Pediatria Flashcards
Ped: Extremo baixo peso RN
< 1000g
Ped: RN muito baixo peso
< 1500g
Ped: RN baixo peso
<2500g
Ped: RN macrossómico
> 4000g
Ped: RN LIG, AIG, GIG
LIG - P<10, AIG 10-90, GIG - P> 90
Ped: Microcefalia e macrocefalia
Microcefalia - < P3
Macrocefalia - > P97
Ped: FC normal no RN
120-160 bpm
Ped: FR normal no RN
40-60 cpm
Ped: Causas de restrição de crescimento fetal simétrica vs assimétrica
Simétrica - infeções congénitas/alt cromossómicas
Assimétrico - alterações placenta /doenças mãe
Ped: Quando encerram as fontanelas
Posterior: 2-4meses
Anterior: 12-15 meses
Ped: Se hipertrofia do clítoris excluir…
Hiperplasia da suprarrenal
Ped: O que faz a manobra de Barlow? e a de Ortolani?
Barlow - desloca anca
Ortolani - reduz anca
Ped: Sequência de Pierre Robin
- hipoplasia mandíbula
- fissura palatina
- macroglossia
Ped: VACTERL
V - vertebrais
A - ano retais
C - cardíacas
T E - traqueo-esofágicas
R - renais
L - limbs
Ped: Teste da hiperóxia
O2 de alto débito durante 10 minutos
- melhoria: d pulmonar ou neurológica
- s/resposta: HTP pulmonar ou cardiopatia congénita
Ped: Tx granuloma umbilical
Nitrato de prata
Ped: Diferença entre onfalocelo e gastroquisis
Onfalocelo - linha média, associa-se a mais malformações
Gastrosquisis - não na linha média, sem associações
Ped: Encefalopatia hipóxico-isquémica
Alt estado de consciência
Alt tónus e reflexos
Convulsões
Ped: Qual a principal causa de paralisia cerebral distónica?
Encefalopatia hipóxico-isquémica
Ped: Qual o tratamento de encefalopatia hipóxico-isquémica?
hipotermia induzida se IG >= 36 semanas
Ped: Critérios de inclusão para hipotermia induzida
1 critério A + 1 critério B
Critérios A:
1. APGAR <= 5 aos 10 min
2. manobras reanimação aos 10 min
3. acidose pH<7 nos primeiros 60 min vida
4. défice de bases > 16 primeiros 60 min vida
Critérios B
1. convulsões
2. encefalopatia moderada a grave
Ped: Critérios de exclusão para hipotermia induzida
- RN > 6h de vida quando contacto com local de tratamento (Exceto se já em hipotermia passiva)
- RN que completa 12h de vida antes de chegar ao tratamento
- Malformações congénitas major
Ped: O que pensar se artéria umbilical única?
Malformações cardíacas, génito-urinárias, GI ou SNC
MAS!!! não fazer rastreio sistemático de malformações
Ped: O que pensar se atraso na queria do cordão > 3 semanas?
