Prova 2021 Flashcards

1
Q

Qual é a característica principal da Doença de Hirschsprung?

A

A ausência congênita dos gânglios dos plexos mioentérico e submucoso, resultando em obstrução funcional.

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2
Q

As células intersticiais de Cajal, presentes na mucosa colônica, são origem dos GISTs?

A

Não, as células intersticiais de Cajal não estão na mucosa colônica e não são a origem dos GISTs.

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3
Q

Qual é a relação entre constipação de trânsito lento e contrações de alta amplitude?

A

Pacientes com constipação de trânsito lento apresentam uma redução nas contrações de alta amplitude.

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4
Q

A constipação de trânsito lento está associada a qual etiologia?

A

Não está necessariamente associada a uma etiologia miopática; envolve disfunção das células intersticiais de Cajal.

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5
Q

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) está associada exclusivamente a uma etiologia neuropática?

A

Não, a SII é uma doença multifatorial que envolve fatores neuromusculares, sensoriais e psicossociais.

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6
Q

Onde está localizada a junção retossigmoide?

A

Na confluência das tênias do cólon e no término dos apêndices epiplóicos, sendo a porção mais estreita do cólon.

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7
Q

Qual é a porção mais estreita do cólon?

A

A junção retossigmoide.

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8
Q

O que identifica a junção retossigmoide?

A

A confluência das tênias do cólon e o término dos apêndices epiplóicos.

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9
Q

A linha branca de Toldt dá acesso direto ao pâncreas?

A

Não, a abertura da linha branca de Toldt não dá acesso direto ao pâncreas.

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10
Q

Como devem ser tratadas as lesões retais intraperitoneais?

A

Devem seguir os mesmos conceitos de tratamento das lesões colônicas.

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11
Q

Ferimentos por arma de fogo na região glútea devem ser investigados mesmo sem sinais evidentes?

A

Sim, exigem investigação completa, mesmo na ausência de sangue retal.

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12
Q

Quais exames são recomendados para avaliar lesões retais?

A

Retossigmoidoscopia rígida ou flexível e tomografia com contraste via retal.

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13
Q

Qual a abordagem incorreta sugerida para lesão tipo II por empalamento no reto distal?

A

Sutura, lavagem retal, antibiótico, terapia e sigmoidostomia em alça, que não é a abordagem mais indicada inicialmente.

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14
Q

É seguro deixar o mesentério aberto após uma anastomose íleocólica por vídeolaparoscopia?

A

Sim, é seguro e uma prática comum.

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15
Q

A drenagem da anastomose colorretal favorece a detecção precoce de deiscência?

A

Sim, favorece a detecção precoce e pode atenuar as consequências de uma deiscência anastomótica.

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16
Q

O efluente benigno do dreno exclui a possibilidade de deiscência ou abscesso anastomótico?

A

Não, o efluente de aparência benigna do dreno não exclui a possibilidade de deiscência ou abscesso anastomótico.

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17
Q

A derivação proximal (ileostomia ou colostomia) evita a ocorrência de deiscência anastomótica?

A

Não, a derivação proximal pode reduzir o impacto, mas não necessariamente evita a ocorrência de deiscência anastomótica.

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18
Q

A drenagem da anastomose colorretal deve ser realizada por rotina?

A

A drenagem não é feita por rotina em todos os casos, mas é comum e recomendada dependendo das circunstâncias específicas do paciente.

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19
Q

Quais fatores contribuem para o desenvolvimento da doença pilonidal?

A

Atrito, calor, umidade, lesão da pele, encarceramento de pelos, mas não exclusivamente no local afetado.

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20
Q

A doença pilonidal adquirida é limitada à área interglútea?

A

Não, a doença pilonidal adquirida é geralmente encontrada na área interglútea, mas pode ocorrer em outras áreas do corpo.

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21
Q

Quem é mais afetado pela doença pilonidal, congênita ou adquirida?

A

Homens são mais afetados, tanto na forma congênita quanto na adquirida.

