DII Flashcards
Qual exame é fundamental tanto para o diagnóstico quanto para a avaliação da resposta ao tratamento na RCU?
A endoscopia digestiva baixa.
Qual biomarcador é útil no diagnóstico diferencial entre Doença Inflamatória Intestinal e Síndrome do Intestino Irritável?
A dosagem fecal de calprotectina.
Qual a utilidade da proteína C-reativa (PCR) na RCU?
A PCR é um marcador inflamatório elevado em doenças inflamatórias como a RCU, útil para monitorar a atividade da doença.
O que o achado de abscessos de cripta na biópsia endoscópica sugere?
Abscessos de cripta são característicos da Retocolite Ulcerativa (RCU).
Qual é a base do tratamento para indução e manutenção da remissão em casos leves a moderados de RCU?
5-Aminossalicilatos, como a mesalazina.
Quando os corticosteroides são utilizados no manejo da RCU?
Para indução da remissão em casos moderados a graves, mas não são recomendados para manutenção a longo prazo.
Qual a indicação de imunomoduladores como azatioprina na RCU?
Eficazes na manutenção da remissão, especialmente em pacientes que não respondem aos 5-ASA.
Qual a terapia de resgate em colite ulcerativa aguda severa após falha dos corticosteroides?
Terapia com Ciclosporina ou Infliximabe.
Qual é a profilaxia recomendada para pacientes hospitalizados com colite ulcerativa aguda severa?
Profilaxia de eventos tromboembólicos devido ao risco aumentado de trombose.
Quais são as indicações cirúrgicas na Retocolite Ulcerativa?
Complicações graves como megacólon tóxico, hemorragia incontrolável, perfuração ou falha no tratamento clínico.
Qual é a cirurgia preferida em situações de urgência na RCU, como colite tóxica?
Proctocolectomia total com ileostomia terminal.
Quando é indicada a proctocolectomia total com ileostomia definitiva na Doença de Crohn?
Em pacientes com DC colônica grave e múltiplas cirurgias prévias, especialmente com manifestações perianais complexas.
Quais as contraindicações para plastia de estenose na Doença de Crohn?
Múltiplas estenoses fibróticas em segmentos extensos ou em pacientes com síndrome do intestino curto.
Quais são as complicações associadas à proctocolectomia restauradora com reservatório ileal na RCU?
Bolsite, displasia da zona de transição, e oclusão intestinal.
O que é a bolsite e como é tratada?
Inflamação do reservatório ileal (bolsite) é tratada com antibióticos, probióticos, e em casos refratários, corticosteroides ou imunossupressores.
Qual é a principal complicação na zona de transição ou cuff do reservatório ileal?
Displasia, mais comum do que no corpo da bolsa, requer vigilância regular com endoscopia e biópsias.
Quais as estratégias para prevenir a recidiva pós-cirúrgica na Doença de Crohn?
Uso de agentes biológicos para reduzir o risco de recidiva endoscópica.
Quais são os principais efeitos colaterais da azatioprina no tratamento da Doença de Crohn?
Pancreatite, leucopenia, hepatite e neoplasias, incluindo linfoma e câncer de pele não melanoma e supressão da medula óssea
Qual o papel do vedolizumabe no tratamento da Doença de Crohn?
Vedolizumabe é usado em pacientes que tiveram resposta inadequada, perda de resposta ou intolerância a terapia anti-TNF, corticosteroides ou imunomoduladores.
Quais são os fatores prognósticos de sucesso no reparo de fístulas retovaginais na Doença de Crohn?
Reparo em um curto intervalo desde o diagnóstico, ausência de reparos anteriores e desvio de trânsito intestinal.
Quais são os riscos do avanço de retalho mucoso em fístulas perianais na presença de proctite?
Há risco aumentado de incontinência fecal, por isso é contraindicado se houver proctite ativa.
Qual manifestação extraintestinal é exclusiva da Doença de Crohn e pode ajudar no diagnóstico diferencial?
Espondilite anquilosante, que pode estar ativa mesmo com a DII em remissão.
Qual é a associação entre colangite esclerosante primária e RCU?
