SANAR - THE BEST Flashcards
ATLS, nefro, choque, HDA, desc. resp neo, gastro, AR, asma,
CD pneumotórax hipertensivo
toracocentese de alívio
drenagem torácica em selo d’água (5o EIC da linha axilar média)
Diferencia pneumotórax simples de hipertensivo
instabilidade hemodinâmica no hipertensivo
turgência de jugular no hipertensivo
hemotórax maciço
drena 1500 ml de sangue ou drena 200 ml/h de sangue em 2-4h
toracotomia é reservada para aqueles com instabilidade hemodinâmica
CD pneumotórax aberto
curativo de 3 pontas + drenagem + toracotomia
Pneumotórax é aberto se:
lesão com 2/3 da luz traqueia
Indicações toracotomia de urgência (6)
1 - Hemotórax maciço ou seja, drenagem imediata de 1500 ml (ou 1/3 da volemia) ou saída pelo dreno de 200 ml/h durante 2 a 4 h consecutivas indicando sangramento ativo
2 - Lesão torácica penetrante anterior com tamponamento cardíaco
3 - Feridas torácicas de grande dimensão
4 - Lesão de vasos nobres no tórax com instabilidade hemodinâmica
5 - Lesões traqueobrônquicas extensas
6 - Evidência de perfuração esofagiana
Pode retirar dreno no tórax se:
causa base revetida
drena pouco
sem escape aéreo
em ventilação espontânea
CD: Tórax instável
analgesia
restrição hídrica
pressão positiva não invasiva
oxigenoterapia
Tríade tamponamento cardíaco
de beck:
hipofonese de bulhas
turgência de jugular
hipotensão
TX tamponamento cardíaco
punção de Marfan
cirurgia
Zona perigosa de Ziedler
onde ocorre maioria dos traumas cardíacos
limites:
superior: 2o
eic inferior: 10o eic
lateral: linha axilar anterior E
medial: borda esternal D
Indicação toracotomia de ressucitação
PCR com AESP, observada, em lesão penetrante do tórax
Mecanismo trauma de aorta + local acometido
desaceleração
região do ligamento arterioso (antigo canal arterial do neonato)
RX no trauma de aorta
alargamento do mediastino
má visualização do contorno aórtico
rebaixa brônquio fonte E, eleva o D
Trauma na transição toracoabdominal
penetrante no diafragma demora para gerar hérnia
contusa pode gerar imediato
DX e TX: videolaparoscopia
limites:
anterior: 4o eic
lateral: 6o eic
Toracotomia de ressuscitação (incisão + procedimentos)
Incisão Anterolateral esquerda;
PROCEDIMENTOS:
oclusão da aorta torácica descendente,
abertura do pericárdio,
massagem cardíaca direta,
controle da hemorragia
reposição volêmica intracardíaca.
Pulso paradoxal
reduz 10 mmHg na PAS na inspiração
acontece no tamponamento cardíaco
IRA DX KDIGO
- Aumento de 0,3 mg/dl na Cr de 48h (ou 7 dias)
OU
Aumento de 50% na Cr de 48h
OU
diurese < 0,5 por 6h
Gravidade da IRA
I - 1,5-1,9x o valor basal
II - 2-2,9x o valor basal
III - >3x o valor basal ou anúria por 12h
Síndrome Urêmica na IRA
sobrecarga de volume (HAS, derrames cavitários, edema periférico)
+ uremia (pericardite, encefalopatia ‘flapping’)
+ Dist. eletrolíticos
+ infecções
+ distúrbios na hemostasia
Síndrome Urêmica na IRA (distúrbios eletrolíticos)
HIPO Na e HIPO Ca
HIPER K, P, Mg, Ur
Acidose Metabólica com ânion gap aumentado
Dist. eletrolítico na IRA com HIPO K:
Leptospirose
Aminoglicosídeos (gentamicina)
Anfotericina B
Síndrome Urêmica na IRA (distúrbios na hemostasia)
Anemia (por não produzir eritropoietina)
+ Disf. plaquetária (TX: desmopressina)
Lesão pré-renal
hemorragia
desidratação
Lesão pós renal
Obstruções:
HPB
neoplasias
iatrogenia (cateter vesical)
cálculos
Lesão renal intrínseca
NTA
NIA
glomerulopatias
aminoglicosídeos
Pré renal x NTA (Na urinário)
pré: < 20
NTA: >40
Pré renal x NTA (FRÇÃO EXCRETÓRIA DE NA:)
pré: <1%
NTA: >1%
Pré renal x NTA (OSMOLAR. URIN.)
pré: > 500
NTA: < 350
Pré renal x NTA (SEDIMENTO URIN.)
pré: cilindros hialinos
NTA: cilindros granulosos
Pré renal x NTA (UR/CR plasmática)
pré: > 40
NTA: <20
NIA: causas
Penicilina
AINEs e contraste iodade (vasod. da eferente + vasoconst. da eferente)
TX IRA: dopamina
não
TX IRA: bicarbonato
se pH < 7,1 e sem indicação pra diálise
TX IRA: diuréticos
de alça, se hipervolemia em não anúricos (não altera mortalidade)
IRA: indicações de diálise de urgência
Intoxicações (metanol, salicilatos, etilenoglicol)
OU
uremia franca (pericardite, encefalopatia)
OU
acidose, hiperK e/ou hipervolemia graves e refratárias
Conceito doença renal crônica
alterações patológicas estruturais e/ou funcionais nos rins por + de 3 meses
objetivamente
TFG < 60
ou albuminúria > 30
ou alterações no sedimento urinário
ou rins pequenos na imagem
TFG G1
>90
TFG G5
< 15
TFG G2
60-89
TFG G3a
45-59
TFG G3b
30-44
TFG G4
15-29
Manifestações clínicas DRC acontecem no
> estágio 3
*noctúria e isostenúria inicialmente
*HAS, dist eletrolítico, anemia, dist. no metabolismo ósseo
*estágio 5 = síndrome urêmica
Albuminúria A1
<30
Albuminúria A2
20-300
Albuminúria A3
> 300
Clearance de Cr
(140 - idade) x Peso / Cr x 72
Se mulher, multiplica por 0,85
Causas DRC
- HAS (1o no Brasil)
- DM (1o no mundo)
- glomerulopatias
- pielonefrite crômnica
- mieloma múltiplo
- anormalidades congênitas do trato urinário
DRC com rins normais ou aumentados (6)
- DM
- doença policística
- anemia falciforme
- amiloidose
- esclerodermia
- hidronefrose
DRC x IRA
DRC possui anemia + rins simétricos e reduzidos + dist. no metabolismo ósseo
osteodistrofia na DRC
1- acúmulo de fosfato e diminuição de calcitriol (vitamina D ativa)
2 - fosfato reduz fração livre do Ca + calcitriol inibe absorção intestinal de Ca = HIPO Ca
3 - alterações produzem PTH nas paratireoides (hiperpara secundário com alto turnover ósseo e fraturas *osteíte fibrosa*)
osteíte fibrosa
hiperpara secundário com alto turnover ósseo e fraturas
ao tratar hiperfosfatemia e hipocalcemia
inibe PTH, leva a baixo turnover ósseo (doença óssea adinâmica)
Osteomalácia
devido ao Al na hemodiálise
hiperparatireoidismo secundário crônico
leva ao terciário (autonomia das paratireoides, independente do Ca) TX: paratireoidectomia
Tx osteodistrofia renal
- diminuir ingesta de fosfato - (se não melhorar) quelantes de fosfato, suplementar Ca e calcitriol, paratireoidectomia
PA na DRC
< 130/80 se proteinúria assoc. : BRA ou IECA se não proteinúria: BCC
Principal causa de mortalidade na DRC
doenças coronárias
DRC: bicarbonato?
sim, via oral
TX DRC: anemia
EPO recombinante
Indicação de terapia de substituição renal na DRC
estágio 4 planeja 5, já usa
complicação diálise peritoneal
peritonite por bac gram+ e gram- Tx: vanco + aminoglicosídeos ou ceftriaxone intrabdominais NÃO retira o cateter, só em casos graves ou agente agressivo (pseudomonas, mico, fungos)
diálise não evita
- aterosclerose e DLP - anemia - dist. no metabolismo ósseo - predisposição a infecções - prurido - denutrição
mortalidade nos transplantados renais
1a causa: cardiovascular precoce: infecção
hemodiálise
cateter venoso profundo OU fístula arteriovenosa
HDA ocorre
acima do ângulo de Treitz
CD inicial HDA
compensar (repor volume e distúrbios)
inbidor de bomba de prótons (tx empírico de úlcera péptica)
só pedir EDA se estabilizado
Qual a primeira conduta diante de um paciente com HDB após estabilizar?
