Deck1 Flashcards

1
Q

Qual técnica de anastomose colorretal resulta em melhor função intestinal?

A

A anastomose látero-terminal resulta em melhor função intestinal em comparação à término-terminal, pois preserva melhor a anatomia funcional do intestino.

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2
Q

Quais são as opções cirúrgicas para tratar lesões no cólon transverso médio a distal?

A

Lesões do cólon transverso médio a distal podem ser tratadas por colectomia direita estendida ou colectomia esquerda estendida, mas não por colectomia transversal segmentar.

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3
Q

Qual é a conduta adequada em caso de lesão tumoral apendicular identificada durante videolaparoscopia?

A

A conduta correta é realizar a apendicectomia e encaminhar o espécime para avaliação patológica detalhada.

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4
Q

Qual a importância da mobilização do ângulo esplênico do cólon durante a retossigmoidectomia?

A

A mobilização adequada do ângulo esplênico é essencial para garantir que a anastomose seja realizada sem tensão, prevenindo complicações.

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5
Q

Quando a terapia endoscópica com vácuo deve ser iniciada para deiscências de anastomoses colorretais?

A

A terapia endoscópica com vácuo deve ser iniciada o mais precocemente possível para melhores desfechos, preferencialmente antes de 15 dias após a cirurgia.

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6
Q

Como deve ser realizada a avaliação da perfusão do cólon durante a cirurgia?

A

A avaliação da perfusão do cólon pode ser realizada com fluorescência com indocianina verde, mas é subjetiva e não avalia a drenagem venosa.

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7
Q

Quais são os benefícios da quimioterapia neoadjuvante em câncer colorretal?

A

A quimioterapia neoadjuvante reduz o tamanho do tumor, facilita a cirurgia e melhora a avaliação da resposta tumoral ao tratamento, mas não é utilizada para avaliar tratamento não operatório.

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8
Q

Qual exame possui maior acurácia para o diagnóstico de fístula anastomótica?

A

A tomografia computadorizada com contraste retal é a técnica com maior acurácia para o diagnóstico de fístula anastomótica.

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9
Q

Quais são as etapas para mobilização do ângulo esplênico do cólon?

A

Incluem a liberação do mesocólon transverso, ligadura da veia mesentérica inferior e separação do cólon transverso distal do omento maior pelo espaço intercoloepiploico.

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10
Q

Qual é a conduta em caso de câncer de reto e abordagem “Watch and Wait”?

A

O intervalo de mais de seis semanas e a adição de ciclos de quimioterapia após a neoadjuvância não demonstraram impacto negativo nas taxas de resposta completa.

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11
Q

Como tratar fissura anal crônica?

A

O tratamento recomendado é a fissurectomia com esfincterotomia lateral interna, especialmente se há plicoma associado e hipertonia do esfíncter.

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12
Q

Quais são os fatores de risco para complicações anastomóticas?

A
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13
Q

Quando é indicada a utilização de escleroterapia para hemorroidas?

A

A escleroterapia pode ser uma melhor opção para pacientes que estão em uso de anticoagulantes, como clopidogrel e ácido acetilsalicílico, devido ao menor risco de complicações hemorrágicas.

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14
Q

Qual o tratamento indicado para abscessos perianais?

A

A drenagem é o tratamento principal, e o uso de antibióticos não é rotineiramente recomendado, a menos que haja sinais de infecção sistêmica ou outras condições específicas.

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15
Q

Quais são as características das neoplasias neuroendócrinas bem diferenciadas?

A

NETs bem diferenciadas são caracterizadas por baixo grau, baixo índice mitótico e baixo Ki67.

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16
Q

Como deve ser o acompanhamento de neoplasia neuroendócrina subcentimétrica bem diferenciada de reto extraperitoneal?

A

O acompanhamento deve incluir toque retal e marcador bioquímico por 5 anos para monitorar a possível recidiva.

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17
Q

Qual é a classificação de Montreal para Doença de Crohn com envolvimento ileocólico e comportamento fistulizante?

A

A2 L3 B2p, onde A2 indica idade entre 17-40 anos, L3 localização ileocólica, e B2p comportamento fistulizante.

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18
Q

Quais fatores de risco estão associados a metástases colorretais peritoniais?

