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Complemento ME1 > Riscos profissionais > Flashcards

Riscos profissionais Flashcards

1
Q

Nivel aceitável de ruídos

A
  1. NIOSH e NR15 - 85 dB em 8h de trabalho
    * Pode ser 85 entremeado por períodos de elevação de mais 3
  2. 90 dB em caso de ruídos não continuos
  3. Hospital - recomendado não passar de 45. Aceito nível máximo de 145 por mínimos períodos.
  4. CC - recomendável não passar de 55dB.
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2
Q

Principais tipos de riscos profissionais

A
  1. Ruido
  2. Radiação
  3. Elétrico
  4. Poluição anestésica
  5. Psicológico
  6. Ergonômico
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3
Q

Nível de ruídos que pode causa complicações a curto e longo prazo

A

75 dB.
* Geralmente a sala cirúrgica fica entre 60 e 70 dB.

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4
Q

Principais responsáveis pelo alto ruído em sala

A

Aquecedores

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5
Q

Dose de radiação permitida

A
  1. dose máxima de 5 REM (100 mREM/sem?) - o recomendado é não passar de 10% da dose máxima, que é o preconizado para gestantes (0,5 ou 0,05 por mês)
  2. 20 mSv/ano e gestantes 1 mSv.
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6
Q

Tipos de barreira para radiação

A
  1. Blindagem: 0,5 mm de chumbo ou equivalente, dupla camada, checado anualmente com fluoroscopia (90% de proteção).
  2. Educação (distância correta é a melhor proteção - radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distância)
  3. Monitorização: filmes, termoluminescentes e opticos
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7
Q

O que é um ambiente úmido

A

Assoalho com presença de soluções hidrossalinas ou sangue (umidade acima de 60%?)

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8
Q

Recomendações da NFPA para a sala

A
  1. Mínimo de 36 terminais elétricos
  2. Conexões do tipo standard 3-prongs ou twist-lock
  3. A corrente deve ser alternada de 120 ou 230 V em uma frequência de 60 Hz (50 na Europa)
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9
Q

Fórmula para cálculo da dissipação de calor

A

P = I² x R

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10
Q

Microchoque e macrochoque

A
  1. Menor e maior que 1 mA.
    * Esse também é o limiar para sentir dor
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11
Q

Medidas para prevenção de choques

A
  1. Instação de IPS (Isolated energy systems)
  2. GFCIs devem ser instalados em cada tomada
  3. Elevar os cabos de extensão acima do solo ou utilizar suportes altos com as tomadas de suprimento de energia elétrica.
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12
Q

Risco de contrair HIC, HepB e HepC

A
  1. HIV: 0,3 % percutânea e 0,09 % mucosa (ou pele lesionada)
  2. HBV: 6 a 30 %. Pode ser maior
  3. HCV: 1 a 10 %.
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13
Q

Lavagem local com soluções degermantes são mais eficientes do que com sabão

A

Falso. Não há evidência.

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14
Q

Fatores que podem modificar a probabilidade de infecção

A
  1. Contaminação visível da agulha ou de outro elemento perfurocortante com o sangue do paciente infectado
  2. Localização intravenosa ou intra-arterial de agulha envolvida no acidente
  3. Profundidade da lesão
  4. Contaminação com sangue de pacientes em fase terminal da doença
  5. Quantidade de sangue contaminado
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15
Q

Recomendações gerais em caso de acidente perfurocortante

A
  1. Imunização contra o tétano
  2. Cuidados locais
  3. Quimioprofilaxia e acompanhamento sorológico
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16
Q

Limite de ppm de gases

A
  1. NIOSH 1977:
    - N2O - se único: 25 ppm
    - Halotano e isoflurano: 2 ppm
    * Halogenado + N2O : 0,5 ppm
  2. ACGIH 1989:
    - N2O e Halotano: 50 ppm
    - Enflurano: 75 ppm
    - Isoflurano: 2 ppm
  3. NIH 2021
    - Sevoflurano: 2 ppm
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17
Q

Administrar alto fluco de admissão com O2 100% ao sistema antes de desconectar a prótese ventilatória do paciente pode auxiliar a diminuir a contaminação do ambiente

A

Verdadeiro

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18
Q

Todo nível de estresse prejudica o profissional

A

Falso.
A elevação do nível de estresse (estresse positivo) melhora o desempenho até um nível crítico (individiual), onde se transforma em patológico (distress) com declínio do rendimento.

