Prova 2022 Flashcards

1
Q

Qual estrutura anatômica é representada pelas colunas de Morgagni no canal anal?

A

As colunas de Morgagni são formadas por colunas redundantes com criptas anais em sua base.

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2
Q

A transição do epitélio colunar para o epitélio pavimentoso ocorre de forma gradual na linha pectínea?

A

Não, a transição é uma demarcação clara, não gradual.

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3
Q

O anoderma possui glândulas sebáceas que promovem sua lubrificação?

A

Não, o anoderma é desprovido de pelos, glândulas sudoríparas e sebáceas.

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4
Q

A sensibilidade anal é mediada pelo ramo retal inferior do nervo pudendo parassimpático?

A

Não, o ramo retal inferior do nervo pudendo é um nervo somático, não parassimpático.

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5
Q

Na técnica LIFT, qual o tipo de fio utilizado para a ligadura do trajeto interesfincteriano?

A

Fio absorvível.

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6
Q

A técnica LIFT é indicada principalmente para qual tipo de fístulas anais?

A

Fístulas interesfincterianas e transesfincterianas.

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7
Q

O uso de seton é obrigatório antes da realização da técnica LIFT?

A

Não, o uso de seton antes da LIFT não é obrigatório.

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8
Q

Em qual tipo de câncer anal a excisão local geralmente é indicada devido à agressividade da doença?

A

No melanoma anal.

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9
Q

A excisão local é indicada para adenocarcinomas anais com menos de 1 cm?

A

Não, adenocarcinomas anais geralmente requerem tratamento mais agressivo.

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10
Q

Qual é a principal característica do melanoma anal que justifica a excisão local como tratamento?

A

Sua alta agressividade e tendência à disseminação precoce.

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11
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para um abscesso paracólico de 3 cm?

A

Internação hospitalar, repouso intestinal e antibioticoterapia venosa.

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12
Q

A drenagem percutânea é a primeira opção de tratamento para abscessos paracólicos de 3 cm?

A

Não, a drenagem percutânea não é a primeira opção para abscessos menores, a menos que haja complicações.

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13
Q

Quando a drenagem cirúrgica por videolaparoscopia é indicada em abscessos paracólicos?

A

A drenagem cirúrgica por videolaparoscopia é indicada em abscessos maiores ou que não respondem ao tratamento conservador.

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14
Q

Quais doenças estão ligadas à hidradenite supurativa?

A

Acne, doença pilonidal e espondiloartropatia.

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15
Q

A hidradenite supurativa é mais comum em homens e pessoas com mais de 50 anos?

A

Não, a hidradenite supurativa é mais comum em mulheres e em adultos jovens.

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16
Q

O tratamento cirúrgico é a única opção para a hidradenite supurativa com envolvimento perineal?

A

Não, existem outras opções de tratamento, incluindo abordagens medicamentosas.

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17
Q

Qual é o padrão de herança genética da Síndrome de Lynch?

A

Herança autossômica dominante.

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18
Q

Qual porcentagem dos cânceres colorretais diagnosticados antes dos 50 anos está relacionada à Síndrome de Lynch?

A

Cerca de 3 a 5%.

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19
Q

A Síndrome de Lynch decorre de mutações somáticas nos genes de reparo de DNA?

A

Não, ela decorre de mutações germinativas, não somáticas.

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20
Q

Qual é a redução estimada da mortalidade por câncer colorretal ao utilizar o teste de sangue oculto nas fezes?

A

A redução gira em torno de 15%.

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21
Q

Por que o teste de guaiaco (gFOBT) para sangue oculto nas fezes exige uma dieta rigorosa antes da coleta?

A

Porque certos alimentos podem causar falsos positivos no teste.

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22
Q

Qual é a desvantagem do teste de guaiaco (gFOBT) comparado ao FIT (teste imunológico fecal)?

