Refrativa - PRK / LASIK Flashcards

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1
Q

Qual espessura corneana mínima para indicar LASIK? E anel? E CXL?

A

480micra

400 micra pra anel e cross

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Q

Qual a complx mais comum pós RK? Com Qual frequencia ela aparece? Em quanto tempo aparece?

A

Shift hipermetrópico de 1D ou mais (43% em 6m a 10 anos)

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Q

Qual padrão de ablação no paciente míope? E no hipermétrope?

A

Míope: central

Hipermétrope: média periferia

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4
Q

Critérios para indicação de PRK (5)

A

1) >18 anos
2) progressão até 0,5D/ano
3) astig regular e simétrico
4) curvatura final entre 35 e 49
5) Paqui inicial >460 micra e final> 400 micra

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5
Q

Existe indicação para PRK em pacientes com ectasia?

A

Apenas pelo protocolo de Athenas: PRK + CXL (em estudo)

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6
Q

Qual a indicação de MMC nos pacientes de PRK? Qual o objetivo da sua aplicação? Por quanto tempo deve-se deixar agir?

A

Alto míope
Retratamento

Para previnir HAZE!!

Por 12-120 seg

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7
Q

Qual o tempo para aparecimento e o pico de HAZE após PRK? Qual o principal fator de risco?

A

Inicia nas primeiras semanas, pico em 1-2 meses

Quanto maior ablação, maior o risco

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8
Q

Qual a conduta em caso de aparecimento de HAZE após PRK?

A

Aguardar ATÉ 12 MESES (pode regredir)

Corticoide e avaliar retratamento com PTK

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9
Q

Indicações de LASIK (6)

A

1) >18 anos
2) Progressão até 0,5D/ano
3) Asitg regular e simétrico
4) Curvatura final 35-49D
5) Leito residual > 250 micra
6) PTA <40%

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10
Q

Como se calcula o PTA no LASIK?

A

espessura do Flap + tecido ablado / paqui + fina

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11
Q

Quais os sinais de um microcerátomo bem fixado no LASIK? (3)

A

1) PIO elevada (65 mmHg)
2) Média midríase
3) Amaurose transitória

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12
Q

Em que momento deve ser feita a marcação com o anel de marcação no LASIK?

A

Femto: sucção -> laser -> marcação

Microcerátomo: marcação -> sucção + corte

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13
Q

Qual o pp fator de risco para button hole? Qual a conduta?

A

FR: córnea curva
CD: NÃO ABLAR, reposicionar o flap e programar nova cx em 3-6 meses (preferencia PRK)

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14
Q

Qual pp fator de risco para free cap? Qual a conduta?

A

FR: Córnea plana
CD: Pode ablar e reposicionar o flap de acordo com a marcação

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15
Q

2 FR para estrias no FLAP do LASIK?

A

Mal posicionamento do flap e alta ablação (altera o leito, encaixa mal - pode gerar missmatch ou tenda)

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16
Q

Quanto tempo após a cirurgia de LASIK pode surgir ceratite lamelar difusa? E ceratite infecciosa?

A

DLK: 24h (pode também surgir tardiamente após meses)
CI: 2-3 dias

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17
Q

Qual padrão de acometimento da ceratite lamelar difusa? E a etiologia? E a conduta?

A

DLK: restrito a interface, origem inflamatória (não infeccoisa)
CD: corticoide, aine, +- lavagem da interface

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18
Q

Qual a principal bactéria causadora de ceratite infecciosa pós LASIK? Conduta?

A

MICOBACTÉRIAS (outras: G+, nocárdia, fungos)

Cultura + ATB amplo espectro

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19
Q

Fatores de risco para ectasia pós LASIK

A

Lembrar das indicações!!!

  • Idade (paciente jovem)
  • Astig assimétrico e irregular
  • Paqui fina
  • Ametropia alta
  • leito residual <250 micra
  • PTA >40%
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20
Q

Ceratopatia estromal induzida por pressão:

1) Qual tempo para aparecimento?
2) Qual achado característico no exame clínico?
3) fatores de risco

A

1) 10-14 dias
2) Bolsão na interface -> hipotonia paradoxal (medida na aplanação)… TBD “desmente”
3) PIO elevada, USO DE CORTICOIDE

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21
Q

Tratamento da ceratite estromal induzida por pressão

A

1) reduzir CTC, controlar a PIO

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22
Q

Qual procedimento deve ser associado às cirurgia de implante de lente fácica?