Endoscopia digestiva alta!
se EDA na HDA não achou sangramento, conduta:
colonoscopia com preparo do colon.
Forrest 1
sangramento ativo
1A - arterial em jato
1B - venoso babação
Forrest 2
Sangramento recente
2A - vaso visível
2B - coágulo
2C - hematina
Forrest 3
sem sinais de sangramento
Forrest avalia + classificação + tx
risco de sangramento
1A até 2A = alto risco - dupla terapia
(adrenalina + hemoclips ou eletrocauterização + mantém IBP por 4 semanas)
2B = risco intermediário Z - remove coágulo e reclassifica
2C a 3 = baixo risco - tx medicamentoso
Tx HDA varizes esôfago x fundo gástrico
esôfago: ligadura elástica
fundo: escleroterapia com cianoacrilato
+ vasoconstrictor esplâncnico (terlipressina -melhor- ou octreotide)
+ profilaxia de PBE (norfloxacino)
porque usar vasoconstrictor esplâncnico na HDA varicosa?
reduz sangramento
previne síndrome hepatorrenal
HDA varicosa refratária ou não estabiliza, mesmo com EDA, o que fazer?
balão de Sengstaken-Blakmore (só por 24h)
ou
TIPS
ou
shunt porto-cava (pode dar encefalopatia hepática)
profilaxia primária HDA varicosa
propanolol OU ligadura elástica
profilaxia secundária HDA varicosa
propanolol E ligadura elástica
síndrome de mallory-weiss é
laceração do esôfogo por vômitos de repetição
tx síndrome de Mallory-Weiss
conservador (autolimitado)
sangramento por dieulafoy: local + mais comum em + tx
gástrico
mais comum em pcte com DRC
tx: EDA (clips)
tríade hemobilia
HDA
dor no hipocondrio D
icterícia
Quais os preditores de sangramento nas varizes esofagogástricas visto na endoscopia?
Varizes de grosso calibre e Red spots (sinal da cor vermelha)
Síndrome de Mallory-Weiss: sangramento venoso ou arterial? Dizer também localização
Arterial!
Artérias submucosas na transição esofagogástrica
Qual o local do intestino mais acometido por angiodisplasia?
Qual a população mais cometida?
Agudo ou crônico?
Tipo?
ceco
idosos
crônico
venoso
Conduta choque hemorrágico
Repor volume (2 acessos venosos - antecubital-, calibrosos, 1L de cristaloide aquecido) + controlar hemorragia
Vs
= pré carga . pós carga . contratilidade
DC
FC . Vs
PA
DC . RVP
Classe IV choque hemorrágico (ATLS 9a edição)
> 40% de perda > 140 bpm quase anúria
Até 30% de perda sanguínea
classes I ou II
Classe III (características + conduta)
perda de 1,5 L de sangue PA diminuída A partir daí, repor sangue
Contraindicação hipotensão permissiva no choque hemorrágico
TCE
Melhor parâmetro para avaliar resposta à reposição volêmica
diurese
Transamin no choque hemorrágico
antifibrinolítico usar em até 3h do trauma
Transfusão maciça: definição
> 10 CH em 24h no grau IV
Transfusão maciça: complicações
HIPO Ca HIPER K alcalose respiratória
Choque cardiogênico: suspeita se
contusão miocárdica
Diurese adequada de um politraumatizado (adulto / crianças)
> o,5 = adulto > 1 = crianças abaixo de 12 anos > 2 = crianças abaixo de 1 anos
Choque obstrutivo: causas comuns + rara
comuns: tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo rara: TEP
Choque neurogênico: região
‘THANOS’ simpático: T5-T6
Choque neurogênico: quadro clínico + TX
hipotensão + bradicardia (ou normal) TX: vasopressor (nora) - única indicação de droga vasoativa no trauma repor líquido não adianta
HDA: mais sensíveis que EDA
arteriografia ou cintilografia são mais sensíveis
HDB: conduta inicial
repor volume
toque retal e anuscopia
endoscopia
colonoscopia
TX HDA por DUP
- IBP IV
- EDA: classificação de Forrest
- terapia dupla se 1A até 2A
- Se sangramento dificulta ver lesão: eritromicina IV
- refratário? Cirurgia
Classificação de Forrest avalia
risco de novo sangramento
Classificação de Forrest + condutas EDA
I - sangramento ativo Ia, Ib II - hemorragia recente IIa, IIb, IIc III - úlcera clara ____ CD EDA: Ia (em jato) Ib (babando) IIa (vaso visível) –epinefrina + eletrocoagulação + hemoclips
HDA DUP tx cirúrgico
-instável? ulcerorrafia (ressecção nas gástricas) + epiploplastia -estável e úlcera tipo II ou III? vagotomia troncular
preditores de sangraento varizes esofágicas
grosso calibre pressão portal > 12 red spots
varize esofágica: profilaxia primária x secundária
primária: BB ou ligadura elástica secundária: BB + ligadura elástica
HDA por varize esofágica: tx no pcte estável
- EDA com: ligadura + escleroterapia + vasoconstrictor (octreotide/terlipressina) - se EDA falhar: TIPS (1a opção) cirurgia de Warren
Varizes sangrando no fundo gástrico
cianoacrilato
Varizes esofágicas sangrantes + ascite
norfloxacino para prevenir PBE
HDA por varize esofágica: tx no pcte instável
balão de Sengstaken-Blakemore por no máx 24h, tempo para estabilizar
Diferencie: MALLORY-WEISS (1) BOERHAAVE (2)
1: sangramento na JEG etilista com vômitos de repetição gestante com hiperêmese gravídica autolimitado 2: ruptura do esôfago durante vômito dor torácica + enfisema subcutâneo
Diverticulo de Meckel
-Crianças -Ileal -Mucosa gástrica no divertículo -Principal complicação em <5a: sangramento -Principal complicação tardia: obstrução
taquipneia neonatal
> 60 ipm
Terapia para apneia neonatal
cafeína ou aminofilina
Fatores de risco sínd. do desconforto respiratório (5)
RNPT (<34, principalmente <28) ausência de corticoide materno antenatal filho de mãe diabética sexo masculino asfixia ao nascimento
Mecanismo sínd. do desc. respiratória
deficiência de surfactante
aumento da tensão superficial
diminui complacência pulmonar
atelectasias
diminui ventilação-perfusão
hipóxia, hipercapnia, acidose
vasoconstricção pulmonar
PCA e shunt D-E forame oval
Fatores que aceleram maturação pulmonar fetal
uso antenatal de corticoides pré-eclâmpsia RPMO RCIU
RX desc. resp. do RN
infiltrado reticulogranular em vidro moído broncogramas aéreos aumento do líquido pulmonar
INSURE
entubar surfactante extubar e CPAP
Surfactante profilático
após o nascimento de <28sem e/ou peso < 1000g
Principal medida de preventiva para síndrome do desc. respiratório do RN
corticoide antenatal em gestante entre 24-34 semanas com risco de parto prematuro
Corticoide antenatal na RPMO
pode fazer se ausência de corioamnionite clínica
Principal fator de risco para taquipneia transitória do RN
cesárea eletiva fora do trabalho de parto
RX taquipneina transitória do RN (5)
congestão perihilar espessamento de cissuras interlobares hiperinsuflação pulmonar cardiomegalia derrame pleural
TX Taquipneia transitória do RN
CPAP
suspeita de sind de aspiração meconial
RN termo ou pós-termo sofrimento fetal líquido amniótico neonatal
mecanismo sind de aspiração meconial
obstrução pneumonite química inativação do surfactante
Principal complicação sind. aspiraão meconial
hipertensão pulmonar persistente
Ausculta sind aspiração meconial
estertores grossos
RX sind aspiração meconial
áreas de atelectasia com aspecto granular grosseiro alternadas com áreas de hiperinsuflação
TX sind aspiração meconial
suporte ventilatório atb surfactante discutível
Rx de tórax é imprescindível para dx diferencial de pneumonia neonatal
FALSO pois achado ao RX é idêntico ao da síndrome do desconforto respiratório
Diferencial pneumonia neonatal de sind do desconforto respiratório
pneumonia: história de RPMO > 18h; TPP sem causa; corioamnionite; mãe com strepto agalactie grupo B SDR: prematuro
etiologia pneumonia neonatal precoce x tardia
precoce: SGB tardia: gram+ e bactérias atípicas (clamídia)
Tx pneumonia neonatal
ampi + genta ou cristalina + amicacina
Causas secundárias de Hipertensão pulmonar persistente neonatal
SDR SAM Hipoplasia pulmonar (hérnia diafragmática) cardiopatias congênitas sese asfixia
Teste do coraçãozinho é normal na hipertensão pulmonar persistente neonatal?