A

Tumores T4, perfuração tumoral, tumores bem diferenciados, histologia mucinosa e células em anel de sinete são fatores de risco importantes.

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19
Q

Quais mutações estão associadas à Síndrome de Polipose Juvenil (PJ)?

A

As mutações nos genes SMAD4 ou BMPR1A estão associadas à Síndrome de Polipose Juvenil.

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20
Q

Qual é a relação entre a Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) e tumores no sistema nervoso central?

A

A PAF está associada ao desenvolvimento de glioblastoma multiforme.

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21
Q

Como a classificação de Haggitt é aplicada em pólipos pediculados?

A

A classificação de Haggitt é aplicada para pólipos pediculados com níveis que indicam a invasão do pedículo e da submucosa, determinando o risco e a necessidade de ressecção cirúrgica.

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22
Q

Pacientes com deficiência do gene MLH1 e mutação no gene BRAF são portadores da Síndrome de Lynch?

A

Não, pacientes com deficiência do gene MLH1 e mutação no gene BRAF não são considerados portadores da Síndrome de Lynch, pois essa combinação sugere que o tumor é esporádico.

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23
Q

Como a instabilidade microssatélite alta (MSI-H) afeta o tratamento de câncer colorretal?

A

Pacientes com MSI-H respondem melhor à imunoterapia devido à alta carga mutacional dos tumores.

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24
Q

Qual é o tratamento de primeira linha para doença de Crohn com resposta inadequada a anti-TNF?

A

Vedolizumabe é usado em pacientes que não responderam a anti-TNF, corticosteroides ou imunomoduladores.

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25
Q

Quais são as manifestações extraintestinais mais comuns em Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa?

A

As manifestações osteoarticulares são as mais comuns, e a colangite esclerosante primária (CEP) está associada à RCU, aumentando o risco de displasia e câncer colorretal.

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26
Q

Como deve ser conduzido o tratamento de um paciente com Retocolite Ulcerativa e displasia acentuada?

A

Deve-se manter vigilância endoscópica da área ressecada, conforme as evidências recentes e o consenso SCENIC.

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27
Q

Quais são os fatores prognósticos para o sucesso do reparo de fístulas retovaginais na Doença de Crohn?

A

Um curto intervalo desde o diagnóstico, ausência de reparos anteriores e desvio de trânsito intestinal são fatores prognósticos de sucesso.

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28
Q

Qual é o foco do tratamento da Síndrome do Intestino Irritável (SII)?

A

O tratamento da SII é focado na solução dos sintomas apresentados, como dor abdominal, distensão e alterações no hábito intestinal.

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29
Q

Qual é a relação entre sensibilidade retal diminuída e resultados pós-operatórios após colectomia total?

A

Pacientes com sensibilidade retal diminuída apresentam piores resultados pós-operatórios após colectomia total devido à persistência de sintomas de constipação ou evacuação incompleta.

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30
Q

Qual exame é utilizado para definir o mecanismo da desordem evacuatória em pacientes com constipação?

A

O teste de expulsão do balão define o mecanismo da desordem evacuatória, sendo essencial no diagnóstico de constipação.

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31
Q

Quando o tratamento empírico é indicado em casos suspeitos de sífilis perianal?

A

O tratamento empírico não é indicado sem confirmação diagnóstica de sífilis, sendo necessário confirmar o diagnóstico antes do início do tratamento.

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32
Q

Qual teoria pode explicar a presença de endometriose em homens?

A

A teoria da metaplasia celômica pode explicar a presença de endometriose em homens, onde células mesoteliais se transformam em células endometriais.

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33
Q

Qual é a relação entre ingestão de sementes e diverticulite?

A

Não há evidências de que a ingestão de sementes cause diverticulite, e a dieta não precisa ser restrita quanto a este aspecto.

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34
Q

Qual técnica apresenta menor índice de recidiva para o tratamento do prolapso retal?

A

A retopexia via abdominal apresenta menor índice de recidiva comparado ao acesso perineal para correção do prolapso retal.

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35
Q

Qual condição está frequentemente associada à Síndrome da Úlcera Solitária do Reto?

A

A Síndrome da Úlcera Solitária do Reto está frequentemente associada ao prolapso retal.

