Prova Abdominal Internato 2020 Flashcards

Dominar os conceitos mais importantes bora prova, usando como base o Medcurso que já li, e as aulas da SANAR

1
Q

Cirurgia da obesidade restritivas

A
  • Banda gástrica ajustável - gastrectomia vertical (Sleeve)
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2
Q

Cirurgia da obesidade + restritiva - disabsortiva

A

Bypass gástrico em Y de Roux

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Q

Cirurgia da obesidade disabsortiva

A

duodenal Switch (gastrectomia vertical + derivação biliopancreática)

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4
Q

Sleeve

A
  • Gastrectomia vertical - Restritiva - não tem anastomose - Diminui grelina - pode dar fístula no ângulo de Hiss - pode aumentar DRGE - sem efeito no DM2
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5
Q

Bypass gástrico em Y de Roux

A
    • restritiva - disabsortiva - 2 anastomoses - ajuda no DM2 - pode dar fístula gastroentérica - pode dar dumping - pode dar perda de nutrientes que dão anemia (Fe, B12) e osteoporose (Ca, D) - pode dar hérnia interna (Petersen)
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6
Q

Indicações Bariátrica:

A

IMC > 40 - sempre IMC 35-40 - caso complicações que melhore com cirurgia IMC 30-35 - apenas se DM2 descontrolado e menos de 10 anos de DM2 (ainda possui céls. beta) || melhor a técnica do bypass gástrico com Y de Roux

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7
Q

Antes da bariátrica

A
  • mín. 2 anos de tratamento clínico sem sucesso e acompanhamento multidisciplinar - descartar alcoolismo e uso de drogas - descartar transtorno psiquiátrico - pcte com plena convicção da cirurgia e das necessidades da vida de bariátrica
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8
Q

Suspeita de ca de esôfago + exame inicial

A

disfagia + perda ponderal + fatores de risco EDA (esofagoscopia)

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9
Q

CEC x adenocarcinoma

A

CEC: esôfago médio fatores de risco: tabagismo, etilismo, acalasia, bebidas quentes estadiamento: usa TC de pescoço, broncosopia, além dos do adenocarcinoma ADENOCARCINOMA: esôfago distal aumentando em frequência no mundo fatores de risco: obesidade, DRGE, esôfago de Barret Estadiamento: TC de tórax, abdôme, pelve

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10
Q

Melhor exame para estadiar T/N/M ca de esôfago

A

T: USG endoscópico N: PETc M: TC de tórax, abdome e pelve

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11
Q

tx ca de esôfago

A

MAL ESTADIAMENTO (invasão, linfonodo distante): paliativo sonda nasoentérica ou jejunostomia T1aN0: mucosectomia endoscópica T1bN0: somente esofagectomia bom estadiamento: terapia trimodal (quimio + rádio neoadjuvante + esofagectomia por toracoscopia) linfadenectomia torácica e abdominal

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12
Q

Estadiamento T do esófago

A

T: até submucosa T1a: restrito à mucosa T1b: restrito à submucosa T2: até muscular própria T3: até adventícia T4: estruturas adjacentes

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13
Q

Esofagografia baritada no ca

A

sinal da maçã mordida

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14
Q

Indicações de EDA no DRGE

A

1) sinais de alarme 2) sintomas refratários ao tratamento 3) 5-10 anos de pirose 4) idade 45-55 anos 5) história familiar de ca, sintomas intensos

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15
Q

DRGE DX padrão ouro

A

pHmetria esofágica indicações: sintomas refratários e EDA duvidosa ou normal sintomas atípicos refratários a terapia medicamentosa confirmação antes de cirurgia antirrefluxo

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16
Q

Esofagomanometria

A

não dx DRGE serve para auxiliar pHmetria no planejamento cirúrgico ou na suspeita de distúrbio motor associado

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17
Q

Classificação de Los Angeles

A

Avalia endoscopicamente esofagite de refluxo A - Uma ou mais erosões até 5 mm. B - Uma ou mais erosões > 5 mm em sua maior extensão, não contínuas C - Erosões continuas envolvendo menos do que 75% do órgão. D - Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão. C e D diagnosticam esofagite (realizar biópsia). A e B não!

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18
Q

Indicações cirurgia antirrefluxo

A

1) alternativa em pacientes jovens 2) não poder continuar tx clínico 3) DRGE complicada (úlcera, estenose, adenocarcinoma, esofagite grave) 4) sintomas respiratórios muito severos e refratários

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19
Q

Cirurgia antirrefluxo

A

Não há preferência entre fundoplicatura parcial ou total (Nissen), desde que se evite recidiva na primeira (válvula longa), e disfagia na segunda (válvula curta)

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20
Q

Bx realizada no esôfago de Barret (critérios de seguimento):

A
  • EDA com metaplasia apenas, sem displasia: tratamento com IBP + acompanhar com nova EDA (+ biópsias seriadas a cada 3-5 anos) - - EDA com displasia de baixo grau: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com adenocarcinoma invasivo: ressecção cirúrgica + linfadenectomia - - EDA com biópsia inconclusiva: otimizar tratamento com IBP e repetir EDA após 3-6meses
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21
Q