A

O gFOBT é menos específico, sensível a componentes dietéticos e menos eficaz na detecção de câncer colorretal.

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23
Q

Qual teste de sangue oculto nas fezes não requer ajustes dietéticos antes da coleta?

A

O FIT (teste imunológico fecal).

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24
Q

Qual é a sensibilidade e especificidade do FIT comparado ao gFOBT?

A

O FIT possui maior sensibilidade e especificidade, além de não ser afetado pela dieta.

25
Q

Qual teste de sangue oculto nas fezes é preferível para pacientes que não podem realizar ajustes dietéticos rigorosos, e por quê?

A

O FIT (teste imunológico fecal) é preferível porque não requer ajustes dietéticos e possui maior sensibilidade e especificidade.

26
Q

Qual é o risco de um adenoma tubular abrigar um câncer?

A

Menor que 5%.

27
Q

Qual é a chance de um adenoma tubulovilosos evoluir para câncer?

A

Entre 15 a 20%.

28
Q

Qual tipo de adenoma tem maior risco de malignização, e qual é essa taxa?

A

Os adenomas vilosos, com 45 a 50% de chance de abrigar câncer.

29
Q

Como a colonoscopia de alta definição impactou a detecção de adenomas colônicos?

A

A taxa de prevalência dos adenomas pode chegar até 40% com o uso da colonoscopia de alta definição.

30
Q

Qual é a importância da histologia do adenoma colônico na avaliação do risco de câncer, comparando os adenomas tubulares, tubulovilosos e vilosos?

A

A histologia é crucial, pois adenomas tubulares têm menos de 5% de chance de malignização, enquanto adenomas tubulovilosos têm 15-20%, e adenomas vilosos têm 45-50% de chance de evoluir para câncer.

31
Q

Qual é o sistema mais utilizado para avaliação de risco anestésico pré-operatório?

A

O sistema da American Society of Anesthesiologists (ASA).

32
Q

O que o POSSUM calcula em operações oncológicas?

A

Calcula o risco de mortalidade e morbidade, incluindo complicações infecciosas.

33
Q

Qual sistema foi desenvolvido para prever complicações em anastomoses colorretais?

A

O Anastomotic Fistula Prediction System (AFPS).

34
Q

Por que a calculadora de risco do ACS pode ser limitada para ressecções colorretais?

A

Porque pode subestimar o risco associado a essas cirurgias.

35
Q

Qual é a limitação crítica da calculadora de risco cirúrgico do American College of Surgeons (ACS) em cirurgias colorretais?

A

A calculadora pode subestimar o risco de complicações em ressecções colorretais, o que é importante para o planejamento cirúrgico.

36
Q

Qual é a conduta mais indicada para um paciente estável com lesão expansiva no cólon sigmoide, distensão abdominal e sinais de inflamação local?

A

Tratamento clínico inicial com consideração de quimioterapia neoadjuvante.

37
Q

Por que a abordagem cirúrgica imediata pode ser arriscada em pacientes com sinais de inflamação local significativa?

A

Devido ao risco de perfuração e outras complicações intraoperatórias.

38
Q

Em que situação a quimioterapia neoadjuvante deve ser considerada antes da cirurgia em casos de câncer colorretal?

A

Quando há risco de complicações como perfuração, e para reduzir o tamanho tumoral antes da cirurgia.

39
Q

Qual a justificativa para evitar a colocação de stent metálico em casos de lesões expansivas com inflamação local significativa?

A

A inflamação e bloqueio gorduroso local aumentam o risco de complicações durante a colocação do stent.

40
Q

Em pacientes com lesão expansiva no cólon sigmoide e inflamação local, por que o tratamento clínico inicial pode ser preferível à cirurgia imediata?

A

Porque permite estabilizar o paciente e reduzir o risco de complicações graves como perfuração, especialmente se for considerado o uso de quimioterapia neoadjuvante antes da cirurgia.