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36
Q

Qual exame é indicado para avaliar defeitos esfincterianos em pacientes com incontinência fecal?

A

A ultrassonografia endo-anal é a técnica mais precisa para avaliar defeitos nos esfíncteres anais.

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37
Q

Como o comprimento da esfincterotomia afeta o risco de incontinência fecal?

A

Um maior comprimento de esfincterotomia está associado a menor recidiva da fissura anal, mas com maior risco de incontinência fecal.

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38
Q

Qual é a melhor opção cirúrgica para tratar fissura anal com plicoma associado e hipertonia do esfíncter?

A

A fissurectomia com esfincterotomia lateral interna é a melhor opção cirúrgica.

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39
Q

Qual é a relação entre estresse e proctalgia fugaz?

A

A crise de proctalgia fugaz é frequentemente precipitada por eventos de estresse e ansiedade.

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40
Q

Qual é o tratamento indicado para Hidradenite Supurativa (HS) moderada a severa?

A

Adalimumabe é indicado para HS moderada a severa quando não há resposta aos antibióticos orais.

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41
Q

Quando é recomendado o uso de antibióticos após drenagem de abscesso perianal?

A

O uso de antibióticos não é recomendado rotineiramente após drenagem de abscesso perianal, a menos que haja sinais de infecção sistêmica ou outras condições específicas.

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42
Q

Qual exame tem maior acurácia para o diagnóstico de fístula anastomótica?

A

A tomografia computadorizada com contraste retal é o exame com maior acurácia para o diagnóstico de fístula anastomótica.

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43
Q

Como a fluorescência com indocianina verde é utilizada na cirurgia colorretal?

A

A fluorescência com indocianina verde é usada para avaliar a perfusão do cólon durante a cirurgia, mas sua análise é subjetiva e não avalia a drenagem venosa.

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44
Q

Como a classificação de Haggitt é aplicada em pólipos pediculados e qual a definição de T1 na classificação TNM?

A

A classificação de Haggitt é usada para determinar o risco de malignização em pólipos pediculados, com níveis 3 e 4 indicando invasão submucosa. T1 na classificação TNM refere-se a lesões com displasia que se estendem para a submucosa, mas não para a muscular própria.

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45
Q

Qual é o tratamento indicado para pacientes com hemorroidas e coagulopatias, como o uso de anticoagulantes?

A

A escleroterapia é recomendada para pacientes com hemorroidas que estão em uso de anticoagulantes, como clopidogrel e ácido acetilsalicílico, devido ao menor risco de complicações hemorrágicas em comparação com a ligadura elástica.

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46
Q

Quais são as principais síndromes de polipose e como elas se diferenciam em termos de risco para neoplasias extraintestinais?

A

A Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) está associada ao carcinoma papilífero da tireoide, enquanto a Síndrome de Lynch está mais relacionada a cânceres colorretais e endometriais. A Síndrome de Polipose Juvenil (PJ) não tem a mesma associação com neoplasias extraintestinais.

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47
Q

O que representa a classificação de Montreal em Doença de Crohn?

A

A classificação de Montreal para Doença de Crohn inclui: A1-A3 (idade de início), L1-L4 (localização), e B1-B3 (comportamento). A2 L3 B2p indica idade entre 17-40 anos, localização ileocólica, e comportamento fistulizante com inflamação penetrante.

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48
Q

O que significa T1 no estadiamento TNM?

A

T1 significa que o tumor invade a submucosa.

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49
Q

O que significa T2 no estadiamento TNM?

A

T2 indica que o tumor invade a muscular própria.

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50
Q

O que significa T3 no estadiamento TNM?

A

T3 indica que o tumor invade a subserosa ou tecidos pericólicos/perirretais.

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51
Q

O que significa T4 no estadiamento TNM?

A

T4 indica que o tumor invade órgãos adjacentes ou perfura o peritônio visceral.

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52
Q

O que significa N1 no estadiamento TNM?

A

N1 significa que há metástases em 1 a 3 linfonodos regionais.

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53
Q

O que significa N2 no estadiamento TNM?

A

N2 significa que há metástases em 4 ou mais linfonodos regionais.

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54
Q

O que representa o “M” no estadiamento TNM?