Síndrome de Plummer-Vinson

A

mulheres com anemia ferropriva grave (glossite atrófica + coiloníquia) desenvolvem membranas no esôfago risco maior para CEC tx com dilatador endoscópico corrigir causa de base

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22
Q

Divertículo de zenker

A

herniação da hipofaringe em ambiente de alta pressão com deglutição + EES muito contraído retém alimentos: halitose + aspiração e regurgitação ao deitar não inserir tubos no esôfago (rompimento vai ao mediastino) tx: depende do tamanho: Diverticulopexia, diverticulectomia nos maiores, esofagomiomectomia cervical nos pequenos, procedimentos endoscópicos

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23
Q

Geral sobre hérnia inguinal

A

mais comum em homens, lado D, tipo indireta

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24
Q

hérnia inguinal direta x indireta

A

INDIRETA: através do canal inguinal lateral aos vasos epigástricos inferiores DIRETA: sempre defeito de parede posterior ocorre no triângulo de Hesselbach (espaço revestido só por fascia transversalis) medial aos vasos epigástricos inferiores

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25
Q

Triângulo de Hesselbach

A

vasos epigástricos inferiores + borda lateral do músculo reto abdominal + ligamento inguinal

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26
Q

hérnia em criança

A

espera até 5 anos se não regride ou estrangula/encarcera: cirurgia

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27
Q

Classificação Nyhus

A

I. indireta, canal inguinal normal, pediátrica II. indireta, canal inguinal alargado, parede posterior preservada III. parede posterior não preservada: A. direta B. indireta (maior que II; inguinoescrotal; intestino dentro) C. femoral IV. recidivadas

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28
Q

Tx: hérnias II e IIIA e IIIB

A

hernioplastia inguinal (Lichenstein - tela de polipropileno, livre de tensão) outras cirurgias ou usam tensão, ou não usam tela

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29
Q

Favorece recidiva da hérnia

A

obesidade (principal) tabagismo com tosse crônica HPB constipação crônica infecção no sítio cirúrgico ascite

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30
Q

conduta perante recidiva de hérnia inguinal

A

nova hernioplastia com outra técnica: laparoscópica ou Stoppa tela no espaço pré peritoneal cobre todo o orifício miopectíneo de Frouchard (sede das hérnias inguinais e femorais)

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31
Q

Cirúrgia laparoscópica ou Stoppa de hérnia:

A

para recidivadas para hérnias bilaterais para hérnia femoral

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32
Q

hérnia encarcerada (1) x estrangulada (2) + tx

A

1 - não reduz 2 - além de não reduzir, isquemia (dor, obstrução, pode vir junto com intestino) tx: inguinotomia + hernioplastia

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33
Q

Hérnia femoral

A
  • abaixo do ligamento inguinal - acima do ligamento de Cooper - medial aos vasos femorais - mais frequente em mulheres - maior chance de estrangulamento - TX: hernioplastia: McVay (usa ligamento de Cooper) Plug de polipropileno Pode usar a técnica de Stoppa se bilateral
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34
Q

Anel de Schatski

A

distal no esôfago, relacionado à DRGE e hérnia hiatal TX: endoscópico + resolver causa de base

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35
Q

Tratamento da acalasia por grau de dilatação:

A

Grau i – esofagomiotomia (cardiomiotomia ou cirurgia de heller) ou dilatação endoscópica por balão Grau ii – esofagomiotomia Grau iii – esofagomiotomia Grau iv – esofagomiotomia ou esofagectomia *em toda esofagomiotomia é necessário uma fundoplicatura (válvula antirrefluxo), geralmente é usada a parcial

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36
Q

Identificando e classificando Acalásia

A

pode aparecer ‘bico de pássaro’ à esofagografia baritada, ou a classificação se dá a partir do padrão ouro: manometria SEMPRE NA ACALÁSIA DEVE-SE FAZER EDA E BIOPSIAR ESÔFAGO DISTAL/CÁRDIA, PARA SE AFASTAR MALIGNIDADE

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37
Q

alterações da Acalásia + etiologia

A

DEGENERAÇÃO DO PLEXO DE AUERBACH DO ESÔFAGO, RESPONSÁVEL PELA SUA COORDENAÇÃO MOTORA. ETIOLOGIAS: CHAGÁSICA OU IDIOPÁTICA.

