Hardwork 4 Flashcards

1
Q

ISGLT2

A
  • recomendado para diabéticos ou não
  • freiam piora da função cardíaca e renal
  • redução na mortalidade
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2
Q

hiperparatireoidismo primário: quadro bioquímico

A

produção autônoma de paratormônio (PTH) pelas paratireoides.

Principal causa: adenoma de paratireoide.

O excesso de PTH “retira” cálcio dos ossos, aumenta a reabsorção renal de cálcio e aumenta a excreção renal de fósforo.

Ativa a enzima alfa-1 hidroxilase renal, que ativa a vitamina D, transformando a 25OH vitamina D em 1,25 dihidroxivitamina D (forma ativa). Ela aumenta a absorção intestinal de cálcio.

PTH aumentado, hipercalcemia, hipofosfatemia e aumento da excreção renal de cálcio e fósforo.

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3
Q

hiperparatireoidismo primário: quadro clínico

A

doenças ósseas (osteopenia, oesteoporose, fraturas ósseas e osteíte fibrosa cística), nefrolitíase, nefrocalcinose, insuficiência renal, fraqueza muscular, mialgia e artralgia.

Dx: avaliação laboratorial; cintilografia das paratireoides.

Dx diferencial:
- na doença renal crônica temos hiperparatireoidismo secundário (PTH aumentado, cálcio normal e fósforo aumentado)
- no mieloma e nas neoplasias metastáticas não temos aumento do PTH.

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4
Q

leucemia aguda

A

leucocitose muito importante + anemia + plaquetopenia

risco de leucostase (obstrução da microvasculatura) pelo exorbitante número de leucócitos

Não transfundir células sanguíneas.

conduta mais adequada: hidratação vigorosa + alopurinol (prevenção de síndrome de lise tumoral) + quimioterapia

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5
Q

Tríade rabdomiólise

A

mialgia, fraqueza muscular e urina escura

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6
Q

Rabdomiólise

A

elevação de fosfocreatinoquinase (CPK), hipercalemia, hipocalcemia, hipermagnesemia,
elevação de AST (TGO), elevação de LDH, e alteração da função renal.

Causas: trauma, queimaduras 3o grau ou elétrica, esforço físico extremo, estado de mal epiléptico, hipertermia maligna. Fármacos (estatinas, fibratos, macrolídeos). Toxinas, infecções (leptospirose), distúrbios hidroeletrolíticos.

A administração adequada de fluidos (cristaloides) é a mais importante medida do tratamento.

E corrigir os distúrbios hidreletrolíticos + manejar a disfunção renal aguda

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7
Q

Eletroforese de Hb

A

Adulto saudável: HbA (alfa-beta), HbA2 (alfa-delta e HbF (alfa-gama).

Alteração qualitativa na beta-globina: anemia falciforme (HbS).

Alteração quantitativa na beta-globina: beta-talassemia (HbA2).

S-B+-talassemia (HbSBeta+): HbS + HbA2 elevada + HbA.

S-B0-talassemia: apenas HbS, HbA2 e uma pequena fração de HbF. Não há formação de HbA.

Traço falciforme: HbS e HbA em maior proporção, e uma pequena fração de HbF e HbA2 (<3,5%).

Anemia falciforme: apenas HbS e uma pequena fração de HbF.

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8
Q

doses máximas de diuréticos

A

400 mg de espironolactona e 160 mg de furosemida

Se ascite não responde a isso, é refratária, ou
não tem boa adesão ao tratamento.

Diferenciando:
ascite refratária ocorre ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (aumenta reabsorção renal de sódio -> redução do sódio urinário)

Sódio urinário maior ou igual a 78 mEq/L com perda de peso indica: boa resposta aos diuréticos e tem boa adesão a dieta hipossódica.

Sódio urinário menor que 78 mEq/L sem perda ponderal: baixa resposta aos diuréticos.

Sódio urinário maior que 78 mEq/L sem perda ponderal: resposta aos diuréticos mas tem má adesão à dieta hipossódica.