41
Q

Qual é a porcentagem de pacientes com câncer de reto que atingem uma resposta patológica completa após quimiorradioterapia neoadjuvante?

A

De 10 a 20%.

42
Q

A resposta clínica completa à quimiorradioterapia neoadjuvante no câncer de reto tem significado prognóstico?

A

Sim, é um fator prognóstico importante.

43
Q

A avaliação clínica e radiológica são suficientes para garantir a conduta “esperar e observar” em todos os pacientes com resposta clínica completa?

A

Não, há limitações e o risco de não detectar tumor residual.

44
Q

Qual a taxa de recidiva em pacientes com resposta clínica completa?

A

Embora a recidiva possa ocorrer, a taxa de 1 em 6 não é universalmente aceita e pode variar.

45
Q

Por que a porcentagem de resposta patológica completa após quimiorradioterapia neoadjuvante é significativa no manejo do câncer de reto?

A

Porque indica que em 10 a 20% dos casos não há tumor residual viável, o que pode influenciar a decisão sobre a necessidade de cirurgia adicional.

46
Q

Qual é o impacto da adição de Oxaliplatina na quimioterapia adjuvante para câncer de cólon estágio III?

A

Aumenta a sobrevida em 5 anos em cerca de 20 a 25%.

47
Q

Qual é a sobrevida em 5 anos para pacientes com câncer de cólon estágio III tratados apenas com cirurgia?

A

Varia entre 40 a 60%.

48
Q

A quimioterapia adjuvante é recomendada para todos os pacientes com câncer de cólon estágio II?

A

Não, apenas em casos com características de alto risco.

49
Q

Qual é o erro na afirmação de que a quimioterapia adjuvante melhora a sobrevida em estágio III de 50 a 60%?

A

A afirmação sugere erroneamente que a quimioterapia sozinha resulta em tal aumento, quando, na verdade, essa é a taxa de sobrevida geral possível com tratamento.

50
Q

Em pacientes com câncer de cólon estágio III, qual é o papel da quimioterapia adjuvante na sobrevida de 5 anos, e qual a margem de incremento esperado?

A

A quimioterapia adjuvante, especialmente com Oxaliplatina, pode aumentar a sobrevida em 20 a 25%, mas não aumenta diretamente a sobrevida para 50 a 60%, que é a taxa geral esperada com o tratamento.

51
Q

Em pacientes com RCU grave, qual é a resposta esperada à corticoterapia venosa?

A

A resposta geralmente é significativa, com uma taxa de melhora superior a 40%.

52
Q

Quando o repouso intestinal deve ser considerado em pacientes com RCU?

A

Quando as evacuações forem excessivas, para evitar a piora do quadro.

53
Q

Qual é a abordagem terapêutica padrão para casos graves de RCU?

A

Hospitalização e administração de corticosteroides intravenosos.

54
Q

Por que a profilaxia tromboembólica é importante em pacientes com RCU grave?

A

Devido ao risco aumentado de eventos tromboembólicos em pacientes hospitalizados com RCU grave.

55
Q

Qual é a prevalência estimada do envolvimento anorretal na Doença de Crohn?

A

Entre 10% a 15% dos casos.

56
Q

Quais são as manifestações anorretais comuns na Doença de Crohn?

A

Plicomas, abscessos, fissuras, fístulas e estenoses.

57
Q

Por que o uso de nitroglicerina tópica e toxina botulínica é contraindicado na DC perianal?

A

Pelo risco aumentado de incontinência fecal.

58
Q

A Doença de Crohn perianal está associada a um aumento significativo de adenocarcinomas e carcinomas escamosos?

A

Não, o risco de neoplasias malignas não é significativamente maior em comparação com a população geral.

59
Q

Qual é a abordagem terapêutica inicial preferida para casos complexos de DC perianal, em vez de esteroides?

A

Antibióticos seguidos de biológicos e imunossupressores são preferidos no manejo de DC perianal complexa.