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38
Q

Complete até artéria cística e diga onde ela está: Tronco celíaco ->

A

Está no trígono de Callot (ducto cístico + borda inferior do fígado direito + ducto hepático comum) Tronco celíaco -> artéria gástrica esquerda -> artéria esplênica -> artéria hepática comum Artéria hepática comum: artéria hepática própria -> artéria hepática D -> artéria cística

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39
Q

Defina: COLELITÍASE COLELITÍASE SINTOMÁTICA COLEDOCOLITÍASE COLECISTITE AGUDA COLANGITE PANCREATITE AGUDA BILIAR SÍNDROME DE MIRIZZI FÍSTULA BILIODIGESTIVA

A

COLELITÍASE: cálculos na vesícula COLELITÍASE SINTOMÁTICA: cálculos impactam o infundíbulo da vesícula temporariamente COLEDOCOLITÍASE: cálculo migra para o colédoco COLECISTITE AGUDA: cálculo impacta o infundíbulo e não retorna, levando à inflamação/infecção COLANGITE: cálculo no colédoco obstrui passagem da bile levando a inflamação e infecção superior PANCREATITE AGUDA BILIAR: cálculo migra para ducto pancreático SÍNDROME DE MIRIZZI: cálculo cresce e de dentro da vesícula ou no ducto cístico impacta ducto hepático comum FÍSTULA BILIODIGESTIVA: cálculo cresce e impacta duodeno localizado abaixo da vesícula

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40
Q

Maioria dos cálculos da vesícula x minoria

A

maioria: colesterol (amarelos) minoria: bilirrubina (preto/marrom)

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41
Q

4F dos fatores de risco colelitíase

A

Female Forty Fertility Fat

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42
Q

sintomas típicos x atípicos de colelitíase

A

TÍPICOS: dor HCD, pós prandial ou alimentos gordurosos, com menos de 6h de duração = cólica biliar ATÍPICOS: sintomas dispépticos (plenitude, epigastralgia)

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43
Q

DX de colelitíase

A

USG abdominal cálculos: hiperecogênicos com sombra acústica posterior) os pretos e marrons são bem visualizados no RX

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44
Q

Indicação cirúrgica colecistectomia:

A
  • tipicamente sintomáticos - complicações
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45
Q

Indicações absolutas colecistectomia assintomáticos

A
  • cálculo grande (> 3 cm) - vesícula em porcelana, ou cálculo + pólipo, ou pólipo > 1cm = risco de ca de vesícula - anemia hemolítica (falciforme, esferocitose) = “fábrica de cálculos” BÔNUS: indicação relativa: pós bypass gástrico em Y de Roux (perda ponderal rápida leva a sintomas)
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46
Q

Colecistite aguda: quadro clínico

A

dor > 6h (impactação no infundíbulo) sinal de Murphy (para inspiração à palpação profunda de HCD) leucocitose + febre

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47
Q

Dx colecistite aguda

A

Padrão ouro: colecintilografia (anasarca, acalculosa) - não enche a vesícula achados ultrassonográficos: espessamento > 4mm líquido livre

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48
Q

Tx: colecistite aguda

A

ATBTX: e. coli + anaeróbicos (clavulin ou cipro + metro ou cef + metro) opera em até 72h, exceto se complicada (opera logo) se complicada e muito grave: drenagem (colecistostomia percutânea guiada por USG ou TC)

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49
Q

Fatores de risco para colecistite aguda e para colecistite alitiásica

A

homem, DM, idoso alitiásica = déficit perfusional (choque, grande queimado, nutrição parenteral, piora se imunossupresso)

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50
Q

Complicações da colecistite aguda

A
  • empiema da VB - colecistite necrosante - colecistite enfisematosa (necrose + gas -anaeróbicos- : ao US, vê gás na parede da VB; gás melhor visualizado no RX ou TC | acalculosa dá mais esse achado) - perfurada
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51
Q

Síndrome colestática e labs

A

icterícia + colúria + acolia fecal labs elevados: TGO, TGP, GGT, FA, BT (BD)

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52
Q

DX coledocolitíase

A

USG pra verificar colecistolitíase, ou dilatação da via biliar melhor pra via biliar: CPRM CPRE não é exame

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53
Q

TX coledocolitíase

A

papilotomia (esfincterotomia) endoscópica com extração dos cálculos colecistectomia depoid se colédoco > 2 cm, não funcionante, necessário cirurgia aberta com anastomose biliodigestiva

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54
Q

Tríade de Charcot

A

Dor abdominal Icterícia Febre alta indica colangite

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55
Q

Pêntade de Reynolds

A

Dor abdominal Icterícia Febre alta Hipotensão Alteração do estado mental

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56
Q

Conduta suspeita de colangite

A

clínica + USG evidenciando colecistolitíase indica TX TX: CPRE pra descompressão colecistectomia depois

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57
Q

Complicações CPRE

A

mais comum: PANCREATITE AGUDA dor em faixa no abd superior + náuseas e vômitos + taquicardia amilase e lipase 3x o valor normal TC com edema de corpo pancreático SANGRAMENTO lesão duodenal HDA (pois acima do ângulo de Treitz) = hematêmese, melena PERFURAÇÃO lesão duodenal muita dor, com amilase e lipase < 3x elevadas ou normal TC com bolhas e líquido livre retroperitoneal

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58
Q

Fístula biliodigestiva

A

maioria no duodeno aerobilia à imagem TX: ATB, CPRE talvez

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59
Q

íleo biliar

A

devido à fístula, cálculo impacta íleo tríade de Rigler (dilatação delgado + aerobilia + cálculo FID) Tx: laparotomia

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60
Q

Dx Mirizzi

A

CPRM ou CPRM intraoperatória (devido a quadro clínico inespecífico, gera baixa suspeição antes)