A

O “M” indica a presença de metástases à distância.

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55
Q

O que significa M0 no estadiamento TNM?

A

M0 significa que não há metástases à distância.

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56
Q

O que significa M1 no estadiamento TNM?

A

M1 significa que há metástases à distância.

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57
Q

O que caracteriza o Estádio I do câncer de cólon e reto?

A

O Estádio I é caracterizado por um tumor que invade a submucosa (T1) ou a muscular própria (T2), sem envolvimento linfonodal (N0) e sem metástase (M0).

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58
Q

O que caracteriza o Estádio II do câncer de cólon e reto?

A

O Estádio II é caracterizado por um tumor que invade a subserosa (T3) ou órgãos adjacentes (T4), sem envolvimento linfonodal (N0) e sem metástase (M0).

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59
Q

O que caracteriza o Estádio III do câncer de cólon e reto?

A

O Estádio III é caracterizado por qualquer tumor com envolvimento de linfonodos regionais (N1 ou N2), sem metástase à distância (M0).

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60
Q

O que caracteriza o Estádio IV do câncer de cólon e reto?

A

O Estádio IV é caracterizado por qualquer tumor com metástase à distância (M1), independentemente do T ou N.

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61
Q

Como a classificação TNM se relaciona com os estágios do câncer de cólon e reto?

A

A classificação TNM determina o estágio do câncer, com T1-2 N0 M0 sendo Estádio I, T3-4 N0 M0 sendo Estádio II, N1-2 M0 sendo Estádio III, e M1 sendo Estádio IV.

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62
Q

O que a Classificação de Montreal avalia na Doença de Crohn?

A

A Classificação de Montreal avalia a idade de início, localização e comportamento da Doença de Crohn.

63
Q

Quais são as categorias de idade na Classificação de Montreal para Doença de Crohn?

A

As categorias de idade são A1 (<16 anos), A2 (17-40 anos), e A3 (>40 anos).

64
Q

Quais são as categorias de localização na Classificação de Montreal para Doença de Crohn?

A

As categorias de localização são L1 (íleo), L2 (cólon), L3 (ileocólica), e L4 (trato digestivo superior).

65
Q

O que é a subcategoria L4 na Classificação de Montreal?

A

L4 refere-se ao envolvimento do trato digestivo superior na Doença de Crohn.

66
Q

Quais são os comportamentos na Classificação de Montreal para Doença de Crohn?

A

Os comportamentos são B1 (não estenosante, não penetrante), B2 (estenosante), e B3 (penetrante).

67
Q

Como a Classificação de Montreal define a Retocolite Ulcerativa?

A

A Classificação de Montreal define a Retocolite Ulcerativa pela extensão da inflamação: E1 (proctite), E2 (colite esquerda), e E3 (pancolite).

68
Q

O que é E1 na Classificação de Montreal para Retocolite Ulcerativa?

A

E1 indica inflamação limitada ao reto (proctite).

69
Q

O que é E2 na Classificação de Montreal para Retocolite Ulcerativa?

A

E2 indica inflamação limitada até o cólon descendente (colite esquerda).

70
Q

O que é E3 na Classificação de Montreal para Retocolite Ulcerativa?

A

E3 indica inflamação que se estende proximalmente ao cólon descendente (pancolite).

71
Q

O que é o Índice de Mayo?

A

O Índice de Mayo é uma escala utilizada para avaliar a atividade da Retocolite Ulcerativa.

72
Q

Quais são os componentes do Índice de Mayo?

A

O Índice de Mayo é composto por quatro componentes: frequência de evacuações, sangramento retal, achados endoscópicos, e avaliação do médico.

73
Q

Como é avaliada a frequência de evacuações no Índice de Mayo?

A

A frequência de evacuações é avaliada de 0 a 3, onde 0 é normal e 3 é mais de 5 evacuações diárias.

74
Q

Como é avaliado o sangramento retal no Índice de Mayo?

A

O sangramento retal é avaliado de 0 a 3, onde 0 é nenhum sangramento e 3 é sangramento contínuo, visível na maioria das evacuações.

75
Q

Como são classificados os achados endoscópicos no Índice de Mayo?