imunodeficiências
Ped: Tratamento onfalite
Gentamicina + (flucloxa/vanco EV)
Ped: Abordagem se apeia/gasping
1º ventilação de pressão positiva (FiO2 = ar ambiente)
- se FC < 100, verificar expansão torácica e repetir insuflações
2º se FC < 60 - entubação endotraqueal
3º compressões torácicas com FiO2 100%
4º reavaliar
5º catéter venoso umbilical
6º adrenalina
7º expansor de volume
Ped: Rastreios pré-alta
- RANU (rastreio auditivo neonatal universal)
- SpO2 para rastreio de cardiopatias congénitas críticas
- Reflexo olho vermelho
- Rastreio retinopatia prematuridade
Ped: Data máxima para realizar o rastreio auditivo neonatal universal
30 dias de vida
confirmação até 3 meses
início de tratamento até 6 meses
Ped: SpO2 para rastreio de cardiopatias congénitas críticas
Pré-ductal na mão dta
Pós-ductal no pé
Ped: Rastreio retinopatia prematuridade
1º exame às 31-33 semanas IG ou 4-6 semanas de vida, o que for mais tarde
Ped: Hipotiroidismo congénito
TSH > 10
IG > 42 sem, PN > 4000, macroglossia e icterícia > 3 dias
levotiroxina urgente
Ped: Critérios de icterícia fisiológica
- após 24h
- aumento BT< 0.5 mg/hora ou < 5mg por dia
- duração 1-2 semanas
- exceto icterícia do aleitamento materno pode durar até 12 semanas
Ped: Kernicterus: Bilirrubina e tx
BT >= 20
Tx:
- 1º fototx
- 2º imunoglobulina (se incompatibilidades)
- 3º exsanguíneo-transfusão se risco neurológico
Ped: Abordagem a mãe com HIV
- no parto: teste ELISA rápido à mãe
- pós-parto se status materno desconhecido: ELISA no cordão umbilical ou sangue RN
- clampagem precoce, banho antes das 24h, fórmulas para lactente, não dar BCG
Ped: Critério para mãe com HIV poder fazer parto via vaginal
TARV e < 1000 cópias
Ped: Se mãe HIV com > 1000 cópias qual a abordagem
Cesariana às 38 semanas
Ped: Abordagem bebé de mãe HIV
- faz AZT até 2 PCR negativas + serologia negativa (PCR ao 1 mês e aos 4 meses e serologia entre os 12-18 meses)
Alterações se varicela congénita
bebé prematuro
alt dermatológicas
alt oftalmológicas
alt SNC
pode ser fulminante e mulissistémica ou benigna
Alterações se varicela congénita
bebé prematuro
alt dermatológicas
alt oftalmológicas
alt SNC
pode ser fulminante e mulissistémica ou benign
Quando é que há maior gravidade na varicela congénita
Se a mãe manifesta entre 5 dias pré.-parto até 2 dias pós-parto
Dx varicela em mãe de RN
PCR ou serologia
Dx varicela em RN/feto
Hx materna
+ PCR líquido amniótico/eco fetal
ou sangue fetal
Tx varicela congénita
aciclovir 10 dias e imunoglobulina profilática
Herpes congénito - manifestações
Dermato + SNC difuso
Herpes congénito - tx
Aciclovir 14 dias ou 21 dias se afeção do SNC
Toxoplasmose - tríade clássica
- calcificardes intracranianas
- hidrocefalia
- coriorretinite
CMV - manifestações
- surdez
- icterícia
- calcificações
Causas de blueberry muffin baby
- CMV
- Rubéola
- Sífilis
1ª causa surdez neurossensorial não hereditária
CMV congénito
CMV - tx
gangiclovir EV + valganciclovir oral
Sífilis congénita - manifestações
- anomalias ósseas
- rash
- adenopatias
- hidrops fetal
- bossa frontal
Sépsis neonatal comprovada - definição
Clínica + marcadores inflamatórios + HC positiva
Sépsis neonatal clínica - definição
Clínica + marcadores inflamatórios
Agentes etiológicos de sépsis neonatal precoce
E. coli e Strep B
Agentes etiológicos de sépsis neonatal tardia
Staphylococcus coagulase negativos
S. aures
Hemorragia por deficiência de vitamina K - classificação quanto ao tempo
- precoce <= 24h pós parto - hemorragia intracraniana comum
- clássica <= 4 semanas pós parto - hemorragia intracraniana rara
- tardio: 2-8 meses pós parto - hemorragia intracraniana comum
Parvovírus - manifestações
Anemia aplástica
Hidrops fetal
Tríade da rubéola
- defeito cardíaco
- cataratas
- defeito coclear
Até quando é possível a transmissão de rubéola?