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61
Q

Classificação Mirizzi + tx

A

I - compressão extrínseca = colecistectomia II - destrói 1/3 do colédoco = coledocoplastia ou derivação biliodigestiva III - destrói 2/3 do colédoco = mesmo do II IV - destrói todo o colédoco = derivação biliodigestiva

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62
Q

Ca de vesícula

A

se atinge muscular (T1b) pra cima: tx = colecistectomia + hepatectomia (4b + 5) + linfadenectomia do hilo se linfonodo positivo = mau prognóstico

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63
Q

Fatores de risco e sintomas ca gástrico

A

Fatores de risco: sangue A, dieta, tabagismo, infecção crônica por H pilory, gastrite atrófica, metaplasia intestinal do estômago, pólipos Maioria assintomático. Quando tem, principal é melena

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64
Q

DX ca gástrico

A

EDA (critérios de Bormann - macroscópico | Lauren - microscópico após biópsia; células de anel de sinete = pior prognóstico)

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65
Q

Classificação de Borrmann

A

I - polipoide = ressecção endoscópica II - úlcera (perdeu integridade) com bordos bem delimitados III - úlcera (perdeu integridade) sem bordos bem delimitados (infiltração) IV - lesão difusa (limite plástica - todo o estômago tomado) = gastrectomia total

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66
Q

Classificação de Lauren + pacientes tipo

A

Tipo intestinal (bem diferenciado) - homens, idosos, dieta ocidental, gastrite atrófica (infecção crônica do h pilry), gastrite perniciosa, metástase hematogênica tardia; Tipo difuso (indiferenciado) - pior prognóstico, mulheres, jovens, hereditariedade, tipo sanguíneo A, metástases linfáticas ou peritoneais precoces

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67
Q

Estadiamento ca gástrico

A

mx com tc de tórax abdome pelve laparoscopia é melhor que TC para observar implante peritoneal marcadores = CEA (comum a todos os ca digestivos) + CA72.4 (específico pro estômago)

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68
Q

Ca gástrico precoce

A

Restrito à mucosa ou submucosa ( pode ter N positivo) - ECOEDA vê essa informação T1a: mucosa (geralmente N0) - pode ressecção endoscópica -mucosectomia- (se Borrmann, até 1cm, lauren intestinal) T1b: submucosa (pode ter N positivo) - gastrectomia D2 (faz também se não atende todos os critérios para mucosectomia)

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69
Q

Tx ca gástrico

A

gastrectomia com linfadenectomia D2 tirando no mínimo 15 linfonodos ( perigástricos + hepática comum, hepática própria, gástrica esquerda, esplênica = ramos do tronco celíaco) intenção curativa: sem infiltração a órgãos adjacentes nem metástases reconstrução do trânsito intestinal: Y de Roux (logo, complicação possível: fístula do coto duodenal - dreno bilioso)

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70
Q

Gastrectomia total ou subtotal no ca gástrico?

A

total - Borrmann IV ou doenças proximais subtotal (ressecção de parte distal da curvatura maior) - tumores distais, Borrmann < IV

71
Q

Adjuvância no ca gástrico se:

A

quimioterapia adjuvante = T> 3 ou N +

72
Q

Ca gástrico incurável: tratamentos

A

metastático, localmente muito invasiva - tx paliativo quimio paliativa - boa se metástase hepática ou alto risco cirúrgico - radioterapia hemostática gastroenteroanastomose se obstrução pilórica gastrectomia higiênica - boa para pacientes jovens, não indicado se metástase hepática ou alto risco cirúrgico

73
Q

Ca gástrico: linfonodos distantes acometidos

A

Virchow: supraclavicular esquerdo Irish: axilar esquerdo Sister Mary Joseph: nódulo periumbilical prateleira de Blummer: fundo de saco ao toque retal massa ovariana palpável (tumor de Krukenberg)

74
Q

Ca gástrico: sinal de invasão peritoneal

A

ascite

75
Q

GIST gástrico

A

Gastrointestinal stromal tumor pode acometer todo o tubo digestivo, principalmente o estômago vem do estroma (mesenquimal), na camada muscular (células de Cajal) Tumor subepitelial (leiomioma também é subepitelial) contém proteína c KIT (diferente do leiomioma) sangramento maciço pelo GIST é típico TX: basta fazer gastrectomia com margens livres + adjuvância com imatinibe se alto risco (alto risco = mitoses, tamanho ou marcador > 5)

76
Q

Linfoma MALT gástrico

A

MALT = tecido linfoide associado à mucosa (nas placas de peyer) Linfona não Hodgkin, de células T Sítio mais frequente extra nodal (que não é linfonodo e baço) H pylori causa clínica semelhante à adenocarcinoma gástrico ou GIST gástrico associado a sudorese noturna, febre (sintomas B) Tx medicamentoso: erradicação do H pylori

77
Q

Erradicação do H Pylori

A

CAÔ! claritromicina + amoxicilina + omeprazol

78
Q

Adenoma Hepático

A

anticoncepcional hormonal DX padrão ouro: RMN com gadolíneo ou primovist Risco de degeneração maligna pode sangrar e romper

