SANAR - THE BEST Flashcards

ATLS, nefro, choque, HDA, desc. resp neo, gastro, AR, asma,

1
Q

CD pneumotórax hipertensivo

A

toracocentese de alívio

drenagem torácica em selo d’água (5o EIC da linha axilar média)

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2
Q

Diferencia pneumotórax simples de hipertensivo

A

instabilidade hemodinâmica no hipertensivo

turgência de jugular no hipertensivo

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3
Q

hemotórax maciço

A

drena 1500 ml de sangue ou drena 200 ml/h de sangue em 2-4h

toracotomia é reservada para aqueles com instabilidade hemodinâmica

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4
Q

CD pneumotórax aberto

A

curativo de 3 pontas + drenagem + toracotomia

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5
Q

Pneumotórax é aberto se:

A

lesão com 2/3 da luz traqueia

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6
Q

Indicações toracotomia de urgência (6)

A

1 - Hemotórax maciço ou seja, drenagem imediata de 1500 ml (ou 1/3 da volemia) ou saída pelo dreno de 200 ml/h durante 2 a 4 h consecutivas indicando sangramento ativo

2 - Lesão torácica penetrante anterior com tamponamento cardíaco

3 - Feridas torácicas de grande dimensão

4 - Lesão de vasos nobres no tórax com instabilidade hemodinâmica

5 - Lesões traqueobrônquicas extensas

6 - Evidência de perfuração esofagiana

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7
Q

Pode retirar dreno no tórax se:

A

causa base revetida

drena pouco

sem escape aéreo

em ventilação espontânea

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8
Q

CD: Tórax instável

A

analgesia

restrição hídrica

pressão positiva não invasiva

oxigenoterapia

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9
Q

Tríade tamponamento cardíaco

A

de beck:

hipofonese de bulhas

turgência de jugular

hipotensão

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10
Q

TX tamponamento cardíaco

A

punção de Marfan

cirurgia

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11
Q

Zona perigosa de Ziedler

A

onde ocorre maioria dos traumas cardíacos

limites:

superior: 2o

eic inferior: 10o eic

lateral: linha axilar anterior E
medial: borda esternal D

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12
Q

Indicação toracotomia de ressucitação

A

PCR com AESP, observada, em lesão penetrante do tórax

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13
Q

Mecanismo trauma de aorta + local acometido

A

desaceleração

região do ligamento arterioso (antigo canal arterial do neonato)

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14
Q

RX no trauma de aorta

A

alargamento do mediastino

má visualização do contorno aórtico

rebaixa brônquio fonte E, eleva o D

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15
Q

Trauma na transição toracoabdominal

A

penetrante no diafragma demora para gerar hérnia

contusa pode gerar imediato

DX e TX: videolaparoscopia

limites:

anterior: 4o eic
lateral: 6o eic

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16
Q

Toracotomia de ressuscitação (incisão + procedimentos)

A

Incisão Anterolateral esquerda;

PROCEDIMENTOS:

oclusão da aorta torácica descendente,

abertura do pericárdio,

massagem cardíaca direta,

controle da hemorragia

reposição volêmica intracardíaca.

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17
Q

Pulso paradoxal

A

reduz 10 mmHg na PAS na inspiração

acontece no tamponamento cardíaco

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18
Q

IRA DX KDIGO

A
  • Aumento de 0,3 mg/dl na Cr de 48h (ou 7 dias)

OU

Aumento de 50% na Cr de 48h

OU

diurese < 0,5 por 6h

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19
Q

Gravidade da IRA

A

I - 1,5-1,9x o valor basal

II - 2-2,9x o valor basal

III - >3x o valor basal ou anúria por 12h

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20
Q

Síndrome Urêmica na IRA

A

sobrecarga de volume (HAS, derrames cavitários, edema periférico)

+ uremia (pericardite, encefalopatia ‘flapping’)

+ Dist. eletrolíticos

+ infecções

+ distúrbios na hemostasia

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21
Q

Síndrome Urêmica na IRA (distúrbios eletrolíticos)

A

HIPO Na e HIPO Ca

HIPER K, P, Mg, Ur

Acidose Metabólica com ânion gap aumentado

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22
Q

Dist. eletrolítico na IRA com HIPO K:

A

Leptospirose

Aminoglicosídeos (gentamicina)

Anfotericina B

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23
Q

Síndrome Urêmica na IRA (distúrbios na hemostasia)

A

Anemia (por não produzir eritropoietina)

+ Disf. plaquetária (TX: desmopressina)

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24
Q

Lesão pré-renal

A

hemorragia

desidratação

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25
Q

Lesão pós renal

A

Obstruções:

HPB

neoplasias

iatrogenia (cateter vesical)

cálculos

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26
Q

Lesão renal intrínseca

A

NTA

NIA

glomerulopatias

aminoglicosídeos

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27
Q

Pré renal x NTA (Na urinário)

A

pré: < 20

NTA: >40

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28
Q

Pré renal x NTA (FRÇÃO EXCRETÓRIA DE NA:)

A

pré: <1%

NTA: >1%

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29
Q

Pré renal x NTA (OSMOLAR. URIN.)

A

pré: > 500

NTA: < 350

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30
Q

Pré renal x NTA (SEDIMENTO URIN.)

A

pré: cilindros hialinos

NTA: cilindros granulosos

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31
Q

Pré renal x NTA (UR/CR plasmática)

A

pré: > 40

NTA: <20

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32
Q

NIA: causas

A

Penicilina

AINEs e contraste iodade (vasod. da eferente + vasoconst. da eferente)

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33
Q

TX IRA: dopamina

A

não

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34
Q

TX IRA: bicarbonato

A

se pH < 7,1 e sem indicação pra diálise

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35
Q

TX IRA: diuréticos

A

de alça, se hipervolemia em não anúricos (não altera mortalidade)

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36
Q

IRA: indicações de diálise de urgência

A

Intoxicações (metanol, salicilatos, etilenoglicol)

OU

uremia franca (pericardite, encefalopatia)

OU

acidose, hiperK e/ou hipervolemia graves e refratárias

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37
Q

Conceito doença renal crônica

A

alterações patológicas estruturais e/ou funcionais nos rins por + de 3 meses

objetivamente

TFG < 60

ou albuminúria > 30

ou alterações no sedimento urinário

ou rins pequenos na imagem

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38
Q

TFG G1

A

>90

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39
Q

TFG G5

A

< 15

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40
Q

TFG G2

A

60-89

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41
Q

TFG G3a

A

45-59

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42
Q

TFG G3b

A

30-44

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43
Q

TFG G4

A

15-29

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44
Q

Manifestações clínicas DRC acontecem no

A

> estágio 3

*noctúria e isostenúria inicialmente

*HAS, dist eletrolítico, anemia, dist. no metabolismo ósseo

*estágio 5 = síndrome urêmica

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45
Q

Albuminúria A1

A

<30

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46
Q

Albuminúria A2

A

20-300

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47
Q

Albuminúria A3

A

> 300

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48
Q

Clearance de Cr

A

(140 - idade) x Peso / Cr x 72

Se mulher, multiplica por 0,85

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49
Q

Causas DRC

A
  • HAS (1o no Brasil)
  • DM (1o no mundo)
  • glomerulopatias
  • pielonefrite crômnica
  • mieloma múltiplo
  • anormalidades congênitas do trato urinário
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50
Q

DRC com rins normais ou aumentados (6)

A
  • DM
  • doença policística
  • anemia falciforme
  • amiloidose
  • esclerodermia
  • hidronefrose
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51
Q

DRC x IRA

A

DRC possui anemia + rins simétricos e reduzidos + dist. no metabolismo ósseo

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52
Q

osteodistrofia na DRC

A

1- acúmulo de fosfato e diminuição de calcitriol (vitamina D ativa)

2 - fosfato reduz fração livre do Ca + calcitriol inibe absorção intestinal de Ca = HIPO Ca

3 - alterações produzem PTH nas paratireoides (hiperpara secundário com alto turnover ósseo e fraturas *osteíte fibrosa*)

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53
Q

osteíte fibrosa

A

hiperpara secundário com alto turnover ósseo e fraturas

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54
Q

ao tratar hiperfosfatemia e hipocalcemia

A

inibe PTH, leva a baixo turnover ósseo (doença óssea adinâmica)

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55
Q

Osteomalácia

A

devido ao Al na hemodiálise

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56
Q

hiperparatireoidismo secundário crônico

A

leva ao terciário (autonomia das paratireoides, independente do Ca) TX: paratireoidectomia

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57
Q

Tx osteodistrofia renal

A
  • diminuir ingesta de fosfato - (se não melhorar) quelantes de fosfato, suplementar Ca e calcitriol, paratireoidectomia
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58
Q

PA na DRC

A

< 130/80 se proteinúria assoc. : BRA ou IECA se não proteinúria: BCC

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59
Q

Principal causa de mortalidade na DRC

A

doenças coronárias

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60
Q

DRC: bicarbonato?

A

sim, via oral

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61
Q

TX DRC: anemia

A

EPO recombinante

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62
Q

Indicação de terapia de substituição renal na DRC

A

estágio 4 planeja 5, já usa

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63
Q

complicação diálise peritoneal

A

peritonite por bac gram+ e gram- Tx: vanco + aminoglicosídeos ou ceftriaxone intrabdominais NÃO retira o cateter, só em casos graves ou agente agressivo (pseudomonas, mico, fungos)

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64
Q

diálise não evita

A
  • aterosclerose e DLP - anemia - dist. no metabolismo ósseo - predisposição a infecções - prurido - denutrição
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65
Q

mortalidade nos transplantados renais

A

1a causa: cardiovascular precoce: infecção

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66
Q

hemodiálise

A

cateter venoso profundo OU fístula arteriovenosa

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67
Q

HDA ocorre

A

acima do ângulo de Treitz

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68
Q

CD inicial HDA

A

compensar (repor volume e distúrbios)

inbidor de bomba de prótons (tx empírico de úlcera péptica)

só pedir EDA se estabilizado

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69
Q

Qual a primeira conduta diante de um paciente com HDB após estabilizar?