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22
Q

Quais são os fatores de risco para a doença pilonidal?

A

Higiene precária, histórico familiar, anatomia profunda do sulco interglúteo, obesidade e transpiração excessiva.

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23
Q

Quais condições devem ser consideradas em pacientes jovens sexualmente ativos com úlceras anais e perianais?

A

Cancroide e donovanose, além de sífilis e herpes.

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24
Q

O que é característico de cancroide e donovanose?

A

Cancroide causa úlceras dolorosas, enquanto donovanose geralmente causa úlceras indolores na região anogenital.

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25
Q

Molusco contagioso é uma condição primária para suspeita em úlceras anais e perianais?

A

Não, o molusco contagioso geralmente se apresenta com pápulas e não com úlceras.

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26
Q

Linfogranuloma venéreo é a condição mais comum em úlceras anais?

A

Não, linfogranuloma venéreo pode causar úlceras, mas não é a condição mais comum para úlceras anais e perianais.

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27
Q

Qual é a probabilidade de um filho herdar a polipose adenomatosa familiar de um dos pais?

A

50%, uma vez que a polipose adenomatosa familiar é uma condição autossômica dominante.

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28
Q

Quando é indicado testar parentes de primeiro grau para a mutação APC?

A

Quando o paciente tem uma mutação conhecida no gene APC.

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29
Q

O teste genético para a mutação APC é indicado para parentes de primeiro grau se o paciente não tiver mutação detectável?

A

Não, se a mutação não for detectável no paciente, o teste genético não está indicado para os parentes de primeiro grau.

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30
Q

Como deve ser feito o rastreamento em parentes de primeiro grau sem diagnóstico genético de polipose adenomatosa familiar?

A

Se não apresentarem pólipos aos 40 anos, o rastreamento pode ser feito como na população geral.

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31
Q

Qual é a conduta indicada para um implante único de endometriose profunda na transição retossigmoide?

A

Excisão de toda a espessura da parede juntamente com a lesão e sutura primária transversal.

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32
Q

É indicada a retossigmoidectomia com anastomose término-terminal para um único implante de endometriose?

A

Não, essa intervenção seria excessiva para um implante único e localizado.

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33
Q

A excisão da lesão de endometriose sem abertura da mucosa e com margem de segurança de 1 cm é adequada?

A

Não, a remoção completa da lesão e da parede acometida é necessária para evitar recorrências.

34
Q

A vaporização da lesão com laser de CO2 ou eletrocautério é adequada para endometriose profunda na parede intestinal?

A

Não, pois não garante a remoção completa do tecido endometriótico em casos de acometimento profundo.

35
Q

Os divertículos do ceco podem ser de que tipo?

A

Verdadeiros ou falsos, dependendo das camadas da parede intestinal que envolvem.

36
Q

Qual é o principal diagnóstico diferencial para diverticulite cecal?

A

Apendicite aguda, devido aos sintomas semelhantes e localização da dor.

37
Q

Como são geralmente os divertículos do reto?

A

Habitualmente únicos e verdadeiros, envolvendo todas as camadas da parede intestinal.

38
Q

Diverticulite pode ocorrer no cólon transverso?

A

Sim, pode ocorrer em qualquer parte do cólon onde existam divertículos, embora seja menos comum no cólon transverso.

39
Q

Qual é o tratamento mais adequado para um divertículo gigante do cólon?

A

A ressecção segmentar pode ser necessária, e não apenas a diverticulectomia isolada.

40
Q

Qual é o tratamento de escolha na maioria dos casos de câncer de canal anal?

A

A associação de mitomicina e 5-fluorouracil (5-FU).

41
Q

O câncer de canal anal é mais comum em qual gênero?

A

Mais comum em mulheres.

42
Q

Os linfonodos inguinais sempre estão envolvidos no câncer de canal anal?

A

Não, eles podem estar envolvidos, mas a remoção pode ser necessária se estiverem aumentados ou clinicamente suspeitos.

