Revival Sanar Flashcards

1
Q

IRA DX KDIGO

A
  • Aumento de 0,3 mg/dl na Cr de 48h (ou 7 dias)

OU

Aumento de 50% na Cr de 48h

OU

diurese < 0,5 por 6h

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2
Q

Gravidade da IRA

A

I - 1,5-1,9x o valor basal

II - 2-2,9x o valor basal

III - >3x o valor basal ou anúria por 12h

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3
Q

Síndrome Urêmica na IRA

A

sobrecarga de volume (HAS, derrames cavitários, edema periférico)

+ uremia (pericardite, encefalopatia ‘flapping’)

+ Dist. eletrolíticos

+ infecções

+ distúrbios na hemostasia

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4
Q

Síndrome Urêmica na IRA (distúrbios eletrolíticos)

A

HIPO Na e HIPO Ca

HIPER K, P, Mg, Ur

Acidose Metabólica com ânion gap aumentado

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5
Q

Dist. eletrolítico na IRA com HIPO K:

A

Leptospirose

Aminoglicosídeos (gentamicina)

Anfotericina B

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6
Q

Síndrome Urêmica na IRA (distúrbios na hemostasia)

A

Anemia (por não produzir eritropoietina)

+ Disf. plaquetária (TX: desmopressina)

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7
Q

Lesão pré-renal

A

hemorragia

desidratação

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8
Q

Lesão pós renal

A

Obstruções:

HPB

neoplasias

iatrogenia (cateter vesical)

cálculos

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9
Q

Lesão renal intrínseca

A

NTA

NIA

glomerulopatias

aminoglicosídeos

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10
Q

Pré renal x NTA (Na urinário)

A

pré: < 20

NTA: >40

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11
Q

Pré renal x NTA (FRÇÃO EXCRETÓRIA DE NA:)

A

pré: <1%

NTA: >1%

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12
Q

Pré renal x NTA (OSMOLAR. URIN.)

A

pré: > 500

NTA: < 350

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13
Q

Pré renal x NTA (SEDIMENTO URIN.)

A

pré: cilindros hialinos

NTA: cilindros granulosos

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14
Q

Pré renal x NTA (UR/CR plasmática)

A

pré: > 40

NTA: <20

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15
Q

NIA: causas

A

Penicilina

AINEs e contraste iodade (vasod. da eferente + vasoconst. da eferente)

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16
Q

TX IRA: dopamina

A

não

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17
Q

TX IRA: bicarbonato

A

se pH < 7,1 e sem indicação pra diálise

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18
Q

TX IRA: diuréticos

A

de alça, se hipervolemia em não anúricos (não altera mortalidade)

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19
Q

IRA: indicações de diálise de urgência

A

Intoxicações (metanol, salicilatos, etilenoglicol)

OU

uremia franca (pericardite, encefalopatia)

