DII Flashcards

1
Q

Qual exame é fundamental tanto para o diagnóstico quanto para a avaliação da resposta ao tratamento na RCU?

A

A endoscopia digestiva baixa.

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2
Q

Qual biomarcador é útil no diagnóstico diferencial entre Doença Inflamatória Intestinal e Síndrome do Intestino Irritável?

A

A dosagem fecal de calprotectina.

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3
Q

Qual a utilidade da proteína C-reativa (PCR) na RCU?

A

A PCR é um marcador inflamatório elevado em doenças inflamatórias como a RCU, útil para monitorar a atividade da doença.

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4
Q

O que o achado de abscessos de cripta na biópsia endoscópica sugere?

A

Abscessos de cripta são característicos da Retocolite Ulcerativa (RCU).

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5
Q

Qual é a base do tratamento para indução e manutenção da remissão em casos leves a moderados de RCU?

A

5-Aminossalicilatos, como a mesalazina.

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6
Q

Quando os corticosteroides são utilizados no manejo da RCU?

A

Para indução da remissão em casos moderados a graves, mas não são recomendados para manutenção a longo prazo.

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7
Q

Qual a indicação de imunomoduladores como azatioprina na RCU?

A

Eficazes na manutenção da remissão, especialmente em pacientes que não respondem aos 5-ASA.

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8
Q

Qual a terapia de resgate em colite ulcerativa aguda severa após falha dos corticosteroides?

A

Terapia com Ciclosporina ou Infliximabe.

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9
Q

Qual é a profilaxia recomendada para pacientes hospitalizados com colite ulcerativa aguda severa?

A

Profilaxia de eventos tromboembólicos devido ao risco aumentado de trombose.

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10
Q

Quais são as indicações cirúrgicas na Retocolite Ulcerativa?

A

Complicações graves como megacólon tóxico, hemorragia incontrolável, perfuração ou falha no tratamento clínico.

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11
Q

Qual é a cirurgia preferida em situações de urgência na RCU, como colite tóxica?

A

Proctocolectomia total com ileostomia terminal.

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12
Q

Quando é indicada a proctocolectomia total com ileostomia definitiva na Doença de Crohn?

A

Em pacientes com DC colônica grave e múltiplas cirurgias prévias, especialmente com manifestações perianais complexas.

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13
Q

Quais as contraindicações para plastia de estenose na Doença de Crohn?

A

Múltiplas estenoses fibróticas em segmentos extensos ou em pacientes com síndrome do intestino curto.

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14
Q

Quais são as complicações associadas à proctocolectomia restauradora com reservatório ileal na RCU?

A

Bolsite, displasia da zona de transição, e oclusão intestinal.

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15
Q

O que é a bolsite e como é tratada?

A

Inflamação do reservatório ileal (bolsite) é tratada com antibióticos, probióticos, e em casos refratários, corticosteroides ou imunossupressores.

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16
Q

Qual é a principal complicação na zona de transição ou cuff do reservatório ileal?

A

Displasia, mais comum do que no corpo da bolsa, requer vigilância regular com endoscopia e biópsias.

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17
Q

Quais as estratégias para prevenir a recidiva pós-cirúrgica na Doença de Crohn?

A

Uso de agentes biológicos para reduzir o risco de recidiva endoscópica.

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18
Q

Quais são os principais efeitos colaterais da azatioprina no tratamento da Doença de Crohn?

A

Pancreatite, leucopenia, hepatite e neoplasias, incluindo linfoma e câncer de pele não melanoma e supressão da medula óssea

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19
Q

Qual o papel do vedolizumabe no tratamento da Doença de Crohn?

A

Vedolizumabe é usado em pacientes que tiveram resposta inadequada, perda de resposta ou intolerância a terapia anti-TNF, corticosteroides ou imunomoduladores.

20
Q

Quais são os fatores prognósticos de sucesso no reparo de fístulas retovaginais na Doença de Crohn?

A

Reparo em um curto intervalo desde o diagnóstico, ausência de reparos anteriores e desvio de trânsito intestinal.

21
Q

Quais são os riscos do avanço de retalho mucoso em fístulas perianais na presença de proctite?

A

Há risco aumentado de incontinência fecal, por isso é contraindicado se houver proctite ativa.

22
Q

Qual manifestação extraintestinal é exclusiva da Doença de Crohn e pode ajudar no diagnóstico diferencial?

A

Espondilite anquilosante, que pode estar ativa mesmo com a DII em remissão.

23
Q

Qual é a associação entre colangite esclerosante primária e RCU?