Até as 16 semanas de gestação
Contraindicações temporárias ao aleitamento materno
- RN: não tem
- Mãe: herpes na mama, varicela, fármacos, TB ativa não tratada
Contraindicações absolutas do RN ao aleitamento materno
- fenilcetonúria
- galactosémia
- deficiência primária de lactose
- malabsorção congénita glucose-galactose
Contraindicações absolutas da mãe ao aleitamento materno
- VIH países desenvolvidos
- HTLV
- toxicodependência ativa
- exposição a radiação
- quimioterapia
- psicose grave
Sinais de alarme associados ao aleitamento
- < 3/4 dejeções entre o 4º dia e a 4º semana
- < 7-8 mamadas
Preparação de fórmula
1 colher rasa por 30 ml água
- leite 1 para os primeiros 6 meses (mas pode ir até aos 12m)
- leite 2 para 6-12 meses
Correção parâmetros antropométricos
IG < 32 semaans - corrigir até aos 24 meses
UF 32-36 semanas - corrigir até 12 meses
Meningite decapitada - definição
LCR negativo devida a AB
Meningite recorrente - definição
pelo menos 2 meningites com intervalo mínimo de 3 semanas
Etiologia viral de meningite
- +++ enterovírus
- poliovírus
- ecovírus
- coxsakie
Etiologia de encefalite subaguda
HIV
sarampo
Vírus JC
Contraindicações absolutas para PL
- instabilidade hemodinâmica
- alteração estado consciência
- traumatismo CE
- convulsão prolongada
- shunt cerebral
- mielomeningocelo ou infeção ou púrpura ou lesão no local de punção
Contraindicações relativas para PL
- trombocitopénia < 50 000
- alt da coagulação não corrigidas
Valores de leucócitos normal na PL por idades
- pré termo - < 32 leucócitos
- termo - < 29 leucócitos
- > 1 mês - < 5 leucócitos
Valores normais de proteínas na PL por idades
- pré termo - 60-150
- termo - 20-170
- 1m a 12m - < 60
- > 12 m - 20-40
Glicémia normal na PL por idades
- pré termo - 55-105
- termo - 44-150
- > 1m - > 50% glicémia
Profilaxia da meningite a meningococos
- < 1 mes - 5mg rifampi
- > 1 mês - 10 mg rifampi
- grávida: ceftriaxona ou espiramicina
Profilaxia da meningite a Haemophilus
- rifampicina
1. < 12 meses
2. sem vacinação completa ou imunossuprimido
3. surto com pelo menos 2 casos num infantário
Tx empírica da meningite
RN - ampicilina + cefotaxime
1-3m - ampicilina + cefotaxime + vancomicina
> 3 m - ceftriaxona (baixo risco pneumococo)
- ceftriaxona + vanco (alto risco pneumococo)
Tx empírico de meningite se:
- TCE penetrante
- fístula LCR
Vancomicina + cefepime
Tx empírico de meningites shunt derivação ventrículo-peritoneal
- vancomicina + meropenem
Tx empírico de meningite se imunodeficiência
Ampicilina + cefotaxima + vanco
Contra-indicações para corticoterapia na meningite
- < 6 semanas
- meningite Gram - ou viral
- > 48h de tx
Tx de encefalite
- aciclovir EV
- ceftriaxona até exclusão bacteriana
se CMV - ganciclovir
se mycoplasma - levofloxacixa, doxiciclina, macrólido
Causas mais frequentes de convulsão febril
- infeções virais
- otites médias
- amigdalite aguda
Critérios de convulsão febril completa/atípica
- > 15 min
- crise focal
- recorrência em < 24h
- sinais focais pós-críticos
Quando fazer punção lombar para convulsão febril?
- < 6 meses
- sinais focais
Quando fazer diazepam retal na convulsão febril?
> 3 min crise
Profilaxia convulsão febril
- valproato
- fenobarbital
Critérios para profilaxia convulsão febril
- > 3 episódios em 6 meses
- crises > 15 minutos
- dificuldade acesso cuidados médicos ou grande angústia familiar
Tx cefaleia - degrau 1
- Brufen
- Benuron
- Naproxeno
Tx cefaleia - degrau 2
- Benuron + cafeína
- paracetamol EV
- metoclopramida/ondasetron
Tx cefaleia degrau 3
- ceterolac
- metamizol
A partir de que idade se podem fazer triptanos?