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9
Q

tratamento da ascite da cirrose consiste basicamente em

A

dieta hipossódica e uso de diuréticos

Espironolactona: diurético de primeira escolha e pode ser associado a furosemida

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10
Q

tratamento empírico endcardite

A

cobertura contra estafilococos, estreptococos e enterococos.

Esquemas: associação
- Oxacilina + Ampicilina;
- Oxacilina + Ceftriaxone, com ou sem Gentamicina.

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11
Q

Indicação Crioprecipitado

A

hipofibrinogenemia (abaixo de 100)

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12
Q

Warfarina

A

antagonista da vitamina K, inibição dos fatores da coagulação dependentes da vitamina K (fatores II-VII-IX-X e proteínas C e S)

Interage com amiodarona, aumentando RNI

Não interage com clopidogrel.

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13
Q

síndrome nefrítica

A

edema de membros inferiores, aumento de peso, urina escura, hipertensão arterial: denotam um possível envolvimento renal.

disfunção renal, com diminuição de C3 (sem alteração de C4), proteinúria significativa e hematúria importante.

Causas: GNDA (glomerulonefrite difusa aguda) ou glomerulonefrite pós-estreptocócica.

Ocorre após infecção pelo S.pyogenes (streptococo beta-hemolítico do grupo A - faringite - ASLO positivo-/impetigo - Anti-DNAse B positivo) -> depósito de imunocomplexos no glomérulo.

Tríade clássica: hematúria (“urina em cor de coca cola”) + hipertensão + edema (em geral periorbitário), além de uma oligoanúria.

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14
Q

Tamponamento cardíaco

A

choque cardiogênico + hipofonese de bulhas + turgência jugular fixa + hipotensão

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15
Q

comunicação interatrial

A

sopro de hiperfluxo pulmonar, desdobramento de B2, improvável gerar choque cardiogênico

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16
Q

O ritmo cardíaco mais comumente verificado em crianças com PCR é

A

Assistolia

causas imediatas mais comuns de PCR em criança são insuficiência respiratória e choque hipotensivo

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17
Q

sinais sugestivos de obstrução das vias aéreas na radiografia de tórax

A

atelectasia localizada, hiperinsuflação pulmonar, enfisema subcutâneo e desvio do mediastino para o lado oposto ao da obstrução

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18
Q

Entre 4 a 6 meses de idade é esperado que a criança:

A
  • localize um som suave próximo à orelha,
  • mude de posição (rolar no leito),
  • sente com apoio,
  • faça busca ativa de objetos e leve esses objetos até a boca.
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19
Q

Entre 6 a 9 meses de idade é previsto que o lactente:

A
  • sente sem apoio,
  • duplique sílabas (“mamã”, “dadá”),
  • brinque de esconde-achou,
  • transfira objetos de uma mão para outra.
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20
Q

Na artrite séptica em recém nascido os principais agentes causadores são:

A

S. aureus, Estreptococos do grupo B e os bacilos Gram-negativos.

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21
Q

telarca precoce

A

desenvolvimento isolado do tecido mamário (uni ou bilateral), com velocidade de crescimento normal, idade óssea normal para idade e ausência de outros caracteres sexuais secundários (telarca isolada e mais nada).

Geralmente o quadro regride espontaneamente

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22
Q

No primeiro ano de vida, a VCa é de aproximadamente ____. No segundo ano de vida, _______. Na puberdade, durante o estirão do crescimento, ______

A

25 centímetros

10 a 12 centímetros

de 8 a 10 centímetros em meninas e de 10 a 12 centímetros em meninos.

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23
Q

bronquiolite viral aguda

A

tosse, febre baixa, taquidispneia, sibilância e queda da saturação de oxigênio.

vírus sincicial respiratório: mais comum

radiografia de tórax só na suspeita complicação.

hidratação endovenosa deve ser realizada com soro isotônico.

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24
Q

fatores relacionados a maior incidência de complicações do sarampo em crianças:

A
  • idade menor que 1 ano,
  • desnutricão grave,
  • imunossupressão (incluindo os pacientes com neoplasia).

