CCR esporadico ou hereditario Flashcards

1
Q

O que são os subtipos moleculares CMS no câncer colorretal?

A

Os subtipos moleculares CMS (Consensus Molecular Subtypes) são uma classificação do câncer colorretal em quatro subtipos distintos, com base em características moleculares e prognósticas.

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2
Q

Quantos subtipos CMS existem no câncer colorretal?

A

Existem quatro subtipos CMS: CMS1, CMS2, CMS3 e CMS4.

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3
Q

Qual subtipo CMS está associado ao melhor prognóstico?

A

O CMS2 (subtipo canônico) está associado ao melhor prognóstico.

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4
Q

Qual subtipo CMS está associado ao pior prognóstico?

A

O CMS4 (subtipo mesenquimal) está associado ao pior prognóstico.

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5
Q

Quais são as características principais do subtipo CMS1?

A

CMS1 é conhecido como o subtipo de instabilidade de microssatélites (MSI), com alta infiltração imune e geralmente associado a um prognóstico favorável, mas com baixa resposta à quimioterapia convencional.

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6
Q

Quais são as características principais do subtipo CMS2?

A

CMS2 é o subtipo canônico, caracterizado por alta estabilidade cromossômica e atividade da via WNT e MYC, associado ao melhor prognóstico e boa resposta à quimioterapia.

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7
Q

Quais são as características principais do subtipo CMS3?

A

CMS3 é o subtipo metabólico, caracterizado por disfunções metabólicas e alterações na via de sinalização de insulina, com prognóstico intermediário.

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8
Q

Quais são as características principais do subtipo CMS4?

A

CMS4 é o subtipo mesenquimal, associado à ativação de vias relacionadas ao mesênquima e inflamação, com alto potencial invasivo e resistência a tratamentos, resultando no pior prognóstico.

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9
Q

Como o subtipo CMS1 impacta o tratamento do câncer colorretal?

A

Pacientes com CMS1 tendem a responder melhor à imunoterapia devido à alta infiltração imune, mas têm resposta limitada à quimioterapia baseada em 5-FU.

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10
Q

Qual subtipo CMS é conhecido por ter alta estabilidade cromossômica?

A

CMS2 (canônico) é conhecido por ter alta estabilidade cromossômica.

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11
Q

Qual subtipo CMS está associado a disfunções metabólicas?

A

CMS3 (metabólico) está associado a disfunções metabólicas e alterações na via de sinalização de insulina.

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12
Q

Por que o CMS4 está associado a um pior prognóstico?

A

CMS4 (mesenquimal) está associado a um pior prognóstico devido ao seu alto potencial invasivo, resistência ao tratamento e ativação de vias relacionadas ao mesênquima e inflamação.

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13
Q

Quais tratamentos são menos eficazes para pacientes com CMS4?

A

Pacientes com CMS4 tendem a ter menos resposta à quimioterapia convencional e são mais resistentes a tratamentos direcionados.

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14
Q

Qual subtipo CMS tem maior infiltração imune?

A

CMS1 (MSI-imune) tem maior infiltração imune, o que o torna mais responsivo à imunoterapia

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15
Q

Qual é a causa genética da Síndrome de Lynch?

A

Mutações germinativas nos genes de reparo de DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2).

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16
Q

Qual é o padrão de herança da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)?

A

Autossômico dominante.

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17
Q

Qual é o principal marcador molecular associado à Síndrome de Lynch?

A

Instabilidade de microssatélites (MSI).

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18
Q

Quais são os critérios de Amsterdam II para o diagnóstico da Síndrome de Lynch?

A

Três familiares com câncer associado à síndrome, um sendo parente de primeiro grau dos outros dois, câncer em pelo menos duas gerações, e um diagnosticado antes dos 50 anos.

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19
Q

Qual é o risco cumulativo de desenvolver câncer em pacientes com Síndrome de Peutz-Jeghers até os 70 anos?

A

Aproximadamente 90%.

20
Q

Quais são os exames diagnósticos recomendados para a triagem de câncer colorretal em indivíduos com risco médio?

A

Colonoscopia a cada 10 anos, ou teste de sangue oculto nas fezes anualmente.

21
Q

Em que idade deve começar a triagem para câncer colorretal em pacientes com Síndrome de Lynch?

A

Entre 20-25 anos, com colonoscopia a cada 1-2 anos.

22
Q

Quais são os principais tipos de câncer extracolônico associados à Síndrome de Lynch?

A

Câncer de endométrio, ovário, estômago, vias urinárias, e sistema nervoso central.

23
Q

Qual mutação específica no gene APC está associada a um fenótipo mais grave na PAF?

A

Mutação no códon 1309.

24
Q

Qual é a melhor opção terapêutica para pacientes com PAF com múltiplos pólipos?