não
Quadro clínico hipert. pulm. pers. do RN
desproporção entre gravidade da hipoxemia e desconforto respiratório + extrema labilidade da oxigenação
DX hipert. pulm. pers. RN
Ecodopplercardiograma (shunt D-E) ao RX, hipertransparência (inespecífico)
TX hipert. pulm. persistente do RN
suporte ventilatório vasodilatador pulmonar (melhor é óxido nítrico, mas pode milrinona e sildenafil)
Pensar em displasia bronopulmonar
RNPT com uso prolongado de oxigênio (>28 dias)
Prescrever na alta de quem teve displasia broncopulmonar
palivizumabe (anticorpo antivírus sincicial respiratório) 5 doses reduz gravidade da bronquiolite
Tx displasia broncopulmonar
suporte diuréticos
Profilaxia de displasia broncopulmonar
ventilação gentil cafeína vitamina A, corticoide
Cirurgia da obesidade restritivas
- Banda gástrica ajustável - gastrectomia vertical (Sleeve)
Cirurgia da obesidade + restritiva - disabsortiva
Bypass gástrico em Y de Roux
Cirurgia da obesidade disabsortiva
duodenal Switch (gastrectomia vertical + derivação biliopancreática)
Sleeve
- Gastrectomia vertical - Restritiva - não tem anastomose - Diminui grelina - pode dar fístula no ângulo de Hiss - pode aumentar DRGE - sem efeito no DM2
Bypass gástrico em Y de Roux
- restritiva - disabsortiva - 2 anastomoses - ajuda no DM2 - pode dar fístula gastroentérica - pode dar dumping - pode dar perda de nutrientes que dão anemia (Fe, B12) e osteoporose (Ca, D) - pode dar hérnia interna (Petersen)
Indicações Bariátrica:
IMC > 40 - sempre IMC 35-40 - caso complicações que melhore com cirurgia IMC 30-35 - apenas se DM2 descontrolado e menos de 10 anos de DM2 (ainda possui céls. beta) || melhor a técnica do bypass gástrico com Y de Roux
Antes da bariátrica
- mín. 2 anos de tratamento clínico sem sucesso e acompanhamento multidisciplinar - descartar alcoolismo e uso de drogas - descartar transtorno psiquiátrico - pcte com plena convicção da cirurgia e das necessidades da vida de bariátrica
Suspeita de ca de esôfago + exame inicial
disfagia + perda ponderal + fatores de risco EDA (esofagoscopia)
CEC x adenocarcinoma
CEC: esôfago médio fatores de risco: tabagismo, etilismo, acalasia, bebidas quentes estadiamento: usa TC de pescoço, broncosopia, além dos do adenocarcinoma ADENOCARCINOMA: esôfago distal aumentando em frequência no mundo fatores de risco: obesidade, DRGE, esôfago de Barret Estadiamento: TC de tórax, abdôme, pelve
Melhor exame para estadiar T/N/M ca de esôfago
T: USG endoscópico N: PETc M: TC de tórax, abdome e pelve
tx ca de esôfago
MAL ESTADIAMENTO (invasão, linfonodo distante): paliativo sonda nasoentérica ou jejunostomia T1aN0: mucosectomia endoscópica T1bN0: somente esofagectomia bom estadiamento: terapia trimodal (quimio + rádio neoadjuvante + esofagectomia por toracoscopia) linfadenectomia torácica e abdominal
Estadiamento T do esófago
T: até submucosa T1a: restrito à mucosa T1b: restrito à submucosa T2: até muscular própria T3: até adventícia T4: estruturas adjacentes
Esofagografia baritada no ca
sinal da maçã mordida
Indicações de EDA no DRGE
1) sinais de alarme 2) sintomas refratários ao tratamento 3) 5-10 anos de pirose 4) idade 45-55 anos 5) história familiar de ca, sintomas intensos
DRGE DX padrão ouro
pHmetria esofágica indicações: sintomas refratários e EDA duvidosa ou normal sintomas atípicos refratários a terapia medicamentosa confirmação antes de cirurgia antirrefluxo
Esofagomanometria
não dx DRGE serve para auxiliar pHmetria no planejamento cirúrgico ou na suspeita de distúrbio motor associado
Classificação de Los Angeles
Avalia endoscopicamente esofagite de refluxo A - Uma ou mais erosões até 5 mm. B - Uma ou mais erosões > 5 mm em sua maior extensão, não contínuas C - Erosões continuas envolvendo menos do que 75% do órgão. D - Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão. C e D diagnosticam esofagite (realizar biópsia). A e B não!
Indicações cirurgia antirrefluxo
1) alternativa em pacientes jovens 2) não poder continuar tx clínico 3) DRGE complicada (úlcera, estenose, adenocarcinoma, esofagite grave) 4) sintomas respiratórios muito severos e refratários
Cirurgia antirrefluxo
Não há preferência entre fundoplicatura parcial ou total (Nissen), desde que se evite recidiva na primeira (válvula longa), e disfagia na segunda (válvula curta)
Bx realizada no esôfago de Barret (critérios de seguimento):
- EDA com metaplasia apenas, sem displasia: tratamento com IBP + acompanhar com nova EDA (+ biópsias seriadas a cada 3-5 anos) - - EDA com displasia de baixo grau: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com adenocarcinoma invasivo: ressecção cirúrgica + linfadenectomia - - EDA com biópsia inconclusiva: otimizar tratamento com IBP e repetir EDA após 3-6meses
Síndrome de Plummer-Vinson
mulheres com anemia ferropriva grave (glossite atrófica + coiloníquia) desenvolvem membranas no esôfago risco maior para CEC tx com dilatador endoscópico corrigir causa de base
Divertículo de zenker
herniação da hipofaringe em ambiente de alta pressão com deglutição + EES muito contraído retém alimentos: halitose + aspiração e regurgitação ao deitar não inserir tubos no esôfago (rompimento vai ao mediastino) tx: depende do tamanho: Diverticulopexia, diverticulectomia nos maiores, esofagomiomectomia cervical nos pequenos, procedimentos endoscópicos
Geral sobre hérnia inguinal
mais comum em homens, lado D, tipo indireta
hérnia inguinal direta x indireta
INDIRETA: através do canal inguinal lateral aos vasos epigástricos inferiores DIRETA: sempre defeito de parede posterior ocorre no triângulo de Hesselbach (espaço revestido só por fascia transversalis) medial aos vasos epigástricos inferiores
Triângulo de Hesselbach
vasos epigástricos inferiores + borda lateral do músculo reto abdominal + ligamento inguinal
hérnia em criança
espera até 5 anos se não regride ou estrangula/encarcera: cirurgia
Classificação Nyhus
I. indireta, canal inguinal normal, pediátrica II. indireta, canal inguinal alargado, parede posterior preservada III. parede posterior não preservada: A. direta B. indireta (maior que II; inguinoescrotal; intestino dentro) C. femoral IV. recidivadas
Tx: hérnias II e IIIA e IIIB
hernioplastia inguinal (Lichenstein - tela de polipropileno, livre de tensão) outras cirurgias ou usam tensão, ou não usam tela
Favorece recidiva da hérnia
obesidade (principal) tabagismo com tosse crônica HPB constipação crônica infecção no sítio cirúrgico ascite
conduta perante recidiva de hérnia inguinal
nova hernioplastia com outra técnica: laparoscópica ou Stoppa tela no espaço pré peritoneal cobre todo o orifício miopectíneo de Frouchard (sede das hérnias inguinais e femorais)
Cirúrgia laparoscópica ou Stoppa de hérnia:
para recidivadas para hérnias bilaterais para hérnia femoral
hérnia encarcerada (1) x estrangulada (2) + tx
1 - não reduz 2 - além de não reduzir, isquemia (dor, obstrução, pode vir junto com intestino) tx: inguinotomia + hernioplastia
Hérnia femoral
- abaixo do ligamento inguinal - acima do ligamento de Cooper - medial aos vasos femorais - mais frequente em mulheres - maior chance de estrangulamento - TX: hernioplastia: McVay (usa ligamento de Cooper) Plug de polipropileno Pode usar a técnica de Stoppa se bilateral
Anel de Schatski
distal no esôfago, relacionado à DRGE e hérnia hiatal TX: endoscópico + resolver causa de base
Tratamento da acalasia por grau de dilatação:
Grau i – esofagomiotomia (cardiomiotomia ou cirurgia de heller) ou dilatação endoscópica por balão Grau ii – esofagomiotomia Grau iii – esofagomiotomia Grau iv – esofagomiotomia ou esofagectomia *em toda esofagomiotomia é necessário uma fundoplicatura (válvula antirrefluxo), geralmente é usada a parcial
Identificando e classificando Acalásia
pode aparecer ‘bico de pássaro’ à esofagografia baritada, ou a classificação se dá a partir do padrão ouro: manometria SEMPRE NA ACALÁSIA DEVE-SE FAZER EDA E BIOPSIAR ESÔFAGO DISTAL/CÁRDIA, PARA SE AFASTAR MALIGNIDADE
alterações da Acalásia + etiologia
DEGENERAÇÃO DO PLEXO DE AUERBACH DO ESÔFAGO, RESPONSÁVEL PELA SUA COORDENAÇÃO MOTORA. ETIOLOGIAS: CHAGÁSICA OU IDIOPÁTICA.
