Cardiologia Flashcards
Dx de palpitações quanto ao tempo
- Intermitentes: extrassístoles
- Mantidas: arritmias SV, V ou FA
- Posicionais: mixoma
Ritmos de paragem desfibrilháveis
- FV
- Taquicardia ventricular s/pulso
Ritmos de paragem não desfibrilháveis
Assistolia
Atividade elétrica sem pulso
Causas de taquicardia ventricular sem pulso
Monomórfica - cicatriz
Polimórfica - alt iónicas, QT longo
SAV se ritmo desfibrilhável
1º Choque
2º 30:2 SBV (5 ciclos/2min)
3º Reavaliar ritmo e choque
Ao 3º choque: adrenalina (1mg) e amiodarona (300mg)
Ao 5º choque: adrenalina
A cada 2 ciclos; adrenalina
Tipo de choque se monomórfica ou polimórfica
Monomórfica: sincronizado
Polimórfica ou FV: não sincronizado
Tratamento específico das torsades
Sulfato de magnésio
Tratamento específico de hipercaliémia, hipocalcémia
Gluconato de cálcio
Tratamento da intoxicação por BCC
Gluconato de cálcio
Tratamento de acidose e paragem cardíaca
Bicarbonato
SAV se ritmo não desfibrilhável
1º Ritmo
2º 30:2 SBV (5ciclos/2min)
3º adrenalina
4º Ritmo
5º 30:2 SBV
Adrenalina SBV sim SBV não
Causas reversíveis ritmos não desfibrilháveis
4 Hs
H - hipoxémia
H - hipovolémia
H - hipotermia
H - hidroeletrolítico
4 Ts
T - tamponamento
T - trombose
T - Tórax hipertensivo
T - tóxicos
Principal efeito secundário hipotermia terapêutica
Edema pulmonar
Indicações para CDI pós paragem
se SCA agudo:
- nas primeiras 48h não há indicação
- pós SCA e FEV < 35
se SCA não agudo:
- MCH, MCD e hereditárias raras
Classificação De Bakey na disseção aórtica
I - toda aorta
II - apenas ascendente
III - apenas descendente
Classificação de Stanford na disseção aórtica
A - ascendente
B - distal
Síndrome de Tietze
Costocondrite causar dor pré cordial
Equivalente anginosos
- dispneia
- sensação vaga de ansiedade
- diaforese, náuseas e vómitos
Sinal de Westermark
- dilatação vasos pulmonares próximas + colapsos distais
TEP
Sinal de Hampton
- Triângulo base pleural
TEP
Alterações nas análises na pericardite aguda
Aumento de:
VS, PCR e leucócitos
Diferenças entre miopericardite e pericardite
Aumento de:
CK e troponina
Disfx ventricular
Diferença no ECG entre pericardite e SCA
Na pericardite a onda T inverte após normalização do supraST!
Critérios diagnóstico de pericardite
> =2
- dor torácica
- atrito pericárdico
- ECG
- derrame pericárdico
Qual a abordagem perante pericardite de mau prognóstico (apenas 1 fator)
Internamento
Fatores major de pericardite de mau prognóstico
Febre alta > 38º
Subagudo
Derrame > 20
Tamponamento
ausência de resposta pós 7 dias
Fatores minor de pericardite de mau prognóstico
Miopericardite
Imunossupressão
Trauma
Anti-coagulação
Tratamento de pericardite
1º AINEs
2º Colchicina (> 3meses)
Tratamento pericardite recorrente
AINEs + colchicina 6 meses
Anticoagulantes na pericardite
Evitar por risco de tamponamento
Tríade de Beck
= tamponamento
Hipotensão, hipofonese, ingurgitamento jugular
Qual o exame recomendado se miopericardite
RM recomendada
Se miocardite com taquiarritmias ventriculares pensar em:
Sarcoidose ou artrite células gigantes
Se miocardite com defeitos de condução pensar em:
D Lyme
Progressão natural na miocardite
1/3 recupera totalmente
1/3 IC mas fica estável
1/3 progride p/ IC avançada
Sinal de Ewart
- Macicez
- Egofonia
- Sons brônquicos
Indica compressão da base pulmonar esquerda por derrame pericárdico
Causas de pulso paradoxal
- tamponamento
- pericardite constritiva
- choque hipovolémico
- TEP
- DPOC grave
- asma grave
Qual o MCDT obrigatório na suspeita de pericardite contritiva
Cateterismo obrigatório - distingue pericardite constritiva de miocardiopatia restritiva
Qual o sinal no ECG de pericardite constritiva
Sinal da raíz quadrada
Qual o efeito dos beta bloqueantes na cianose?