A colangite esclerosante primária é mais frequente na RCU do que na DC e está associada a um risco aumentado de displasia e câncer colorretal.
O que é a classificação de Montreal e como é utilizada na Doença de Crohn?
A classificação de Montreal é utilizada para categorizar a Doença de Crohn com base na localização (L1-L4), comportamento (B1-B3p) e idade de início (A1-A3).
Qual é o papel da budesonida no tratamento da Retocolite Ulcerativa?
Budesonida tem um impacto sistêmico baixo e é usada em RCU leve a moderada, especialmente no íleo terminal e colo direito.
Qual é a importância das terapias combinadas na colite esquerda da RCU?
A combinação de enemas de 5-ASA com derivados orais de 5-ASA é mais eficaz do que o tratamento exclusivo com enema.
Como é tratada a deiscência na ponta do ‘J’ em reservatórios ileais?
A deiscência na ponta do ‘J’ é tratada com drenagem, antibióticos e, em casos graves, intervenção cirúrgica adicional.
Qual é a diferença entre a deiscência da ponta do ‘J’ e da anastomose íleoanal?
A deiscência da ponta do ‘J’ é mais comum, mas menos severa do que a deiscência da anastomose íleoanal.
Quais são as categorias de idade na Classificação de Montreal para Doença de Crohn?
A1: Antes dos 16 anos; A2: Entre 17 e 40 anos; A3: Acima dos 40 anos.
Na Classificação de Montreal para Doença de Crohn, o que significa L3?
L3: Localização íleo e cólon.
O que a classificação B2 indica na Doença de Crohn?
B2: Doença estenosante.
Como a Classificação de Montreal categoriza a Doença de Crohn com envolvimento do trato digestivo superior?
L4: Envolvimento do trato digestivo superior, podendo ser associado com L1-L3.
O que a classificação i2 na Classificação de Rutgeerts indica?
i2: Doença limitada às anastomoses com aftas múltiplas.
Na Classificação de Rutgeerts, qual é o significado da classificação i4?
i4: Doença difusa com estenoses.
Qual a diferença entre E1 e E3 na Classificação de Montreal para Retocolite Ulcerativa?
E1: Proctite ulcerativa (afeta apenas o reto); E3: Pancolite (além da flexura esplênica).
Como a Classificação de Montreal define a gravidade da Retocolite Ulcerativa?
S0: Remissão; S1: Leve; S2: Moderada; S3: Grave.
O que uma pontuação de 2 na Escala de Mayo indica em termos de atividade da Retocolite Ulcerativa?
Eritema moderado, erosões e úlceras superficiais.
Quais são os parâmetros avaliados na Escala de Mayo?
Achados endoscópicos e sintomas clínicos.
No UCEIS, o que uma pontuação de 3 em úlceras/erosões indica?
Úlceras profundas.
Quais parâmetros são avaliados pelo UCEIS?
Vascularização mucosa, Sangramento, Úlceras/Erosões.
Qual manifestação extraintestinal é exclusiva da Doença de Crohn e ajuda no diagnóstico diferencial?
Espondilite anquilosante
Quais são duas manifestações extraintestinais comuns tanto na Doença de Crohn quanto na Retocolite Ulcerativa?
Úlceras orais (estomatite aftosa) e eritema nodoso.
Qual é a correlação entre a atividade da doença intestinal e as úlceras orais na DII?
As úlceras orais (estomatite aftosa) podem ocorrer mesmo quando a doença intestinal está em remissão.
O que o eritema nodoso indica em relação à atividade da doença inflamatória intestinal?
O eritema nodoso geralmente correlaciona com a atividade da doença intestinal.
Qual doença hepática é mais comumente associada à Retocolite Ulcerativa?
Colangite Esclerosante Primária (CEP), que está associada a um risco elevado de colangiocarcinoma.
Como a Colangite Esclerosante Primária (CEP) está relacionada ao risco de câncer em pacientes com Retocolite Ulcerativa?
A CEP aumenta o risco de displasia e câncer colorretal em pacientes com RCU.
Quais manifestações extraintestinais podem ser usadas para diferenciar entre Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa?
Espondilite anquilosante (exclusiva da DC) e colangite esclerosante primária (mais comum na RCU).