Complete até artéria cística e diga onde ela está: Tronco celíaco ->
Está no trígono de Callot (ducto cístico + borda inferior do fígado direito + ducto hepático comum) Tronco celíaco -> artéria gástrica esquerda -> artéria esplênica -> artéria hepática comum Artéria hepática comum: artéria hepática própria -> artéria hepática D -> artéria cística
Defina: COLELITÍASE COLELITÍASE SINTOMÁTICA COLEDOCOLITÍASE COLECISTITE AGUDA COLANGITE PANCREATITE AGUDA BILIAR SÍNDROME DE MIRIZZI FÍSTULA BILIODIGESTIVA
COLELITÍASE: cálculos na vesícula COLELITÍASE SINTOMÁTICA: cálculos impactam o infundíbulo da vesícula temporariamente COLEDOCOLITÍASE: cálculo migra para o colédoco COLECISTITE AGUDA: cálculo impacta o infundíbulo e não retorna, levando à inflamação/infecção COLANGITE: cálculo no colédoco obstrui passagem da bile levando a inflamação e infecção superior PANCREATITE AGUDA BILIAR: cálculo migra para ducto pancreático SÍNDROME DE MIRIZZI: cálculo cresce e de dentro da vesícula ou no ducto cístico impacta ducto hepático comum FÍSTULA BILIODIGESTIVA: cálculo cresce e impacta duodeno localizado abaixo da vesícula
Maioria dos cálculos da vesícula x minoria
maioria: colesterol (amarelos) minoria: bilirrubina (preto/marrom)
4F dos fatores de risco colelitíase
Female Forty Fertility Fat
sintomas típicos x atípicos de colelitíase
TÍPICOS: dor HCD, pós prandial ou alimentos gordurosos, com menos de 6h de duração = cólica biliar ATÍPICOS: sintomas dispépticos (plenitude, epigastralgia)
DX de colelitíase
USG abdominal cálculos: hiperecogênicos com sombra acústica posterior) os pretos e marrons são bem visualizados no RX
Indicação cirúrgica colecistectomia:
- tipicamente sintomáticos - complicações
Indicações absolutas colecistectomia assintomáticos
- cálculo grande (> 3 cm) - vesícula em porcelana, ou cálculo + pólipo, ou pólipo > 1cm = risco de ca de vesícula - anemia hemolítica (falciforme, esferocitose) = “fábrica de cálculos” BÔNUS: indicação relativa: pós bypass gástrico em Y de Roux (perda ponderal rápida leva a sintomas)
Colecistite aguda: quadro clínico
dor > 6h (impactação no infundíbulo) sinal de Murphy (para inspiração à palpação profunda de HCD) leucocitose + febre
Dx colecistite aguda
Padrão ouro: colecintilografia (anasarca, acalculosa) - não enche a vesícula achados ultrassonográficos: espessamento > 4mm líquido livre
Tx: colecistite aguda
ATBTX: e. coli + anaeróbicos (clavulin ou cipro + metro ou cef + metro) opera em até 72h, exceto se complicada (opera logo) se complicada e muito grave: drenagem (colecistostomia percutânea guiada por USG ou TC)
Fatores de risco para colecistite aguda e para colecistite alitiásica
homem, DM, idoso alitiásica = déficit perfusional (choque, grande queimado, nutrição parenteral, piora se imunossupresso)
Complicações da colecistite aguda
- empiema da VB - colecistite necrosante - colecistite enfisematosa (necrose + gas -anaeróbicos- : ao US, vê gás na parede da VB; gás melhor visualizado no RX ou TC | acalculosa dá mais esse achado) - perfurada
Síndrome colestática e labs
icterícia + colúria + acolia fecal labs elevados: TGO, TGP, GGT, FA, BT (BD)
DX coledocolitíase
USG pra verificar colecistolitíase, ou dilatação da via biliar melhor pra via biliar: CPRM CPRE não é exame
TX coledocolitíase
papilotomia (esfincterotomia) endoscópica com extração dos cálculos colecistectomia depoid se colédoco > 2 cm, não funcionante, necessário cirurgia aberta com anastomose biliodigestiva
Tríade de Charcot
Dor abdominal Icterícia Febre alta indica colangite
Pêntade de Reynolds
Dor abdominal Icterícia Febre alta Hipotensão Alteração do estado mental
Conduta suspeita de colangite
clínica + USG evidenciando colecistolitíase indica TX TX: CPRE pra descompressão colecistectomia depois
Complicações CPRE
mais comum: PANCREATITE AGUDA dor em faixa no abd superior + náuseas e vômitos + taquicardia amilase e lipase 3x o valor normal TC com edema de corpo pancreático SANGRAMENTO lesão duodenal HDA (pois acima do ângulo de Treitz) = hematêmese, melena PERFURAÇÃO lesão duodenal muita dor, com amilase e lipase < 3x elevadas ou normal TC com bolhas e líquido livre retroperitoneal
Fístula biliodigestiva
maioria no duodeno aerobilia à imagem TX: ATB, CPRE talvez
íleo biliar
devido à fístula, cálculo impacta íleo tríade de Rigler (dilatação delgado + aerobilia + cálculo FID) Tx: laparotomia
Dx Mirizzi
CPRM ou CPRM intraoperatória (devido a quadro clínico inespecífico, gera baixa suspeição antes)
Classificação Mirizzi + tx
I - compressão extrínseca = colecistectomia II - destrói 1/3 do colédoco = coledocoplastia ou derivação biliodigestiva III - destrói 2/3 do colédoco = mesmo do II IV - destrói todo o colédoco = derivação biliodigestiva
Ca de vesícula
se atinge muscular (T1b) pra cima: tx = colecistectomia + hepatectomia (4b + 5) + linfadenectomia do hilo se linfonodo positivo = mau prognóstico
Fatores de risco e sintomas ca gástrico
Fatores de risco: sangue A, dieta, tabagismo, infecção crônica por H pilory, gastrite atrófica, metaplasia intestinal do estômago, pólipos Maioria assintomático. Quando tem, principal é melena
DX ca gástrico
EDA (critérios de Bormann - macroscópico | Lauren - microscópico após biópsia; células de anel de sinete = pior prognóstico)
Classificação de Borrmann
I - polipoide = ressecção endoscópica II - úlcera (perdeu integridade) com bordos bem delimitados III - úlcera (perdeu integridade) sem bordos bem delimitados (infiltração) IV - lesão difusa (limite plástica - todo o estômago tomado) = gastrectomia total
Classificação de Lauren + pacientes tipo
Tipo intestinal (bem diferenciado) - homens, idosos, dieta ocidental, gastrite atrófica (infecção crônica do h pilry), gastrite perniciosa, metástase hematogênica tardia; Tipo difuso (indiferenciado) - pior prognóstico, mulheres, jovens, hereditariedade, tipo sanguíneo A, metástases linfáticas ou peritoneais precoces
Estadiamento ca gástrico
mx com tc de tórax abdome pelve laparoscopia é melhor que TC para observar implante peritoneal marcadores = CEA (comum a todos os ca digestivos) + CA72.4 (específico pro estômago)
Ca gástrico precoce
Restrito à mucosa ou submucosa ( pode ter N positivo) - ECOEDA vê essa informação T1a: mucosa (geralmente N0) - pode ressecção endoscópica -mucosectomia- (se Borrmann, até 1cm, lauren intestinal) T1b: submucosa (pode ter N positivo) - gastrectomia D2 (faz também se não atende todos os critérios para mucosectomia)
Tx ca gástrico
gastrectomia com linfadenectomia D2 tirando no mínimo 15 linfonodos ( perigástricos + hepática comum, hepática própria, gástrica esquerda, esplênica = ramos do tronco celíaco) intenção curativa: sem infiltração a órgãos adjacentes nem metástases reconstrução do trânsito intestinal: Y de Roux (logo, complicação possível: fístula do coto duodenal - dreno bilioso)
Gastrectomia total ou subtotal no ca gástrico?