A

Endoscopia digestiva alta!

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70
Q

se EDA na HDA não achou sangramento, conduta:

A

colonoscopia com preparo do colon.

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71
Q

Forrest 1

A

sangramento ativo

1A - arterial em jato

1B - venoso babação

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72
Q

Forrest 2

A

Sangramento recente

2A - vaso visível

2B - coágulo

2C - hematina

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73
Q

Forrest 3

A

sem sinais de sangramento

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74
Q

Forrest avalia + classificação + tx

A

risco de sangramento

1A até 2A = alto risco - dupla terapia

(adrenalina + hemoclips ou eletrocauterização + mantém IBP por 4 semanas)

2B = risco intermediário Z - remove coágulo e reclassifica

2C a 3 = baixo risco - tx medicamentoso

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75
Q

Tx HDA varizes esôfago x fundo gástrico

A

esôfago: ligadura elástica

fundo: escleroterapia com cianoacrilato

+ vasoconstrictor esplâncnico (terlipressina -melhor- ou octreotide)

+ profilaxia de PBE (norfloxacino)

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76
Q

porque usar vasoconstrictor esplâncnico na HDA varicosa?

A

reduz sangramento

previne síndrome hepatorrenal

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77
Q

HDA varicosa refratária ou não estabiliza, mesmo com EDA, o que fazer?

A

balão de Sengstaken-Blakmore (só por 24h)

ou

TIPS

ou

shunt porto-cava (pode dar encefalopatia hepática)

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78
Q

profilaxia primária HDA varicosa

A

propanolol OU ligadura elástica

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79
Q

profilaxia secundária HDA varicosa

A

propanolol E ligadura elástica

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80
Q

síndrome de mallory-weiss é

A

laceração do esôfogo por vômitos de repetição

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81
Q

tx síndrome de Mallory-Weiss

A

conservador (autolimitado)

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82
Q

sangramento por dieulafoy: local + mais comum em + tx

A

gástrico

mais comum em pcte com DRC

tx: EDA (clips)

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83
Q

tríade hemobilia

A

HDA

dor no hipocondrio D

icterícia

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84
Q

Quais os preditores de sangramento nas varizes esofagogástricas visto na endoscopia?

A

Varizes de grosso calibre e Red spots (sinal da cor vermelha)

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85
Q

Síndrome de Mallory-Weiss: sangramento venoso ou arterial? Dizer também localização

A

Arterial!

Artérias submucosas na transição esofagogástrica

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86
Q

Qual o local do intestino mais acometido por angiodisplasia?

Qual a população mais cometida?

Agudo ou crônico?

Tipo?

A

ceco

idosos

crônico

venoso

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87
Q

Conduta choque hemorrágico

A

Repor volume (2 acessos venosos - antecubital-, calibrosos, 1L de cristaloide aquecido) + controlar hemorragia

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88
Q

Vs

A

= pré carga . pós carga . contratilidade

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89
Q

DC

A

FC . Vs

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90
Q

PA

A

DC . RVP

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91
Q

Classe IV choque hemorrágico (ATLS 9a edição)

A

> 40% de perda > 140 bpm quase anúria

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92
Q

Até 30% de perda sanguínea

A

classes I ou II

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93
Q

Classe III (características + conduta)

A

perda de 1,5 L de sangue PA diminuída A partir daí, repor sangue

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94
Q

Contraindicação hipotensão permissiva no choque hemorrágico

A

TCE

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95
Q

Melhor parâmetro para avaliar resposta à reposição volêmica

A

diurese

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96
Q

Transamin no choque hemorrágico

A

antifibrinolítico usar em até 3h do trauma

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97
Q

Transfusão maciça: definição

A

> 10 CH em 24h no grau IV

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98
Q

Transfusão maciça: complicações

A

HIPO Ca HIPER K alcalose respiratória

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99
Q

Choque cardiogênico: suspeita se

A

contusão miocárdica

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100
Q

Diurese adequada de um politraumatizado (adulto / crianças)

A

> o,5 = adulto > 1 = crianças abaixo de 12 anos > 2 = crianças abaixo de 1 anos

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101
Q

Choque obstrutivo: causas comuns + rara

A

comuns: tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo rara: TEP

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102
Q

Choque neurogênico: região

A

‘THANOS’ simpático: T5-T6

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103
Q

Choque neurogênico: quadro clínico + TX

A

hipotensão + bradicardia (ou normal) TX: vasopressor (nora) - única indicação de droga vasoativa no trauma repor líquido não adianta

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104
Q

HDA: mais sensíveis que EDA

A

arteriografia ou cintilografia são mais sensíveis

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105
Q

HDB: conduta inicial

A

repor volume

toque retal e anuscopia

endoscopia

colonoscopia

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106
Q

TX HDA por DUP

A
  • IBP IV
  • EDA: classificação de Forrest
  • terapia dupla se 1A até 2A
  • Se sangramento dificulta ver lesão: eritromicina IV
  • refratário? Cirurgia
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107
Q

Classificação de Forrest avalia

A

risco de novo sangramento

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108
Q

Classificação de Forrest + condutas EDA

A

I - sangramento ativo Ia, Ib II - hemorragia recente IIa, IIb, IIc III - úlcera clara ____ CD EDA: Ia (em jato) Ib (babando) IIa (vaso visível) –epinefrina + eletrocoagulação + hemoclips

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109
Q

HDA DUP tx cirúrgico

A

-instável? ulcerorrafia (ressecção nas gástricas) + epiploplastia -estável e úlcera tipo II ou III? vagotomia troncular

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110
Q

preditores de sangraento varizes esofágicas

A

grosso calibre pressão portal > 12 red spots

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111
Q

varize esofágica: profilaxia primária x secundária

A

primária: BB ou ligadura elástica secundária: BB + ligadura elástica

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112
Q

HDA por varize esofágica: tx no pcte estável

A
  • EDA com: ligadura + escleroterapia + vasoconstrictor (octreotide/terlipressina) - se EDA falhar: TIPS (1a opção) cirurgia de Warren
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113
Q

Varizes sangrando no fundo gástrico

A

cianoacrilato

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114
Q

Varizes esofágicas sangrantes + ascite

A

norfloxacino para prevenir PBE

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115
Q

HDA por varize esofágica: tx no pcte instável

A

balão de Sengstaken-Blakemore por no máx 24h, tempo para estabilizar

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116
Q

Diferencie: MALLORY-WEISS (1) BOERHAAVE (2)

A

1: sangramento na JEG etilista com vômitos de repetição gestante com hiperêmese gravídica autolimitado 2: ruptura do esôfago durante vômito dor torácica + enfisema subcutâneo

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117
Q

Diverticulo de Meckel

A

-Crianças -Ileal -Mucosa gástrica no divertículo -Principal complicação em <5a: sangramento -Principal complicação tardia: obstrução

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118
Q

taquipneia neonatal

A

> 60 ipm

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119
Q

Terapia para apneia neonatal

A

cafeína ou aminofilina

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120
Q

Fatores de risco sínd. do desconforto respiratório (5)

A

RNPT (<34, principalmente <28) ausência de corticoide materno antenatal filho de mãe diabética sexo masculino asfixia ao nascimento

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121
Q

Mecanismo sínd. do desc. respiratória

A

deficiência de surfactante

aumento da tensão superficial

diminui complacência pulmonar

atelectasias

diminui ventilação-perfusão

hipóxia, hipercapnia, acidose

vasoconstricção pulmonar

PCA e shunt D-E forame oval

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122
Q

Fatores que aceleram maturação pulmonar fetal

A

uso antenatal de corticoides pré-eclâmpsia RPMO RCIU

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123
Q

RX desc. resp. do RN

A

infiltrado reticulogranular em vidro moído broncogramas aéreos aumento do líquido pulmonar

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124
Q

INSURE

A

entubar surfactante extubar e CPAP

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125
Q

Surfactante profilático

A

após o nascimento de <28sem e/ou peso < 1000g

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126
Q

Principal medida de preventiva para síndrome do desc. respiratório do RN

A

corticoide antenatal em gestante entre 24-34 semanas com risco de parto prematuro

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127
Q

Corticoide antenatal na RPMO

A

pode fazer se ausência de corioamnionite clínica

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128
Q

Principal fator de risco para taquipneia transitória do RN

A

cesárea eletiva fora do trabalho de parto

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129
Q

RX taquipneina transitória do RN (5)

A

congestão perihilar espessamento de cissuras interlobares hiperinsuflação pulmonar cardiomegalia derrame pleural

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130
Q

TX Taquipneia transitória do RN

A

CPAP

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131
Q

suspeita de sind de aspiração meconial

A

RN termo ou pós-termo sofrimento fetal líquido amniótico neonatal

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132
Q

mecanismo sind de aspiração meconial

A

obstrução pneumonite química inativação do surfactante

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133
Q

Principal complicação sind. aspiraão meconial

A

hipertensão pulmonar persistente

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134
Q

Ausculta sind aspiração meconial

A

estertores grossos

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135
Q

RX sind aspiração meconial

A

áreas de atelectasia com aspecto granular grosseiro alternadas com áreas de hiperinsuflação

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136
Q

TX sind aspiração meconial

A

suporte ventilatório atb surfactante discutível

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137
Q

Rx de tórax é imprescindível para dx diferencial de pneumonia neonatal

A

FALSO pois achado ao RX é idêntico ao da síndrome do desconforto respiratório

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138
Q

Diferencial pneumonia neonatal de sind do desconforto respiratório

A

pneumonia: história de RPMO > 18h; TPP sem causa; corioamnionite; mãe com strepto agalactie grupo B SDR: prematuro

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139
Q

etiologia pneumonia neonatal precoce x tardia

A

precoce: SGB tardia: gram+ e bactérias atípicas (clamídia)

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140
Q

Tx pneumonia neonatal

A

ampi + genta ou cristalina + amicacina

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141
Q

Causas secundárias de Hipertensão pulmonar persistente neonatal

A

SDR SAM Hipoplasia pulmonar (hérnia diafragmática) cardiopatias congênitas sese asfixia

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142
Q

Teste do coraçãozinho é normal na hipertensão pulmonar persistente neonatal?

