Prova 2020 Flashcards

1
Q

Quais são os sintomas típicos da síndrome pós-polipectomia?

A

Dor abdominal, febre, leucocitose e irritação peritoneal localizada, que podem persistir por vários dias após a polipectomia com alça térmica.

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2
Q

A síndrome pós-polipectomia envolve perfuração do cólon?

A

Não, a síndrome pós-polipectomia envolve irritação peritoneal sem perfuração completa do cólon.

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3
Q

Qual é o manejo padrão da síndrome pós-polipectomia?

A

O manejo inclui repouso intestinal, hidratação endovenosa e analgesia, com antibioticoterapia indicada em casos selecionados.

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4
Q

Por que a alternativa que descreve a perfuração do cólon na síndrome pós-polipectomia está incorreta?

A

A síndrome pós-polipectomia não envolve perfuração completa do cólon, mas sim uma queimadura transmural que causa irritação peritoneal localizada. Perfuração indicaria uma complicação mais grave que não é típica dessa síndrome.

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5
Q

Quando deve ser considerada a antibioticoterapia no manejo da síndrome pós-polipectomia?

A

A antibioticoterapia deve ser considerada quando há sinais de infecção, como febre persistente e leucocitose, que indicam uma possível complicação infecciosa.

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6
Q

Qual é o período mais comum para a ocorrência de hemorragia pós-polipectomia?

A

A hemorragia pós-polipectomia clinicamente significativa ocorre com mais frequência entre 4 a 6 dias após o procedimento, mas pode ocorrer até 14 dias depois.

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7
Q

Quais fatores aumentam o risco de sangramento pós-polipectomia?

A

Fatores incluem pólipos maiores que 2 cm, localização no cólon direito, pedículo longo e grosso, reintrodução de terapia antitrombótica/anticoagulante, doenças cardiovasculares e hipertensão.

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8
Q

Qual é o local mais comum de perfuração durante a colonoscopia por trauma direto e por que?

A

O local mais comum de perfuração mecânica por trauma direto é o cólon sigmoide, devido às suas angulações e presença frequente de divertículos.

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9
Q

Como deve ser tratada uma reação vasovagal durante a colonoscopia?

A

A reação vasovagal é geralmente autolimitada e deve ser tratada com aspiração do ar e/ou redução de alças, conforme necessário.

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10
Q

Por que o cólon sigmoide é o local mais suscetível a perfuração mecânica durante a colonoscopia?

A

Devido às angulações e à presença frequente de divertículos, o cólon sigmoide é mais vulnerável a perfurações causadas pelo trauma direto do colonoscópio.

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11
Q

Qual a diferença entre os mecanismos de perfuração por trauma direto e por barotrauma na colonoscopia?

A

Perfuração por trauma direto ocorre geralmente no cólon sigmoide devido a manobras forçadas, enquanto a perfuração por barotrauma ocorre mais frequentemente no cólon direito e ceco, devido à sobredistensão de ar.

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12
Q

Como a espessura do pedículo influencia o risco de sangramento pós-polipectomia?

A

Pólipos com pedículos longos e grossos têm uma área vascular maior exposta, aumentando o risco de sangramento durante e após a polipectomia.

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13
Q

Por que pacientes em terapia antitrombótica estão em maior risco de sangramento pós-polipectomia?

A

A retomada da terapia antitrombótica após a polipectomia pode interferir na coagulação, aumentando o risco de sangramento. No entanto, este risco não é observado com aspirina ou AINEs.

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14
Q

Quais manobras são utilizadas para obter comprimento adequado do cólon descendente na anastomose colorretal baixa?

A

As manobras incluem a divisão do mesentério do cólon transverso distal até os vasos cólicos médios, ligadura da artéria mesentérica inferior na origem, ligadura da veia mesentérica inferior na borda inferior do pâncreas, e a mobilização da flexura esplênica.

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15
Q

Por que a ligadura da artéria mesentérica inferior é realizada na sua origem?

A

Para aumentar a mobilidade do cólon descendente e garantir que ele possa alcançar a pelve para a anastomose.

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16
Q

Qual é a importância da mobilização da flexura esplênica na anastomose colorretal baixa?

A

A mobilização da flexura esplênica é crucial para garantir que o cólon tenha comprimento suficiente para alcançar a pelve, facilitando a anastomose.

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17
Q

O que a ligadura da veia mesentérica inferior na borda inferior do pâncreas facilita?

A

Ela facilita a liberação adicional do cólon descendente, garantindo que o cólon possa alcançar a pelve para a anastomose colorretal baixa.

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18
Q

Qual é o efeito da divisão do mesentério do cólon transverso distal até os vasos cólicos médios durante a preparação para anastomose colorretal?