A

Colectomia total com anastomose íleo-retal ou proctocolectomia com reservatório ileal.

25
Q

O que caracteriza a hiperpigmentação mucocutânea na Síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Manchas pigmentadas azul-escuras ou marrom-escuras na mucosa bucal, lábios, dedos e pele perioral.

26
Q

Quais tipos de exames são utilizados para monitorar adenomas duodenais em pacientes com PAF?

A

Endoscopia digestiva alta a partir dos 20-25 anos.

27
Q

Quando iniciar o rastreamento para câncer pancreático em pacientes com Síndrome de Peutz-Jeghers?

A

A partir dos 30-35 anos, com RM ou TC.

28
Q

Qual é a recomendação para a vigilância de pólipos na Síndrome de Lynch?

A

Colonoscopia a cada 1-2 anos, iniciando entre 20-25 anos.

29
Q

Qual é a importância da reação imuno-histoquímica no diagnóstico de Síndrome de Lynch?

A

Detectar a perda de expressão das proteínas MMR, sugerindo defeitos no reparo de DNA.

30
Q

Quais são as características dos tumores colorretais na Síndrome de Lynch?

A

Geralmente localizados no cólon proximal, com diferenciação mucinosa e alta propensão a tumores sincrônicos e metacrônicos.

31
Q

Como deve ser feita a vigilância pós-cirúrgica em pacientes com PAF?

A

Endoscopia para monitorar pólipos no reto residual ou no reservatório ileal.

32
Q

Qual exame é indicado para monitorar o risco de câncer de mama em mulheres com Síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Mamografia e ressonância magnética anual a partir dos 25 anos.

33
Q

Qual é a recomendação para o manejo de tumores desmoides em pacientes com PAF?

A

Monitoramento com imagens e possível intervenção cirúrgica, dependendo do crescimento e localização.

34
Q

Quais são os critérios de Bethesda revisados e sua importância?

A

Critérios usados para recomendar testes de MSI em pacientes que podem ter Síndrome de Lynch, com base em idade de diagnóstico e características tumorais.

35
Q

Qual a principal complicação dos pólipos hamartomatosos na Síndrome de Peutz-Jeghers?

A

Intussuscepção e obstrução intestinal.

36
Q

Por que pacientes com mutação no gene MUTYH têm risco de câncer colorretal?

A

A polipose associada ao gene MUTYH segue um padrão autossômico recessivo, resultando em múltiplos adenomas e alto risco de CCR.

37
Q

Quando deve ser considerada a histerectomia profilática em pacientes com Síndrome de Lynch?

A

Em mulheres com alto risco de câncer endometrial, especialmente após completarem a prole.

38
Q

Quais são os desafios no tratamento do câncer colorretal em pacientes com Síndrome de Lynch?

A

Risco elevado de tumores sincrônicos e metacrônicos, demandando estratégias cirúrgicas e vigilância rigorosas.

39
Q

O que é a classificação de Spigelman e sua importância na PAF?

A

É uma classificação usada para avaliar a gravidade dos adenomas duodenais e determinar a frequência da vigilância endoscópica.

40
Q

Como a colonoscopia virtual pode ser usada no rastreamento de CCR?

A

Como uma alternativa menos invasiva à colonoscopia óptica, recomendada a cada 5 anos.

41
Q

Por que a colectomia total é frequentemente recomendada em pacientes com PAF?

A

Devido ao risco quase certo de desenvolvimento de CCR em pacientes com múltiplos pólipos adenomatosos no cólon.

42
Q

Quais são as opções de manejo para pólipos gástricos em pacientes com PAF?

A

Monitoramento regular com endoscopia e remoção endoscópica se necessário.

43
Q

Como a Síndrome de Peutz-Jeghers pode afetar o trato gastrointestinal além do risco de câncer?

A

A presença de múltiplos pólipos pode levar a complicações como sangramento e intussuscepção.

44
Q

Quais são os fatores que podem influenciar a decisão entre colectomia segmentar e total em pacientes com PAF?

A

Número e localização dos pólipos, idade do paciente, e risco de complicações futuras.

45
Q

O que caracteriza a instabilidade de microssatélites (MSI) e sua relevância no câncer colorretal?

A

MSI é a presença de alterações repetitivas de sequências de DNA devido a falhas no sistema de reparo de DNA, comum em CCR associado à Síndrome de Lynch.

46
Q

Quando deve ser considerado o teste genético para mutações no gene APC?

A

Em pacientes com suspeita de PAF, especialmente aqueles com múltiplos pólipos ou histórico familiar sugestivo.

47
Q

Qual é a importância do exame de sangue oculto nas fezes em indivíduos de risco médio para CCR?

A

Detecta a presença de sangue não visível, uma indicação precoce de CCR, recomendando-se anualmente.