Beta bloqueantes agravam cianose periférica
Síndrome Osler Weber Rendu
- Telangiectasias hereditárias nos lábios, línguas e mucosas
- Epistáxis
- Shunts direito-esquerdo a nível pulmonar
Xantomas pregas palmares é específico de…
hiperliproteinémia tipo 3
Síndrome de Carney
lentiginosa extensiva + mixoma auricular
Úvula bífida pensar em…
Síndrome de Loeys-Dietz
Esclerótidas azuladas pensar em…
Osteogenese imperfecta
Pulsações hepáticas sistólicas pensar em…
insuficiência tricúspide
Pulsações hepáticas pré-sistólicas…
Estenose tricúspide
Hipocratismo digital e doença cardíaca implica…
Shunt dto esquerdo
Qual a medida isolada + importante realizada à cabeceira do doente p/estimar volémia
PV jugular
Qual o pulso venoso jugular anormal
> 4.5
O que significam as ondas do pulso venoso jugular?
Anda Carolina Xavier Vamos de Yate
A - aurícula contração
C - carótida
X - relaXamento auricular
V - Veia Cava
Y - válculas - encerramento pulmonar e abertura trícuspide
Onda A do PVJ ausente
FA
Onda A do PVJ proeminente
Diminuição da compliance do VD
Onda A do PVJ em canhão
Dissociação AV
Onda V do PVJ acentuada
Regurgitação tricúspide
Onda Y do PVJ acentuada
Regurgitação trícuspide
Onda Y do PVJ atenuada
Tamponamento cardíaco
PA entre 2 membros com diferença > 10mmHg, etiologia
- aguda: disseção aórtica
- crónica: coartação aorta
arteriosclerose art. subclávia
inflamação art subclávia
estenose aórtica supra-valvular
Índice tornozelo braço - interpretação
ITB >= 1 normal
ITB < 0-9 d. arterial periférica
ITB < 0.5 isquémia grave
Screening aneurisma aorta abdominal
- homens fumadores ou com hx tabágica, 65-75 anos
- hx pessoal de aneurismas
- hx familiar de aneurisma
Pulso parvus
Estenose aórtica grave
Pulso tardus
Estenose aórtica grave
Anacrótico
(Lento com frémito)
Estenose aórtica grave
Pulso corrigan/martelo de água
Regurgitação aórtica grave
Pulso bisferidans
regurgitação aórtica grave ou miocardiopatia hipertrófica
Sinal de Quicke
- rubor e palidez unha sob pressão
- = regurgitação aórtica grave
Sinal Traube
- ruído tiro de pistola na femoral
- = regurgitação aórtica grave
Sinal Duroziez
- vai e vem quando femoral é pressionada pelo esteto
- regurgitação aórtica grave
Pulso dicrótico
- pico sistólico e pico diastólico
- sépsis, balão intra-aórtico, baixa PA sistémica e resistência vascular
Pulso alternans
Forte/fraco
Disfunção sistólica grave ventrículo esquerdo
Causas aumento de S1
- estenose mitral (inicial)
- hipercinéticos
- PR curto
Causas redução de S1
- E Mitral avançada
- B bloquetante
- PR longo
Causas redução S2
- estenose aórtica
- estenose pulmonar
Aumento do desdobramento fisiológico
- bloqueio ramo dto (P2 fecha mais tarde)
- insuf mitral grave (aorta abre precocemente)
Redução do desdobramento fisiológico
- hipertensão pulmonar
Desdobramento fixo de S2
CIA
1Desdobramento paradoxal de S2
- bloqueio ramo esquerdo
- estenose aórtica grave
- miocardiopatia hipertrófica
- isquémia miocárdica aguda
S3
Disfunção sistólica
Sobrecarga de volume
Normal em jovens
S4
Disfunção diastólica
Sobrecarga de pressão (hipertrofia ventricular, isquémia miocárdica ativa)
Sopro sistólico que irradia para a axila
regurgitação mitral, folheto anterior
Sopro sistólico que irradia para base
regurgitação mitral, folheto posterior
Desenha abordagem a sopros
Ver apontamentos
Que sopro diminui com vasodilatadores
Regurgitação aórtica
Que sopro aumenta com vasodilatadores
Estenose mitral
Sinal de Carvallo
Regurgitação tricúspide aumenta c/ inspiração
Fenómeno Gallavardin