A

Essa divisão libera o comprimento necessário do cólon descendente, permitindo que ele seja trazido até a pelve para a anastomose.

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19
Q

Em que situação todas as manobras mencionadas (divisão do mesentério, ligadura da artéria e veia mesentérica inferior, e mobilização da flexura esplênica) seriam realizadas?

A

Essas manobras são realizadas quando é necessário garantir comprimento suficiente do cólon descendente para uma anastomose colorretal baixa.

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20
Q

Onde são mais frequentemente encontradas as ectasias vasculares no trato gastrointestinal?

A

Jejuno, duodeno, estômago, cólon direito e íleo.

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21
Q

Qual é a causa mais comum de hemorragia digestiva baixa?

A

Ectasias vasculares (angiodisplasias) são uma causa frequente, especialmente no cólon direito.

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22
Q

O que é a colite isquêmica e onde geralmente ocorre?

A

Colite isquêmica pode ocorrer em várias partes do cólon, mas não é tipicamente associada aos pontos de Griffiths e Sudeck.

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23
Q

Qual é o melhor exame para diagnóstico de divertículo de Meckel em pacientes jovens?

A

Cintilografia com tecnécio-99m, não colonoscopia.

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24
Q

Qual é a chance de obter uma ressecção R0 em recidivas de câncer de reto que se estendem anteriormente?

A

Recidivas que se estendem para órgãos urogenitais e ginecológicos têm as melhores chances de obter uma ressecção R0.

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25
Q

A ressonância magnética com gadolínio é eficaz para avaliar recidivas em pacientes com cirurgia e radiação prévia?

A

Sim, ela possui alta sensibilidade e especificidade.

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26
Q

Recidiva que envolve estruturas vasculares principais é contraindicação absoluta para cirurgia?

A

Não, não é uma contraindicação absoluta; a decisão depende de múltiplos fatores.

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27
Q

As taxas de mortalidade intraoperatória por sangramento e pós-operatória precoce por sepse são altas em cirurgias de recidiva de câncer de reto?

A

Não necessariamente, dependem de vários fatores, incluindo a experiência da equipe cirúrgica e o estado do paciente.

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28
Q

O que pode ser feito durante o procedimento de Hartmann para abreviar o tempo cirúrgico se o cólon sigmoide distal não estiver inflamado?

A

Ele pode ser deixado para ressecção posterior.

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29
Q

Como deve ser tratado um abscesso Hinchey Ib com 3 cm?

A

Geralmente, com antibioticoterapia; drenagem percutânea não é necessária para abscessos menores como esse.

30
Q

Pacientes jovens devem sempre ter indicação cirúrgica precoce em comparação com os idosos na diverticulite aguda complicada?

A

Não, a decisão depende de múltiplos fatores além da idade.

31
Q

O fechamento da colostomia após Hartmann deve ocorrer exatamente em 60 dias?

A

Não, o prazo varia conforme a recuperação do paciente e outros fatores clínicos.

32
Q

É seguro e eficaz o reparo primário de lesões de cólon grau 2 na presença de fatores de risco?

A

Sim, desde que o paciente esteja hemodinamicamente estável e o ambiente intra-abdominal seja favorável.

33
Q

Durante uma laparotomia de controle de danos, é possível fechar o cólon sem anastomose ou colostomia?

A

Sim, isso pode ser feito dependendo das condições do paciente.

34
Q

Como deve ser tratada uma laceração anal em um paciente estável?

A

Com sutura primária sem colostomia.

35
Q

Qual é a abordagem correta para lesão penetrante extensa no reto extraperitoneal?

A

Requer manejo mais agressivo do que apenas sutura transanal e drenagem.

36
Q

Quando pode ser considerada a ressecção cirúrgica em pacientes com Doença de Crohn?

A

Em situações de múltiplas estenoses em um curto segmento de intestino.

37
Q

A estenoplastia pela técnica de Finney é a melhor opção para uma estenose isolada de 3 cm?

A

Não, essa técnica é mais apropriada para estenoses mais longas ou em situações específicas.

38
Q

A ressecção é uma opção viável para estenoses fibróticas na Doença de Crohn?

A

Sim, especialmente se a estenose não responder a tratamentos conservadores.

39
Q

Todas as estenoses na Doença de Crohn devem ser tratadas com cirurgia de urgência?

A

Não, a abordagem deve ser individualizada e baseada nas características da estenose e da condição clínica do paciente.

40
Q

Qual é a opção de tratamento recomendada para pacientes com Retocolite Ulcerativa moderada a grave que são refratários aos corticoides?

A

Infliximabe, um anticorpo monoclonal contra o TNF-α.

41
Q

A Azatioprina tem ação rápida no tratamento de Retocolite Ulcerativa aguda?

A

Não, a Azatioprina geralmente leva 3 a 6 meses para apresentar resposta clínica.