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19
Q

Efeitos do ruído em sala

A
  1. Para o profissional: perda de atenção, irritabilidade e fadiga
  2. Para o paciente:
    - Aumenta motilidade e secreção gástrica
    - Contração muscular
    - Aumenta liberação de catecolaminas: Î PA, FC, FR e vasoconstrição periférica
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20
Q

Principal fonte de radiação da sala

A

A radiação refletida

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21
Q

Principal forma de precaução para radiação

A

Distância. 2m equivale a uma parede de 22cm ou a um avental de 2,5 mm de chumbo
* As recomendações profissionais são de 1 metro

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22
Q

Do que depende a gravidade do choque elétrico

A
  1. Corrente
  2. Duração
  3. Resistência da pele (varia de acordo com o local do corpo, regiões mais queratinizadas e secas possuem mais resistência)
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23
Q

Qual a corrente segura que pode ser aplicada ao coração

A

0,01 mA.
* 0,1 no miocário pode gerar FV
* 0,07 endocárdio poder gerar FV
*100 a 300 podem gerar FV ao passar pelo tórax

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24
Q

Valor da corrente de liberação

A

Entre 10 e 20 mA

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25
Q

Valor da corrente para gerar dor, desmaio e lesão mecânica

A

50 mA

26
Q

Corrente da desfibrilação

A

6 A

27
Q

Como funciona o bisturi elétrico

A

Tomada (60 Hz e 120 V) > transforma em 400 - 500 V > Coagulação (600-700 KHz) e Corte (1-2 MHz)

28
Q

Diferença entre as funções corte e coagulação

A
  1. Coagulação: Potência alta e pulsátil
  2. Corte: Potência baixa e contínua
29
Q

Qual a área de contato da placa do bisturi elétrico

A

1 cm² a cada 1,5 watt
* O padrão é 300 watts com a necessidade de 200 cm².

30
Q

Placas de retorno bipartidas aumentam o grau de segurança

A

Verdadeiro

31
Q

A potência gerada pelo bisturi bipolar é maior que a gerada pelo monopolar

A

Falso, é menor

32
Q

A hipoperfusão tecidual no local da placa impede a ocorrência de queimadura

A

Falso

33
Q

Autoclavagem do materil garante inviabilidade do HBV

A

Falso

34
Q

O paciente que tomou 3 doses da vacina HepB e não desenvolveu imunidade, pode tomar mais 3 doses

A

Verdadeiro. No entanto, se o paciente tomou as 6 doses e não desenvolveu imunidade, não há mais o que fazer.

35
Q

Fatores de risco para poluição anestésica

A
  1. Ventilador sem cannister (aberto)
  2. Capnógrafo sidestream em relação ao mainstream
  3. Sistema de reabastecimento do desflurano (muito volátil, alta pressão de vapor)
  4. Ventilação na sala de cirurgia com menos de 15 trocas aéreas/h e na RPA com menos de 6 trocas/h.
36
Q

Períodos do ritmo circadiano com piora do rendimento do anestesista?

A
  1. Das 2 às 6h
  2. Das 14 às 18h
37
Q

Vírus que causa alterações teratogenicas

A

CMV

38
Q

Principais hábitos de anestesistas que estão viciados

A
  1. Ser voluntário em casos na urgência
  2. Estar no hospital fora do horário de trabalho
  3. Recusar ir para o estar médico
  4. Liberar colegas com a anestesia em andamento
    * todas as atitudes tem como objetivo ter acesso às drogas
39
Q

Quantos % dos indivíduos não respondem à vacina da hep B?

A

5 a 10%

40
Q

Gestantes não precisam ser afastadas do centro cirúrgico

A

Verdadeiro. Ainda não há evidências.
*estudo no Reino Unido não mostrou diferenças nos recém nascidos ao se avaliarem taxas de infertilidade, aborto e anormalidades

41
Q

Equivalência entre REM e Sv

A

1 Sv = 100 REM

42
Q

A fumaça gerada pelo laser pode aumentar o risco de infecção e ser mutagenica

A

Verdadeiro

43
Q

Corrente contínua é menos lesiva que a alternada

A

Verdadeiro?

44
Q

O que é corrente de liberação

A

Corrente que a pessoa não consegue se soltar da fonte
* Geralmente está entre 10 e 20 mA

45
Q

O bisturi elétrico utiliza frequências altas para não ter interferência no coração

A

Verdadeiro

46
Q

Qual a principal parte do olho lesada pelo laser

A
  1. CO2: córnea
  2. Argônio, rubi e KTP:Nd:YAG podem lesar a retina
    * Para laser de CO2, qualquer lente de plástico ou vidro transparente, como as de óculos comuns, é eficaz. Ou- tros tipos de laser requerem filtros coloridos regulados para o comprimento de onda especifico e densidade óptica.
47
Q

Em pacientes não respondedores à vacina para hep B e que apresentaram contato, podem ser feitas 2 doses da Imunoglobulina.