Maior incidência de pneumonia (pelo sarampo ou secundária).

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25
Q

Tx neoplasia de mama

A

quimioterapia neoadjuvante para redução da extensão da doença e cirurgia mais conservadora após.

Radioterapia é uma opção de tratamento adjuvante, indicada para todas as pacientes pós mastectomia conservadora, visando redução de recidiva

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26
Q

O aparelho de SUSPENSÃO dos órgãos pélvicos é composto por _________, sendo:

A

LIGAMENTOS

1) Pubovesicouterinos: ligamentos da porção anterior

2) Cardinais ou paramétrios: ligamentos da porção lateral

3) Uterossacrais: ligamentos da porção posterior

o aparelho de SUSTENTAÇÃO é composto por MÚSCULOS E FÁSCIA

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27
Q

Neoplasia de mama: Pacientes que fazem uso de ______, devem ter avaliação rigorosa de _________ pois a medicação age no _________.

A

tamoxifeno (modulador seletivo dos receptores de estrogênios)

sangramento vaginal

endométrio com estímulo estrogênico e pode causar hiperplasias e câncer endometrial

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28
Q

síndrome climatérica é composta de sintomas como

A

fogachos, fadiga, alteração do humor, irritabilidade, sintomas urinárias, ressecamento vaginal e distúrbios do sono

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29
Q

Características das fases do ciclo menstrual.

A

Na 1a fase do ciclo menstrual (período ovulatório - predominância de estrógeno): endométrio proliferativo, com muco de aspecto claro, transparente, elástico.

2a fase do ciclo (pós ovulação) - predominância de progesterona, cessa o efeito proliferativo, leva a endométrio secretor, consequentemente menor quantidade de muco, deixando-o mais viscoso, espesso.

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30
Q

descolamento prematuro de placenta(DPP):

A

Sangramento vaginal abrupto + Tônus uterino aumentado + SOFRIMENTO FETAL AGUDO(BCF abaixo de 110)

Fatores de risco: hipertensão, uso de cocaína, tabagismo, crack, Pré-eclâmpsia, trombofilias(como SAF), trauma, etc.

A resolução da gestação deve ser imediata, na via mais rápida.

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31
Q

Hipertensão Gestacional

A

todos os exames normais e medida de pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg

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32
Q

Tx perda urinária por hiperatividade da musculatura detrusora da bexiga, com predominância de sintomas de urgência

A

oxibutinina

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33
Q

Cálculo NNT

A

1/RAR (Redução Absoluta de Risco).

RAR = redução, em termos absolutos, do risco de determinado evento adverso no grupo que sofreu a intervenção, em relação ao grupo controle. Calculada a partir da subtração do risco no grupo controle pelo risco do grupo tratamento.

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34
Q

O risco de morte por uma causa é determinada pelo

A

número de óbitos por esta causa em relação à população total sujeita a tal motivo. Isto é denominado mortalidade específica por causa

35
Q

mortalidade proporcional

A

quanto as mortes por determinada causa representaram dentre todos os óbitos

36
Q

Risco relativo (RR), possibilidades

A

se RR ou OR >1, risco dos expostos é maior que o do não expostos = associação POSITIVA; FATOR DE RISCO.

se o RR ou OR =1, risco nos dois grupos foi igual, fator estudado não influencia.

se o RR ou OR < 1, grupo exposto teve um menor risco de doença, = NEGATIVA; FATOR PROTETOR.

37
Q

Cálculo redução de risco relativo

A

1 - RR

Ex. RR 0,4.

1 - 0,4 = 0,6 (60% de redução de risco)

38
Q

CD Esôfago de Barret sem x com displasia

A

sem displasia: EDA e biópsia (conforme protocolo de Seattle) a cada 3 a 5 anos e conforme consenso brasileiro de 2 em 2 anos.