79
Q

Hemangioma hepático

A

mais comum não sangra, não rompe não se faz biópsia enche de forma centrípeta e homogênea na fase arterial (tardia) no TC com contraste Se Kasabach-Merrit associada (CIVD) - opera opera também se complicação (raro)

80
Q

Hiperplasia Nodular Focal

A

2a mais comum pode em homens e mulheres certa correlação com anticoncepcional hormonal cicatriz central à RMN com contraste (não é patognomônico) captação periférica de contraste à TC

81
Q

Abscesso hepático

A

piogênico x amebiano (pasta de anchovas à biópsia | do cólon ganha o fígado através da veia porta | poucos pctes apresentam diarreia) principal etiologia do piogênico: doença da via biliar (ex. colangite esclerosante, ou doença no delgado ou cólon) anaeróbio e E. coli Ceftriaxone + metro tratar e drenar

82
Q

Definição AR + alvo autoimune

A

Poliartrite erosiva de mãos e punhos

Membrana sinovial

83
Q

AR: epidemio, fatores de risco

A
  • Mais comum no sexo feminino
  • Incidência mais comum na meia idade
  • Fator de risco genético mais forte: HLA DRB1 (MHC) -apresenta proteínas citrulinadas ao linfócito T, gerando resposta inflamatória - TNF, IL-6, IL-1, linf B. (plasmócitos produzem fator reumatóide, hipogamaglobulinemia)
  • Fator de risco modificável + forte: tabagismo (citruliniza proteínas)
  • Outros: microbioma, periodontite
84
Q

Inflamação na AR, efeitos (6)

A
  • destruição articular
  • rotura tendínea
  • atrofia muscular
  • erosões ósseas
  • subluxação
  • instabilidade articular
85
Q

Manifestações articulares precoces da AR

A
  • artralgia contínua, pior em repouso, assoc. a rigidez matinal > 1h
  • mais comum: IFP e metacarpofalageanas
  • não acomete IFD
86
Q

Manifestações articulares avançadas da AR

A
  • atrofia de musculatura interóssea
  • polegar em Z
  • alargamento de punhos
  • sinovite
  • desvio ulnar de metacarpofalageanas e radial do punho
  • dedo em pescoço de cisne, ou boutonniere, ou casa de botão
  • dorso de camelo
  • dedo em martelo
  • alterações não reversíveis ao exame físico (se reversíveis: artropatia de Jaccoud - frouxidão ligamentar)
87
Q

Acometimento axial da AR

A

somente atlanto-axial (c1-c2)

pode causar subluxação e mielopatia

88
Q

Cisto de Baker (AR)

A
  • na fossa poplítea
  • não é patognomônico
  • sua rotura pode levar a clínica semelhante à TVP
89
Q

FR em atividade gera:

A

Manifestações extra articulares

90
Q

Manifestações cutâneas da AR

A
  • nódulos reumatoides (mais comum): indolores, móveis, em superfície extensora de antebraço, cotovelos e dedos das mãos
  • vasculite cutânea (mais temida): púrpura palpável, isquemia digital, infartos/púrpuras periungueiais -lesão de Bywaters-, úlceras cutâneas
  • outra vasculite: mononeurite múltipla (as vasculites atingem pequenos e médios vasos)
91
Q

Manifestações oculares da AR

A
  • ceratoconjuntivite sicca (mais comum): assoc. a Sjogren
  • episclerite, esclerite, escleromalácea perforans (mais graves)
92
Q

Manifestações pulmonares da AR

A
  • pneumopatia intersticial
  • derrame pleural (exsudato linfocítico, baixa glicose, baixo pH, alto LDH)
  • bronquiolite obliterante
  • nódulos pulmonares
93
Q

Síndrome de Caplan (AR)

A

AR + pneumoconiose (ex. silicose) + nódulos pulmonares

94
Q

Síndrome de Felty (AR)

A

AR + esplenomegalia + neutropenia

95
Q

AR: labs

A
  • PCR e VHS elevados
  • anemia de doença crônica, plaquetose
  • líq sinovial: PMN
  • FR (pode ser encontrado em Sjogren e crioglobulinemia)
  • anti-CCP (mais específico, mesmo em baixos títulos)
  • FR e anti-CCP se relacionam com doença mais erosiva e pior prognóstico, não são úteis para monitoramento
  • monitorar com VHS e PCR
  • se < 6 sem do quadro, solicitar sorologias virais (dx def: chikungunya, dengue etc.)
96
Q

AR: rx

A
  • mãos e punhos mais usado
    • precoce: osteopenia periarticular e edema de partes moles
    • tardio: anquilose (fusão de ossos do carpo)
  • diminuição do espaço articular simétrica
  • USG e RMN veem melhor erosões
97
Q

Aumenta FR

A
  • AR
  • infecções bacterianas crônicas
  • transplantados
  • doenças inflamatórias crônicas
  • maior idade
98
Q

Critérios de classificação AR (2010):