A

Os achados endoscópicos são classificados de 0 a 3, onde 0 é mucosa normal e 3 é úlceras graves.

76
Q

O que é considerado remissão completa no Índice de Mayo?

A

Remissão completa é um escore total de 2 ou menos, com nenhuma subpontuação maior que 1.

77
Q

Qual é o valor máximo no Índice de Mayo?

A

O valor máximo no Índice de Mayo é 12, indicando doença muito grave.

78
Q

Como a avaliação do médico contribui para o Índice de Mayo?

A

A avaliação do médico é subjetiva e pontuada de 0 a 3, baseada na impressão geral da gravidade da doença.

79
Q

O que é o CDAI?

A

O CDAI (Crohn’s Disease Activity Index) é uma escala que mede a atividade da Doença de Crohn.

80
Q

O que o CDAI leva em consideração?

A

O CDAI leva em consideração o número de evacuações líquidas, dor abdominal, bem-estar geral, complicações associadas, uso de antidiarreicos, hematócrito, e peso corporal.

81
Q

Como é classificada a gravidade da Doença de Crohn pelo CDAI?

A

O CDAI classifica a doença como leve (<150), moderada (150-220), grave (221-450), e muito grave (>450).

82
Q

Qual é o papel dos probióticos na Retocolite Ulcerativa (RCU)?

A

Os probióticos ajudam no tratamento e prevenção de recidivas na RCU, especialmente em casos leves a moderados.

83
Q

Os probióticos são eficazes na prevenção da bolsite após proctocolectomia total com bolsa ileal?

A

Embora o gabarito sugira que não, estudos indicam que probióticos, como VSL#3, podem ajudar na prevenção da bolsite.

84
Q

O risco de displasia e câncer é maior na DC ou na RCU?

A

O risco de displasia e câncer é geralmente maior na RCU, especialmente em casos de pancolite de longa duração.

85
Q

Qual a relação entre o uso de AINEs e as doenças inflamatórias intestinais?

A

O uso de anti-inflamatórios não hormonais (AINEs) e ácido acetilsalicílico está associado a um risco aumentado de recidivas e exacerbações em RCU e DC.

86
Q

A genética tem um papel mais proeminente na RCU ou na DC?

A

A genética desempenha um papel mais proeminente na Doença de Crohn (DC), com mutações específicas como NOD2/CARD15 associadas ao risco de desenvolvimento da doença.

87
Q

Qual é o impacto da colangite esclerosante primária (CEP) no risco de adenocarcinoma colorretal em pacientes com RCU?

A

A presença de CEP aumenta significativamente o risco de adenocarcinoma colorretal em pacientes com RCU.

88
Q

Quando deve ser iniciada a vigilância com colonoscopia em pacientes com RCU?

A

A vigilância colonoscópica deve ser iniciada após 8 a 10 anos de doença, especialmente em casos de pancolite.

89
Q

O risco de câncer colorretal em RCU é de 5% ao ano após 10 anos de doença?

A

Não, o risco de câncer colorretal em RCU aumenta com a duração da doença, mas a porcentagem específica varia e não segue um padrão de 5% ao ano.

90
Q

Qual é o principal fator de risco para adenocarcinoma colorretal em RCU?

A

O principal fator de risco é a extensão e a duração da inflamação, mais do que a atividade contínua da doença.

91
Q

Por que é importante suplementar ácido fólico ao usar Sulfassalazina e Metotrexato no tratamento de DII?

A

Porque ambos os medicamentos podem interferir no metabolismo do folato, levando à necessidade de suplementação para prevenir anemia megaloblástica e outros efeitos colaterais.

92
Q

O ácido fólico é necessário ao usar 6-mercaptopurina e Adalimumabe?

A

Não, o uso de ácido fólico não é tipicamente indicado com essas drogas.

93
Q

O que é o Metotrexato e por que o ácido fólico é necessário durante seu uso?

A

Metotrexato é um imunossupressor usado no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, e o ácido fólico é necessário para prevenir a deficiência de folato e seus efeitos colaterais.

94
Q

Quando o ácido fólico não é necessário em DII?

A

O ácido fólico não é tipicamente necessário quando se utiliza Metronidazol e Vedolizumabe no tratamento de DII.