A

A colangite esclerosante primária é mais frequente na RCU do que na DC e está associada a um risco aumentado de displasia e câncer colorretal.

24
Q

O que é a classificação de Montreal e como é utilizada na Doença de Crohn?

A

A classificação de Montreal é utilizada para categorizar a Doença de Crohn com base na localização (L1-L4), comportamento (B1-B3p) e idade de início (A1-A3).

25
Q

Qual é o papel da budesonida no tratamento da Retocolite Ulcerativa?

A

Budesonida tem um impacto sistêmico baixo e é usada em RCU leve a moderada, especialmente no íleo terminal e colo direito.

26
Q

Qual é a importância das terapias combinadas na colite esquerda da RCU?

A

A combinação de enemas de 5-ASA com derivados orais de 5-ASA é mais eficaz do que o tratamento exclusivo com enema.

27
Q

Como é tratada a deiscência na ponta do ‘J’ em reservatórios ileais?

A

A deiscência na ponta do ‘J’ é tratada com drenagem, antibióticos e, em casos graves, intervenção cirúrgica adicional.

28
Q

Qual é a diferença entre a deiscência da ponta do ‘J’ e da anastomose íleoanal?

A

A deiscência da ponta do ‘J’ é mais comum, mas menos severa do que a deiscência da anastomose íleoanal.

29
Q

Quais são as categorias de idade na Classificação de Montreal para Doença de Crohn?

A

A1: Antes dos 16 anos; A2: Entre 17 e 40 anos; A3: Acima dos 40 anos.

30
Q

Na Classificação de Montreal para Doença de Crohn, o que significa L3?

A

L3: Localização íleo e cólon.

31
Q

O que a classificação B2 indica na Doença de Crohn?

A

B2: Doença estenosante.

32
Q

Como a Classificação de Montreal categoriza a Doença de Crohn com envolvimento do trato digestivo superior?

A

L4: Envolvimento do trato digestivo superior, podendo ser associado com L1-L3.

33
Q

O que a classificação i2 na Classificação de Rutgeerts indica?

A

i2: Doença limitada às anastomoses com aftas múltiplas.

34
Q

Na Classificação de Rutgeerts, qual é o significado da classificação i4?

A

i4: Doença difusa com estenoses.

35
Q

Qual a diferença entre E1 e E3 na Classificação de Montreal para Retocolite Ulcerativa?

A

E1: Proctite ulcerativa (afeta apenas o reto); E3: Pancolite (além da flexura esplênica).

36
Q

Como a Classificação de Montreal define a gravidade da Retocolite Ulcerativa?

A

S0: Remissão; S1: Leve; S2: Moderada; S3: Grave.

37
Q

O que uma pontuação de 2 na Escala de Mayo indica em termos de atividade da Retocolite Ulcerativa?

A

Eritema moderado, erosões e úlceras superficiais.

38
Q

Quais são os parâmetros avaliados na Escala de Mayo?

A

Achados endoscópicos e sintomas clínicos.

39
Q

No UCEIS, o que uma pontuação de 3 em úlceras/erosões indica?

A

Úlceras profundas.

40
Q

Quais parâmetros são avaliados pelo UCEIS?

A

Vascularização mucosa, Sangramento, Úlceras/Erosões.

41
Q

Qual manifestação extraintestinal é exclusiva da Doença de Crohn e ajuda no diagnóstico diferencial?

A

Espondilite anquilosante

42
Q

Quais são duas manifestações extraintestinais comuns tanto na Doença de Crohn quanto na Retocolite Ulcerativa?

A

Úlceras orais (estomatite aftosa) e eritema nodoso.

43
Q

Qual é a correlação entre a atividade da doença intestinal e as úlceras orais na DII?

A

As úlceras orais (estomatite aftosa) podem ocorrer mesmo quando a doença intestinal está em remissão.

44
Q

O que o eritema nodoso indica em relação à atividade da doença inflamatória intestinal?

A

O eritema nodoso geralmente correlaciona com a atividade da doença intestinal.

45
Q

Qual doença hepática é mais comumente associada à Retocolite Ulcerativa?

A

Colangite Esclerosante Primária (CEP), que está associada a um risco elevado de colangiocarcinoma.

46
Q

Como a Colangite Esclerosante Primária (CEP) está relacionada ao risco de câncer em pacientes com Retocolite Ulcerativa?

A

A CEP aumenta o risco de displasia e câncer colorretal em pacientes com RCU.

47
Q

Quais manifestações extraintestinais podem ser usadas para diferenciar entre Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa?

A

Espondilite anquilosante (exclusiva da DC) e colangite esclerosante primária (mais comum na RCU).