A

A. acometimento articular (pior quanto + e pequenas)

B. sorologia FR e anti-CCP, se baixo ou alto título

C. VHS e PCR

D. duração dos sintomas < ou > 6 semanas

99
Q

OA x AR

A
  • dor com ritmo mecânico (AR: pior com repouso)
  • rigidez matinal fugaz e assimétrica (AR: simétrica e persistente)
  • atinge IFD, poupa punho e metacarpofalangeana
  • nódulos de Herberden e Bouchard
  • rx: osteófitos, esclerose subcondral, diminuição assimétrica de espaço
100
Q

Antinge IFD

A
  • OA ou artrite psoriática (história familiar positiva, alterações ungueais e pele, pencil-it-up no rx)
101
Q

Artopatia de Jaccoud (LES) x AR

A
  • não há erosão (sem achados ao rx)
  • deformidades em dedos reversíveis ao exame físico
102
Q

Fibromialgia x AR

A
  • achados não objetivos
  • sono não reparador, dor difusa, alteração no humor
  • tx: antidepressivo + ativ. física
103
Q

TX AR aspectos gerais:

A
  • cessar tabagismo
  • contracepção se uso de DMARDS (teratogênico)
  • corticoide + AINE na fase aguda ou início de tratamento
  • AR é causa isolada de dça cardiovascular (ainda + se assoc. a corticoide)
  • DMARD 1a linha: metotrexato (sintético)
104
Q

Fluxograma TX AR

A
  • Metotrexato + ác. fólico (reduz efeitos colaterais)
  • efeitos colaterais: intolerância gástrica, hepato-mielo-toxicidade, mucosite
  • se ñ funciona ou efeito adverso: assoc. 2o DMARD sintético
  • se não funciona, mantém 1 DMARD sintético e assoc. DMARD biológico
105
Q

Monitorização resposta TX da AR

A

3 em 3 meses

escore DAS28 (28 articulações -dor e edema-; percepção de saúde pelo pcte; VHS e PCR)

remissão < 2,6

baixa atividade < 3,2

106
Q

Antes de usar imunosupressores na AR

A
  • verificar vacinação
  • screening sorológico
  • avaliar risco de osteoporose em usuário de corticoide, e repor cálcio e vitamina D
107
Q

Contraindicações aos DMARDS biológicos (AR) (5)

A
  • ICC III ou IV
  • doenças desmielinizantes
  • TB ativa
  • neoplasias atuais ou passadas (até 5 anos)
  • infecção ativa ou recorrente
108
Q

DMARD na AR: cloroquina

A

mais leve

usado em associação (exceto se doença leve)

não altera raio x

109
Q

Screening para usar DMARD biológico (AR)

A
  • Vacinação atualizada
  • sorologias (infecção)
  • Hemograma (neoplasias) + transaminases (hepatotoxicidade)
  • RX tórax + PPD (TB)
110
Q

Screening DMARD biológico pra AR: TB

A
  • Se contato prévio com TB ou imagem sequelar ao rx ou PPD > 5mm:
  • profilaxia com isoniazida 300mg dia por 9 meses
  • introduz DMARD após 1 m de tratamento
111
Q

AR: fatores de mau prognóstico

A
  • idade mais precoce
  • número de articulações comprometidas
  • VHS e PCR persistentes
  • anti-CCP e FR positivos, altos títulos
  • tabagismo
  • limitação funcional
  • erosões
  • acometimento extra articular
  • epítopo compartilhado
112
Q

Maior mortalidade na AR

A

Doença coronariana (pois aumenta aterosclerose)

113
Q

Pcte com AR com febre e monoarticulação inflamada

A

artite séptica

realizar punção articular pra Dx

114
Q

Asma alérgica x não alérgica

A

alérgica:

  • início na infância
  • antecedente familiar (rinite, eczema)
  • pode dar atopia
  • escarro induzido com eosinófilos
  • boa resposta a corticoide inalatório

não alérgica

  • adultos
  • não associada a atopia
  • escarro inespecífico
  • baixa resposta a corticoide inalatório
115
Q

Quadro clínico asma

A

sintomas respiratórios

sibilos -nem sempre-, falta de ar -pode acordar à noite-, tosse, dor no peito -constrictiva-, dispneia | sintomas sobretudo à noite ou início da manhã

+

limitação do fluxo expiratório

116
Q

Asma de início tardio

A
  • na fase adulta
  • não alérgica mas com eosinófilos estimulados por outra via (IL-5, IL-13)
  • ou com neutrofilia -> neste caso; exposição ocupacional e alto risco de obstrução fixa
  • precisa de mais corticoide inalatório ou é refratário (neutrofílica)
117
Q

O que é CVF na espirometria

A

volume máximo de ar expirado forçadamente, a partir de uma inspiração máxima

118
Q

O que é VEF1 na espirometria

A

Volume de ar exalado forçadamente em 1 segundo

119
Q

O que é Pico de Fluxo Expiratório?