OU

acidose, hiperK e/ou hipervolemia graves e refratárias

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20
Q

Conceito doença renal crônica

A

alterações patológicas estruturais e/ou funcionais nos rins por + de 3 meses

objetivamente

TFG < 60

ou albuminúria > 30

ou alterações no sedimento urinário

ou rins pequenos na imagem

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21
Q

TFG G1

A

>90

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22
Q

TFG G5

A

< 15

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23
Q

TFG G2

A

60-89

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24
Q

TFG G3a

A

45-59

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25
TFG G3b
30-44
26
TFG G4
15-29
27
Manifestações clínicas DRC acontecem no
\> estágio 3 \*noctúria e isostenúria inicialmente \*HAS, dist eletrolítico, anemia, dist. no metabolismo ósseo \*estágio 5 = síndrome urêmica
28
Albuminúria A1
\<30
29
Albuminúria A2
20-300
30
Albuminúria A3
\> 300
31
Clearance de Cr
(140 - idade) x Peso / Cr x 72 Se mulher, multiplica por 0,85
32
Causas DRC
- HAS (1o no Brasil) - DM (1o no mundo) - glomerulopatias - pielonefrite crômnica - mieloma múltiplo - anormalidades congênitas do trato urinário
33
DRC com rins normais ou aumentados (6)
- DM - doença policística - anemia falciforme - amiloidose - esclerodermia - hidronefrose
34
DRC x IRA
DRC possui anemia + rins simétricos e reduzidos + dist. no metabolismo ósseo
35
osteodistrofia na DRC
1- acúmulo de fosfato e diminuição de calcitriol (vitamina D ativa) 2 - fosfato reduz fração livre do Ca + calcitriol inibe absorção intestinal de Ca = HIPO Ca 3 - alterações produzem PTH nas paratireoides (hiperpara secundário com alto turnover ósseo e fraturas \*osteíte fibrosa\*)
36
osteíte fibrosa
hiperpara secundário com alto turnover ósseo e fraturas
37
ao tratar hiperfosfatemia e hipocalcemia
inibe PTH, leva a baixo turnover ósseo (doença óssea adinâmica)
38
Osteomalácia
devido ao Al na hemodiálise
39
hiperparatireoidismo secundário crônico
leva ao terciário (autonomia das paratireoides, independente do Ca) TX: paratireoidectomia
40
Tx osteodistrofia renal
- diminuir ingesta de fosfato - (se não melhorar) quelantes de fosfato, suplementar Ca e calcitriol, paratireoidectomia
41
PA na DRC
\< 130/80 se proteinúria assoc. : BRA ou IECA se não proteinúria: BCC
42
Principal causa de mortalidade na DRC
doenças coronárias
43
DRC: bicarbonato?
sim, via oral
44
TX DRC: anemia
EPO recombinante
45
Indicação de terapia de substituição renal na DRC
estágio 4 planeja 5, já usa
46
complicação diálise peritoneal
peritonite por bac gram+ e gram- Tx: vanco + aminoglicosídeos ou ceftriaxone intrabdominais NÃO retira o cateter, só em casos graves ou agente agressivo (pseudomonas, mico, fungos)
47
diálise não evita
- aterosclerose e DLP - anemia - dist. no metabolismo ósseo - predisposição a infecções - prurido - denutrição
48
mortalidade nos transplantados renais
1a causa: cardiovascular precoce: infecção
49
Conduta choque hemorrágico
Repor volume (2 acessos venosos - antecubital-, calibrosos, 1L de cristaloide aquecido) + controlar hemorragia
50
Vs
= pré carga . pós carga . contratilidade
51
DC
FC . Vs
52
PA
DC . RVP
53
Classe IV choque hemorrágico (ATLS 9a edição)
\> 40% de perda \> 140 bpm quase anúria
54
Até 30% de perda sanguínea
classes I ou II
55
Classe III (características + conduta)
perda de 1,5 L de sangue PA diminuída A partir daí, repor sangue
56
Contraindicação hipotensão permissiva no choque hemorrágico
TCE
57
Transamin no choque hemorrágico
antifibrinolítico usar em até 3h do trauma
58
Transfusão maciça: definição
\> 10 CH em 24h no grau IV
59
Transfusão maciça: complicações
HIPO Ca HIPER K alcalose metabólica
60
HDA: mais sensíveis que EDA
arteriografia ou cintilografia são mais sensíveis
61
hemodiálise
cateter venoso profundo OU fístula arteriovenosa
62
HDA ocorre
acima do ângulo de Treitz
63
