Restrição Crescimento Fetal Flashcards

1
Q

Fatores de risco

A

Fetais:

  • infecções congênitas (toxo, rubéola, HIV, sífilis)
  • cromossomopatias e outras anomalias genéticas
  • gemelaridade
  • antecedente de PIG em outra gestação

Maternos:

  • extremos de idade materna
  • baixa estatura materna
  • HAC/DHEG
  • DM prévia com alteração vascular
  • Hbpatias
  • cardiopatias (estenose mitral)
  • tabagismo
  • drogas (anticonvulsivantes, cocaína)
  • desnutrição materna, anemia
  • trombofilias, colagenoses
  • stress materno

Placentários:

  • placenta prévia
  • insuficiência placentária

40% casos - desconhecidos

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2
Q

Ganho de peso normal

A
  • lento até 16a semana
  • acelerado 17-27 semanas
  • máximo 28-36 semanas
  • desaceleração de 37 sem até o parto
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3
Q

Diagnóstico

A
  • clínico (EF: AU e ganho ponderal materno) + USG
    (peso estimado menor p10 para a IG)

No USG também ver: morfologia fetal, relações biométricas (fêmur/circ abdominal), ILA, grau de maturidade placentária (se grau III com 34 sem = placenta “madura”, maior risco de RCIU).

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4
Q

RC assimétrica vs simétrica

A
- assimétrica (F/CA > 0,24) ou tipo 2
insuficiência placentária
3o tri
ILA nl ou oligodrâmnio
PBF e Doppler alterados
melhor prognóstico
- simétrica ou tipo 1 
infecções, malformações, alterações genéticas
1o tri
ILA nl ou polidrâmnio
PBF variável, Doppler normal
prognóstico ruim
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5
Q

Acompanhamento

A
  • serviço terciário
  • orientação nutricional, cessar tabagismo, controle de comorbidades
  • sorologias
  • amniocentese se forte suspeita de infecções, cromossomopatias (principalmente RCIU precoce)
  • eco no 2o trim
  • vitalidade semanal a partir 25 semanas + Doppler (se a. umbilical normal com alteração ACM, fazer a cada 2-3 dias)
  • USG obstétrico mensal
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6
Q

Quando internar na insuficiência placentária?

A
  • instabilidade clínica
  • centralização
  • diástole zero ou reversa

Realizar vitalidade + doppler diariamente.

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7
Q

Conduta obstétrica

A
  • se PBF, Doppler de a umbilical normais (pequeno constitucional): pode manter gestação até 40 semanas, se sem comorbidades.
  • se alguma comorbidade + RCIU = 37 semanas
  • Doppler anormal (insuficiência placentária) = 34 semanas
  • Doppler com diástole 0 < 34 semanas, ver IPV (doppler ducto venoso)
    IPV entre 1-1,5: CE e resolver em 48h
    IPV > 1,5 = resolver
  • ILA < 5 ou diástole reversa ou PBF < 6 = resolução desde que viável (25 semanas)
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8
Q

Conduta intraparto

A
  • monitorização CTR contínua
  • duplo bloqueio preferencialmente
  • clampeamento imediato do cordão (risco hiperviscosidade)
  • cesariana se sofrimento fetal, pélvico ou se peso < 1500g
  • se malformações incompatíveis com a vida - melhor parto vaginal
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9
Q

Intercorrências no RN

A
  • hipoglicemia
  • hipocalcemia
  • hipotermia
  • hipóxia
  • policitemia
  • prejuízo DNPM
  • aspiração mecônio
  • hemorragia pulmonar
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