A

velocidade o quanto põe o ar pra fora dos pulmões

120
Q

Espirometria na asma

A
  • Espirometria com broncodilatador (avalia pré e pós)
  • observa obstrução variável (na maioria dos casos, quando não é fixa) do fluxo aéreo
  • VEF1/CVF < 0,7 = obstrução
  • se normal, não afasta dx -> teste de broncoprovocação
121
Q

Outras causas de hiperresponsividade brônquica

A

DRGE

Rinite Alérgica

também são positivas à broncoprovocação

122
Q

Para que serve o PFE (pico de fluxo expiratório)?

A

na asma:

Diagnóstico

controle

estratificação de gravidade durante crise

123
Q

Broncoconstricção por exercício

x

descontrole da asma no exercício

A

Broncoconstrição por exercício:

melhora após

TX com B2 agonista de curta duração antes

Descontrole:

TX: mudar ou aumentar dose da medicação atual

124
Q

TX de asma em gestante

A

budesonida

beclometasona

125
Q

tosse variante da asma

x

bronquite eosinofílica

A

tosse variante:

só tosse noturna e dx de asma

bronquite eosinofílica:

tosse, eosinófilos no escarro, porém, sem hiperresponsividade bônquica

126
Q

Controle da asma

A

nas últimas 4 semanas avaliar;

  • sintomas noturnos
  • sintomas diurnos
  • necessidade de medicação de alívio
  • limitação das atividades diárias/física
  • limitação do fluxo aéreo (PFE ou VEF1)
127
Q

se há 1 crise de asma nas últimas 4 semanas

A

automaticamente classificada para não controlada

128
Q

relacionados a obstrução fixa ao fluxo aéreo (7)

A
  • prematuridade
  • baixo peso ao nascer
  • exposição ocupacional
  • tabaco
  • baixo VEF1
  • eosinofilia
  • bronquite
129
Q

diferença entre controle e gravidade da asma

A

controle:

  • variável
  • intensidade das manifestações suprimidas com tx
  • adesão e fatores ambientais influenciam

gravidade:

  • alteração lenta e progressiva
  • intensidade do tx requerido
130
Q

começo de tratamento da asma

A

etapa 2 ou 3 (se muito sintomático)

131
Q

1a escolha de tx na asma:

A

corticoide inalatório (se eosinofílica)

132
Q

resposta ao broncodilatador positiva na espirometria

A

VEF1 > 12% e > 200ml após o broncodilatador (GINA)

ou

VEF1 > 7% ou 200ml (diretriz brasileira)

133
Q

Definição asma

A

Inflamação crônica das VA + hiperresponsividade brônquica (broncocconstrição exarcebada a inócuos)

134
Q

broncoprovocação na espirometria

A

quando ocorre queda no VEF1 > 20% com histamina ou metacolina

135
Q

asma controlada

A

em 4 semanas:

  • <= 2 sintomas diurnos/semana
  • nenhum despertar noturno
  • <= 2 necessidades de meds de alívio/semana
  • nenhuma limitação das atividades
  • PFE ou VEF1 normal
136
Q

Asma parcialmente controlada

A

em 4 semanas:

(presença de até 2 desses critérios)

  • > 2 sintomas diurnos/semana
  • no mínimo 1 despertar noturno
  • > 2 necessidades de meds de alívio/semana
  • limitação das atividades
  • PFE ou VEF1 < 80%
137
Q

Asma não controlada

A

em 4 semanas:

3 ou mais dos parâmetros da parcialmente controlada

e/ou

1 crise de exarcebação

138
Q

6 fatores de risco para crise de asma:

A
  • má aderência
  • classificação de asma não controlada
  • gestação
  • tabagismo ou exposição ocupacional
  • comorbidades: obesidade, sinusite, refluxo
  • 1 exarcebação em 12 meses
139
Q

classificação da gravidade da amsa

A

etapas do tratamento:

1 - leve

2,3 - moderada

4,5 - grave

140
Q

etapa 1 de tx asma

A

broncodilatador quando necessário

NOVA RECOMENDAÇÃO: corticoide inalatório ou B2 agonista em baixas doses, ou associa os dois

141
Q

etapa 2 tx asma

A

corticoide inalatório

pode associar antileucotrienos

142
Q

etapa 3 tx asma

A

não deu certo etapa 2

CI + B2 de ação longa

ou

aumenta dose de CI

143
Q

etapa 4 tx asma

A

não deu certo etapa 3

maior dose de CI + B2 de longa

pode associar tiotrópio

144
Q

Etapa 5 tx asma

A

não deu certo etapa 4

associar tiotrópio se não fez

imunobiológico (omalizumabe) - se maior de 12 anos e IgE alto

ou corticoide sistêmico em dose baixa

145
Q

Tratamento adjuvante da asma

A
  • controle ambiental
  • cessar tabagismo
  • atividade física, dieta, controle do peso
  • evitar AINES, BB, AAS
  • vacina para influenza anual
  • controle do DRGE ou rinite alérgica
146
Q

uso de BB na asma

A

só cardioseletivos (atenolol, bisoprolol, metoprolol) e substituir caso crise

147
Q

Para reduzir etapa de tx da asma

A

bom controle por no mínimo 3 meses

148
Q

perda de controle na asma

A

piora e uso de med. de alívio por 2 dias seguidos

avaliar ajustes terapêuticos

149
Q

O uso de corticoide VO ou IV na asma são ___________

A

equivalentes

150
Q

Qual a medicação para asma quando refratária a corticoides em altas doses?