A

não

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143
Q

Quadro clínico hipert. pulm. pers. do RN

A

desproporção entre gravidade da hipoxemia e desconforto respiratório + extrema labilidade da oxigenação

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144
Q

DX hipert. pulm. pers. RN

A

Ecodopplercardiograma (shunt D-E) ao RX, hipertransparência (inespecífico)

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145
Q

TX hipert. pulm. persistente do RN

A

suporte ventilatório vasodilatador pulmonar (melhor é óxido nítrico, mas pode milrinona e sildenafil)

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146
Q

Pensar em displasia bronopulmonar

A

RNPT com uso prolongado de oxigênio (>28 dias)

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147
Q

Prescrever na alta de quem teve displasia broncopulmonar

A

palivizumabe (anticorpo antivírus sincicial respiratório) 5 doses reduz gravidade da bronquiolite

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148
Q

Tx displasia broncopulmonar

A

suporte diuréticos

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149
Q

Profilaxia de displasia broncopulmonar

A

ventilação gentil cafeína vitamina A, corticoide

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150
Q

Cirurgia da obesidade restritivas

A
  • Banda gástrica ajustável - gastrectomia vertical (Sleeve)
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151
Q

Cirurgia da obesidade + restritiva - disabsortiva

A

Bypass gástrico em Y de Roux

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152
Q

Cirurgia da obesidade disabsortiva

A

duodenal Switch (gastrectomia vertical + derivação biliopancreática)

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153
Q

Sleeve

A
  • Gastrectomia vertical - Restritiva - não tem anastomose - Diminui grelina - pode dar fístula no ângulo de Hiss - pode aumentar DRGE - sem efeito no DM2
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154
Q

Bypass gástrico em Y de Roux

A
    • restritiva - disabsortiva - 2 anastomoses - ajuda no DM2 - pode dar fístula gastroentérica - pode dar dumping - pode dar perda de nutrientes que dão anemia (Fe, B12) e osteoporose (Ca, D) - pode dar hérnia interna (Petersen)
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155
Q

Indicações Bariátrica:

A

IMC > 40 - sempre IMC 35-40 - caso complicações que melhore com cirurgia IMC 30-35 - apenas se DM2 descontrolado e menos de 10 anos de DM2 (ainda possui céls. beta) || melhor a técnica do bypass gástrico com Y de Roux

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156
Q

Antes da bariátrica

A
  • mín. 2 anos de tratamento clínico sem sucesso e acompanhamento multidisciplinar - descartar alcoolismo e uso de drogas - descartar transtorno psiquiátrico - pcte com plena convicção da cirurgia e das necessidades da vida de bariátrica
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157
Q

Suspeita de ca de esôfago + exame inicial

A

disfagia + perda ponderal + fatores de risco EDA (esofagoscopia)

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158
Q

CEC x adenocarcinoma

A

CEC: esôfago médio fatores de risco: tabagismo, etilismo, acalasia, bebidas quentes estadiamento: usa TC de pescoço, broncosopia, além dos do adenocarcinoma ADENOCARCINOMA: esôfago distal aumentando em frequência no mundo fatores de risco: obesidade, DRGE, esôfago de Barret Estadiamento: TC de tórax, abdôme, pelve

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159
Q

Melhor exame para estadiar T/N/M ca de esôfago

A

T: USG endoscópico N: PETc M: TC de tórax, abdome e pelve

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160
Q

tx ca de esôfago

A

MAL ESTADIAMENTO (invasão, linfonodo distante): paliativo sonda nasoentérica ou jejunostomia T1aN0: mucosectomia endoscópica T1bN0: somente esofagectomia bom estadiamento: terapia trimodal (quimio + rádio neoadjuvante + esofagectomia por toracoscopia) linfadenectomia torácica e abdominal

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161
Q

Estadiamento T do esófago

A

T: até submucosa T1a: restrito à mucosa T1b: restrito à submucosa T2: até muscular própria T3: até adventícia T4: estruturas adjacentes

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162
Q

Esofagografia baritada no ca

A

sinal da maçã mordida

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163
Q

Indicações de EDA no DRGE

A

1) sinais de alarme 2) sintomas refratários ao tratamento 3) 5-10 anos de pirose 4) idade 45-55 anos 5) história familiar de ca, sintomas intensos

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164
Q

DRGE DX padrão ouro

A

pHmetria esofágica indicações: sintomas refratários e EDA duvidosa ou normal sintomas atípicos refratários a terapia medicamentosa confirmação antes de cirurgia antirrefluxo

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165
Q

Esofagomanometria

A

não dx DRGE serve para auxiliar pHmetria no planejamento cirúrgico ou na suspeita de distúrbio motor associado

166
Q

Classificação de Los Angeles

A

Avalia endoscopicamente esofagite de refluxo A - Uma ou mais erosões até 5 mm. B - Uma ou mais erosões > 5 mm em sua maior extensão, não contínuas C - Erosões continuas envolvendo menos do que 75% do órgão. D - Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão. C e D diagnosticam esofagite (realizar biópsia). A e B não!

167
Q

Indicações cirurgia antirrefluxo

A

1) alternativa em pacientes jovens 2) não poder continuar tx clínico 3) DRGE complicada (úlcera, estenose, adenocarcinoma, esofagite grave) 4) sintomas respiratórios muito severos e refratários

168
Q

Cirurgia antirrefluxo

A

Não há preferência entre fundoplicatura parcial ou total (Nissen), desde que se evite recidiva na primeira (válvula longa), e disfagia na segunda (válvula curta)

169
Q

Bx realizada no esôfago de Barret (critérios de seguimento):

A
  • EDA com metaplasia apenas, sem displasia: tratamento com IBP + acompanhar com nova EDA (+ biópsias seriadas a cada 3-5 anos) - - EDA com displasia de baixo grau: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ: tratamento com IBP + ablação endoscópica - - EDA com adenocarcinoma invasivo: ressecção cirúrgica + linfadenectomia - - EDA com biópsia inconclusiva: otimizar tratamento com IBP e repetir EDA após 3-6meses
170
Q

Síndrome de Plummer-Vinson

A

mulheres com anemia ferropriva grave (glossite atrófica + coiloníquia) desenvolvem membranas no esôfago risco maior para CEC tx com dilatador endoscópico corrigir causa de base

171
Q

Divertículo de zenker

A

herniação da hipofaringe em ambiente de alta pressão com deglutição + EES muito contraído retém alimentos: halitose + aspiração e regurgitação ao deitar não inserir tubos no esôfago (rompimento vai ao mediastino) tx: depende do tamanho: Diverticulopexia, diverticulectomia nos maiores, esofagomiomectomia cervical nos pequenos, procedimentos endoscópicos

172
Q

Geral sobre hérnia inguinal

A

mais comum em homens, lado D, tipo indireta

173
Q

hérnia inguinal direta x indireta

A

INDIRETA: através do canal inguinal lateral aos vasos epigástricos inferiores DIRETA: sempre defeito de parede posterior ocorre no triângulo de Hesselbach (espaço revestido só por fascia transversalis) medial aos vasos epigástricos inferiores

174
Q

Triângulo de Hesselbach

A

vasos epigástricos inferiores + borda lateral do músculo reto abdominal + ligamento inguinal

175
Q

hérnia em criança

A

espera até 5 anos se não regride ou estrangula/encarcera: cirurgia

176
Q

Classificação Nyhus

A

I. indireta, canal inguinal normal, pediátrica II. indireta, canal inguinal alargado, parede posterior preservada III. parede posterior não preservada: A. direta B. indireta (maior que II; inguinoescrotal; intestino dentro) C. femoral IV. recidivadas

177
Q

Tx: hérnias II e IIIA e IIIB

A

hernioplastia inguinal (Lichenstein - tela de polipropileno, livre de tensão) outras cirurgias ou usam tensão, ou não usam tela

178
Q

Favorece recidiva da hérnia

A

obesidade (principal) tabagismo com tosse crônica HPB constipação crônica infecção no sítio cirúrgico ascite

179
Q

conduta perante recidiva de hérnia inguinal

A

nova hernioplastia com outra técnica: laparoscópica ou Stoppa tela no espaço pré peritoneal cobre todo o orifício miopectíneo de Frouchard (sede das hérnias inguinais e femorais)

180
Q

Cirúrgia laparoscópica ou Stoppa de hérnia:

A

para recidivadas para hérnias bilaterais para hérnia femoral

181
Q

hérnia encarcerada (1) x estrangulada (2) + tx

A

1 - não reduz 2 - além de não reduzir, isquemia (dor, obstrução, pode vir junto com intestino) tx: inguinotomia + hernioplastia

182
Q

Hérnia femoral

A
  • abaixo do ligamento inguinal - acima do ligamento de Cooper - medial aos vasos femorais - mais frequente em mulheres - maior chance de estrangulamento - TX: hernioplastia: McVay (usa ligamento de Cooper) Plug de polipropileno Pode usar a técnica de Stoppa se bilateral
183
Q

Anel de Schatski

A

distal no esôfago, relacionado à DRGE e hérnia hiatal TX: endoscópico + resolver causa de base

184
Q

Tratamento da acalasia por grau de dilatação:

A

Grau i – esofagomiotomia (cardiomiotomia ou cirurgia de heller) ou dilatação endoscópica por balão Grau ii – esofagomiotomia Grau iii – esofagomiotomia Grau iv – esofagomiotomia ou esofagectomia *em toda esofagomiotomia é necessário uma fundoplicatura (válvula antirrefluxo), geralmente é usada a parcial

185
Q

Identificando e classificando Acalásia

A

pode aparecer ‘bico de pássaro’ à esofagografia baritada, ou a classificação se dá a partir do padrão ouro: manometria SEMPRE NA ACALÁSIA DEVE-SE FAZER EDA E BIOPSIAR ESÔFAGO DISTAL/CÁRDIA, PARA SE AFASTAR MALIGNIDADE

186
Q

alterações da Acalásia + etiologia

A

DEGENERAÇÃO DO PLEXO DE AUERBACH DO ESÔFAGO, RESPONSÁVEL PELA SUA COORDENAÇÃO MOTORA. ETIOLOGIAS: CHAGÁSICA OU IDIOPÁTICA.