  • displasia leve: EDA e biópsia de 6/6meses meses e tratamento agressivo com IBP. Considerar ablação endoscópica ou mucosectomia.
  • displasia de alto grau = carcinoma in situ: sempre confirmada por 2 patologistas, indicação de esofagectomia. Possibilidade de ablação endoscópica.
39
Q

USG na síndrome colestática

A

colestase = icterícia, acolia fecal e colúria

USG: vê dilatação de vias biliares (diferencia colestase intra-hepática -colédoco não dilatado- ou extra-hepática -colédoco dilatado-).
Identifica colelitíase (se presente, colestase provável por coledocolitíase)

40
Q

Enterocolite necrotizante

A

acomete quase exclusivamente recém-nascidos.

associado a indometacina e dieta com fórmula, leite materno agente protetor.

quadro clínico: distensão abdominal associado a sangramento retal, com vômitos e diarreia.
Casos avançados: ascite e celulite de parede abdominal

labs: acidose metabólica.

Tx: se não houver pneumoperitônio (indicando perfuração), tratamento clínico, com jejum, SNG aberta para descompressão, hidratação EV e antibioticoterapia, e controle radiológico.

casos com perfuração (pneumoperitônio), cirurgia para ressecção do segmento acometido.

41
Q

neoplasia colorretal, por mais que exista

A

metástase hepática, apresenta proposta curativa, sendo realizada a colectomia com lindanectomia, metastasectomia ou hepatectomia parcial e quimioterapia

42
Q

A principal razão para buscar erradicar o Helicobacter pylori em pacientes com úlcera péptica é para:

A

reduzir a recorrência

43
Q

o diagnóstico da Pancreatite Aguda se dá através dos critérios de Banks:

A

pelo menos 2 achados positivos das 3 características da doença

  • quadro clínico típico (dor no andar superior do abdome, de forte intensidade, “em faixa” e irradiada para o dorso (órgão retroperitonial), associado a náuseas e vômitos intensos),
  • laboratório compatível (amilase ou lipase 3 a 5x o valor da normalidade). Amilase é muito sensível e sobe primeiro, a lipase é mais específica e sobe posteriormente.
  • imagem tomográfica sugestiva de pancreatite (critérios de Balthazar).
44
Q

A avaliação de complicações locais da pancreatite se dá através

A

(coleções peripancreáticas, abscessos e necrose)

da realização de tomografia de abdome com contraste endovenoso, em casos graves.

estratificação: critérios de Atlanta:
a) falência orgânica e/ou complicações pancreáticas locais
b) sinais prognósticos não favoráveis definidos por critérios de Ranson e APACHE II.

Valores acima de 3 pontos (Ranson) e 8 pontos (APACHE II) representam quadros graves

45
Q

Os diagnósticos diferenciais da Pancreatite aguda são

A

úlcera pépticas perfuradas ou ativas, colecistite aguda, coledocolitíase, colangite, infarto agudo de parede inferior

46
Q

A presença de pneumoperitônio no raio X é um sinal de

A

abdome agudo perfurativo (AAP). A úlcera péptica perfurada é a principal causa de AAP

46
Q

Divertículo de Zenker

A

divertículo adquirido, em pacientes acima de 60 anos, que ocorre na transição faringo-esofágica, na região do triângulo de Killian.

A principal manifestação clínica é a disfagia.

Regurgitação, engasgos, salivação excessiva, deglutição ruidosa, halitose são outros sintomas possíveis.

Tx: diverticulectomia e miotomia do esfíncter superior por via cervical

47
Q

Qual é a causa mais comum de apendicite aguda?

A

Hiperplasia do tecido linfoide

48
Q

Critérios de Glasgow

A

ABERTURA OCULAR

  • Espontânea 4
  • Ao chamado 3
  • À dor 2
  • Ausente 1

RESPOSTA VERBAL

  • Orientado 5
  • Confuso 4
  • Palavras 3
  • Sons incompreensiveis 2
  • Ausente 1

RESPOSTA MOTORA

  • Obedece 6
  • Localiza estímulos 5
  • Movimento de retirada 4
  • Flexão anormal 3
  • Extensão anormal 2
  • Ausente 1

pontuação < ou = 8 é necessário via aérea definitiva para proteção da via aérea

49
Q

Sobrecarga de câmaras direitas ao ECG.