95
Q

Qual é o tipo mais comum de fístula na Doença de Crohn?

A

Fístulas enteroentéricas, que conectam duas partes do intestino, são o tipo mais comum, não as fístulas enterocutâneas.

96
Q

As fístulas ileossigmóides são comuns na Doença de Crohn?

A

Fístulas ileossigmóides não são raras e podem ocorrer em casos avançados de Doença de Crohn, especialmente com inflamação crônica no íleo terminal e cólon sigmoide.

97
Q

Qual é o uso da azatioprina na Doença de Crohn?

A

A azatioprina é usada tanto para a indução quanto para a manutenção da remissão na Doença de Crohn, mas pode causar efeitos colaterais como pancreatite, leucopenia e hepatite.

98
Q

Para que são utilizados metronidazol e ciprofloxacino na Doença de Crohn?

A

Metronidazol e ciprofloxacino não são indicados para a indução ou manutenção da remissão, mas podem ser usados para reduzir a secreção em fístulas perianais.

99
Q

Quais são as manifestações clínicas comuns da insuficiência adrenal?

A

As manifestações mais comuns incluem fraqueza, fadiga e hipotensão, não hipertensão arterial e dor articular.

100
Q

Quando é indicado o uso de Vedolizumabe na Doença de Crohn?

A

Vedolizumabe é usado em pacientes que não responderam ou perderam resposta a terapias anti-TNF, corticosteroides ou imunomoduladores, mas não é indicado como agente de primeira linha.

101
Q

Qual a porcentagem de pacientes com DII que apresentam manifestações extraintestinais?

A

De 1/3 a 1/2 dos pacientes.

102
Q

Quais são as principais manifestações articulares associadas à DII?

A

Artrite periférica e espondilite anquilosante.

103
Q

Qual manifestação cutânea é mais comum na Doença de Crohn?

A

Eritema nodoso.

104
Q

Qual manifestação cutânea é mais frequentemente associada à Colite Ulcerativa?

A

Pioderma gangrenoso.

105
Q

Quais são as principais manifestações oculares associadas à DII?

A

Uveíte e episclerite.

106
Q

Qual doença biliar está associada à Colite Ulcerativa e aumenta o risco de colangiocarcinoma?

A

Colangite esclerosante primária (PSC).

107
Q

Quais são as causas comuns de anemia em pacientes com DII?

A

Perda de sangue crônica e deficiência de ferro.

108
Q

Qual complicação óssea é comum em pacientes com DII e está relacionada ao uso de corticosteroides?

A

Osteopenia/Osteoporose.

109
Q

Por que a nefrolitíase é comum em pacientes com Doença de Crohn?

A

Devido à má absorção de gorduras e aumento da excreção de oxalato.

110
Q

Qual é o risco aumentado em pacientes com DII ativa relacionado à coagulação?

A

Trombose venosa.

111
Q

Qual é o uso da budesonida no tratamento da Retocolite Ulcerativa?

A

Não é a principal droga usada para RCU

112
Q

A mesalazina requer monitoramento de função hepática de rotina?

A

Não, a hepatite intersticial é um efeito colateral raro.

113
Q

Qual é o benefício da combinação de enemas com 5-ASA e derivados orais de 5-ASA na colite esquerda?

A

Pode proporcionar melhores resultados em comparação ao uso isolado de enemas.

114
Q

Quais são os riscos associados ao uso de tofacitinibe no tratamento da RCU?

A

Aumento do risco de infecção por herpes zoster e hiperlipidemia.

115
Q

O que é o volvo de sigmoide?

A

O volvo de sigmoide é uma condição onde o cólon sigmoide gira em torno de seu próprio eixo, causando uma obstrução intestinal. Isso pode levar à isquemia ou perfuração se não tratado adequadamente.

116
Q

Qual a melhor conduta em caso de recorrência de volvo em paciente idoso após descompressão colonoscópica?

A

A sigmoidopexia pode ser considerada, mas a ressecção definitiva do cólon sigmoide é geralmente preferida para prevenir recorrências.

117
Q

Por que a reversão da torção do sigmoide antes da ligadura vascular é incorreta em casos de gangrena?

A

Reverter a torção antes da ligadura pode liberar toxinas e bactérias na circulação, exacerbando a condição do paciente.