> 12 anos
Tx profilática cefaleias
- flunarizina
- amitriptilina
- propranolol
Definição febre origem desconhecida
- > 14 dias com MCDTs de rotina
- > 8 dias com MCDTs exaustivos
Quando pedir MCDTs na febre sem foco
- sinais de gravidade
- grupos de risco
- < 3 meses
Agentes de sépsis com hipotermia
- HSV
- pertrussis
PCR e PCT bacterianas vs virais
Bacteriana: PCR > 70, PCT > 2
Viral: PCR < 30, PCT < 0.5
Porque não devemos usar a procalcitonina em RN com < 3 dias?
Há um aumento fisiológico da mesma
Qual o agente associado a osteomielite/artrite séptica
Kingella kingae
Se criança com < 1 mês, qual a abordagem à febre sem foco?
- internamento
- pedir análises, urina II, urocultura, hemocultura, PL e rx tórax se suspeito infeção respiratória
- bom estado - esperar pelas hemoculturas
mau estado - AB - ampicilina + genta ou ampicilina + cefotaxima se suspeita de meningite
Se criança com 1-3 meses, qual a abordagem à febre sem foco?
1º MCDTs:
- mau ar - análises + PL + AB
- bom ar - análises
2º Internamento:
- baixo risco - alta s/Ab para casa ou dose única ceftriaxona
- antecedentes de risco- internamento em SO 12/24h
3º tx
Antecedentes de risco que justifiquem observação em SO, febre sem foco criança 1-3 meses
- prematuridade
- internamento prévio
- AB prévia
Tx febre sme foco 1-3 meses
empírica: ampicilina + ceftriaxona
ITU - ampi + genta
pneumonia - ampi + cefotaxima
LCR alterado - ceftoaxima + ampi + vanco
Gestão febre sem foco 3M - 36M»_space; bom estado geral
1º tira teste urinária
- normal: alta + reavaliação MGF
- PNV desatualizado ou > 40ºC: análises
- aumento da PCR ou PCT - AB com 1 dose ceftriaxona e amoxicilina
Gestão febre sem foco 3M - 36M»_space; mau estado geral
internamento + AB com cefotaxime (e vanco se pneumococos)
Exceção à gestão da febre sem foco nos 3M a 36M
Drepanocitose com:
- MEG
- Leucócitos 5000 a 30 000
- febre > 40ºC
Nesse caso, internamento + AB empírico
Existe baixo risco para meningococémia se:
- < 48h
- BEG
- petéquias supramamilares
Febre contínua sugere…
Tifóide ou brucelose
Febre remitente (baixa mas nunca ausente) sugere…
Endocardite ou linfoma
Febre intermitente (pico alto + descida abrupta) sugere…
Linfoma ou tuberculose
Relapsing fever (febre que volta de dias a dias)
Malária
Febre recorrente (de 6 em 6 meses)
Metabólicas
Alt SNC
Imunodeficiências
Febre bifásica
Dengue e leptospira
Febre ondulantw
Brucelose
Linfocitose atípica sugere
Agentes TORCH ou EBV
Ped: Leucócitos sem neutrofilia sugere
Adenovírus ou EBV ou VSR
Febre + icterícia
- hepatite
- febre amarela
- malária
- leptospira
Febre + bradicárdia
- febre tifóide
- zoonoses
Febre + eosinofilia
- parasitas
- medicamentos
- Síndrome de DRESS
Febre + anemia
- malária
- parvovírus
Síndrome de PFAPA
- < 5 anos, 3-5 semanas sem febre intercalado com 4-6 dias doente
- febre+ faringoamigdalite c/exsudado + adenopatia cervical + aftas
Tx síndrome de PFAPA
Prednisolona 1x antes dos sintomas e 1x depois dos sintomas
Amigdalectomia
Critérios sépsis
Infeção suspeita ou provada + qSOFA >= 2
Choque séptico critérios
Sépsis + necessidade de vasopressores ou
Sépsis + lactato > 2 pós fluidoterapia
Etiologia + frequente de sépsis pediatria
1º meningococo
2º pneumococo
Clínica sépsis nas crianças
1º taquicárdia
Na maioria das crianças o choque costuma ser frio