A

desvio do eixo cardiaco para direita
com ondas R de amplitudes aumentadas em VI, V2 e V3

indica aumento da resistência
vascular pulmonar, por exemplo, na
hipertensão pulmonar.

DPOC causa

50
Q

DPOC não relacionada a tabagismo

A

Deficiência de alfa-1-antitripsina

51
Q

Espirometria: indica obstrução

A

VEF1/CVF < 0,7

se pós-broncodilatador aumenta para > 0,7, não é obstrução.

52
Q

Capacidade vital forçada (CVF):

A

quantidade de ar expirada dos pulmões após inspiração máxima, geralmente
igual à quantidade que entrou.

reduzida em doenças restritivas (pulmões “pequenos que não comportam o volume de ar
esperado).

Entretanto, existe uma
situação que, à primeira vista, pode parecer estranha: redução
de CVF em pacientes com doença obstrutiva. Ora, se nestes
pacientes o problema é simplesmente o aumento da
resistência de vias aéreas, porque a CVF estaria reduzida? A
explicação é que a manobra forçada pode determinar

pode estar
reduzida em pacientes com distúrbios obstrutivos graves (o ar entra nos pulmões, mas compressão dinámica e colapso das vias aéreas dificulta a expiração (aprisionamento aéreo).
como a medida da CVF é feita na “saida’, dá a falsa impressão
de distúrbio restritivo.

53
Q

Volume expiratório final no primeiro segundo (VEFI):

A

indica
velocidade de saída do ar, feita no primeiro segundo da
expiração, dando ideia de quão rápido o ar consegue ser
exalado.

Geralmente mais de 70% da CVF de indivíduos
saudáveis é exalada logo no primeiro segundo.

54
Q

Analisando grvidade de distúrbio obstrutivo a espirometria:

A

Se VEF1 <= 40%, obstrução grave (indica
que o ar está saindo muito lentamente)

Entre 40 e 60, moderada.

se >=60% indica obstrução leve.

55
Q

avaliar a
resposta ao broncodilatador

A

positiva se variação de 200mL do
VEFI e >7% em relação ao previsto

ou 12% em relação ao valor pré-BD

56
Q

classificação antiga,
GOLD, de estratificação de gravidade:

A

conforme o VEFI pós-
broncodilatador:
GOLD 1 - LEVE - VEFI maior ou igual a 80%
GOLD 2- MODERADA 50% VEFI < 80%.
GOLD 3 GRAVE 30% VEFI < 50%.
GOLD 4- MUITO GRAVE VEFI < 30%.

57
Q

ESCORE DE DISPNEIA MRC

A

Grau 0 - Dispneia somente ao exercício intenso.

Grau 1 - Dispneia ao subir escadas ou ladeiras ou ao andar
apressadamente no plano

Grau 2 - Dispneia ao passo normal no plano ou dificuldade
para acompanhar o passo de outra pessoa da mesma idade

Grau 3 - Dispneia no plano em menos de 100 metros ou após
poucos minutos ou para tomar banho

Grau 4 - Dispneia para sair de casa ou para se vestir/despir

58
Q

Como fazíamos antes para classificar sintomas/risco de exacerbação no DPOC?

A

Anteriormente dividiamos os pacientes em 4 grupos, A, B, C e D.
A e B eram pacientes sem histórico de exacerbações; “A” era
menos sintomático, e “B” mais sintomático (MRC >_ 2; CAT >_ 10)- “C” e “D” seguiam a mesma ordem, mas
eram pacientes com história de 2 ou mais exacerbações no
último ano, ou ao menos 1 com necessidade de internação.

A partir de 2023, “C” e “D” foram
unificados na classificação “E”, independente de ter ou não
muitos sintomas.

59
Q

A base do
tratamento de manutenção da DPOC é

A

broncodilatadores
de ação prolongada. (beta-agonista ou
anticolinérgico).