118
Q

Qual é uma causa rara, mas importante, de obstrução intestinal na gravidez?

A

Embora rara, o volvo de sigmoide pode ocorrer durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, devido ao deslocamento das alças intestinais pelo útero gravídico.

119
Q

Como é identificado o volvo de sigmoide em exames de imagem?

A

O sinal clássico de ‘bico de ave’ pode ser visto em um enema opaco, mas o uso de bário é contraindicado em obstrução aguda devido ao risco de perfuração. A tomografia é o exame preferido.

120
Q

Qual é a causa mais comum de hemorragia digestiva baixa?

A

A diverticulose colônica é a causa mais comum de hemorragia digestiva baixa, especialmente em pacientes idosos.

121
Q

Por que a colonoscopia não é o melhor exame para diagnosticar um divertículo de Meckel?

A

O divertículo de Meckel está localizado no íleo, fora do alcance da colonoscopia. A cintilografia com tecnécio-99m é o teste de escolha.

122
Q

Como deve ser tratado um paciente estável com laceração anal?

A

Pacientes estáveis com laceração anal geralmente são tratados com sutura primária, sem necessidade de colostomia.

123
Q

Como deve ser tratado o trauma colorretal com lesão grau 2 do cólon?

A

Lesões grau 2 do cólon podem ser tratadas com reparo primário, mesmo na presença de fatores de risco, como contaminação moderada.

124
Q

Qual a abordagem adequada para uma lesão penetrante extensa no reto extraperitoneal?

A

Lesões penetrantes extensas no reto extraperitoneal geralmente requerem sutura transanal, drenagem pré-sacral, sigmoidostomia em alça e lavagem distal do reto.

125
Q

Quais são as principais intervenções em um paciente com suspeita de isquemia colônica devido ao volvo?

A

Pacientes com suspeita de isquemia colônica devido ao volvo devem ser tratados com antibióticos de amplo espectro e ressuscitação intravenosa enquanto são preparados para laparotomia exploratória.

126
Q

O que é a classificação N1c na 8ª edição da classificação TNM para câncer de cólon?

A

N1c refere-se à presença de depósitos tumorais em tecidos pericólicos ou perirretal sem envolvimento dos linfonodos regionais.

127
Q

Por que a alternativa que descreve metástase em linfonodos paracólicos não é N1c?

A

Porque a classificação N1c envolve depósitos tumorais sem metástase linfonodal, enquanto a metástase em linfonodos paracólicos seria classificada como N1a ou N1b.

128
Q

O que é recomendado após uma ressecção fragmentada de uma lesão séssil durante uma colonoscopia?

A

É recomendado tatuar o local da polipectomia para permitir a identificação precisa do sítio da lesão em exames futuros.

129
Q

Por que não se recomenda a tatuagem em pólipos pediculados?

A

Porque os pólipos pediculados são geralmente fáceis de localizar sem necessidade de marcação adicional com tatuagem.

130
Q

Qual a conduta em pacientes com obstrução colônica maligna e contraindicação à cirurgia imediata?

A

Pode ser indicada a colocação de stent autoexpansível como ponte para cirurgia, com a cirurgia definitiva sendo realizada após 7 a 14 dias.

131
Q

O que é a classificação N1c na 8ª edição da classificação TNM para câncer de cólon?

A

N1c refere-se à presença de depósitos tumorais em tecidos pericólicos ou perirretal sem envolvimento dos linfonodos regionais.

132
Q

Por que a alternativa que descreve metástase em linfonodos paracólicos não é N1c?

A

Porque a classificação N1c envolve depósitos tumorais sem metástase linfonodal, enquanto a metástase em linfonodos paracólicos se refere a N1a ou N1b.

133
Q

Qual é a principal abordagem para pacientes com cT3N+ após resposta clínica completa ao tratamento neoadjuvante?

A

A vigilância ativa com exames regulares, incluindo toque retal, colonoscopia, CEA e ressonância magnética pélvica.

134
Q

Por que a amputação abdominoperineal não é indicada em resposta clínica completa?

A

Porque essa abordagem é agressiva e a vigilância pode evitar cirurgia radical se a resposta for completa e estável.