187
Q

Complete até artéria cística e diga onde ela está: Tronco celíaco ->

A

Está no trígono de Callot (ducto cístico + borda inferior do fígado direito + ducto hepático comum) Tronco celíaco -> artéria gástrica esquerda -> artéria esplênica -> artéria hepática comum Artéria hepática comum: artéria hepática própria -> artéria hepática D -> artéria cística

188
Q

Defina: COLELITÍASE COLELITÍASE SINTOMÁTICA COLEDOCOLITÍASE COLECISTITE AGUDA COLANGITE PANCREATITE AGUDA BILIAR SÍNDROME DE MIRIZZI FÍSTULA BILIODIGESTIVA

A

COLELITÍASE: cálculos na vesícula COLELITÍASE SINTOMÁTICA: cálculos impactam o infundíbulo da vesícula temporariamente COLEDOCOLITÍASE: cálculo migra para o colédoco COLECISTITE AGUDA: cálculo impacta o infundíbulo e não retorna, levando à inflamação/infecção COLANGITE: cálculo no colédoco obstrui passagem da bile levando a inflamação e infecção superior PANCREATITE AGUDA BILIAR: cálculo migra para ducto pancreático SÍNDROME DE MIRIZZI: cálculo cresce e de dentro da vesícula ou no ducto cístico impacta ducto hepático comum FÍSTULA BILIODIGESTIVA: cálculo cresce e impacta duodeno localizado abaixo da vesícula

189
Q

Maioria dos cálculos da vesícula x minoria

A

maioria: colesterol (amarelos) minoria: bilirrubina (preto/marrom)

190
Q

4F dos fatores de risco colelitíase

A

Female Forty Fertility Fat

191
Q

sintomas típicos x atípicos de colelitíase

A

TÍPICOS: dor HCD, pós prandial ou alimentos gordurosos, com menos de 6h de duração = cólica biliar ATÍPICOS: sintomas dispépticos (plenitude, epigastralgia)

192
Q

DX de colelitíase

A

USG abdominal cálculos: hiperecogênicos com sombra acústica posterior) os pretos e marrons são bem visualizados no RX

193
Q

Indicação cirúrgica colecistectomia:

A
  • tipicamente sintomáticos - complicações
194
Q

Indicações absolutas colecistectomia assintomáticos

A
  • cálculo grande (> 3 cm) - vesícula em porcelana, ou cálculo + pólipo, ou pólipo > 1cm = risco de ca de vesícula - anemia hemolítica (falciforme, esferocitose) = “fábrica de cálculos” BÔNUS: indicação relativa: pós bypass gástrico em Y de Roux (perda ponderal rápida leva a sintomas)
195
Q

Colecistite aguda: quadro clínico

A

dor > 6h (impactação no infundíbulo) sinal de Murphy (para inspiração à palpação profunda de HCD) leucocitose + febre

196
Q

Dx colecistite aguda

A

Padrão ouro: colecintilografia (anasarca, acalculosa) - não enche a vesícula achados ultrassonográficos: espessamento > 4mm líquido livre

197
Q

Tx: colecistite aguda

A

ATBTX: e. coli + anaeróbicos (clavulin ou cipro + metro ou cef + metro) opera em até 72h, exceto se complicada (opera logo) se complicada e muito grave: drenagem (colecistostomia percutânea guiada por USG ou TC)

198
Q

Fatores de risco para colecistite aguda e para colecistite alitiásica

A

homem, DM, idoso alitiásica = déficit perfusional (choque, grande queimado, nutrição parenteral, piora se imunossupresso)

199
Q

Complicações da colecistite aguda

A
  • empiema da VB - colecistite necrosante - colecistite enfisematosa (necrose + gas -anaeróbicos- : ao US, vê gás na parede da VB; gás melhor visualizado no RX ou TC | acalculosa dá mais esse achado) - perfurada
200
Q

Síndrome colestática e labs

A

icterícia + colúria + acolia fecal labs elevados: TGO, TGP, GGT, FA, BT (BD)

201
Q

DX coledocolitíase

A

USG pra verificar colecistolitíase, ou dilatação da via biliar melhor pra via biliar: CPRM CPRE não é exame

202
Q

TX coledocolitíase

A

papilotomia (esfincterotomia) endoscópica com extração dos cálculos colecistectomia depoid se colédoco > 2 cm, não funcionante, necessário cirurgia aberta com anastomose biliodigestiva

203
Q

Tríade de Charcot

A

Dor abdominal Icterícia Febre alta indica colangite

204
Q

Pêntade de Reynolds

A

Dor abdominal Icterícia Febre alta Hipotensão Alteração do estado mental

205
Q

Conduta suspeita de colangite

A

clínica + USG evidenciando colecistolitíase indica TX TX: CPRE pra descompressão colecistectomia depois

206
Q

Complicações CPRE

A

mais comum: PANCREATITE AGUDA dor em faixa no abd superior + náuseas e vômitos + taquicardia amilase e lipase 3x o valor normal TC com edema de corpo pancreático SANGRAMENTO lesão duodenal HDA (pois acima do ângulo de Treitz) = hematêmese, melena PERFURAÇÃO lesão duodenal muita dor, com amilase e lipase < 3x elevadas ou normal TC com bolhas e líquido livre retroperitoneal

207
Q

Fístula biliodigestiva

A

maioria no duodeno aerobilia à imagem TX: ATB, CPRE talvez

208
Q

íleo biliar

A

devido à fístula, cálculo impacta íleo tríade de Rigler (dilatação delgado + aerobilia + cálculo FID) Tx: laparotomia

209
Q

Dx Mirizzi

A

CPRM ou CPRM intraoperatória (devido a quadro clínico inespecífico, gera baixa suspeição antes)

210
Q

Classificação Mirizzi + tx

A

I - compressão extrínseca = colecistectomia II - destrói 1/3 do colédoco = coledocoplastia ou derivação biliodigestiva III - destrói 2/3 do colédoco = mesmo do II IV - destrói todo o colédoco = derivação biliodigestiva

211
Q

Ca de vesícula

A

se atinge muscular (T1b) pra cima: tx = colecistectomia + hepatectomia (4b + 5) + linfadenectomia do hilo se linfonodo positivo = mau prognóstico

212
Q

Fatores de risco e sintomas ca gástrico

A

Fatores de risco: sangue A, dieta, tabagismo, infecção crônica por H pilory, gastrite atrófica, metaplasia intestinal do estômago, pólipos Maioria assintomático. Quando tem, principal é melena

213
Q

DX ca gástrico

A

EDA (critérios de Bormann - macroscópico | Lauren - microscópico após biópsia; células de anel de sinete = pior prognóstico)

214
Q

Classificação de Borrmann

A

I - polipoide = ressecção endoscópica II - úlcera (perdeu integridade) com bordos bem delimitados III - úlcera (perdeu integridade) sem bordos bem delimitados (infiltração) IV - lesão difusa (limite plástica - todo o estômago tomado) = gastrectomia total

215
Q

Classificação de Lauren + pacientes tipo

A

Tipo intestinal (bem diferenciado) - homens, idosos, dieta ocidental, gastrite atrófica (infecção crônica do h pilry), gastrite perniciosa, metástase hematogênica tardia; Tipo difuso (indiferenciado) - pior prognóstico, mulheres, jovens, hereditariedade, tipo sanguíneo A, metástases linfáticas ou peritoneais precoces

216
Q

Estadiamento ca gástrico

A

mx com tc de tórax abdome pelve laparoscopia é melhor que TC para observar implante peritoneal marcadores = CEA (comum a todos os ca digestivos) + CA72.4 (específico pro estômago)

217
Q

Ca gástrico precoce

A

Restrito à mucosa ou submucosa ( pode ter N positivo) - ECOEDA vê essa informação T1a: mucosa (geralmente N0) - pode ressecção endoscópica -mucosectomia- (se Borrmann, até 1cm, lauren intestinal) T1b: submucosa (pode ter N positivo) - gastrectomia D2 (faz também se não atende todos os critérios para mucosectomia)

218
Q

Tx ca gástrico

A

gastrectomia com linfadenectomia D2 tirando no mínimo 15 linfonodos ( perigástricos + hepática comum, hepática própria, gástrica esquerda, esplênica = ramos do tronco celíaco) intenção curativa: sem infiltração a órgãos adjacentes nem metástases reconstrução do trânsito intestinal: Y de Roux (logo, complicação possível: fístula do coto duodenal - dreno bilioso)

219
Q

Gastrectomia total ou subtotal no ca gástrico?