A

anti-IgE (anticorpos monoclonais)

151
Q

Sibilância na criança evoluirá pra asma? Avaliar:

A
  • eczema ou rinite
  • pai ou mãe asmáticos
  • sibilância por estímulos inócuos
  • eosinofilia na ausência de parasitoses
152
Q

Uma crise asmática exige

A

modificação do tx habitual

153
Q

o grau de dispneia na crise asmática

A

não correlaciona com intensidade de obstrução das vias aéreas

154
Q

conduta perante classificação da crise asmática

A

leve/moderada/grave - emergência - alta ou interna a depender da resposta * muito grave - UTI

155
Q

IOT na crise asmática (4)

A
  • PCR ou parada respiratória - VNI não efetiva - hipoxemia grave - RNC
156
Q

PFE ou VEF1 na crise de asma

A

medir preferencialmente antes do tx, e reavaliar até melhora

157
Q

sinais de obstrução grave na crise asmática

A
  • pulso paradoxal - hiperinsuflação acentuada - uso da musuculatura acessória
158
Q

gasometria na crise asmática

A

sempre solicitar se muito grave * comum: alcalose respiratória (hipocapnia) ‘uso da VA como um fole’ * grave: hipoxemia, hipercapnia, insuficiência respiratória - achado tardio

159
Q

Insuficiência respiratória

A

PaO2 < 60 mmHg PCO2 > 45 mmHg

160
Q

Efeitos adversos B2 agonista de curta duração (4)

A
  • taquicardia - palpitação - tremor - hipocalemia (usados no tx da hipercalemia)
161
Q

crise asmática grave/ muito grave

A

B2 curta + anticolinérgico de curta (brometo de ipratrópio 5mg 40 gts)

162
Q

Sedação na crise asmática

A

ketamina ou propofol, pois diminuem resistência da VA

163
Q

Qual o significado de hipercapnia na crise asmática?

A

iminência de PCR

164
Q

Classificação da gravidade crise asmática: leve/moderada (LM) x muito grave (MG)

A

Estado mental: normal (LM) x sonolência, confusão (MG) Fala: frases (LM) x monossilábico (MG) Sibilância: presente ou ausente, MV normal (LM) x ausente e MV diminuído (MG) PFE: >50 (LM) x <30 (MG) SpO2: >95 (LM) x <90 (MG)

165
Q

Classificação da gravidade crise asmática: grave

A

Estado mental: normal ou agitação Fala: frases incompletas Sibilância: localizadas ou difusas PFE: 30-50 SpO2: 91-95

166
Q

Pulso paradoxal

A

queda > 10 mmHg na PAS durante inspiração

167
Q

Fatores de risco pra pior prognóstico na crise asmática (7)

A
  • necessidade anterior de IOT ou VM - asma lábil - ida à emergência no último ano - uso ou interrupção de corticoide oral - má aderência - má percepção do grau de obstrução - comorbidades (cardiovascular ou psiquiátrica)
168
Q

1 - Crise asmática 2 - ____________ (edema) 3 - ____________ (dispneia súbita) 4-_____________ (crianças) 5- _____________ (mofo e aves) 6-______________ (mulher, DRGE) 7 -______________ (sibilo localizado)

A

2 - IC descompensada 3 - TEP 4 - bronquiolite 5 - pneumonite de hipersensibilidade aguda 6 - disfunção de pregas vocais 7 - aspiração de corpo estranho

169
Q

conduta inicial crise asmática

A
  • até 3 doses de B2 agonista a cada 10-30min (salbutamol *aerolin* 2,5-5mg 10-20 gts com 3-5ml de SF, se nebulização) - avaliar inserir corticoide sistêmico precoce (1a hora) - oxigênio por cateter nasal 1-3L/min se spo2 < 92 ou <94 em grávidas - reavaliar gravidade em 30 minutos
170
Q

Quando utilizar sulfato de Mg na crise asmática?

A

falha do tx inicial e hipoxemia persistente, sempre associado a broncodilatadores)

171
Q

aminofilina na crise asmática

A

não recomendada rotineiramente, pela pobre eficácia e baixo perfil de segurança

172
Q

VM na crise asmática

A

resistência de VA baixa, baixo volume corrente e baixa frequência respiratória, para maior tempo expiratório e menor risco de auto-PEEP e barotrauma, consequências do aprisionamento aéreo, podendo levar a pneumotórax

173
Q

critérios de alta na crise asmática, e se melhora parcial:

A

alta: sem sinais de gravidade; PFE > 70% melhora parcial: redução dos sinais e PFE 50-70: manter no PS, associar ipratrópio e corticoide sistêmico, e manter B2 de curta a cada 30-60min até 4h.

174
Q

Alta pós crise asmática, prescrição

A
  • inserir CI se não tinha, rever controle - manter B2 agonista via inalatória por 48 horas - Prednisona por 3-10 dias