Forrest avalia + classificação + tx
risco de sangramento 1A até 2A = alto risco - dupla terapia (adrenalina + hemoclips ou eletrocauterização + mantém IBP por 4 semanas) 2B = risco intermediário Z - remove coágulo e reclassifica 2C a 3 = baixo risco - tx medicamentoso
64
Forrest 3
sem sinais de sangramento
65
se EDA na HDA não achou sangramento, conduta:
colonoscopia com preparo do colon.
66
Qual a primeira conduta diante de um paciente com HDB após estabilizar?
Endoscopia digestiva alta!
67
CD inicial HDA
compensar (repor volume e distúrbios) inbidor de bomba de prótons (tx empírico de úlcera péptica) só pedir EDA se estabilizado
68
Forrest 2
Sangramento recente 2A - vaso visível 2B - coágulo 2C - hematina
69
Forrest 1
sangramento ativo 1A - arterial em jato 1B - venoso babação
70
Qual o local do intestino mais acometido por angiodisplasia? Qual a população mais cometida? Agudo ou crônico? Tipo?
ceco idosos crônico venoso
71
Síndrome de Mallory-Weiss: sangramento venoso ou arterial? Dizer também localização
Arterial! Artérias submucosas na transição esofagogástrica
72
Quais os preditores de sangramento nas varizes esofagogástricas visto na endoscopia?
Varizes de grosso calibre e Red spots (sinal da cor vermelha)
73
tríade hemobilia
HDA dor no hipocondrio D icterícia
74
sangramento por dieulafoy: local + mais comum em + tx
gástrico mais comum em pcte com DRC tx: EDA (clips)
75
tx síndrome de Mallory-Weiss
conservador (autolimitado)
76
síndrome de mallory-weiss é
laceração do esôfogo por vômitos de repetição
77
profilaxia secundária HDA varicosa
propanolol E ligadura elástica
78
HDA varicosa refratária ou não estabiliza, mesmo com EDA, o que fazer?
balão de Sengstaken-Blakmore (só por 24h) ou TIPS ou shunt porto-cava (pode dar encefalopatia hepática)
79
porque usar vasoconstrictor esplâncnico na HDA varicosa?
reduz sangramento previne síndrome hepatorrenal
80
Tx HDA varizes esôfago x fundo gástrico
esôfago: ligadura elástica fundo: escleroterapia com cianoacrilato + vasoconstrictor esplâncnico (terlipressina -melhor- ou octreotide) + profilaxia de PBE (norfloxacino)
81
profilaxia primária HDA varicosa
propanolol OU ligadura elástica
82
HDB: conduta inicial
repor volume toque retal e anuscopia endoscopia colonoscopia
83
TX HDA por DUP
- IBP IV - EDA: classificação de Forrest - terapia dupla se 1A até 2A - Se sangramento dificulta ver lesão: eritromicina IV - refratário? Cirurgia
84
Classificação de Forrest avalia
risco de novo sangramento
85
Classificação de Forrest + condutas EDA
I - sangramento ativo Ia, Ib II - hemorragia recente IIa, IIb, IIc III - úlcera clara ____ CD EDA: Ia (em jato) Ib (babando) IIa (vaso visível) --epinefrina + eletrocoagulação + hemoclips
86
HDA DUP tx cirúrgico
- instável? ulcerorrafia (ressecção nas gástricas) + epiploplastia - estável e úlcera tipo II ou III? vagotomia troncular
87
preditores de sangraento varizes esofágicas
grosso calibre pressão portal \> 12 red spots
88
varize esofágica: profilaxia primária x secundária
primária: BB ou ligadura elástica secundária: BB + ligadura elástica
89
HDA por varize esofágica: tx no pcte estável
- EDA com: ligadura + escleroterapia + vasoconstrictor (octreotide/terlipressina) - se EDA falhar: TIPS (1a opção) cirurgia de Warren
90
Varizes sangrando no fundo gástrico
cianoacrilato
91
Varizes esofágicas sangrantes + ascite
norfloxacino para prevenir PBE
92
HDA por varize esofágica: tx no pcte instável
balão de Sengstaken-Blakemore por no máx 24h, tempo para estabilizar
93
Diferencie: MALLORY-WEISS (1) BOERHAAVE (2)
1: sangramento na JEG etilista com vômitos de repetição gestante com hiperêmese gravídica autolimitado 2: ruptura do esôfago durante vômito dor torácica + enfisema subcutâneo
94
Diverticulo de Meckel
-Crianças -Ileal -Mucosa gástrica no divertículo -Principal complicação em \<5a: sangramento -Principal complicação tardia: obstrução
95
Definição AR + alvo autoimune
Poliartrite erosiva de mãos e punhos Membrana sinovial