A

total - Borrmann IV ou doenças proximais subtotal (ressecção de parte distal da curvatura maior) - tumores distais, Borrmann < IV

220
Q

Adjuvância no ca gástrico se:

A

quimioterapia adjuvante = T> 3 ou N +

221
Q

Ca gástrico incurável: tratamentos

A

metastático, localmente muito invasiva - tx paliativo quimio paliativa - boa se metástase hepática ou alto risco cirúrgico - radioterapia hemostática gastroenteroanastomose se obstrução pilórica gastrectomia higiênica - boa para pacientes jovens, não indicado se metástase hepática ou alto risco cirúrgico

222
Q

Ca gástrico: linfonodos distantes acometidos

A

Virchow: supraclavicular esquerdo Irish: axilar esquerdo Sister Mary Joseph: nódulo periumbilical prateleira de Blummer: fundo de saco ao toque retal massa ovariana palpável (tumor de Krukenberg)

223
Q

Ca gástrico: sinal de invasão peritoneal

A

ascite

224
Q

GIST gástrico

A

Gastrointestinal stromal tumor pode acometer todo o tubo digestivo, principalmente o estômago vem do estroma (mesenquimal), na camada muscular (células de Cajal) Tumor subepitelial (leiomioma também é subepitelial) contém proteína c KIT (diferente do leiomioma) sangramento maciço pelo GIST é típico TX: basta fazer gastrectomia com margens livres + adjuvância com imatinibe se alto risco (alto risco = mitoses, tamanho ou marcador > 5)

225
Q

Linfoma MALT gástrico

A

MALT = tecido linfoide associado à mucosa (nas placas de peyer) Linfona não Hodgkin, de células T Sítio mais frequente extra nodal (que não é linfonodo e baço) H pylori causa clínica semelhante à adenocarcinoma gástrico ou GIST gástrico associado a sudorese noturna, febre (sintomas B) Tx medicamentoso: erradicação do H pylori

226
Q

Erradicação do H Pylori

A

CAÔ! claritromicina + amoxicilina + omeprazol

227
Q

Adenoma Hepático

A

anticoncepcional hormonal DX padrão ouro: RMN com gadolíneo ou primovist Risco de degeneração maligna pode sangrar e romper

228
Q

Hemangioma hepático

A

mais comum não sangra, não rompe não se faz biópsia enche de forma centrípeta e homogênea na fase arterial (tardia) no TC com contraste Se Kasabach-Merrit associada (CIVD) - opera opera também se complicação (raro)

229
Q

Hiperplasia Nodular Focal

A

2a mais comum pode em homens e mulheres certa correlação com anticoncepcional hormonal cicatriz central à RMN com contraste (não é patognomônico) captação periférica de contraste à TC

230
Q

Abscesso hepático

A

piogênico x amebiano (pasta de anchovas à biópsia | do cólon ganha o fígado através da veia porta | poucos pctes apresentam diarreia) principal etiologia do piogênico: doença da via biliar (ex. colangite esclerosante, ou doença no delgado ou cólon) anaeróbio e E. coli Ceftriaxone + metro tratar e drenar

231
Q

Definição AR + alvo autoimune

A

Poliartrite erosiva de mãos e punhos

Membrana sinovial

232
Q

AR: epidemio, fatores de risco

A
  • Mais comum no sexo feminino
  • Incidência mais comum na meia idade
  • Fator de risco genético mais forte: HLA DRB1 (MHC) -apresenta proteínas citrulinadas ao linfócito T, gerando resposta inflamatória - TNF, IL-6, IL-1, linf B. (plasmócitos produzem fator reumatóide, hipogamaglobulinemia)
  • Fator de risco modificável + forte: tabagismo (citruliniza proteínas)
  • Outros: microbioma, periodontite
233
Q

Inflamação na AR, efeitos (6)

A
  • destruição articular
  • rotura tendínea
  • atrofia muscular
  • erosões ósseas
  • subluxação
  • instabilidade articular
234
Q

Manifestações articulares precoces da AR

A
  • artralgia contínua, pior em repouso, assoc. a rigidez matinal > 1h
  • mais comum: IFP e metacarpofalageanas
  • não acomete IFD
235
Q

Manifestações articulares avançadas da AR

A
  • atrofia de musculatura interóssea
  • polegar em Z
  • alargamento de punhos
  • sinovite
  • desvio ulnar de metacarpofalageanas e radial do punho
  • dedo em pescoço de cisne, ou boutonniere, ou casa de botão
  • dorso de camelo
  • dedo em martelo
  • alterações não reversíveis ao exame físico (se reversíveis: artropatia de Jaccoud - frouxidão ligamentar)
236
Q

Acometimento axial da AR

A

somente atlanto-axial (c1-c2)

pode causar subluxação e mielopatia

237
Q

Cisto de Baker (AR)

A
  • na fossa poplítea
  • não é patognomônico
  • sua rotura pode levar a clínica semelhante à TVP
238
Q

FR em atividade gera:

A

Manifestações extra articulares

239
Q

Manifestações cutâneas da AR

A
  • nódulos reumatoides (mais comum): indolores, móveis, em superfície extensora de antebraço, cotovelos e dedos das mãos
  • vasculite cutânea (mais temida): púrpura palpável, isquemia digital, infartos/púrpuras periungueiais -lesão de Bywaters-, úlceras cutâneas
  • outra vasculite: mononeurite múltipla (as vasculites atingem pequenos e médios vasos)
240
Q

Manifestações oculares da AR

A
  • ceratoconjuntivite sicca (mais comum): assoc. a Sjogren
  • episclerite, esclerite, escleromalácea perforans (mais graves)
241
Q

Manifestações pulmonares da AR

A
  • pneumopatia intersticial
  • derrame pleural (exsudato linfocítico, baixa glicose, baixo pH, alto LDH)
  • bronquiolite obliterante
  • nódulos pulmonares
242
Q

Síndrome de Caplan (AR)

A

AR + pneumoconiose (ex. silicose) + nódulos pulmonares

243
Q

Síndrome de Felty (AR)

A

AR + esplenomegalia + neutropenia

244
Q

AR: labs

A
  • PCR e VHS elevados
  • anemia de doença crônica, plaquetose
  • líq sinovial: PMN
  • FR (pode ser encontrado em Sjogren e crioglobulinemia)
  • anti-CCP (mais específico, mesmo em baixos títulos)
  • FR e anti-CCP se relacionam com doença mais erosiva e pior prognóstico, não são úteis para monitoramento
  • monitorar com VHS e PCR
  • se < 6 sem do quadro, solicitar sorologias virais (dx def: chikungunya, dengue etc.)
245
Q

AR: rx

A
  • mãos e punhos mais usado
    • precoce: osteopenia periarticular e edema de partes moles
    • tardio: anquilose (fusão de ossos do carpo)
  • diminuição do espaço articular simétrica
  • USG e RMN veem melhor erosões
246
Q

Aumenta FR

A
  • AR
  • infecções bacterianas crônicas
  • transplantados
  • doenças inflamatórias crônicas
  • maior idade
247
Q

Critérios de classificação AR (2010):

A

A. acometimento articular (pior quanto + e pequenas)

B. sorologia FR e anti-CCP, se baixo ou alto título

C. VHS e PCR

D. duração dos sintomas < ou > 6 semanas

248
Q

OA x AR

A
  • dor com ritmo mecânico (AR: pior com repouso)
  • rigidez matinal fugaz e assimétrica (AR: simétrica e persistente)
  • atinge IFD, poupa punho e metacarpofalangeana
  • nódulos de Herberden e Bouchard
  • rx: osteófitos, esclerose subcondral, diminuição assimétrica de espaço
249
Q

Antinge IFD

A
  • OA ou artrite psoriática (história familiar positiva, alterações ungueais e pele, pencil-it-up no rx)
250
Q

Artopatia de Jaccoud (LES) x AR

A
  • não há erosão (sem achados ao rx)
  • deformidades em dedos reversíveis ao exame físico
251
Q

Fibromialgia x AR

A
  • achados não objetivos
  • sono não reparador, dor difusa, alteração no humor
  • tx: antidepressivo + ativ. física
252
Q

TX AR aspectos gerais:

A
  • cessar tabagismo
  • contracepção se uso de DMARDS (teratogênico)
  • corticoide + AINE na fase aguda ou início de tratamento
  • AR é causa isolada de dça cardiovascular (ainda + se assoc. a corticoide)
  • DMARD 1a linha: metotrexato (sintético)
253
Q

Fluxograma TX AR

A
  • Metotrexato + ác. fólico (reduz efeitos colaterais)
  • efeitos colaterais: intolerância gástrica, hepato-mielo-toxicidade, mucosite
  • se ñ funciona ou efeito adverso: assoc. 2o DMARD sintético
  • se não funciona, mantém 1 DMARD sintético e assoc. DMARD biológico
254
Q

Monitorização resposta TX da AR

A

3 em 3 meses

escore DAS28 (28 articulações -dor e edema-; percepção de saúde pelo pcte; VHS e PCR)

remissão < 2,6

baixa atividade < 3,2

255
Q

Antes de usar imunosupressores na AR

A
  • verificar vacinação
  • screening sorológico
  • avaliar risco de osteoporose em usuário de corticoide, e repor cálcio e vitamina D
256
Q

Contraindicações aos DMARDS biológicos (AR) (5)

A
  • ICC III ou IV
  • doenças desmielinizantes
  • TB ativa
  • neoplasias atuais ou passadas (até 5 anos)
  • infecção ativa ou recorrente
257
Q

DMARD na AR: cloroquina

A

mais leve

usado em associação (exceto se doença leve)

não altera raio x

258
Q

Screening para usar DMARD biológico (AR)