A

IRIDECTOMIA

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23
Q

O que é a síndrome apical?

A

Ruptura epitelial que ocorre após tratamento hipermetrópico no qual ocorre um afinamento e protrusão excessivos da porção central

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24
Q

Qual espessura do flap do LASIK com

  1. microcerátomo
  2. femto
A
  1. 160um

2. 110um

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25
Q

Nas incisões RK, qual a relação entre o grau de miopia e extensão das incisões?

A

Quanto maior o grau de miopia, menor a zona livre central

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26
Q

Qual fórmula utilizar e qual poder para cálculo de LIO pós-RK?

A

Fórmulas de 4ª geração (BARRET true K mais usada)
Escolher a que der o MAIOR poder (ou escolher a ceratometria MAIS PLANA para pegar a LIO de maior poder, para tender a miopia)

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27
Q

Lentes tóricas e multifocais são contraindicadas pós-RK?

A

Multifocais - contraindicadas

Tóricas - possível’

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28
Q

Ao se aumentar a zona ótica em uma ablação, temos uma menor indução de aberração e menor consumo de tecido (V/F)

A

FALSO !!!

Quanto maior a ZO, MAIOR consumo e MENOR aberração (transição mais periférica)

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29
Q

PRK x LASIK

  1. Olho seco
  2. Distrofia epitelial
  3. Risco de trauma
  4. Sensibilidade a dor
A
  1. Olho seco – PRK
  2. Distrofia epitelial – PRK
  3. Risco de trauma – PRK
  4. Sensibilidade a dor – LASIK
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30
Q

PRK x LASIK

  1. Necessita rápida recuperação
  2. Cirurgia personalizada
  3. Fenda palpebral estreita
  4. Órbita funda
  5. Córnea mais fina
A
  1. Necessita rápida recuperação – LASIK
  2. Cirurgia personalizada – PRK
  3. Fenda palpebral estreita – PRK
  4. Órbita funda – PRK
  5. Córnea mais fina – PRK
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31
Q

Qual problema em reutilizar o microcerátomo?

A

Maior risco de infecção e flap mais fino

32
Q

Caso a diferença entre a refração dinâmica e a refração pelo wavefront seja superior a 0,75D, o que deve ser feito?

A

REPETIR os exames

33
Q

Como se encontra a elevação anterior e posterior após ablação com PRK, LASIK e RK?

A

PRK/LASIK
Elevação anterior negativa
Elevação posterior NORMAL

RK
Elevação anterior negativa
Elevação POSTERIOR NEGATIVA

34
Q

Como é feito o LASEK

Qual a vantagem em relação ao PRK?

A

Aplicação de álcool no epitélio, que é afastado para aplicação do laser e depois reposicionado
SEM benefícios sobre PRK (inclusive RETARDA REEPITELIZAÇÃO, pois o epitélio fica inviável)

35
Q

Como é feito o epi-LASIK?

Qual a vantagem sobre o PRK?

A

LASEK com microcerátomo (“flap apenas de epitélio”)

SEM benefícios sobre PRK (inclusive RETARDA REEPITELIZAÇÃO pois o epitélio fica inviável)

36
Q

Qual modificação promovida na córnea pelo microcerátomo e antes de realizar o corte com FS?

A

APLANAMENTO

37
Q

Qual a diferença no corte feito pelo MK e pelo FS?

A

MK: periferia + espessa
FS: espessura constante

38
Q

Qual a fisiopatologia do haze pós PRK?

A

Transformação de fibroblástos em miofibroblástos pelo contato de citocinas da lágrima com estroma

39
Q

O que deve ser prescrito no PO de PRK, além do ATB profx? Por que?

A

Corticoide para reduzir haze e regressão miópica (hipocorreção)
AINE para dor (pode retardar a reepitelização e fazer infiltrados estéreis)

40
Q

Qual ablação usa maior ZO: miópica ou hipermetrópica?