A

Verdadeiro

48
Q

Limite para sentir o cheiro do anestésico inalatorio

A

50 ppm.
* não utilizar como critério o cheiro

49
Q

Diferença entre abuso e dependência de substâncias

A

Abuso é o uso nocivo, mas o usuário ainda tem controle

50
Q

Prevalência de uso de substâncias em médicos e anestesiologistas

A

Medicos: 3% e anestesiologistas 12%

51
Q

Principal período de risco para mortalidade por uso de substâncias

A

5 primeiros anos após formatura médica

52
Q

As primeiras alterações percebidas nos usuários são no trabalho

A

Falso.
Primeiro aparecem as alterações nos relacionamentos e depois no trabalho

53
Q

BAIXA autoestima é fator de risco para uso de substâncias

A

Verdadeiro

54
Q

Classe de drogas mais associada a vicio em anestesistas

A

opioides

  • Os fármacos de escolha na dependência são principalmente álcool (50%), opióides como fentanil, morfina e sufentanil (33%), estimulantes como cocaína (8%) e outras substâncias (9%). Já os anestésicos inalatórios são menos escolhidos em detrimento desses citados.
55
Q

A quantidade de sono deve ser suficiente para o anestesista se manter alerta durante todo o dia sem pegar no sono mesmo em atividades entediantes

A

Verdadeiro

56
Q

Diferenças entre os conceitos na dependência de substâncias

A
  1. Uso indevido: uso inapropriado de um medicamento.
  2. Intoxicação
  3. Tolerância
  4. Adição: definida como uma doença neurobiológica crônica primária, com fatores genéticos, psicossociais e ambientais influenciando seu desenvolvimento e manifestações. É caracterizada por um ou mais dos seguintes comportamentos: controle prejudicado sobre o uso de drogas, uso compulsivo e uso contínuo apesar do danos ocorridos.
  5. Dependência psicológica: implica que o paciente tem uma expectativa de abstinência ou medo de falta de analgesia e, portanto, pode resistir aos esforços para reduzir gradualmente os agentes opioides.
  6. Dependência física: é um estado de adaptação que se manifesta por uma síndrome de abstinência específica para determinada classe de medicamentos que pode ser produzida por interrupção abrupta, redução rápida da dose, diminuição do nível sanguíneo do medicamento e/ou administração de um antagonista. No caso dos opioides, este estado de dependência ocorre dentro de dias a semanas após a administração repetida de um agonista específico e, ao contrário da retirada do álcool, benzodiazepínicos e barbitúricos, por exemplo, a suspensão dos opioides raramente é uma situação com risco à vida, apesar de se manifestar com piloereção, náuseas e vômitos, diarréia, sudorese, agitação, disforia, congestão nasal, taquicardia, ansiedade e até crises epilépticas.
  7. Pseudoadição: é uma condição que geralmente acomete pacientes com dor crônica que desenvolvem comportamentos de busca por drogas porque sua dor está inadequadamente tratada; mas há resolução do comportamento de busca quando analgesia é adequadamente oferecida. Estes pacientes possivelmente apresentam conhecimento significativo sobre agentes opioides e dosagens que anteriormente funcionavam para eles; assim eles parecem ser requerentes de drogas.
57
Q

Como funciona o esquema de vacinação da hep B? Quando solicitar a dosagem para ver se está acima de 10 ?

A
58
Q

C) VISANDO MINIMIZAR O RISCO DE ACIDENTES ELÉTRICOS NA SALA DE OPERAÇÃO, DEVE-SE EVITAR A ELETRICIDADE ESTÁTICA COM MANUTENÇÃO DA UMIDADE RELATIVA DO AR SUPERIOR A60% E INSTALAÇÃO DE PISO COM BOA CONDUÇÃO. - VERDADEIRO

A

Verdadeiro ??????

59
Q

Fatores de risco para uso de drogas

A
  1. Traços de personalidade preexistentes
  2. história familiar de dependência química
  3. uso prévio de drogas recreacionais
  • viver sob estresse isoladamente não é fator de risco
60
Q

Espessura mínima dos óculos para proteção da radiação ionizante

A

Não existe legislação que recomende uma espessura específica das lentes de óculos para proteção de radiação no globo ocular.

O mais recomendado é a utilização de óculos plumbíferos, com equivalência de 0,75mm de chumbo, para proteção dos olhos durante procedimentos que envolvam radiação ionizante.

61
Q

Medida para evitar a eletricidade estática da sala

A

manutenção de umidade relativa do ar superior a 60% e instalação de piso com boa condução

Complemento ME1 (27 decks)

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