43
Q

Tumores maiores que 2 cm no canal anal são geralmente tratados com ressecção local e linfadenectomia?

A

Não, o tratamento padrão para esses tumores geralmente envolve quimiorradioterapia.

44
Q

Quando a apendicectomia é suficiente para tratar tumores do apêndice?

A

Adenocarcinoma T1
Net: menor que 1 cm
De 1 a 2 cm sem mas nenhum fator de risco
Sem invasão do mesoapendice
Não estar na base
Ki < 2%
Sem angio ou neuro invasão
Margem cirúrgicas livres

45
Q

Um tumor carcinoide entre 1 e 2 cm com margens livres pode ser tratado apenas com apendicectomia?

A

Não, esses casos podem necessitar de ressecção adicional, dependendo da invasão e localização.

46
Q

O que se considera ao decidir entre apendicectomia e colectomia para adenocarcinomas do apêndice?

A

Considera-se o tamanho, invasão e localização do tumor, além das margens cirúrgicas.

47
Q

O que diferencia a abordagem cirúrgica para mucocele intacta do apêndice e adenocarcinoma?

A

A mucocele pode ser tratada com apendicectomia, enquanto o adenocarcinoma pode requerer colectomia.

48
Q

Quais lesões podem causar ejaculação retrógrada e disfunção erétil após amputação abdominoperineal do reto?

A

Lesão do plexo simpático durante a ligadura da artéria mesentérica inferior (ejaculação retrógrada) e lesão dos nervos erigentes (disfunção erétil).

49
Q

Qual é uma causa comum de disfunção erétil após a dissecção da fáscia de Denonvilliers?

A

Lesão dos nervos erigentes.

50
Q

A radioterapia de curso longo é a principal causa das complicações descritas?

A

Não, as complicações descritas são mais relacionadas ao procedimento cirúrgico.

51
Q

Lesão do nervo hipogástrico superior é a causa mais comum para disfunção erétil e ejaculação retrógrada?

A

Não, a lesão do plexo simpático e dos nervos erigentes é mais comum.

52
Q

Durante o esforço físico, os coxins hemorroidários ingurgitam para evitar o escape de material fecal e gás?

A

Sim, esse é um processo normal, mas não é diretamente responsável pelo aparecimento da doença hemorroidária.

53
Q

Hemorroidas fazem parte da anatomia normal do canal anal?

A

Sim, elas fazem parte da anatomia normal e ajudam na continência anal.

54
Q

A contração do esfíncter anal interno pode contribuir para o ingurgitamento dos coxins hemorroidários?

A

Sim, a contração pode diminuir o retorno venoso, contribuindo para o ingurgitamento.

55
Q

As fibras musculares que sustentam os coxins hemorroidários provêm do esfíncter anal interno e externo?

A

Não, as fibras musculares que sustentam os coxins hemorroidários não são provenientes do esfíncter anal interno e externo.

56
Q

A fissura anal crônica tem necessariamente mais de 6 meses de evolução?

A

Não, o termo “crônica” se refere à persistência e características associadas, não necessariamente à duração específica de 6 meses.

57
Q

Qual tratamento é mais indicado para fissura anal crônica: bloqueador de canal de cálcio ou óxido nítrico?

A

Ambos podem ser usados, e a escolha depende da tolerância a efeitos colaterais e disponibilidade.

58
Q

O fato de uma fissura estar localizada em linha média posterior exclui outras causas?

A

Não, a localização em linha média posterior não exclui a possibilidade de doenças inflamatórias, neoplasias ou infecções.

59
Q

Fissuras anais crônicas têm alta taxa de cicatrização espontânea sem tratamento?

A

Não, a maioria das fissuras anais crônicas requer tratamento para cicatrização.

60
Q

Qual é o tratamento inicial indicado para fístula transesfincteriana com drenagem purulenta?

A

Curetagem e sedenho frouxo como ponte para um segundo procedimento cirúrgico.

61
Q

A ligadura do trajeto interesfincteriano (LIFT) é indicada como primeira linha para fístula com drenagem purulenta?