total - Borrmann IV ou doenças proximais subtotal (ressecção de parte distal da curvatura maior) - tumores distais, Borrmann < IV
Adjuvância no ca gástrico se:
quimioterapia adjuvante = T> 3 ou N +
Ca gástrico incurável: tratamentos
metastático, localmente muito invasiva - tx paliativo quimio paliativa - boa se metástase hepática ou alto risco cirúrgico - radioterapia hemostática gastroenteroanastomose se obstrução pilórica gastrectomia higiênica - boa para pacientes jovens, não indicado se metástase hepática ou alto risco cirúrgico
Ca gástrico: linfonodos distantes acometidos
Virchow: supraclavicular esquerdo Irish: axilar esquerdo Sister Mary Joseph: nódulo periumbilical prateleira de Blummer: fundo de saco ao toque retal massa ovariana palpável (tumor de Krukenberg)
Ca gástrico: sinal de invasão peritoneal
ascite
GIST gástrico
Gastrointestinal stromal tumor pode acometer todo o tubo digestivo, principalmente o estômago vem do estroma (mesenquimal), na camada muscular (células de Cajal) Tumor subepitelial (leiomioma também é subepitelial) contém proteína c KIT (diferente do leiomioma) sangramento maciço pelo GIST é típico TX: basta fazer gastrectomia com margens livres + adjuvância com imatinibe se alto risco (alto risco = mitoses, tamanho ou marcador > 5)
Linfoma MALT gástrico
MALT = tecido linfoide associado à mucosa (nas placas de peyer) Linfona não Hodgkin, de células T Sítio mais frequente extra nodal (que não é linfonodo e baço) H pylori causa clínica semelhante à adenocarcinoma gástrico ou GIST gástrico associado a sudorese noturna, febre (sintomas B) Tx medicamentoso: erradicação do H pylori
Erradicação do H Pylori
CAÔ! claritromicina + amoxicilina + omeprazol
Adenoma Hepático
anticoncepcional hormonal DX padrão ouro: RMN com gadolíneo ou primovist Risco de degeneração maligna pode sangrar e romper
Hemangioma hepático
mais comum não sangra, não rompe não se faz biópsia enche de forma centrípeta e homogênea na fase arterial (tardia) no TC com contraste Se Kasabach-Merrit associada (CIVD) - opera opera também se complicação (raro)
Hiperplasia Nodular Focal
2a mais comum pode em homens e mulheres certa correlação com anticoncepcional hormonal cicatriz central à RMN com contraste (não é patognomônico) captação periférica de contraste à TC
Abscesso hepático
piogênico x amebiano (pasta de anchovas à biópsia | do cólon ganha o fígado através da veia porta | poucos pctes apresentam diarreia) principal etiologia do piogênico: doença da via biliar (ex. colangite esclerosante, ou doença no delgado ou cólon) anaeróbio e E. coli Ceftriaxone + metro tratar e drenar
Definição AR + alvo autoimune
Poliartrite erosiva de mãos e punhos
Membrana sinovial
AR: epidemio, fatores de risco
- Mais comum no sexo feminino
- Incidência mais comum na meia idade
- Fator de risco genético mais forte: HLA DRB1 (MHC) -apresenta proteínas citrulinadas ao linfócito T, gerando resposta inflamatória - TNF, IL-6, IL-1, linf B. (plasmócitos produzem fator reumatóide, hipogamaglobulinemia)
- Fator de risco modificável + forte: tabagismo (citruliniza proteínas)
- Outros: microbioma, periodontite
Inflamação na AR, efeitos (6)
- destruição articular
- rotura tendínea
- atrofia muscular
- erosões ósseas
- subluxação
- instabilidade articular
Manifestações articulares precoces da AR
- artralgia contínua, pior em repouso, assoc. a rigidez matinal > 1h
- mais comum: IFP e metacarpofalageanas
- não acomete IFD
Manifestações articulares avançadas da AR
- atrofia de musculatura interóssea
- polegar em Z
- alargamento de punhos
- sinovite
- desvio ulnar de metacarpofalageanas e radial do punho
- dedo em pescoço de cisne, ou boutonniere, ou casa de botão
- dorso de camelo
- dedo em martelo
- alterações não reversíveis ao exame físico (se reversíveis: artropatia de Jaccoud - frouxidão ligamentar)
Acometimento axial da AR
somente atlanto-axial (c1-c2)
pode causar subluxação e mielopatia
Cisto de Baker (AR)
- na fossa poplítea
- não é patognomônico
- sua rotura pode levar a clínica semelhante à TVP
FR em atividade gera:
Manifestações extra articulares
Manifestações cutâneas da AR
- nódulos reumatoides (mais comum): indolores, móveis, em superfície extensora de antebraço, cotovelos e dedos das mãos
- vasculite cutânea (mais temida): púrpura palpável, isquemia digital, infartos/púrpuras periungueiais -lesão de Bywaters-, úlceras cutâneas
- outra vasculite: mononeurite múltipla (as vasculites atingem pequenos e médios vasos)
Manifestações oculares da AR
- ceratoconjuntivite sicca (mais comum): assoc. a Sjogren
- episclerite, esclerite, escleromalácea perforans (mais graves)
Manifestações pulmonares da AR
- pneumopatia intersticial
- derrame pleural (exsudato linfocítico, baixa glicose, baixo pH, alto LDH)
- bronquiolite obliterante
- nódulos pulmonares
Síndrome de Caplan (AR)
AR + pneumoconiose (ex. silicose) + nódulos pulmonares
Síndrome de Felty (AR)
AR + esplenomegalia + neutropenia
AR: labs
- PCR e VHS elevados
- anemia de doença crônica, plaquetose
- líq sinovial: PMN
- FR (pode ser encontrado em Sjogren e crioglobulinemia)
- anti-CCP (mais específico, mesmo em baixos títulos)
- FR e anti-CCP se relacionam com doença mais erosiva e pior prognóstico, não são úteis para monitoramento
- monitorar com VHS e PCR
- se < 6 sem do quadro, solicitar sorologias virais (dx def: chikungunya, dengue etc.)
AR: rx
- mãos e punhos mais usado
- precoce: osteopenia periarticular e edema de partes moles
- tardio: anquilose (fusão de ossos do carpo)
- diminuição do espaço articular simétrica
- USG e RMN veem melhor erosões
Aumenta FR
- AR
- infecções bacterianas crônicas
- transplantados
- doenças inflamatórias crônicas
- maior idade
Critérios de classificação AR (2010):
A. acometimento articular (pior quanto + e pequenas)
B. sorologia FR e anti-CCP, se baixo ou alto título
C. VHS e PCR
D. duração dos sintomas < ou > 6 semanas
OA x AR
- dor com ritmo mecânico (AR: pior com repouso)
- rigidez matinal fugaz e assimétrica (AR: simétrica e persistente)
- atinge IFD, poupa punho e metacarpofalangeana
- nódulos de Herberden e Bouchard
- rx: osteófitos, esclerose subcondral, diminuição assimétrica de espaço
Antinge IFD
- OA ou artrite psoriática (história familiar positiva, alterações ungueais e pele, pencil-it-up no rx)
Artopatia de Jaccoud (LES) x AR
- não há erosão (sem achados ao rx)
- deformidades em dedos reversíveis ao exame físico
Fibromialgia x AR
- achados não objetivos
- sono não reparador, dor difusa, alteração no humor
- tx: antidepressivo + ativ. física
TX AR aspectos gerais:
- cessar tabagismo
- contracepção se uso de DMARDS (teratogênico)
- corticoide + AINE na fase aguda ou início de tratamento
- AR é causa isolada de dça cardiovascular (ainda + se assoc. a corticoide)
- DMARD 1a linha: metotrexato (sintético)
Fluxograma TX AR
- Metotrexato + ác. fólico (reduz efeitos colaterais)
- efeitos colaterais: intolerância gástrica, hepato-mielo-toxicidade, mucosite
- se ñ funciona ou efeito adverso: assoc. 2o DMARD sintético
- se não funciona, mantém 1 DMARD sintético e assoc. DMARD biológico
Monitorização resposta TX da AR
3 em 3 meses
escore DAS28 (28 articulações -dor e edema-; percepção de saúde pelo pcte; VHS e PCR)
remissão < 2,6
baixa atividade < 3,2
Antes de usar imunosupressores na AR
- verificar vacinação
- screening sorológico
- avaliar risco de osteoporose em usuário de corticoide, e repor cálcio e vitamina D
Contraindicações aos DMARDS biológicos (AR) (5)
- ICC III ou IV
- doenças desmielinizantes
- TB ativa
- neoplasias atuais ou passadas (até 5 anos)
- infecção ativa ou recorrente
DMARD na AR: cloroquina
mais leve
usado em associação (exceto se doença leve)
não altera raio x
Screening para usar DMARD biológico (AR)
- Vacinação atualizada
- sorologias (infecção)
- Hemograma (neoplasias) + transaminases (hepatotoxicidade)
- RX tórax + PPD (TB)
Screening DMARD biológico pra AR: TB
- Se contato prévio com TB ou imagem sequelar ao rx ou PPD > 5mm:
- profilaxia com isoniazida 300mg dia por 9 meses
- introduz DMARD após 1 m de tratamento
AR: fatores de mau prognóstico
- idade mais precoce
- número de articulações comprometidas
- VHS e PCR persistentes
- anti-CCP e FR positivos, altos títulos
- tabagismo
- limitação funcional
- erosões
- acometimento extra articular
- epítopo compartilhado
Maior mortalidade na AR
Doença coronariana (pois aumenta aterosclerose)
Pcte com AR com febre e monoarticulação inflamada
artite séptica
realizar punção articular pra Dx
Asma alérgica x não alérgica
alérgica:
- início na infância
- antecedente familiar (rinite, eczema)
- pode dar atopia
- escarro induzido com eosinófilos
- boa resposta a corticoide inalatório
não alérgica
- adultos
- não associada a atopia
- escarro inespecífico
- baixa resposta a corticoide inalatório
Quadro clínico asma
sintomas respiratórios
sibilos -nem sempre-, falta de ar -pode acordar à noite-, tosse, dor no peito -constrictiva-, dispneia | sintomas sobretudo à noite ou início da manhã
+
limitação do fluxo expiratório
Asma de início tardio
- na fase adulta
- não alérgica mas com eosinófilos estimulados por outra via (IL-5, IL-13)
- ou com neutrofilia -> neste caso; exposição ocupacional e alto risco de obstrução fixa
- precisa de mais corticoide inalatório ou é refratário (neutrofílica)
O que é CVF na espirometria
volume máximo de ar expirado forçadamente, a partir de uma inspiração máxima
O que é VEF1 na espirometria
Volume de ar exalado forçadamente em 1 segundo
O que é Pico de Fluxo Expiratório?