A
  • Vacinação atualizada
  • sorologias (infecção)
  • Hemograma (neoplasias) + transaminases (hepatotoxicidade)
  • RX tórax + PPD (TB)
259
Q

Screening DMARD biológico pra AR: TB

A
  • Se contato prévio com TB ou imagem sequelar ao rx ou PPD > 5mm:
  • profilaxia com isoniazida 300mg dia por 9 meses
  • introduz DMARD após 1 m de tratamento
260
Q

AR: fatores de mau prognóstico

A
  • idade mais precoce
  • número de articulações comprometidas
  • VHS e PCR persistentes
  • anti-CCP e FR positivos, altos títulos
  • tabagismo
  • limitação funcional
  • erosões
  • acometimento extra articular
  • epítopo compartilhado
261
Q

Maior mortalidade na AR

A

Doença coronariana (pois aumenta aterosclerose)

262
Q

Pcte com AR com febre e monoarticulação inflamada

A

artite séptica

realizar punção articular pra Dx

263
Q

Asma alérgica x não alérgica

A

alérgica:

  • início na infância
  • antecedente familiar (rinite, eczema)
  • pode dar atopia
  • escarro induzido com eosinófilos
  • boa resposta a corticoide inalatório

não alérgica

  • adultos
  • não associada a atopia
  • escarro inespecífico
  • baixa resposta a corticoide inalatório
264
Q

Quadro clínico asma

A

sintomas respiratórios

sibilos -nem sempre-, falta de ar -pode acordar à noite-, tosse, dor no peito -constrictiva-, dispneia | sintomas sobretudo à noite ou início da manhã

+

limitação do fluxo expiratório

265
Q

Asma de início tardio

A
  • na fase adulta
  • não alérgica mas com eosinófilos estimulados por outra via (IL-5, IL-13)
  • ou com neutrofilia -> neste caso; exposição ocupacional e alto risco de obstrução fixa
  • precisa de mais corticoide inalatório ou é refratário (neutrofílica)
266
Q

O que é CVF na espirometria

A

volume máximo de ar expirado forçadamente, a partir de uma inspiração máxima

267
Q

O que é VEF1 na espirometria

A

Volume de ar exalado forçadamente em 1 segundo

268
Q

O que é Pico de Fluxo Expiratório?

A

velocidade o quanto põe o ar pra fora dos pulmões

269
Q

Espirometria na asma

A
  • Espirometria com broncodilatador (avalia pré e pós)
  • observa obstrução variável (na maioria dos casos, quando não é fixa) do fluxo aéreo
  • VEF1/CVF < 0,7 = obstrução
  • se normal, não afasta dx -> teste de broncoprovocação
270
Q

Outras causas de hiperresponsividade brônquica

A

DRGE

Rinite Alérgica

também são positivas à broncoprovocação

271
Q

Para que serve o PFE (pico de fluxo expiratório)?

A

na asma:

Diagnóstico

controle

estratificação de gravidade durante crise

272
Q

Broncoconstricção por exercício

x

descontrole da asma no exercício

A

Broncoconstrição por exercício:

melhora após

TX com B2 agonista de curta duração antes

Descontrole:

TX: mudar ou aumentar dose da medicação atual

273
Q

TX de asma em gestante

A

budesonida

beclometasona

274
Q

tosse variante da asma

x

bronquite eosinofílica

A

tosse variante:

só tosse noturna e dx de asma

bronquite eosinofílica:

tosse, eosinófilos no escarro, porém, sem hiperresponsividade bônquica

275
Q

Controle da asma

A

nas últimas 4 semanas avaliar;

  • sintomas noturnos
  • sintomas diurnos
  • necessidade de medicação de alívio
  • limitação das atividades diárias/física
  • limitação do fluxo aéreo (PFE ou VEF1)
276
Q

se há 1 crise de asma nas últimas 4 semanas

A

automaticamente classificada para não controlada

277
Q

relacionados a obstrução fixa ao fluxo aéreo (7)

A
  • prematuridade
  • baixo peso ao nascer
  • exposição ocupacional
  • tabaco
  • baixo VEF1
  • eosinofilia
  • bronquite
278
Q

diferença entre controle e gravidade da asma

A

controle:

  • variável
  • intensidade das manifestações suprimidas com tx
  • adesão e fatores ambientais influenciam

gravidade:

  • alteração lenta e progressiva
  • intensidade do tx requerido
279
Q

começo de tratamento da asma

A

etapa 2 ou 3 (se muito sintomático)

280
Q

1a escolha de tx na asma:

A

corticoide inalatório (se eosinofílica)

281
Q

resposta ao broncodilatador positiva na espirometria

A

VEF1 > 12% e > 200ml após o broncodilatador (GINA)

ou

VEF1 > 7% ou 200ml (diretriz brasileira)

282
Q

Definição asma

A

Inflamação crônica das VA + hiperresponsividade brônquica (broncocconstrição exarcebada a inócuos)

283
Q

broncoprovocação na espirometria

A

quando ocorre queda no VEF1 > 20% com histamina ou metacolina

284
Q

asma controlada

A

em 4 semanas:

  • <= 2 sintomas diurnos/semana
  • nenhum despertar noturno
  • <= 2 necessidades de meds de alívio/semana
  • nenhuma limitação das atividades
  • PFE ou VEF1 normal
285
Q

Asma parcialmente controlada

A

em 4 semanas:

(presença de até 2 desses critérios)

  • > 2 sintomas diurnos/semana
  • no mínimo 1 despertar noturno
  • > 2 necessidades de meds de alívio/semana
  • limitação das atividades
  • PFE ou VEF1 < 80%
286
Q

Asma não controlada

A

em 4 semanas:

3 ou mais dos parâmetros da parcialmente controlada

e/ou

1 crise de exarcebação

287
Q

6 fatores de risco para crise de asma:

A
  • má aderência
  • classificação de asma não controlada
  • gestação
  • tabagismo ou exposição ocupacional
  • comorbidades: obesidade, sinusite, refluxo
  • 1 exarcebação em 12 meses
288
Q

classificação da gravidade da amsa

A

etapas do tratamento:

1 - leve

2,3 - moderada

4,5 - grave

289
Q

etapa 1 de tx asma

A

broncodilatador quando necessário

NOVA RECOMENDAÇÃO: corticoide inalatório ou B2 agonista em baixas doses, ou associa os dois

290
Q

etapa 2 tx asma

A

corticoide inalatório

pode associar antileucotrienos

291
Q

etapa 3 tx asma

A

não deu certo etapa 2

CI + B2 de ação longa

ou

aumenta dose de CI

292
Q

etapa 4 tx asma

A

não deu certo etapa 3

maior dose de CI + B2 de longa

pode associar tiotrópio

293
Q

Etapa 5 tx asma

A

não deu certo etapa 4

associar tiotrópio se não fez

imunobiológico (omalizumabe) - se maior de 12 anos e IgE alto

ou corticoide sistêmico em dose baixa

294
Q

Tratamento adjuvante da asma

A
  • controle ambiental
  • cessar tabagismo
  • atividade física, dieta, controle do peso
  • evitar AINES, BB, AAS
  • vacina para influenza anual
  • controle do DRGE ou rinite alérgica
295
Q

uso de BB na asma

A

só cardioseletivos (atenolol, bisoprolol, metoprolol) e substituir caso crise

296
Q

Para reduzir etapa de tx da asma

A

bom controle por no mínimo 3 meses

297
Q

perda de controle na asma

A

piora e uso de med. de alívio por 2 dias seguidos

avaliar ajustes terapêuticos

298
Q

O uso de corticoide VO ou IV na asma são ___________

A

equivalentes

299
Q

Qual a medicação para asma quando refratária a corticoides em altas doses?

A

anti-IgE (anticorpos monoclonais)

300
Q

Sibilância na criança evoluirá pra asma? Avaliar:

A
  • eczema ou rinite
  • pai ou mãe asmáticos
  • sibilância por estímulos inócuos
  • eosinofilia na ausência de parasitoses
301
Q

Uma crise asmática exige

A

modificação do tx habitual

302
Q

o grau de dispneia na crise asmática

A

não correlaciona com intensidade de obstrução das vias aéreas

303
Q

conduta perante classificação da crise asmática

A

leve/moderada/grave - emergência - alta ou interna a depender da resposta * muito grave - UTI

304
Q

IOT na crise asmática (4)

A
  • PCR ou parada respiratória - VNI não efetiva - hipoxemia grave - RNC
305
Q

PFE ou VEF1 na crise de asma

A

medir preferencialmente antes do tx, e reavaliar até melhora

306
Q

sinais de obstrução grave na crise asmática

A
  • pulso paradoxal - hiperinsuflação acentuada - uso da musuculatura acessória
307
Q

gasometria na crise asmática

A

sempre solicitar se muito grave * comum: alcalose respiratória (hipocapnia) ‘uso da VA como um fole’ * grave: hipoxemia, hipercapnia, insuficiência respiratória - achado tardio

308
Q

Insuficiência respiratória

A

PaO2 < 60 mmHg PCO2 > 45 mmHg

309
Q

Efeitos adversos B2 agonista de curta duração (4)

A
  • taquicardia - palpitação - tremor - hipocalemia (usados no tx da hipercalemia)
310
Q

crise asmática grave/ muito grave

A

B2 curta + anticolinérgico de curta (brometo de ipratrópio 5mg 40 gts)

311
Q

Sedação na crise asmática

A

ketamina ou propofol, pois diminuem resistência da VA

312
Q

Qual o significado de hipercapnia na crise asmática?