96
AR: epidemio, fatores de risco
* Mais comum no sexo feminino * Incidência mais comum na meia idade * Fator de risco genético mais forte: HLA DRB1 (MHC) -apresenta proteínas citrulinadas ao linfócito T, gerando resposta inflamatória - TNF, IL-6, IL-1, linf B. (plasmócitos produzem fator reumatóide, hipogamaglobulinemia) * Fator de risco modificável + forte: tabagismo (citruliniza proteínas) * Outros: microbioma, periodontite
97
Inflamação na AR, efeitos (6)
* destruição articular * rotura tendínea * atrofia muscular * erosões ósseas * subluxação * instabilidade articular
98
Manifestações articulares precoces da AR
* artralgia contínua, pior em repouso, assoc. a rigidez matinal \> 1h * mais comum: IFP e metacarpofalageanas * não acomete IFD
99
Manifestações articulares avançadas da AR
* atrofia de musculatura interóssea * polegar em Z * alargamento de punhos * sinovite * desvio ulnar de metacarpofalageanas e radial do punho * dedo em pescoço de cisne, ou boutonniere, ou casa de botão * dorso de camelo * dedo em martelo * alterações não reversíveis ao exame físico (se reversíveis: artropatia de Jaccoud - frouxidão ligamentar)
100
Acometimento axial da AR
somente atlanto-axial (c1-c2) pode causar subluxação e mielopatia
101
Cisto de Baker (AR)
* na fossa poplítea * não é patognomônico * sua rotura pode levar a clínica semelhante à TVP
102
FR em atividade gera:
Manifestações extra articulares
103
Manifestações cutâneas da AR
* nódulos reumatoides (mais comum): indolores, móveis, em superfície extensora de antebraço, cotovelos e dedos das mãos * vasculite cutânea (mais temida): púrpura palpável, isquemia digital, infartos/púrpuras periungueiais -lesão de Bywaters-, úlceras cutâneas * outra vasculite: mononeurite múltipla (as vasculites atingem pequenos e médios vasos)
104
Manifestações oculares da AR
* ceratoconjuntivite sicca (mais comum): assoc. a Sjogren * episclerite, esclerite, escleromalácea perforans (mais graves)
105
Manifestações pulmonares da AR
* pneumopatia intersticial * derrame pleural (exsudato linfocítico, baixa glicose, baixo pH, alto LDH) * bronquiolite obliterante * nódulos pulmonares
106
Síndrome de Caplan (AR)
AR + pneumoconiose (ex. silicose) + nódulos pulmonares
107
Síndrome de Felty (AR)
AR + esplenomegalia + neutropenia
108
AR: labs
* PCR e VHS elevados * anemia de doença crônica, plaquetose * líq sinovial: PMN * FR (pode ser encontrado em Sjogren e crioglobulinemia) * anti-CCP (mais específico, mesmo em baixos títulos) * FR e anti-CCP se relacionam com doença mais erosiva e pior prognóstico, não são úteis para monitoramento * monitorar com VHS e PCR * se \< 6 sem do quadro, solicitar sorologias virais (dx def: chikungunya, dengue etc.)
109
AR: rx
* mãos e punhos mais usado * + precoce: osteopenia periarticular e edema de partes moles * + tardio: anquilose (fusão de ossos do carpo) * diminuição do espaço articular simétrica * USG e RMN veem melhor erosões
110
Aumenta FR
* AR * infecções bacterianas crônicas * transplantados * doenças inflamatórias crônicas * maior idade
111
Critérios de classificação AR (2010):
A. acometimento articular (pior quanto + e pequenas) B. sorologia FR e anti-CCP, se baixo ou alto título C. VHS e PCR D. duração dos sintomas \< ou \> 6 semanas
112
OA x AR
* dor com ritmo mecânico (AR: pior com repouso) * rigidez matinal fugaz e assimétrica (AR: simétrica e persistente) * atinge IFD, poupa punho e metacarpofalangeana * nódulos de Herberden e Bouchard * rx: osteófitos, esclerose subcondral, diminuição assimétrica de espaço
113
Antinge IFD
* OA ou artrite psoriática (história familiar positiva, alterações ungueais e pele, pencil-it-up no rx)
114
Artopatia de Jaccoud (LES) x AR
* não há erosão (sem achados ao rx) * deformidades em dedos reversíveis ao exame físico
115
Fibromialgia x AR
* achados não objetivos * sono não reparador, dor difusa, alteração no humor * tx: antidepressivo + ativ. física