Inicia um deles e observas a
resposta; sem melhora, associa o outro.

Se muitas exacerbações há predileção para iniciar
com anticolinérgico.

muito sintomáticos pode iniciar
com

Corticoides inalados, roflumilaste, macrolideo por tempo
prolongado são opções disponíveis para os casos com
exacerbações repetidas

60
Q

Critérios oxigenioterapia DPOC

A

doença grave com
descompensações frequentes apesar de
tratamento pleno.

pressão arterial de
oxigênio <= 55mmHg
ou
saturação de oxigênio <=88%

ou
p02 55-59mmHg/SpO2 88-90%, e Policitemia/ Hipertensão pulmonar

objetivo: impedir a evolução do cor
pulmonale (insuficiência cardiaca direita associada a doença
pulmonar).

oxigenoterapia deve ser usada ao menos
por 15h/dia

Meta de SpO2 - Ao redor de 88-92%

61
Q

Mecanismo cor pulmonale

A

pulmão
agredido cronicamente, faz
vasoconstricção hipóxica; para evitar que o fluxo
sanguíneo seja direcionada para áreas pouco ventiladas do
pulmão (hipóxia alveolar).

com
a evolução da doença, a vasoconstricção ocorre em inúmeras
regiões

com tanta
vasoconstricção há aumento da pós-carga, e o VD pode entrar
em falência

62
Q

Medidas que reduzem a mortalidade em DPOC

A

1) Parar de fumar
2) Transplante pulmonar
3) Indicar 02 suplementar quando hipoxemia persistente

63
Q

Cd exacerbação DPOC

A

aliviar sintomas
(broncodilatadores e suporte ventilatório conforme a
demanda),

controlar a inflamação (corticoide sistêmico - 40mg de prednisona por 5 dias)

tratar a causa se necessário (por exemplo, infecção
bacteriana).

antibióticos devem ser
utilizados na exacerbação da DPOC se houver evidência CLARA
de infecção bacteriana, como pneumonia, ou se houver
expectoração purulenta ou exacerbação grave

64
Q

Definição exacerbação da DPOC + etiologias

A

presença de 2 dos seguintes:
- aumento da dispneia, - aumento
do volume de expectoração,
-mudança da cor do catarro.

etiologias: infecções virais, infecções bacterianas,
infarto, embolia, arritmias, pneumotorax.

65
Q

contra-indicações absolutas aos trombolíticos

A
  • AVC hemorrágico atual ou prévio,
  • AVCisquêmico
    nos últimos 3 meses
  • sangramento ativo,
  • neoplasia intracraniana,
  • distúrbio de coagulação (incluindo plaquetas
    <100mil)
  • PA > 185x110mmHg (usar nitroprussiato de
    sódio se necessário)
  • TCE grave nos últimos 3 meses
  • Hemorragia gastrointestinal nos últimos 21 dias
  • neurocirurgia recente
  • anticoagulantes orais com alteração no coagulograma
  • dose terapeutica de enoxieparina nas últimas 24h
  • endocardite

IAM prévio não
contraindica o uso do trombolitico.

Idade não é contraindicação absoluta

66
Q

Critérios de Elegibilidade Para Trombólise com Alteplase no
AVCI Agudo

A

(necessário preenchimento de todos os critérios):
* Idade >18 anos
* Diagnóstico clínico de AVC isquêmico causando déficit
neurológico real e mensurável
* Início dos sintomas < 4,5h antes do início da infusão.

Caso não
se consiga precisar a hora exata do início do evento (ex.:
paciente foi dormir e amanheceu com déficit), consideramos o último horário em que o paciente se viu ou foi visto bem

67
Q

controle pressórico nas primeiras 24 horas de
pacientes com AVCH e
AVCI.

A

AVCH intraparenquimatoso: reduzir PAS para 140mmHg;

hemorragia subaracnoidea: níveis
próximos a 160mmHg.

Usar nitroprussiato de sódio.