A

iminência de PCR

313
Q

Classificação da gravidade crise asmática: leve/moderada (LM) x muito grave (MG)

A

Estado mental: normal (LM) x sonolência, confusão (MG) Fala: frases (LM) x monossilábico (MG) Sibilância: presente ou ausente, MV normal (LM) x ausente e MV diminuído (MG) PFE: >50 (LM) x <30 (MG) SpO2: >95 (LM) x <90 (MG)

314
Q

Classificação da gravidade crise asmática: grave

A

Estado mental: normal ou agitação Fala: frases incompletas Sibilância: localizadas ou difusas PFE: 30-50 SpO2: 91-95

315
Q

Pulso paradoxal

A

queda > 10 mmHg na PAS durante inspiração

316
Q

Fatores de risco pra pior prognóstico na crise asmática (7)

A
  • necessidade anterior de IOT ou VM - asma lábil - ida à emergência no último ano - uso ou interrupção de corticoide oral - má aderência - má percepção do grau de obstrução - comorbidades (cardiovascular ou psiquiátrica)
317
Q

1 - Crise asmática 2 - ____________ (edema) 3 - ____________ (dispneia súbita) 4-_____________ (crianças) 5- _____________ (mofo e aves) 6-______________ (mulher, DRGE) 7 -______________ (sibilo localizado)

A

2 - IC descompensada 3 - TEP 4 - bronquiolite 5 - pneumonite de hipersensibilidade aguda 6 - disfunção de pregas vocais 7 - aspiração de corpo estranho

318
Q

conduta inicial crise asmática

A
  • até 3 doses de B2 agonista a cada 10-30min (salbutamol *aerolin* 2,5-5mg 10-20 gts com 3-5ml de SF, se nebulização) - avaliar inserir corticoide sistêmico precoce (1a hora) - oxigênio por cateter nasal 1-3L/min se spo2 < 92 ou <94 em grávidas - reavaliar gravidade em 30 minutos
319
Q

Quando utilizar sulfato de Mg na crise asmática?

A

falha do tx inicial e hipoxemia persistente, sempre associado a broncodilatadores)

320
Q

aminofilina na crise asmática

A

não recomendada rotineiramente, pela pobre eficácia e baixo perfil de segurança

321
Q

VM na crise asmática

A

resistência de VA baixa, baixo volume corrente e baixa frequência respiratória, para maior tempo expiratório e menor risco de auto-PEEP e barotrauma, consequências do aprisionamento aéreo, podendo levar a pneumotórax

322
Q

critérios de alta na crise asmática, e se melhora parcial:

A

alta: sem sinais de gravidade; PFE > 70% melhora parcial: redução dos sinais e PFE 50-70: manter no PS, associar ipratrópio e corticoide sistêmico, e manter B2 de curta a cada 30-60min até 4h.

323
Q

Alta pós crise asmática, prescrição

A
  • inserir CI se não tinha, rever controle - manter B2 agonista via inalatória por 48 horas - Prednisona por 3-10 dias
324
Q

Acesso venoso em vítima de queimadura (ATLS 2018)

A

2 acessos IV calibrosos (mínimo 18G) em MMSS (nos MMII, maior risco de flebite)

se não possível, intraósseo ou central

325
Q

Atualização da fórmula de Parkland e seu uso (ATLS 2018)

A

Fórmula:

2 ml RL x peso (Kg) x SCQ (2o e 3o graus)

Uso:

infundir metade deste total em 8h

infundir outra metade em 16h

caso paciente transferido, prestar atenção a quanto de RL foi administrado, e descontar do valor total

326
Q

Indicações para IOT precoce em queimados por risco à via aérea (ATLS 2018 e ABLS)

A
  • obstrução de VA (estridor, rouquidão, uso de musc. acessória)
  • SCQ > 40-50%
  • queimadura no interior da boca
  • queimaduras faciais extensas
  • dificuldade na deglutição
  • comprometimento respiratório (incapacidade de clarear secreções)
  • RNC
327
Q

Maior probabilidade de envolvimento da VA na queimadura se (5):

A
  • queimaduras cervicais ou faciais
  • chamuscamento de cílios, pelos faciais, vibrissas nasais
  • escarro carbonado
  • rouquidão
  • história de confusão mental e/ou confinamento no incêndio
328
Q

Principais complicações queimadura (5)

A

1- Infecções (mais comum: pneumonia) 2- Lesão renal aguda (se elétrica - rabdomiólise - mioglobinúria | outras: por desidratação) 3- Síndrome compartimental 4- Gastrointestinais (colelitíase alitiásica) 5- úlceras (Curling -estresse-; Marjolin -depois-)

329
Q

Tx: síndrome compartimental

A

escarotomia (queimadura 3o grau circunferencial em tórax ou extremidades) OU Fasciotomia (o mesmo, mas com dor desproporcional ao exame + diminuição do pulso distal + edema)

330
Q

Primeiras citocinas liberadas na REMIT

A

TNF-alfa IL-1

331
Q

Digitopressão na queimadura 2o grau

A

superficial = igual a 1o grau (empalidece) profunda = não empalidece

332
Q

queimadura 2o grau profunda vai até a

A

camada reticular da derme

333
Q

Síndrome de Leriche

A

Homens Claudicação intermitente da panturrilha + cox + nádegas + Impotência Pulsos femorais não palpáveis

334
Q

Síndrome de Leriche: causa

A

aterosclerose aortoilíaca bilateral

335
Q

DAOP: isquemia crítica

A

Dor isquêmica em repouso pior à noite, melhora com membro pendente ou ortostase Úlceras secas (sem sinais de cicatrização)

336
Q

Isquemia crítica x neuropatia periférica

A

Na neuropatia periférica, dor não melhora com mudança de posição

337
Q

Oclusão subtotal = trombo ____ = infarto _____

Oclusão total = trombo _______ = infarto

A

branco/subendocárdico

vermelho/subepicárdico ou transmural

338
Q

Mecanismo do IECA no IAM (2)

A

Inibição do remodelamento (bloqueia angio II)

vasodilatação periférica (diminui pós carga)

339
Q

Causa mais comum de SCACSST

+5 outras causas

A

Aterotrombose

e

  1. Espasmo coronariano (Prinzmetal)
  2. Cocaína: trombose ou espasmo
  3. Vasculite
  4. SAF ou síndromes trombofílicas
  5. Embolia cornariana (ex. endocardite)
340
Q

Baixo risco para DAC com SCA de probabilidade baixa ou intermediária?

A

Angiotomografia de coronárias

341
Q

IAM de VD, evitar

A

nitrato

morfina

diurético

342
Q

Dor atípica ou equivalentes angionosos mais comuns em

A

idosos

mulheres

diabéticos

DRC

transplantados

marcapasso

343
Q

Angioplastia eletiva

A

Para todos submetidos À fibrinólise

3-24h após trombolítico

344
Q

IAM tipo 4b

A

IAM relacionado a trombose de stent

345
Q

Reoclusão coronariana após trombolíticos

A

angioplastia de resgate

TIMI 0 ou 1 após 90 min do fibrinolítico

fazer em < 180 min

346
Q

BRE prévio, como saber se é IAMCSST?

A

Critérios de Brugada

347
Q

TIMI Risk IAMCSST

A

*calculado após reperfusão*

idade >75 ou entre 65 e 74

DM, HAS, angina

PAS < 100, FC > 100

killip II-IV

peso < 67 kg

ST em parede anterior ou BRE

reperfusão > 4h

348
Q

Choque cardiogênico

A

PAS < 80

hipoperfusão periférica

arresponsivo a expansão volêmica

pode haver sinais de congestão pulmonar

reduz mortalidade: angioplastia + BIA

349
Q

Estreptoquinase

A

1.500.000 UI em 100ml de SF em 30-60 min

anticoagular com HBPM (enoxaparina)

não fibrinoespecífico

melhor para >75a

acesso exclusivo

se hipotensão, lentificar e trendelemburg, expansão volumétrica

350
Q

BCC

A

não di-hidropiridínicos

diltiazem, verapamil

não reduzem mortalidade

se contraindicação aos BB

Prinzmetal: droga de escolha (reverte vasoespasmo

351
Q

ruptura de músc papilar, clínica, tx

A

IVE com EAP e sopro + frêmito em foco mitral, irradiando pra axila ou dorso

dobutamina + nitroprussiato + cirurgia

352
Q

BAV 1o grau e 2o mobitz I mais comum em _____

2o garu mobitz II e BAVT mais comum em ____

A

inferior/anterior

353
Q

Cascata Isquêmica (5)

A
  1. alteração segmentar (acinesia ou discinesia)
  2. disfunção diastólica (B4)
  3. disfunção sistólica (IVE, B3)
  4. EAP
  5. Choque Cardiogênico (grande isquemia)
354
Q

Evitar nas primeiras 4 semanas pós IAM

A

AINEs (exceto AAS) e corticoides

355
Q

Classificação Killip

A

Prognóstico do IAM

I - sem achados ao exame

II - dispneia, B3, estertores crepitantes, TJP

III - EAP

IV - choque cardiogênico

356
Q

complicações do IAM

A

arritmias

mecânicas

isquêmicas

pericardite

IC

357
Q

Consequências possíveis com IAM anterior extenso (2), e mediadores do remodelamento cardíaco (3)

A

Aneurisma ventricular

IC aguda

pós carga ventricular

patência da cornária culpada

toxicidade do SRAA

358
Q

IAM tipo 1

A

Relacionado a aterosclerose

359
Q

Supra ST pode ocorrer em

A

IAMCSST

Angina de Prinzmetal (rápido desaparecimento)

Pericardite (difuso)

aneurisma ventricular

360
Q

CATE < 24h (alto risco em IAMSSST, estratégia precoce)

A

Curva de troponinas

GRACE >140

Alterações dinÂmicas em onda T ou ST

361
Q

IECA, dose, contraindicações, maior benefício, se intolerência

A

enalapril 2,5mg 12-12h | captopril 12,5 mg 8-8h

K >5,5 ; Cr > 3; estenose bilateral de artéria renal ou em rim único, angioedema prévio

benefício em DRC, DM e disf ventricular

se intolerância, trocar por BRA

se nem BRA, nem IECA: hidralazina+nitrato

362
Q

CATE < 72h (moderado risco em IAMSSST)