116
TX AR aspectos gerais:
* cessar tabagismo * contracepção se uso de DMARDS (teratogênico) * corticoide + AINE na fase aguda ou início de tratamento * AR é causa isolada de dça cardiovascular (ainda + se assoc. a corticoide) * DMARD 1a linha: metotrexato (sintético)
117
Fluxograma TX AR
* Metotrexato + ác. fólico (reduz efeitos colaterais) * efeitos colaterais: intolerância gástrica, hepato-mielo-toxicidade, mucosite * se ñ funciona ou efeito adverso: assoc. 2o DMARD sintético * se não funciona, mantém 1 DMARD sintético e assoc. DMARD biológico
118
Monitorização resposta TX da AR
3 em 3 meses escore DAS28 (28 articulações -dor e edema-; percepção de saúde pelo pcte; VHS e PCR) remissão \< 2,6 baixa atividade \< 3,2
119
Antes de usar imunosupressores na AR
* verificar vacinação * screening sorológico * avaliar risco de osteoporose em usuário de corticoide, e repor cálcio e vitamina D
120
Contraindicações aos DMARDS biológicos (AR) (5)
* ICC III ou IV * doenças desmielinizantes * TB ativa * neoplasias atuais ou passadas (até 5 anos) * infecção ativa ou recorrente
121
DMARD na AR: cloroquina
mais leve usado em associação (exceto se doença leve) não altera raio x
122
Screening para usar DMARD biológico (AR)
* Vacinação atualizada * sorologias (infecção) * Hemograma (neoplasias) + transaminases (hepatotoxicidade) * RX tórax + PPD (TB)
123
Screening DMARD biológico pra AR: TB
* Se contato prévio com TB ou imagem sequelar ao rx ou PPD \> 5mm: * profilaxia com isoniazida 300mg dia por 9 meses * introduz DMARD após 1 m de tratamento
124
AR: fatores de mau prognóstico
* idade mais precoce * número de articulações comprometidas * VHS e PCR persistentes * anti-CCP e FR positivos, altos títulos * tabagismo * limitação funcional * erosões * acometimento extra articular * epítopo compartilhado
125
Maior mortalidade na AR
Doença coronariana (pois aumenta aterosclerose)
126
Pcte com AR com febre e monoarticulação inflamada
artite séptica realizar punção articular pra Dx
127
Asma alérgica x não alérgica
alérgica: * início na infância * antecedente familiar (rinite, eczema) * pode dar atopia * escarro induzido com eosinófilos * boa resposta a corticoide inalatório não alérgica * adultos * não associada a atopia * escarro inespecífico * baixa resposta a corticoide inalatório
128
Quadro clínico asma
sintomas respiratórios sibilos -nem sempre-, falta de ar -pode acordar à noite-, tosse, dor no peito -constrictiva-, dispneia | sintomas sobretudo à noite ou início da manhã + limitação do fluxo expiratório
129
Asma de início tardio
* na fase adulta * não alérgica mas com eosinófilos estimulados por outra via (IL-5, IL-13) * ou com neutrofilia -\> neste caso; exposição ocupacional e alto risco de obstrução fixa * precisa de mais corticoide inalatório ou é refratário (neutrofílica)
130
O que é CVF na espirometria
volume máximo de ar expirado forçadamente, a partir de uma inspiração máxima
131
O que é VEF1 na espirometria
Volume de ar exalado forçadamente em 1 segundo
132
O que é Pico de Fluxo Expiratório?
velocidade o quanto põe o ar pra fora dos pulmões
133
Espirometria na asma
* Espirometria com broncodilatador (avalia pré e pós) * observa obstrução variável (na maioria dos casos, quando não é fixa) do fluxo aéreo * VEF1/CVF \< 0,7 = obstrução * se normal, não afasta dx -\> teste de broncoprovocação
134
Outras causas de hiperresponsividade brônquica
DRGE Rinite Alérgica também são positivas à broncoprovocação
135
Para que serve o PFE (pico de fluxo expiratório)?
na asma: Diagnóstico controle estratificação de gravidade durante crise
136
Broncoconstricção por exercício x descontrole da asma no exercício
**Broncoconstrição por exercício:** melhora após TX com B2 agonista de curta duração antes **Descontrole:** TX: mudar ou aumentar dose da medicação atual
137
TX de asma em gestante
budesonida beclometasona
138
tosse variante da asma x bronquite eosinofílica