AVCI sem indicação de trombólise: somente se PA maior ou igual a 220x120mmHg, e reduzir só 10-15% nas primeiras 24h.

68
Q

baixa estatura em crianças

A

estatura abaixo do escore-z -2 ou percentil 3

se estatura abaixo do escore-z-3, muito baixa estatura.

69
Q

apontam para
hipovitaminose C

A

dor nos membros, edema gengival,
hemorragias de pele ou mucosas, proeminência nas junções
costocondrais, cicatrização deficiente das feridas e/ou atraso
no desenvolvimento neuropsicomotor

70
Q

deficiência de vitamina B1 (tiamina)

A

causa insuficiência
cardíaca, neurite com paralisia de cordas vocais e afonia, ou a
encefalopatia de Wernicke

71
Q

deficiência de cobalamina
(vitamina B12)

A

produz sintomas neurológicos como parestesias,
hiperreflexia, irritabilidade, sonolência, apatia, diminuição da
acuidade visual, sendo as principais complicações anemia
megaloblástica e neuropatia.

72
Q

achados clínicos da hipovitaminose A

A

xeroftalmia e a cegueira total ou parcial

73
Q

Devido a prevalência ainda elevada da deficiência de vitamina
A na população infantil, a OMS recomenda a administração de
suplementos de vitamina A para crianças de _____
(como prevenção).

A

6 a 59 meses

74
Q

telarca deve ocorrer entre

A

8 e 13 anos,

é esperado que a menarca ocorra dois anos após a telarca

75
Q

Na menina, o crescimento ósseo
tem seu pico com

A

o aumento das mamas (fase M3)

76
Q

causas de puberdade precoce são divididas em

A

centrais
(GnRH dependentes): idiopáticas (mais comum em meninas) ou devido alterações do
sistema nervoso central (mais comum em meninos)

periféricas (GnRH independentes): alterações gonadais ou adrenais

LH/FSH > 1 sugere puberdade precoce de origem
central

77
Q

Síndrome de MacCune-Albright

A

puberdade precoce + displasia fibrosa + alterações
dermatológicas (manchas café com leite).

78
Q

retardo puberal: definição

A

ausência de broto mamário
nas meninas após 13 anos de idade, e de aumento de volume
testicular nos meninos após os 14 anos de idade.

79
Q

As principais causas de atraso puberal são:

A

retardo
constitucional do crescimento e da puberdade,

hipogonadismo
hipogonadotrófico funcional (doenças crônicas, desnutrição,
treinamento físico competitivo)

hipogonadismo
hipogonadotrófico (doenças do sistema nervoso central,
deficiência de gonadotrofinas)

hipogonadismo
hipergonadotrófico (cromossomopatias, falência gonadal,
desordens do desenvolvimento sexual).

80
Q

hipogonadismo hipogonadotrófico

A

deficiência
hormonal central

devemos
ter atenção à deficiência isolada de hormônio do crescimento
(GH) e a síndrome de Kalmman (forma de deficiência isolada
de gonadotrofinas mais comum, associada a hipoplasia
dos bulbos olfatórios e anosmia/hiposmia).

81
Q

hipogonadismo hipergonadotrófico

A

aumento das
gonadotrofinas (LH e FSH) devido falha na produção dos
hormônios sexuais (testosterona e estrógenos diminuídos)

Entre os meninos devemos ter atenção à síndrome de
Klinefelter e falência testicular,

entre as meninas a síndrome de Turner, e falência ovariana

82
Q

puberdade nos meninos e meninas

A

Meninos de 9
aos 14 anos, G2 de tanner - crescimento testicular (volume
>4mL);

Meninas de 8 aos 13 anos, M2 de tanner - broto
mamário.

83
Q

A causa mais frequente de atraso puberal

A

principalmente em meninos, é o atraso constitucional do
crescimento e puberdade

relevante histórico familiar.

tem aumento da velocidade de crescimento mais tardio
acompanhado dos eventos puberais.

estatura
final geralmente se encontra dentro do canal familiar.