q

Síndrome de Leriche

A

Homens Claudicação intermitente da panturrilha + cox + nádegas + Impotência Pulsos femorais não palpáveis

170
Q

Síndrome de Leriche: causa

A

aterosclerose aortoilíaca bilateral

171
Q

DAOP: isquemia crítica

A

Dor isquêmica em repouso pior à noite, melhora com membro pendente ou ortostase Úlceras secas (sem sinais de cicatrização)

172
Q

Isquemia crítica x neuropatia periférica

A

Na neuropatia periférica, dor não melhora com mudança de posição

173
Q

DIP + DIU: etiologia

A

Actinomyces israelli

174
Q

DIP: complicações tardias

A

gestação ectópica infertilidade dor pélvica crônica

175
Q

Quadro clínico DIP

A

dor pélvica aguda dispareunia de profundidade pode ter corrimento pode ter febre + queda do estado geral (raro) SUA

176
Q

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

A

peri-hepatite com pequenos abscessos no fígado agudo: exsudato purulento hepático crônico: aderências de ‘corda de violino’ entre fígado e parede abdominal

177
Q

Gonococo é um __________________

A

diplococo gram negativo

178
Q

DIP: complicações precoces

A

abscesso tubo ovariano Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis Morte

179
Q

DIP com DIU: tira DIU?

A

CDC e MS = não retira de rotina (CDC) - tira se 48h de tx sem melhora (MS) - retira após 2 doses de atb sem melhora

180
Q

Colocar DIU: mulher com cervicite ou vaginose bacteriana

A

trata primeiro, coloca depois

181
Q

Critérios mínimos dx DIP

A

Dor à palpação de anexos Dor em hipogástrio Dor à mobilização do colo uterino

182
Q

esquema tx DIP

A

ceftriaxone doxiciclina metronidazol

183
Q

Indicações internação DIP (3)

A

gestação abscesso tuboovariano refratário ao tx

184
Q

Indicação cirúrgica DIP

A

abscesso tubo ovariano aumenta apesar do tx rotura do abscesso

185
Q

DX DEF DIP com indicação cirúrgica

A

Torção anexial Apendicite gravidez ectópica