A

DM

DRC

GRACE 109 - 140

FE < 40%

TIMI > 2 ou maior

Reperfusão prévia

363
Q

Objetivos da terapia anti-isquêmica

A

Reduzir FC, PA, pré-carga e contratilidade

Aumentar suprimento de O2 no miocárdio

364
Q

aumento < LSN de MNM e dor > 6h

A

se sem dor, GRACE < 140 e exclusão de outros dx

teste provocativo/alta

ou angiotomo de coronárias

365
Q

Inidicação fibrinolíticos, tempo porta agulha ideal/melhor/máximo, tempo pra avaliar reperfusão, tempo para CATE

A

não ser possível angioplastia

checklist (ausência de contraindicações)

10 min/3h/12h

60-90 min

2-24h

366
Q

IAMCSST de parede inferior

A

Pedir V3R, V4R (VD?)

e

V7, V8 (dorsal?)

regiões irrigadas por CD

367
Q

Tx de reperfusão, indicação

A

até 12h

ou evidência clínica ou ao ECG de isquemia mesmo com 12-48h

368
Q

HNF

A

antes da angioplastia

uso até 48h

369
Q

Diferenciar IAM de dissecção aórtica

A

Simetria de pulsos periféricos

Raio x de tórax (alargamento do mediastino)

DX: ECOTE ou angiotomo

370
Q

Prasugrel

A

não usar em idosos

60 mg de ataque

371
Q

Antagonista da aldosterona, indicação,dose, contraindicação

A

Espironolactona 12,5 a 25mg/dia

FE<40%, IC, DM

Contra: Cr > 2,5 em homens, e 2 em mulheres, K > 5,5

372
Q

Estratégia conservadora (não fazer CATE no IAM)

A

TIMI 0 ou 1

GRACE < 109

Dúvidas quanto natureza isquêmica

373
Q

MNM elevados, como ter certeza se é IAM?

A

Curva dos marcadores com grande aumento

sintomas

alteração no ECG compatível

onda Q patológica nova

alteração segmentar (ECO)

trombo à angiografia

374
Q

Ação do BB

A

reduz FC

reduz inotropismo

reduz PA

aumentam fluxo sanguíneo para coronárias

375
Q

IAM tipo 5

A

IAM relacionado a CRVM (aumento 10 x o percentil 99 de troponinina)

376
Q

Quadro clínico do IAMCSST

A

Precordialgia constrictiva, mais de 20 min, não resolutiva por completo com repouso ou nitrato, assoc. a dispneia, náuseas, vômitos, sudorese, palidez, ansiedade, irradiação para qualquer local exceto baixo do umbigo e trapézios (pericardite). Pode haver fator desencadeante (esforço, refeição copiosa, estresse), mais comum pela manhã, Às vezes pródromos anginosos (AI)

377
Q

Determinantes de vulnerabilidade de placa aterosclerótica (3)

A

Inflamação intraplaca

Magnitude do conteúdo lipídico

Espessura da capa de colágeno

378
Q

IAM tipo 4a

A

IAM pós ICP (troponina 5x o percentil 99 ou aumento de 20%)

379
Q

MNM mais sensível, mais específico, menos específico

Como seriar? O que indica curva?

A

Troponina US/mioglobina

troponina

CKMB

0h 3h 6h 9h 12h

aumento > 50% ou muito elevados (5x)- levar ao CATE

380
Q

Reperfusão/IAM: o que ocorre com MNM

A

Pico precoce/curva (aumento e descenso)

381
Q

Contraindicações relativas aos trombolíticos (7)

Contraindicações a estreptoquinase (2)

A

AVCi > 3m

RCP > 10 min ou traumática

gravidez

PAS > 180 e/ou PAD > 110

doença hepática avançada

anticoagulantes orais

punções em locais não compressíveis nas 24h

estreptoquinase:

usa há > 5 dias

alergia

382
Q

Miocárdio atordoado: definição e situação mais comum

A

deficit contrátil transitório (até dias) após reperfusão eficaz ;

reperfusão tardia

383
Q

Tempo para fazer e laudar ECG

A

10 min

384
Q

Critérios de reperfusão

A

<50% do SST

melhora da dor

arritimias de reperfusão (extrassístoles ventriculares, RIVA)

pico precoce dos MNM

385
Q

Escore TIMI de patência pós trombólise

A

0 a 3

0 - sem perfusão

1 - não atinge leito distal

2 - lentidão no leito distal

3 - patência total

386
Q

Tripla antiagregação

A

Com abciximab ou tirofiban

complicações trombóticas pós angioplastia

introduzir durante procedimento

387
Q

CATE < 2h (muito alto risco em IAMSSST, estratégia imediata)

A

Instabilidade hemodinâmica ou choque

IM aguda

Dor refratária

FV ou TV

388
Q

Também aumenta MNM (7):

A

Takotsubo

Taquiarritmias

IC

Miocardite

Dissecção de aorta

TEP

AVC

389
Q

IAM tipo 3

A

Morte por IAM sem avaliação dos MNM

390
Q

TNK

A

Tenecteplase

heparinizar (HBPM - enoxaparina)

dose única em bolus

<60 kg - 30 mg

60-70 kg - 35 mg

70-80 kg - 40 mg

80-90 kg - 45 mg

> 90 kg 50 mg

391
Q

Imagem em espelho de IAM dorsal e IAM lateral alta

A

anterior/inferior

392
Q

DX IAMCSST

A

Clínica

Curva de MNM 0h 3h (não aguardar resultado)

ECG - elevação st após ponto J > 1mm em derivações contíguas, em V2 e V3 > 1,5 mm (mulher), > 2mm (homem acima de 40), ou > 2,5mm (homem menor de 40), se V3R, V4R, V7 ou V8 > 0,5mm ; ou BRE novo

393
Q

AAS + clopidogrel

A

únicos estudados para fibronólise

AAS: 300mg macerados, depois 100mg dia

se angioplastia: ataque de 300-600mg de clopidogrel

stent convencional: dupla AA por 1-3 meses

stent farmacológico: 6-12 meses

se fibronólise: ataque 300mg se < 75a, sem ataque se maior

sem reperfusão: ataque de 300mg de clopidogrel

manutenção do clopidogrel: 75mg/dia

394
Q

TX IAMCSST: nitratos (indicação, nome, dose, contraindicação) e morfina (indicação, dose, contraindicação)

A

*nitratos*

isquemia, HAS, congestão pulmonar

isordil - dinitrato de isossorbida 5mg SL até 3x de 5-5 min

Monocordil - mononitrato de isossorbida

Tridil - nitroglicerina SL 0,4 mg ou IV

PAS < 100, bradicardia,sildenafil 24h, tadalafil 48h, IAM VD

*morfina*

dor arresponsiva a nitratos

IV 1-5 mg de 5-10 min

náuseas e vômitos, cuidado na hipotensão, IAM VD

395
Q

TIMISCA (TIMI RISK para IAMSSST)

A

65a ou +

MNM elevados

3 fatores de risco pra DAC

angina nas últimas 24h

AAS nos últimos 7 dias

Desvio de ST

estenose coronariana de 50%

396
Q

BB, contraindicações, meta

A

FC < 60

PAS < 100

PR > 240

BAV de 2o ou 3o grau

asma ou DPOC

risco de choque cardiogênico -FC > 110, idade 70a , PAS <120- em 24h (usar após)

killip II-IV ( pode considerar uso após estabilização)

meta: 50-60 bpm

397
Q

Tempo porta balão

A

ideal: 90 min

ou até 2h

se transferência do pcte: até 120 min

máximo: 12h

398
Q

Angioplastia no choque cardiogênico

A

até 18h

ou

até 36h desde início da dor isquemica

399
Q

Hipolipemiantes, tipos, meta, perfil lipídico

A

atorva e rosuva

LDL < 50

coletar até 24 h do evento agudo

400
Q

O que fazer se clínica de IAM compatível e ECG normal?

A

Repetir em intervalos curtos (5-10 min)

Seriar MNM 0h 3h

AAS

401
Q

Contraindicações absolutas aos trombolíticos (5)

A

AVCh prévio

neoplasia de crânio

TCE ou IAMi em < 3m

sangramento ativo

dissecção de aorta

402
Q

IAM tipo 2

A

Desequilíbrio isquêmico (vasoespasmo, embolia, taquiarritmias, anemia, etc.)

403
Q

Aneurisma ventricular, DX, TX

A

mais comum complicação mecânica

ECO

anticoagular

cirurgia

404
Q

Reinfarto

A

até 28 dias do IAM prévio

405
Q

Troponinas I e T, elevação, pico, normalização

A

4h

48h

7-14 dias

406
Q

Tempo inicial e total para necrose transmural

A

30 min/ 12h

407
Q

Mau prognóstico no IAMCSST (9)

A

idosos

killip II-IV

taquicardia

hipotensão

DM

IAM de parede anterior

IAM prévio

baixo peso

tabagismo

408
Q

tPA

A

Alteplase

15 mg em bolus em 30 min

enoxaparina (HBPM) por até 8 dias

409
Q

Ticagrelor

A

180 mg de ataque

uso 2x/dia

pode ser usado após fibrinólise no lugar do clopidogrel

efeito reversível

410
Q

Evolução ao ECG de IAMCSST

A
  1. ST com T positivo, sem onda Q
  2. (até 4 semanas) T negativa, ST em abóbada, diminuição de onda R, onda Q
  3. onda Q patológica (sequela), pode manter alteração de onda T (ex. inversão)