A

Não, a LIFT não é o tratamento inicial para uma fístula com drenagem purulenta ativa.

62
Q

Quando é adequada a realização de fistulotomia em casos de fístula transesfincteriana?

A

A fistulotomia não é ideal em fístulas transesfincterianas com risco significativo de incontinência.

63
Q

O infliximab é utilizado como tratamento inicial para fístulas transesfincterianas não associadas a doenças inflamatórias intestinais?

A

Não, infliximab é reservado para fístulas complexas associadas a doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn.

64
Q

Qual a alternativa para melhorar o alcance da bolsa em “J” durante a cirurgia de polipose adenomatosa familiar?

A

A mudança para uma configuração em “S”, que adiciona aproximadamente 2 cm de comprimento.

65
Q

O que deve ser feito com a mucosa anorretal comprometida em casos de polipose adenomatosa familiar?

A

Toda a mucosa comprometida, incluindo a zona de transição, deve ser removida para eliminar o risco de câncer.

66
Q

Quando a bolsa em “J” é preferível em relação à bolsa em “S”?

A

A bolsa em “J” é geralmente preferível, mas a configuração pode ser alterada conforme necessário intraoperatório.

67
Q

Por que a bolsa em “W” é menos utilizada?

A

A bolsa em “W” é tecnicamente mais complicada, usa mais íleo distal e possui menor complacência.

68
Q

Qual grupo de pacientes com Doença de Crohn tem maior probabilidade de necessitar de cirurgia?

A

Pacientes diagnosticados abaixo dos 40 anos.

69
Q

A localização ileal ou ileocecal da Doença de Crohn tem a mesma chance de necessitar de cirurgia que a localização colônica?

A

Não, a doença ileal ou ileocecal tem maior probabilidade de requerer cirurgia.

70
Q

As taxas de cirurgia para Doença de Crohn permaneceram estáveis apesar dos avanços nos tratamentos medicamentosos?

A

Não, as taxas de cirurgia diminuíram com os avanços dos tratamentos, incluindo terapias biológicas.

71
Q

Pacientes com comportamento inflamatório da Doença de Crohn têm maior chance de cirurgia?

A

Não necessariamente; a cirurgia é mais comum em casos com complicações como estenoses ou fístulas.

72
Q

Qual princípio técnico está incorreto para a ressecção transanal convencional de lesão benigna de reto baixo?

A

Realizar a ressecção sem preparo de cólon, sem antibiótico profilaxia e com anestesia geral ou raquianestesia.

73
Q

Qual é a posição recomendada para lesões anteriores e posteriores durante a ressecção transanal convencional?

A

Litotomia para lesões posteriores e de canivete para lesões anteriores.

74
Q

Qual é o procedimento recomendado caso o defeito criado na ressecção transanal seja muito grande?

A

O defeito pode ser deixado aberto se for muito grande, caso o fechamento não seja adequado.

75
Q

Qual é a margem recomendada para a ressecção transanal de lesões benignas de reto baixo?

A

A margem recomendada é de 5 a 10 mm lateral e no plano submucoso de profundidade.

76
Q

Qual é a característica fundamental da retocolite ulcerativa microscópica?

A

Distorção disseminada das criptas.

77
Q

Qual exame é considerado superior para monitorização de recidiva e resposta ao tratamento na DII?

A

A calprotectina é superior ao PCR para essa função.

78
Q

O que é a ileíte por contracorrente e em que condição ela pode ser observada?

A

É uma inflamação contínua no íleo distal, correlacionada com a inflamação cecal, e pode ser observada na retocolite ulcerativa.

79
Q

A biopsia dos quatro quadrantes do cólon durante a colonoscopia é equivalente à cromoendoscopia na detecção de displasia?

A

Não, a cromoendoscopia é mais sensível na detecção de displasia.

80
Q

Qual exame tem maior sensibilidade para lesões do intestino delgado: enterotomografia ou enterorressonância?

A

A enterorressonância tem maior sensibilidade.