velocidade o quanto põe o ar pra fora dos pulmões
Espirometria na asma
- Espirometria com broncodilatador (avalia pré e pós)
- observa obstrução variável (na maioria dos casos, quando não é fixa) do fluxo aéreo
- VEF1/CVF < 0,7 = obstrução
- se normal, não afasta dx -> teste de broncoprovocação
Outras causas de hiperresponsividade brônquica
DRGE
Rinite Alérgica
também são positivas à broncoprovocação
Para que serve o PFE (pico de fluxo expiratório)?
na asma:
Diagnóstico
controle
estratificação de gravidade durante crise
Broncoconstricção por exercício
x
descontrole da asma no exercício
Broncoconstrição por exercício:
melhora após
TX com B2 agonista de curta duração antes
Descontrole:
TX: mudar ou aumentar dose da medicação atual
TX de asma em gestante
budesonida
beclometasona
tosse variante da asma
x
bronquite eosinofílica
tosse variante:
só tosse noturna e dx de asma
bronquite eosinofílica:
tosse, eosinófilos no escarro, porém, sem hiperresponsividade bônquica
Controle da asma
nas últimas 4 semanas avaliar;
- sintomas noturnos
- sintomas diurnos
- necessidade de medicação de alívio
- limitação das atividades diárias/física
- limitação do fluxo aéreo (PFE ou VEF1)
se há 1 crise de asma nas últimas 4 semanas
automaticamente classificada para não controlada
relacionados a obstrução fixa ao fluxo aéreo (7)
- prematuridade
- baixo peso ao nascer
- exposição ocupacional
- tabaco
- baixo VEF1
- eosinofilia
- bronquite
diferença entre controle e gravidade da asma
controle:
- variável
- intensidade das manifestações suprimidas com tx
- adesão e fatores ambientais influenciam
gravidade:
- alteração lenta e progressiva
- intensidade do tx requerido
começo de tratamento da asma
etapa 2 ou 3 (se muito sintomático)
1a escolha de tx na asma:
corticoide inalatório (se eosinofílica)
resposta ao broncodilatador positiva na espirometria
VEF1 > 12% e > 200ml após o broncodilatador (GINA)
ou
VEF1 > 7% ou 200ml (diretriz brasileira)
Definição asma
Inflamação crônica das VA + hiperresponsividade brônquica (broncocconstrição exarcebada a inócuos)
broncoprovocação na espirometria
quando ocorre queda no VEF1 > 20% com histamina ou metacolina
asma controlada
em 4 semanas:
- <= 2 sintomas diurnos/semana
- nenhum despertar noturno
- <= 2 necessidades de meds de alívio/semana
- nenhuma limitação das atividades
- PFE ou VEF1 normal
Asma parcialmente controlada
em 4 semanas:
(presença de até 2 desses critérios)
- > 2 sintomas diurnos/semana
- no mínimo 1 despertar noturno
- > 2 necessidades de meds de alívio/semana
- limitação das atividades
- PFE ou VEF1 < 80%
Asma não controlada
em 4 semanas:
3 ou mais dos parâmetros da parcialmente controlada
e/ou
1 crise de exarcebação
6 fatores de risco para crise de asma:
- má aderência
- classificação de asma não controlada
- gestação
- tabagismo ou exposição ocupacional
- comorbidades: obesidade, sinusite, refluxo
- 1 exarcebação em 12 meses
classificação da gravidade da amsa
etapas do tratamento:
1 - leve
2,3 - moderada
4,5 - grave
etapa 1 de tx asma
broncodilatador quando necessário
NOVA RECOMENDAÇÃO: corticoide inalatório ou B2 agonista em baixas doses, ou associa os dois
etapa 2 tx asma
corticoide inalatório
pode associar antileucotrienos
etapa 3 tx asma
não deu certo etapa 2
CI + B2 de ação longa
ou
aumenta dose de CI
etapa 4 tx asma
não deu certo etapa 3
maior dose de CI + B2 de longa
pode associar tiotrópio
Etapa 5 tx asma
não deu certo etapa 4
associar tiotrópio se não fez
imunobiológico (omalizumabe) - se maior de 12 anos e IgE alto
ou corticoide sistêmico em dose baixa
Tratamento adjuvante da asma
- controle ambiental
- cessar tabagismo
- atividade física, dieta, controle do peso
- evitar AINES, BB, AAS
- vacina para influenza anual
- controle do DRGE ou rinite alérgica
uso de BB na asma
só cardioseletivos (atenolol, bisoprolol, metoprolol) e substituir caso crise
Para reduzir etapa de tx da asma
bom controle por no mínimo 3 meses
perda de controle na asma
piora e uso de med. de alívio por 2 dias seguidos
avaliar ajustes terapêuticos
O uso de corticoide VO ou IV na asma são ___________
equivalentes
Qual a medicação para asma quando refratária a corticoides em altas doses?
anti-IgE (anticorpos monoclonais)
Sibilância na criança evoluirá pra asma? Avaliar:
- eczema ou rinite
- pai ou mãe asmáticos
- sibilância por estímulos inócuos
- eosinofilia na ausência de parasitoses
Uma crise asmática exige
modificação do tx habitual
o grau de dispneia na crise asmática
não correlaciona com intensidade de obstrução das vias aéreas
conduta perante classificação da crise asmática
leve/moderada/grave - emergência - alta ou interna a depender da resposta * muito grave - UTI
IOT na crise asmática (4)
- PCR ou parada respiratória - VNI não efetiva - hipoxemia grave - RNC
PFE ou VEF1 na crise de asma
medir preferencialmente antes do tx, e reavaliar até melhora
sinais de obstrução grave na crise asmática
- pulso paradoxal - hiperinsuflação acentuada - uso da musuculatura acessória
gasometria na crise asmática
sempre solicitar se muito grave * comum: alcalose respiratória (hipocapnia) ‘uso da VA como um fole’ * grave: hipoxemia, hipercapnia, insuficiência respiratória - achado tardio
Insuficiência respiratória
PaO2 < 60 mmHg PCO2 > 45 mmHg
Efeitos adversos B2 agonista de curta duração (4)
- taquicardia - palpitação - tremor - hipocalemia (usados no tx da hipercalemia)
crise asmática grave/ muito grave
B2 curta + anticolinérgico de curta (brometo de ipratrópio 5mg 40 gts)
Sedação na crise asmática
ketamina ou propofol, pois diminuem resistência da VA
Qual o significado de hipercapnia na crise asmática?