42
Q

Quando é indicado o uso de Ciclosporina endovenosa na Retocolite Ulcerativa?

A

Em casos de colite fulminante grave, especialmente quando os corticoides não funcionam.

43
Q

Os corticoides orais devem ser mantidos em pacientes com resposta clínica baixa?

A

Não necessariamente, terapias alternativas ou mais agressivas podem ser indicadas.

44
Q

O que é a contração paradoxal observada na defecografia?

A

Falta de relaxamento do músculo elevador do ânus durante a fase evacuatória do exame.

45
Q

O descenso perineal é diagnosticado quando há quanto de deslocamento do reto?

A

Quando há um deslocamento significativo, geralmente mais do que 1/3 do reto abaixo da linha pubococcígea.

46
Q

A retocele é observada exclusivamente em mulheres?

A

Não, embora seja mais comum em mulheres, pode ocorrer em ambos os sexos.

47
Q

Quando é observada a intussuscepção retoanal na defecografia?

A

Durante a defecação, mas não especificamente durante a fase de contração.

48
Q

Para que tipo de pacientes a Cirurgia de Delorme é indicada?

A

Para prolapso pequeno em pacientes com alto risco cirúrgico.

49
Q

O que envolve a Cirurgia de Altemeier?

A

Retossigmoidectomia perineal com anastomose primária.

50
Q

Qual é a técnica usada na Retopexia transabdominal?

A

Mobilização do reto posteriormente e fixação ao sacro.

51
Q

O que caracteriza a Retopexia ventral?

A

Mobilização do plano retovaginal, fixação de uma tela ao reto e ao sacro.

52
Q

Lesão: Contusão ou hematoma sem devascularização. Qual é o grau de trauma de cólon?

A

Grau I

53
Q

Lesão: Laceração de espessura parcial no cólon. Qual é o grau de trauma?

A

Grau I

54
Q

Lesão: Laceração no cólon envolvendo ≤ 50% da circunferência. Qual é o grau?

A

Grau II

55
Q

Lesão: Laceração no cólon envolvendo > 50% da circunferência. Qual é o grau?

A

Grau III

56
Q

Lesão: Transsecção do cólon. Qual é o grau?

A

Grau IV

57
Q

Lesão: Transsecção do cólon com perda segmentar de tecido. Qual é o grau?

A

Grau V

58
Q

Lesão: Hematoma ou contusão no reto sem devascularização. Qual é o grau de trauma de reto?

A

Grau I

59
Q

Lesão: Laceração no reto envolvendo < 50% da circunferência. Qual é o grau?

A

Grau II

60
Q

Lesão: Laceração no reto envolvendo ≥ 50% da circunferência. Qual é o grau?

A

Grau III

61
Q

Lesão: Laceração no reto de espessura total com extensão para o períneo. Qual é o grau?

A

Grau IV

62
Q

Lesão: Segmento devascularizado do reto. Qual é o grau?

A

Grau V

63
Q

Grau I de trauma de cólon. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Contusão ou hematoma sem devascularização / Laceração de espessura parcial. Tratamento: Observação e manejo conservador, sutura primária se necessário.

64
Q

Grau II de trauma de cólon. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Laceração ≤ 50% da circunferência. Tratamento: Reparo primário com sutura, sem necessidade de desvio fecal.

65
Q

Grau III de trauma de cólon. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Laceração > 50% da circunferência. Tratamento: Reparo primário ou ressecção segmentar com anastomose ou colostomia, dependendo da estabilidade do paciente.

66
Q

Grau IV de trauma de cólon. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Transsecção do cólon. Tratamento: Ressecção segmentar com anastomose primária ou colostomia com fechamento do segmento distal.

67
Q

Grau V de trauma de cólon. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Transsecção com perda segmentar de tecido. Tratamento: Ressecção extensa e criação de colostomia.

68
Q

Grau I de trauma de reto. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Hematoma ou contusão sem devascularização / Laceração superficial < 50%. Tratamento: Observação ou sutura primária, sem desvio fecal.

69
Q

Grau II de trauma de reto. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Laceração < 50% da circunferência. Tratamento: Reparo primário, sem necessidade de desvio fecal.

70
Q

Grau III de trauma de reto. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Laceração ≥ 50% da circunferência. Tratamento: Ressecção segmentar com ou sem desvio fecal, dependendo da estabilidade do paciente.

71
Q

Grau IV de trauma de reto. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Laceração de espessura total com extensão para o períneo. Tratamento: Ressecção e anastomose com proteção por colostomia, lavagem distal e drenagem presacral em casos selecionados.

72
Q

Grau V de trauma de reto. Qual a lesão e o tratamento?

A

Lesão: Segmento devascularizado. Tratamento: Ressecção do segmento afetado com criação de colostomia.