tosse variante: só tosse noturna e dx de asma bronquite eosinofílica: tosse, eosinófilos no escarro, porém, sem hiperresponsividade bônquica
139
Controle da asma
nas últimas 4 semanas avaliar; * sintomas noturnos * sintomas diurnos * necessidade de medicação de alívio * limitação das atividades diárias/física * limitação do fluxo aéreo (PFE ou VEF1)
140
se há 1 crise de asma nas últimas 4 semanas
automaticamente classificada para não controlada
141
relacionados a obstrução fixa ao fluxo aéreo (7)
* prematuridade * baixo peso ao nascer * exposição ocupacional * tabaco * baixo VEF1 * eosinofilia * bronquite
142
diferença entre controle e gravidade da asma
controle: * variável * intensidade das manifestações suprimidas com tx * adesão e fatores ambientais influenciam gravidade: * alteração lenta e progressiva * intensidade do tx requerido
143
começo de tratamento da asma
etapa 2 ou 3 (se muito sintomático)
144
1a escolha de tx na asma:
corticoide inalatório (se eosinofílica)
145
resposta ao broncodilatador positiva na espirometria
VEF1 \> 12% e \> 200ml após o broncodilatador (GINA) ou VEF1 \> 7% ou 200ml (diretriz brasileira)
146
Definição asma
Inflamação crônica das VA + hiperresponsividade brônquica (broncocconstrição exarcebada a inócuos)
147
broncoprovocação na espirometria
quando ocorre queda no VEF1 \> 20% com histamina ou metacolina
148
asma controlada
em 4 semanas: * \<= 2 sintomas diurnos/semana * nenhum despertar noturno * \<= 2 necessidades de meds de alívio/semana * nenhuma limitação das atividades * PFE ou VEF1 normal
149
Asma parcialmente controlada
em 4 semanas: (presença de até 2 desses critérios) * \> 2 sintomas diurnos/semana * no mínimo 1 despertar noturno * \> 2 necessidades de meds de alívio/semana * limitação das atividades * PFE ou VEF1 \< 80%
150
Asma não controlada
em 4 semanas: 3 ou mais dos parâmetros da parcialmente controlada e/ou 1 crise de exarcebação
151
6 fatores de risco para crise de asma:
* má aderência * classificação de asma não controlada * gestação * tabagismo ou exposição ocupacional * comorbidades: obesidade, sinusite, refluxo * 1 exarcebação em 12 meses
152
classificação da gravidade da amsa
etapas do tratamento: 1 - leve 2,3 - moderada 4,5 - grave
153
etapa 1 de tx asma
broncodilatador quando necessário NOVA RECOMENDAÇÃO: corticoide inalatório ou B2 agonista em baixas doses, ou associa os dois
154
etapa 2 tx asma
corticoide inalatório pode associar antileucotrienos
155
etapa 3 tx asma
não deu certo etapa 2 CI + B2 de ação longa ou aumenta dose de CI
156
etapa 4 tx asma
não deu certo etapa 3 maior dose de CI + B2 de longa pode associar tiotrópio
157
Etapa 5 tx asma
não deu certo etapa 4 associar tiotrópio se não fez imunobiológico (omalizumabe) - se maior de 12 anos e IgE alto ou corticoide sistêmico em dose baixa
158
Tratamento adjuvante da asma
* controle ambiental * cessar tabagismo * atividade física, dieta, controle do peso * evitar AINES, BB, AAS * vacina para influenza anual * controle do DRGE ou rinite alérgica
159
uso de BB na asma
só cardioseletivos (atenolol, bisoprolol, metoprolol) e substituir caso crise
160
Para reduzir etapa de tx da asma
bom controle por no mínimo 3 meses
161
perda de controle na asma
piora e uso de med. de alívio por 2 dias seguidos avaliar ajustes terapêuticos
162
O uso de corticoide VO ou IV na asma são \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_
equivalentes
163
Qual a medicação para asma quando refratária a corticoides em altas doses?
anti-IgE (anticorpos monoclonais)
164
Sibilância na criança evoluirá pra asma? Avaliar:
* eczema ou rinite * pai ou mãe asmáticos * sibilância por estímulos inócuos * eosinofilia na ausência de parasitoses
165
Uma crise asmática exige
modificação do tx habitual
166
o grau de dispneia na crise asmática
não correlaciona com intensidade de obstrução das vias aéreas
167
conduta perante classificação da crise asmática
leve/moderada/grave - emergência - alta ou interna a depender da resposta \* muito grave - UTI
