Prova 2020 Flashcards
Quais são os sintomas típicos da síndrome pós-polipectomia?
Dor abdominal, febre, leucocitose e irritação peritoneal localizada, que podem persistir por vários dias após a polipectomia com alça térmica.
A síndrome pós-polipectomia envolve perfuração do cólon?
Não, a síndrome pós-polipectomia envolve irritação peritoneal sem perfuração completa do cólon.
Qual é o manejo padrão da síndrome pós-polipectomia?
O manejo inclui repouso intestinal, hidratação endovenosa e analgesia, com antibioticoterapia indicada em casos selecionados.
Por que a alternativa que descreve a perfuração do cólon na síndrome pós-polipectomia está incorreta?
A síndrome pós-polipectomia não envolve perfuração completa do cólon, mas sim uma queimadura transmural que causa irritação peritoneal localizada. Perfuração indicaria uma complicação mais grave que não é típica dessa síndrome.
Quando deve ser considerada a antibioticoterapia no manejo da síndrome pós-polipectomia?
A antibioticoterapia deve ser considerada quando há sinais de infecção, como febre persistente e leucocitose, que indicam uma possível complicação infecciosa.
Qual é o período mais comum para a ocorrência de hemorragia pós-polipectomia?
A hemorragia pós-polipectomia clinicamente significativa ocorre com mais frequência entre 4 a 6 dias após o procedimento, mas pode ocorrer até 14 dias depois.
Quais fatores aumentam o risco de sangramento pós-polipectomia?
Fatores incluem pólipos maiores que 2 cm, localização no cólon direito, pedículo longo e grosso, reintrodução de terapia antitrombótica/anticoagulante, doenças cardiovasculares e hipertensão.
Qual é o local mais comum de perfuração durante a colonoscopia por trauma direto e por que?
O local mais comum de perfuração mecânica por trauma direto é o cólon sigmoide, devido às suas angulações e presença frequente de divertículos.
Como deve ser tratada uma reação vasovagal durante a colonoscopia?
A reação vasovagal é geralmente autolimitada e deve ser tratada com aspiração do ar e/ou redução de alças, conforme necessário.
Por que o cólon sigmoide é o local mais suscetível a perfuração mecânica durante a colonoscopia?
Devido às angulações e à presença frequente de divertículos, o cólon sigmoide é mais vulnerável a perfurações causadas pelo trauma direto do colonoscópio.
Qual a diferença entre os mecanismos de perfuração por trauma direto e por barotrauma na colonoscopia?
Perfuração por trauma direto ocorre geralmente no cólon sigmoide devido a manobras forçadas, enquanto a perfuração por barotrauma ocorre mais frequentemente no cólon direito e ceco, devido à sobredistensão de ar.
Como a espessura do pedículo influencia o risco de sangramento pós-polipectomia?
Pólipos com pedículos longos e grossos têm uma área vascular maior exposta, aumentando o risco de sangramento durante e após a polipectomia.
Por que pacientes em terapia antitrombótica estão em maior risco de sangramento pós-polipectomia?
A retomada da terapia antitrombótica após a polipectomia pode interferir na coagulação, aumentando o risco de sangramento. No entanto, este risco não é observado com aspirina ou AINEs.
Quais manobras são utilizadas para obter comprimento adequado do cólon descendente na anastomose colorretal baixa?
As manobras incluem a divisão do mesentério do cólon transverso distal até os vasos cólicos médios, ligadura da artéria mesentérica inferior na origem, ligadura da veia mesentérica inferior na borda inferior do pâncreas, e a mobilização da flexura esplênica.
Por que a ligadura da artéria mesentérica inferior é realizada na sua origem?
Para aumentar a mobilidade do cólon descendente e garantir que ele possa alcançar a pelve para a anastomose.
Qual é a importância da mobilização da flexura esplênica na anastomose colorretal baixa?
A mobilização da flexura esplênica é crucial para garantir que o cólon tenha comprimento suficiente para alcançar a pelve, facilitando a anastomose.
O que a ligadura da veia mesentérica inferior na borda inferior do pâncreas facilita?
Ela facilita a liberação adicional do cólon descendente, garantindo que o cólon possa alcançar a pelve para a anastomose colorretal baixa.
Qual é o efeito da divisão do mesentério do cólon transverso distal até os vasos cólicos médios durante a preparação para anastomose colorretal?
Essa divisão libera o comprimento necessário do cólon descendente, permitindo que ele seja trazido até a pelve para a anastomose.
Em que situação todas as manobras mencionadas (divisão do mesentério, ligadura da artéria e veia mesentérica inferior, e mobilização da flexura esplênica) seriam realizadas?
Essas manobras são realizadas quando é necessário garantir comprimento suficiente do cólon descendente para uma anastomose colorretal baixa.
Onde são mais frequentemente encontradas as ectasias vasculares no trato gastrointestinal?
Jejuno, duodeno, estômago, cólon direito e íleo.
Qual é a causa mais comum de hemorragia digestiva baixa?
Ectasias vasculares (angiodisplasias) são uma causa frequente, especialmente no cólon direito.
O que é a colite isquêmica e onde geralmente ocorre?
Colite isquêmica pode ocorrer em várias partes do cólon, mas não é tipicamente associada aos pontos de Griffiths e Sudeck.
Qual é o melhor exame para diagnóstico de divertículo de Meckel em pacientes jovens?
Cintilografia com tecnécio-99m, não colonoscopia.
Qual é a chance de obter uma ressecção R0 em recidivas de câncer de reto que se estendem anteriormente?
Recidivas que se estendem para órgãos urogenitais e ginecológicos têm as melhores chances de obter uma ressecção R0.
A ressonância magnética com gadolínio é eficaz para avaliar recidivas em pacientes com cirurgia e radiação prévia?
Sim, ela possui alta sensibilidade e especificidade.
Recidiva que envolve estruturas vasculares principais é contraindicação absoluta para cirurgia?
Não, não é uma contraindicação absoluta; a decisão depende de múltiplos fatores.
As taxas de mortalidade intraoperatória por sangramento e pós-operatória precoce por sepse são altas em cirurgias de recidiva de câncer de reto?
Não necessariamente, dependem de vários fatores, incluindo a experiência da equipe cirúrgica e o estado do paciente.
O que pode ser feito durante o procedimento de Hartmann para abreviar o tempo cirúrgico se o cólon sigmoide distal não estiver inflamado?
Ele pode ser deixado para ressecção posterior.