Estenose aórtica transmite sopro para o ápex
Sopro Austin-Flint
Regurgitação aórtica
Beta bloqueastes com benefício na IC
Bus Metro Car
Bisoprolol (bradicardizante), metoprolol, carvedilol (hipotensor)
BCC utilização por sub-classe
Dihidropiridínicos - HTA
Não dihidropiridínicos - taquiarritmias
Síndrome metabólico
3 de 5:
. abdómen: M > 102, F > 88
. PA: > 135/85
. triglicéridos: > 150
. HDL: M < 40, F < 50
. glicémia: >= 110 em jejum
Qual a onda no ECG que tem maior correlação com extensão do enfarte
Onda Q
Miocárdio hibernante
isquémia crónica
Miocárdio atordoado
isquémia aguda
Critérios para angina estável
- sintomas monótonos para mesmo esforço
- duração < 10 min
- alívio com repouso/nitratos
Descendente anterior irriga
Anterosuperios
Anteroseptal
Circunflexa irriga
Posterolateral
Direita irriga
Inferior
Killip-Kimball
I - s/ sinais de IC
II - fervores crepitantes / S3
III - edema agudo do pulmão
IV - choque cardiogénico
O que significa novo aumento de CK-MB c/ troponinas persistentes
Nova necrose miocárdita
Desenha associação ECG-derivações
V3R e V4R - inferior - coronária dia
V1 e V2 - septo - descendente anterior
V3 e V4 - anterior - descendente anterior
V5, V6, I e aVL - lateral - descendente anterior ou circunflexa
V7, V8 e V9 - posterior - circunflexa
Tipos EAM
1 - espontâneo (aterosclerose)
2 - desequilíbrio O2
3 - morte súbita pré-marcadores
4. associado a PCI
5. associado a CABG
Tx dor EAM
nitratos e morfina
Anticoagulação NSTEMI
- HBPM (tem mais risco hemorrágico)
- se trombocitopénia - fondaparinux/bivalirrudina
Anticoagulação STEMI
- HNF (menor risco hemorrágico)
- se trombocitopénia - bivalirrudina
Antiagregação STEMI
1º aspirina
se PCI/CABG - tica/prasu
se fibrinólise - clopidogrel
Antiagregação NSTEMI
1º aspirina + tica/prasu (dupla durante 1 anos)
Revascularização imediata no NSTEMI
fazer em < 2h se:
1. IC de novo ou agravamento da isquémia
2. taqui ventricular mantida ou FV
3. instabilidade hemodinâmica
4. refratário ou recorrente a tx médica otimizada
Revascularização precoce no NSTEMI
fazer em <24h se:
1. GRACE > 140
2. aumento troponina
3. infradesnivelamento de novo no ST
Revascularização tardia no NSTEMI
Fazer em 24-72h se:
1. DM
2. DRC
3. FEVE < 40
4. angina precoce pós-enfarte
5. PCI < 6 meses
6. CABG prévia
7. GRACE 109-140 ou TIMI > 2
Mortalidade de STEMI vs NSTEMI a 6 meses
Igual
Indicações para fibrinólise no STEMI
- < 12h de sintomas
- PCI a > 120 min
Fármacos que agravam SCoronáriosA
corticóides
AINES
Tx angina instável
- agudo = NSTEMI
- crónico = revascularização se alterações significativas
Tx angina microvascular
- associada ao exercício - beta bloqueantes
- nitratos e BCC
- imipramina
A angina de Prinzmetal é induzida por…
acetilcolina
ou seja, frio, alcalose, bicarbonato, hiperventilação e histamina
Qual a coronária mais envolvida na angina de Prinzmetal
Coronária dta
Tx angina de Prinzmetal
- nitratos e BCC
- contraindicados: aspirina, beta bloqueantes
Tx Takotsubo
nitratos
bloqueio alfa e beta
sulfato de magnésio
Porque suspender anticoagulantes no síndrome de Takotsubo
Por risco de rotura ventricular
Principal causa de morte por STEMI
FV
Mecanismos arritmias EAM
< 48h - micro-reentrada
> 48h - macro-reentrada
Indicações para CDI
- arritmia > 48h pós enfarte (prevenção secundária)
- FEV < 35% NYHA II-III 40 dias pós EAM com 3 meses de TMO
- FEV < 30% NYHA I 40 dias pós EAM com 3 meses de TMO
Complicações mecânicas de EAM
- rotura m papilar póstero-medial
- rotura parede livre VE
- rotura septo interventricular