135
Q

Qual é a causa mais comum de hemorragia digestiva baixa?

A

A diverticulose colônica é a causa mais comum de hemorragia digestiva baixa.

136
Q

Por que a alternativa que menciona o divertículo de Meckel e colonoscopia está incorreta?

A

Porque o divertículo de Meckel está localizado no íleo e a colonoscopia não é eficaz para seu diagnóstico

137
Q

Qual é a conduta adequada para uma paciente idosa com distensão colônica sem ponto obstrutivo?

A

Iniciar Neostigmina com monitorização cardíaca, sem indicação imediata de colonoscopia ou preparo do cólon.

138
Q

Por que a reversão da torção em casos de volvo com gangrena deve ser evitada antes da ligadura vascular?

A

Para evitar a liberação de toxinas e bactérias na circulação sistêmica, o que pode causar sepse grave.

139
Q

Quais são as indicações para a sigmoidopexia em casos de volvo de sigmoide?

A

A sigmoidopexia pode ser indicada em pacientes idosos com recorrência de volvo após descompressão colonoscópica, especialmente se a ressecção não for viável.

140
Q

O que deve ser feito em casos de lesão penetrante extensa no reto extraperitoneal?

A

A lesão deve ser suturada por via transanal, drenada pré-sacralmente, com sigmoidostomia em alça e lavagem distal do reto.

141
Q

Como deve ser tratada uma laceração anal em paciente estável?

A

A laceração anal em paciente estável é tratada com sutura primária sem necessidade de colostomia.

142
Q

A proctocolectomia com bolsa ileal pode ser oferecida a pacientes idosos com continência anal normal?

A

Sim, os resultados a longo prazo são comparáveis aos de pacientes mais jovens, desde que a função anal seja adequada.

143
Q

A terapia neoadjuvante é sempre uma contraindicação absoluta para a proctocolectomia com bolsa ileal em pacientes com câncer de reto?

A

Não, a terapia neoadjuvante nem sempre é uma contraindicação absoluta e cada caso deve ser avaliado individualmente.

144
Q

Qual a estratégia recomendada para pacientes com IMC acima de 30 que precisam de uma proctocolectomia com bolsa ileal?

A

É aconselhável realizar primeiramente a colectomia, permitindo o controle da doença e a perda de peso antes da proctocolectomia com bolsa ileal.

145
Q

Problemas de defecação, como neuropatia diabética e incontinência fecal, são contraindicações para a proctocolectomia com bolsa ileal?

A

Sim, esses problemas são contraindicações relativas devido ao risco de resultados funcionais insatisfatórios, como incontinência fecal persistente.

146
Q

Quais são os fatores de risco para infecção por Clostridium difficile?

A

Uso regular de inibidores de bomba de prótons, doença inflamatória intestinal e uso prévio de Clindamicina são fatores de risco conhecidos.

147
Q

Qual é o tratamento recomendado para casos graves de infecção por Clostridium difficile?

A

O tratamento recomendado é Vancomicina oral para casos graves.

148
Q

Por que a Vancomicina endovenosa não é indicada para infecção por Clostridium difficile?

A

Porque a Vancomicina endovenosa não atinge a concentração necessária no lúmen intestinal para tratar a infecção.

149
Q

Qual é o papel do transplante de microbiota fecal no tratamento de Clostridium difficile?

A

O transplante de microbiota fecal é reservado para casos recidivantes, normalmente realizado por colonoscopia ou enema.

150
Q

O que é contração paradoxal observada na defecografia?

A

É a falta de relaxamento do músculo elevador do ânus durante a fase evacuatória do exame, impedindo a evacuação adequada.

151
Q

Como é diagnosticado o descenso perineal na defecografia?

A

O descenso perineal é diagnosticado quando mais de 1/3 do reto desce abaixo da linha pubococcígea durante a fase de esforço do exame, não na fase de repouso.

152
Q

O que é retocele e em quem pode ocorrer?

A

Retocele é o abaulamento da parede anterior do reto, e pode ocorrer em ambos os sexos, embora seja mais comum em mulheres.

153
Q

Quando é observada a intussuscepção retoanal na defecografia?

A

A intussuscepção retoanal é observada durante a fase evacuatória do exame, não durante a fase de contração.