iminência de PCR
Classificação da gravidade crise asmática: leve/moderada (LM) x muito grave (MG)
Estado mental: normal (LM) x sonolência, confusão (MG) Fala: frases (LM) x monossilábico (MG) Sibilância: presente ou ausente, MV normal (LM) x ausente e MV diminuído (MG) PFE: >50 (LM) x <30 (MG) SpO2: >95 (LM) x <90 (MG)
Classificação da gravidade crise asmática: grave
Estado mental: normal ou agitação Fala: frases incompletas Sibilância: localizadas ou difusas PFE: 30-50 SpO2: 91-95
Pulso paradoxal
queda > 10 mmHg na PAS durante inspiração
Fatores de risco pra pior prognóstico na crise asmática (7)
- necessidade anterior de IOT ou VM - asma lábil - ida à emergência no último ano - uso ou interrupção de corticoide oral - má aderência - má percepção do grau de obstrução - comorbidades (cardiovascular ou psiquiátrica)
1 - Crise asmática 2 - ____________ (edema) 3 - ____________ (dispneia súbita) 4-_____________ (crianças) 5- _____________ (mofo e aves) 6-______________ (mulher, DRGE) 7 -______________ (sibilo localizado)
2 - IC descompensada 3 - TEP 4 - bronquiolite 5 - pneumonite de hipersensibilidade aguda 6 - disfunção de pregas vocais 7 - aspiração de corpo estranho
conduta inicial crise asmática
- até 3 doses de B2 agonista a cada 10-30min (salbutamol *aerolin* 2,5-5mg 10-20 gts com 3-5ml de SF, se nebulização) - avaliar inserir corticoide sistêmico precoce (1a hora) - oxigênio por cateter nasal 1-3L/min se spo2 < 92 ou <94 em grávidas - reavaliar gravidade em 30 minutos
Quando utilizar sulfato de Mg na crise asmática?
falha do tx inicial e hipoxemia persistente, sempre associado a broncodilatadores)
aminofilina na crise asmática
não recomendada rotineiramente, pela pobre eficácia e baixo perfil de segurança
VM na crise asmática
resistência de VA baixa, baixo volume corrente e baixa frequência respiratória, para maior tempo expiratório e menor risco de auto-PEEP e barotrauma, consequências do aprisionamento aéreo, podendo levar a pneumotórax
critérios de alta na crise asmática, e se melhora parcial:
alta: sem sinais de gravidade; PFE > 70% melhora parcial: redução dos sinais e PFE 50-70: manter no PS, associar ipratrópio e corticoide sistêmico, e manter B2 de curta a cada 30-60min até 4h.
Alta pós crise asmática, prescrição
- inserir CI se não tinha, rever controle - manter B2 agonista via inalatória por 48 horas - Prednisona por 3-10 dias
Acesso venoso em vítima de queimadura (ATLS 2018)
2 acessos IV calibrosos (mínimo 18G) em MMSS (nos MMII, maior risco de flebite)
se não possível, intraósseo ou central
Atualização da fórmula de Parkland e seu uso (ATLS 2018)
Fórmula:
2 ml RL x peso (Kg) x SCQ (2o e 3o graus)
Uso:
infundir metade deste total em 8h
infundir outra metade em 16h
caso paciente transferido, prestar atenção a quanto de RL foi administrado, e descontar do valor total
Indicações para IOT precoce em queimados por risco à via aérea (ATLS 2018 e ABLS)
- obstrução de VA (estridor, rouquidão, uso de musc. acessória)
- SCQ > 40-50%
- queimadura no interior da boca
- queimaduras faciais extensas
- dificuldade na deglutição
- comprometimento respiratório (incapacidade de clarear secreções)
- RNC
Maior probabilidade de envolvimento da VA na queimadura se (5):
- queimaduras cervicais ou faciais
- chamuscamento de cílios, pelos faciais, vibrissas nasais
- escarro carbonado
- rouquidão
- história de confusão mental e/ou confinamento no incêndio
Principais complicações queimadura (5)
1- Infecções (mais comum: pneumonia) 2- Lesão renal aguda (se elétrica - rabdomiólise - mioglobinúria | outras: por desidratação) 3- Síndrome compartimental 4- Gastrointestinais (colelitíase alitiásica) 5- úlceras (Curling -estresse-; Marjolin -depois-)
Tx: síndrome compartimental
escarotomia (queimadura 3o grau circunferencial em tórax ou extremidades) OU Fasciotomia (o mesmo, mas com dor desproporcional ao exame + diminuição do pulso distal + edema)
Primeiras citocinas liberadas na REMIT
TNF-alfa IL-1
Digitopressão na queimadura 2o grau
superficial = igual a 1o grau (empalidece) profunda = não empalidece
queimadura 2o grau profunda vai até a
camada reticular da derme
Síndrome de Leriche
Homens Claudicação intermitente da panturrilha + cox + nádegas + Impotência Pulsos femorais não palpáveis
Síndrome de Leriche: causa
aterosclerose aortoilíaca bilateral
DAOP: isquemia crítica
Dor isquêmica em repouso pior à noite, melhora com membro pendente ou ortostase Úlceras secas (sem sinais de cicatrização)
Isquemia crítica x neuropatia periférica
Na neuropatia periférica, dor não melhora com mudança de posição
Oclusão subtotal = trombo ____ = infarto _____
Oclusão total = trombo _______ = infarto
branco/subendocárdico
vermelho/subepicárdico ou transmural
Mecanismo do IECA no IAM (2)
Inibição do remodelamento (bloqueia angio II)
vasodilatação periférica (diminui pós carga)
Causa mais comum de SCACSST
+5 outras causas
Aterotrombose
e
- Espasmo coronariano (Prinzmetal)
- Cocaína: trombose ou espasmo
- Vasculite
- SAF ou síndromes trombofílicas
- Embolia cornariana (ex. endocardite)
Baixo risco para DAC com SCA de probabilidade baixa ou intermediária?
Angiotomografia de coronárias
IAM de VD, evitar
nitrato
morfina
diurético
Dor atípica ou equivalentes angionosos mais comuns em
idosos
mulheres
diabéticos
DRC
transplantados
marcapasso
Angioplastia eletiva
Para todos submetidos À fibrinólise
3-24h após trombolítico
IAM tipo 4b
IAM relacionado a trombose de stent
Reoclusão coronariana após trombolíticos
angioplastia de resgate
TIMI 0 ou 1 após 90 min do fibrinolítico
fazer em < 180 min
BRE prévio, como saber se é IAMCSST?
Critérios de Brugada
TIMI Risk IAMCSST
*calculado após reperfusão*
idade >75 ou entre 65 e 74
DM, HAS, angina
PAS < 100, FC > 100
killip II-IV
peso < 67 kg
ST em parede anterior ou BRE
reperfusão > 4h
Choque cardiogênico
PAS < 80
hipoperfusão periférica
arresponsivo a expansão volêmica
pode haver sinais de congestão pulmonar
reduz mortalidade: angioplastia + BIA
Estreptoquinase
1.500.000 UI em 100ml de SF em 30-60 min
anticoagular com HBPM (enoxaparina)
não fibrinoespecífico
melhor para >75a
acesso exclusivo
se hipotensão, lentificar e trendelemburg, expansão volumétrica
BCC
não di-hidropiridínicos
diltiazem, verapamil
não reduzem mortalidade
se contraindicação aos BB
Prinzmetal: droga de escolha (reverte vasoespasmo
ruptura de músc papilar, clínica, tx
IVE com EAP e sopro + frêmito em foco mitral, irradiando pra axila ou dorso
dobutamina + nitroprussiato + cirurgia
BAV 1o grau e 2o mobitz I mais comum em _____
2o garu mobitz II e BAVT mais comum em ____
inferior/anterior
Cascata Isquêmica (5)
- alteração segmentar (acinesia ou discinesia)
- disfunção diastólica (B4)
- disfunção sistólica (IVE, B3)
- EAP
- Choque Cardiogênico (grande isquemia)
Evitar nas primeiras 4 semanas pós IAM
AINEs (exceto AAS) e corticoides
Classificação Killip
Prognóstico do IAM
I - sem achados ao exame
II - dispneia, B3, estertores crepitantes, TJP
III - EAP
IV - choque cardiogênico
complicações do IAM
arritmias
mecânicas
isquêmicas
pericardite
IC
Consequências possíveis com IAM anterior extenso (2), e mediadores do remodelamento cardíaco (3)
Aneurisma ventricular
IC aguda
pós carga ventricular
patência da cornária culpada
toxicidade do SRAA
IAM tipo 1
Relacionado a aterosclerose
Supra ST pode ocorrer em
IAMCSST
Angina de Prinzmetal (rápido desaparecimento)
Pericardite (difuso)
aneurisma ventricular
CATE < 24h (alto risco em IAMSSST, estratégia precoce)
Curva de troponinas
GRACE >140
Alterações dinÂmicas em onda T ou ST
IECA, dose, contraindicações, maior benefício, se intolerência
enalapril 2,5mg 12-12h | captopril 12,5 mg 8-8h
K >5,5 ; Cr > 3; estenose bilateral de artéria renal ou em rim único, angioedema prévio
benefício em DRC, DM e disf ventricular
se intolerância, trocar por BRA
se nem BRA, nem IECA: hidralazina+nitrato
CATE < 72h (moderado risco em IAMSSST)
DM
DRC
GRACE 109 - 140
FE < 40%
TIMI > 2 ou maior
Reperfusão prévia
Objetivos da terapia anti-isquêmica
Reduzir FC, PA, pré-carga e contratilidade
Aumentar suprimento de O2 no miocárdio
aumento < LSN de MNM e dor > 6h
se sem dor, GRACE < 140 e exclusão de outros dx
teste provocativo/alta
ou angiotomo de coronárias
Inidicação fibrinolíticos, tempo porta agulha ideal/melhor/máximo, tempo pra avaliar reperfusão, tempo para CATE
não ser possível angioplastia
checklist (ausência de contraindicações)
10 min/3h/12h
60-90 min
2-24h
IAMCSST de parede inferior
Pedir V3R, V4R (VD?)