168
IOT na crise asmática (4)
- PCR ou parada respiratória - VNI não efetiva - hipoxemia grave - RNC
169
PFE ou VEF1 na crise de asma
medir preferencialmente antes do tx, e reavaliar até melhora
170
sinais de obstrução grave na crise asmática
- pulso paradoxal - hiperinsuflação acentuada - uso da musuculatura acessória
171
gasometria na crise asmática
sempre solicitar se muito grave \* comum: alcalose respiratória (hipocapnia) 'uso da VA como um fole' \* grave: hipoxemia, hipercapnia, insuficiência respiratória - achado tardio
172
Insuficiência respiratória
PaO2 \< 60 mmHg PCO2 \> 45 mmHg
173
Efeitos adversos B2 agonista de curta duração (4)
- taquicardia - palpitação - tremor - hipocalemia (usados no tx da hipercalemia)
174
crise asmática grave/ muito grave
B2 curta + anticolinérgico de curta (brometo de ipratrópio 5mg 40 gts)
175
Sedação na crise asmática
ketamina ou propofol, pois diminuem resistência da VA
176
Qual o significado de hipercapnia na crise asmática?
iminência de PCR
177
Classificação da gravidade crise asmática: leve/moderada (LM) x muito grave (MG)
Estado mental: normal (LM) x sonolência, confusão (MG) Fala: frases (LM) x monossilábico (MG) Sibilância: presente ou ausente, MV normal (LM) x ausente e MV diminuído (MG) PFE: \>50 (LM) x \<30 (MG) SpO2: \>95 (LM) x \<90 (MG)
178
Classificação da gravidade crise asmática: grave
Estado mental: normal ou agitação Fala: frases incompletas Sibilância: localizadas ou difusas PFE: 30-50 SpO2: 91-95
179
Pulso paradoxal
queda \> 10 mmHg na PAS durante inspiração
180
Fatores de risco pra pior prognóstico na crise asmática (7)
- necessidade anterior de IOT ou VM - asma lábil - ida à emergência no último ano - uso ou interrupção de corticoide oral - má aderência - má percepção do grau de obstrução - comorbidades (cardiovascular ou psiquiátrica)
181
1 - Crise asmática 2 - ____________ (edema) 3 - ____________ (dispneia súbita) 4-\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ (crianças) 5- _____________ (mofo e aves) 6-\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ (mulher, DRGE) 7 -\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ (sibilo localizado)
2 - IC descompensada 3 - TEP 4 - bronquiolite 5 - pneumonite de hipersensibilidade aguda 6 - disfunção de pregas vocais 7 - aspiração de corpo estranho
182
conduta inicial crise asmática
- até 3 doses de B2 agonista a cada 10-30min (salbutamol \*aerolin\* 2,5-5mg 10-20 gts com 3-5ml de SF, se nebulização) - avaliar inserir corticoide sistêmico precoce (1a hora) - oxigênio por cateter nasal 1-3L/min se spo2 \< 92 ou \<94 em grávidas - reavaliar gravidade em 30 minutos
183
Quando utilizar sulfato de Mg na crise asmática?
falha do tx inicial e hipoxemia persistente, sempre associado a broncodilatadores)
184
aminofilina na crise asmática
não recomendada rotineiramente, pela pobre eficácia e baixo perfil de segurança
185
VM na crise asmática
resistência de VA baixa, baixo volume corrente e baixa frequência respiratória, para maior tempo expiratório e menor risco de auto-PEEP e barotrauma, consequências do aprisionamento aéreo, podendo levar a pneumotórax
186
critérios de alta na crise asmática, e se melhora parcial:
alta: sem sinais de gravidade; PFE \> 70% melhora parcial: redução dos sinais e PFE 50-70: manter no PS, associar ipratrópio e corticoide sistêmico, e manter B2 de curta a cada 30-60min até 4h.
187
Alta pós crise asmática, prescrição
- inserir CI se não tinha, rever controle - manter B2 agonista via inalatória por 48 horas - Prednisona por 3-10 dias
188
Quando faço profilaxia pós-exposição na Varicela?
em surtos hospitalares em maiores de 9 meses
189
sinal de Frommel
Palpação do ligamento redondo distendido na rotura uterina
190
Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM) tipo 2B - Quais doenças? (4)
Carcinoma medular da tireoide Feocromocitoma Neuromas de mucosa Hábito marfanoide
191