Qual tem melhor AV a curto e longo prazo?

A

ZO maior na hipermetrópica (ablação periférica)
AV a curto prazo melhor na miópica
AV a longo prazo igual nas duas

41
Q

Retratamento (PRK/LASIK)

  1. Quanto tempo deve-se esperar?
  2. Qual tipo de ablação tem maior chance?
A
  1. PRK: 6 meses
    LASIK: 3 meses
  2. Hipermetropia e alto astigmatismo > risco
42
Q

Qual a forma mais segura de se confeccionar um retratamento tardio (após 2-3 anos) de paciente com LASIK? Por que?

A

Realizar PRK, pois levantar o flap de LASIK tem risco de crescimento epitelial e aumenta PTA

43
Q

Qual limite de ablação (em dioptrias) pelo FDA?

A

Miópica: 10D

Hipermetrópica: 4D

44
Q

Qual limite de curvatura (inferior e superior) para ablação pelo FDA?

A

35-49D

45
Q

No PTA, quem tem mais influência no risco de ectasia: tamanho do flap ou profundidade de ablação?

A

Tamanho do flap

46
Q

O que é o SMILE (extração lenticular por pequena incisão)?

A

Retirada de uma lentícula cortada por FS por uma incisão de 2-3mm com efeito refrativo

47
Q

SMILE x LASIK

  1. Recuperação mais rápida
  2. Melhor AV nos primeiros dias
  3. Menos sensibilidade corneana
  4. Menor dano biomecânico
  5. AV longo prazo
A

SMILE x LASIK

  1. Recuperação visual mais rápida LASIK
  2. Melhor AV nos primeiros dias LASIK
  3. Menos sensibilidade corneana SMILE
  4. Menor dano biomecânico SMILE
  5. AV longo prazo: são iguais
48
Q

Como deve ser calculado o PTA no PRK?

A

Usando 50um do epitélio como tamanho do flap (não tem estudos)

49
Q

Qual efeito do corticoide na hipo ou hipercorreção pós excimer?

A

CTC INIBE remodelamento e fibrose (que causaria espessamento e hipocorreção)

Deve ser suspenso abruptamente caso haja hipercorreção (tentar regredir)

50
Q

Qual efeito da hiperhidratação e desidratação do estroma durante a ablação?

A

Desidratação gera HIPERcorreção

Hidratação gera HIPOcorreção (queima camada de água)

51
Q

Qual orientação deve ser dada ao paciente hipermétrope no PO precoce caso seja percebida uma hipercorreção com miopização?

A

Orientar que é normal, que em geral costuma regredir

52
Q

Qual problema de demorar para fazer a ablação após realizar o flap no lasik ou a desepitelização no prk?

A

Desitratação e hipercorreção

53
Q

Qual a relação entre idade e grau de ablação?

A

Quanto mais velho, mais efeito ablativo (menos remodelamento e fibrose que gerariam hipocorreção)

54
Q

Qual cuidado deve ser tomado no re-tratamento de pacientes que foram hipercorrigidos?

A

Reduzir 20-25% na próxima ablação (esses pacientes tendem a hipercorreção sempre)

55
Q

Qual tempo que o cirurgião deve aguardar para retratamento quando ocorre haze corneano?

A

6-12 meses (pode haver melhora do haze)

56
Q

MK x FEMTO

Quem gera mais aberração?

A

MK gera mais aberração

57
Q

O que é a ilha central pós tratamento miópico?

Quais consequencias?

A

Área de encurvamento de 1D no 1mm central da ZO, cercado pela área de córnea oblada
Pode gerar piora da AV, aberrações, diplopia.

58
Q

3 fatores de risco para ablação descentrada

A
  1. Posição incorreta da cabeça
  2. Perdas de fixação
  3. Ablação alta (+ tempo)
  4. Efeito paralaxe (olho não perpendicular ao laser)
59
Q

Ceratopatia tóxica central aguda. O que é?