e
V7, V8 (dorsal?)
regiões irrigadas por CD
Tx de reperfusão, indicação
até 12h
ou evidência clínica ou ao ECG de isquemia mesmo com 12-48h
HNF
antes da angioplastia
uso até 48h
Diferenciar IAM de dissecção aórtica
Simetria de pulsos periféricos
Raio x de tórax (alargamento do mediastino)
DX: ECOTE ou angiotomo
Prasugrel
não usar em idosos
60 mg de ataque
Antagonista da aldosterona, indicação,dose, contraindicação
Espironolactona 12,5 a 25mg/dia
FE<40%, IC, DM
Contra: Cr > 2,5 em homens, e 2 em mulheres, K > 5,5
Estratégia conservadora (não fazer CATE no IAM)
TIMI 0 ou 1
GRACE < 109
Dúvidas quanto natureza isquêmica
MNM elevados, como ter certeza se é IAM?
Curva dos marcadores com grande aumento
sintomas
alteração no ECG compatível
onda Q patológica nova
alteração segmentar (ECO)
trombo à angiografia
Ação do BB
reduz FC
reduz inotropismo
reduz PA
aumentam fluxo sanguíneo para coronárias
IAM tipo 5
IAM relacionado a CRVM (aumento 10 x o percentil 99 de troponinina)
Quadro clínico do IAMCSST
Precordialgia constrictiva, mais de 20 min, não resolutiva por completo com repouso ou nitrato, assoc. a dispneia, náuseas, vômitos, sudorese, palidez, ansiedade, irradiação para qualquer local exceto baixo do umbigo e trapézios (pericardite). Pode haver fator desencadeante (esforço, refeição copiosa, estresse), mais comum pela manhã, Às vezes pródromos anginosos (AI)
Determinantes de vulnerabilidade de placa aterosclerótica (3)
Inflamação intraplaca
Magnitude do conteúdo lipídico
Espessura da capa de colágeno
IAM tipo 4a
IAM pós ICP (troponina 5x o percentil 99 ou aumento de 20%)
MNM mais sensível, mais específico, menos específico
Como seriar? O que indica curva?
Troponina US/mioglobina
troponina
CKMB
0h 3h 6h 9h 12h
aumento > 50% ou muito elevados (5x)- levar ao CATE
Reperfusão/IAM: o que ocorre com MNM
Pico precoce/curva (aumento e descenso)
Contraindicações relativas aos trombolíticos (7)
Contraindicações a estreptoquinase (2)
AVCi > 3m
RCP > 10 min ou traumática
gravidez
PAS > 180 e/ou PAD > 110
doença hepática avançada
anticoagulantes orais
punções em locais não compressíveis nas 24h
estreptoquinase:
usa há > 5 dias
alergia
Miocárdio atordoado: definição e situação mais comum
deficit contrátil transitório (até dias) após reperfusão eficaz ;
reperfusão tardia
Tempo para fazer e laudar ECG
10 min
Critérios de reperfusão
<50% do SST
melhora da dor
arritimias de reperfusão (extrassístoles ventriculares, RIVA)
pico precoce dos MNM
Escore TIMI de patência pós trombólise
0 a 3
0 - sem perfusão
1 - não atinge leito distal
2 - lentidão no leito distal
3 - patência total
Tripla antiagregação
Com abciximab ou tirofiban
complicações trombóticas pós angioplastia
introduzir durante procedimento
CATE < 2h (muito alto risco em IAMSSST, estratégia imediata)
Instabilidade hemodinâmica ou choque
IM aguda
Dor refratária
FV ou TV
Também aumenta MNM (7):
Takotsubo
Taquiarritmias
IC
Miocardite
Dissecção de aorta
TEP
AVC
IAM tipo 3
Morte por IAM sem avaliação dos MNM
TNK
Tenecteplase
heparinizar (HBPM - enoxaparina)
dose única em bolus
<60 kg - 30 mg
60-70 kg - 35 mg
70-80 kg - 40 mg
80-90 kg - 45 mg
> 90 kg 50 mg
Imagem em espelho de IAM dorsal e IAM lateral alta
anterior/inferior
DX IAMCSST
Clínica
Curva de MNM 0h 3h (não aguardar resultado)
ECG - elevação st após ponto J > 1mm em derivações contíguas, em V2 e V3 > 1,5 mm (mulher), > 2mm (homem acima de 40), ou > 2,5mm (homem menor de 40), se V3R, V4R, V7 ou V8 > 0,5mm ; ou BRE novo
AAS + clopidogrel
únicos estudados para fibronólise
AAS: 300mg macerados, depois 100mg dia
se angioplastia: ataque de 300-600mg de clopidogrel
stent convencional: dupla AA por 1-3 meses
stent farmacológico: 6-12 meses
se fibronólise: ataque 300mg se < 75a, sem ataque se maior
sem reperfusão: ataque de 300mg de clopidogrel
manutenção do clopidogrel: 75mg/dia
TX IAMCSST: nitratos (indicação, nome, dose, contraindicação) e morfina (indicação, dose, contraindicação)
*nitratos*
isquemia, HAS, congestão pulmonar
isordil - dinitrato de isossorbida 5mg SL até 3x de 5-5 min
Monocordil - mononitrato de isossorbida
Tridil - nitroglicerina SL 0,4 mg ou IV
PAS < 100, bradicardia,sildenafil 24h, tadalafil 48h, IAM VD
*morfina*
dor arresponsiva a nitratos
IV 1-5 mg de 5-10 min
náuseas e vômitos, cuidado na hipotensão, IAM VD
TIMISCA (TIMI RISK para IAMSSST)
65a ou +
MNM elevados
3 fatores de risco pra DAC
angina nas últimas 24h
AAS nos últimos 7 dias
Desvio de ST
estenose coronariana de 50%
BB, contraindicações, meta
FC < 60
PAS < 100
PR > 240
BAV de 2o ou 3o grau
asma ou DPOC
risco de choque cardiogênico -FC > 110, idade 70a , PAS <120- em 24h (usar após)
killip II-IV ( pode considerar uso após estabilização)
meta: 50-60 bpm
Tempo porta balão
ideal: 90 min
ou até 2h
se transferência do pcte: até 120 min
máximo: 12h
Angioplastia no choque cardiogênico
até 18h
ou
até 36h desde início da dor isquemica
Hipolipemiantes, tipos, meta, perfil lipídico
atorva e rosuva
LDL < 50
coletar até 24 h do evento agudo
O que fazer se clínica de IAM compatível e ECG normal?
Repetir em intervalos curtos (5-10 min)
Seriar MNM 0h 3h
AAS
Contraindicações absolutas aos trombolíticos (5)
AVCh prévio
neoplasia de crânio
TCE ou IAMi em < 3m
sangramento ativo
dissecção de aorta
IAM tipo 2
Desequilíbrio isquêmico (vasoespasmo, embolia, taquiarritmias, anemia, etc.)
Aneurisma ventricular, DX, TX
mais comum complicação mecânica
ECO
anticoagular
cirurgia
Reinfarto
até 28 dias do IAM prévio
Troponinas I e T, elevação, pico, normalização
4h
48h
7-14 dias
Tempo inicial e total para necrose transmural
30 min/ 12h
Mau prognóstico no IAMCSST (9)
idosos
killip II-IV
taquicardia
hipotensão
DM
IAM de parede anterior
IAM prévio
baixo peso
tabagismo
tPA
Alteplase
15 mg em bolus em 30 min
enoxaparina (HBPM) por até 8 dias
Ticagrelor
180 mg de ataque
uso 2x/dia
pode ser usado após fibrinólise no lugar do clopidogrel
efeito reversível
Evolução ao ECG de IAMCSST
- ST com T positivo, sem onda Q
- (até 4 semanas) T negativa, ST em abóbada, diminuição de onda R, onda Q
- onda Q patológica (sequela), pode manter alteração de onda T (ex. inversão)