A

Opacificação aguda da córnea após ablação secundária a degradação enzimática dos ceratócitos

60
Q

Infiltrados estéreis pós ablação:

  1. 2 fatores de risco
  2. tratamento
  3. mais comum no PRK ou LASIK?
A
  1. LCT, AINE tópico, suspensão do CTC
  2. ctc tópico, suspender LCT e AINE
  3. PRK
61
Q

Como prevenir button hole (em relação ao MK)

A

Anéis de sucção MENORES ou anel mais alto

** o buttonhole aparece devido a um “engruvinhamento” do tecido, que forma dobras, aumentando o risco. Quanto mais tecido for utilizado no flap, mais chance. Por isso o anel deve ser posicionado mais alto ou ser menor (pega menos tecido)

62
Q

Como prevenir free cap em relação ao MK?

A

Anel de sucção MAIOR ou mais baixo

63
Q

Estrias circulares no flap.

FR e conduta

A

Alto míope

Resolução espontânea

64
Q

Macroestrias no flap (espessura total)

FR e conduta

A

Mal posicionamento
Reposicionar (aumenta risco de DLK, infecção, crescimento epitelial caso permaneça)

*pode não sumir no intra e sumir apenas no pós op

65
Q

Microestrias no flap (dobras na bowman)

FR e CD

A

Desalinhamento (não deslocamento do flap)

Aguardar, caso não haja melhora levantar o flap e lavar

66
Q

O que deve ser feito em caso de desepitelização persistente pós PRK?

A

Suspender AINE, reduzir CTC e colírios do glaucoma

Lubrificação + Doxiciclina + Vit C + LCT

67
Q

Vertical gás breakthrough (VGB)

  1. O que é?
  2. Em qual modalidade cirurgica ocorre?
  3. O que fazer?
A
  1. Acumulo de gás que penetra verticalmente para cima (button hole) ou para baixo
  2. Ocorre no FEMTO LASIK
  3. Suspende procedimento e repete após alguns meses
68
Q

Opaque bubble layer (OBL)

  1. O que é?
  2. O que pode ser feito?
A
  1. Camada de bolhas que entram numa camada errada e deixam o flap do femto irregular
  2. Pockets corneanos para dissipação do gás. Assim que forem liberadas as bolhas, pode-se prosseguir a cirurgia
69
Q

DLK

fatores desencadeadores

A
1- corpo estranho
2- PVPI
3- tinta
4- produtos da ablação
5- endotoxinas gram negativas
6- hemácias
7- defeitos epiteliais como na distrofia de membrana basal do epitélio
70
Q

DLK aspecto clínico por estágios

A

E1: pequenas granulações periferia do flap
E2: multiplas granulações acometendo centro (sindrome das areias do saara)
E3: infiltrados densos
E4: cicatriz ou melting

71
Q

DLK conduta por estágios

A

E1 e E2 (granulações): CTC tópico

E3 e E4 (infiltrados / cicatriz): lavar flap

72
Q

Quais achados clínicos podem diferenciar DLK e ceratite? (2)

A

Ambas possuem granulações / infiltrados
DLK restrito ao flap
DLK NÃO DA PKS ENDOTELIAIS !!!

73
Q

Conduta na ceratite infecciosa pós PRK / LASIK de acordo com as possíveis causas

A

Levantar o flap (LASIK) + Cultura + lavagem do flap com ATB +
Iniciar de 1/1h:
1. G+: vanco + tobra
2. MICOBACTÉRIAS: AMICACINA e claritromicina
3. Fungos: filamentosos (natamicina) ; leveduriformes (anfoB)

refratário?? remover o flap e manter tto (melhorar penetração)

74
Q

Crescimento epitelial (epithelial growth)
1. incidência
2. fator de risco
3 tratamento

A
  1. 3% dos casos
  2. REABORDAGEM DO FLAP
  3. conservador, lavar apenas se BAV
75
Q

Debris na interface, quando remover?

A

Apenas quando houver inflamação

76
Q

Sensibilidade transitória a luz

  1. quando aparece?
  2. quais sintomas?
  3. qual tratamento?
A
  1. 2-6 semanas
  2. fotofobia e dor, SEM BAV ou hiperemia
  3. CTCt ou ciclosporina A
77
Q

No olho seco após LASIK, qual orientação deve ser dada ao paciente quanto ao prognóstico?

A

Tende a melhorar entre 3 e 6 meses