Cardiologia Flashcards

1
Q

Dx de palpitações quanto ao tempo

A
  • Intermitentes: extrassístoles
  • Mantidas: arritmias SV, V ou FA
  • Posicionais: mixoma
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2
Q

Ritmos de paragem desfibrilháveis

A
  • FV
  • Taquicardia ventricular s/pulso
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Q

Ritmos de paragem não desfibrilháveis

A

Assistolia
Atividade elétrica sem pulso

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4
Q

Causas de taquicardia ventricular sem pulso

A

Monomórfica - cicatriz
Polimórfica - alt iónicas, QT longo

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5
Q

SAV se ritmo desfibrilhável

A

1º Choque
2º 30:2 SBV (5 ciclos/2min)
3º Reavaliar ritmo e choque
Ao 3º choque: adrenalina (1mg) e amiodarona (300mg)
Ao 5º choque: adrenalina
A cada 2 ciclos; adrenalina

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6
Q

Tipo de choque se monomórfica ou polimórfica

A

Monomórfica: sincronizado
Polimórfica ou FV: não sincronizado

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7
Q

Tratamento específico das torsades

A

Sulfato de magnésio

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8
Q

Tratamento específico de hipercaliémia, hipocalcémia

A

Gluconato de cálcio

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9
Q

Tratamento da intoxicação por BCC

A

Gluconato de cálcio

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10
Q

Tratamento de acidose e paragem cardíaca

A

Bicarbonato

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11
Q

SAV se ritmo não desfibrilhável

A

1º Ritmo
2º 30:2 SBV (5ciclos/2min)
3º adrenalina
4º Ritmo
5º 30:2 SBV
Adrenalina SBV sim SBV não

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12
Q

Causas reversíveis ritmos não desfibrilháveis

A

4 Hs
H - hipoxémia
H - hipovolémia
H - hipotermia
H - hidroeletrolítico
4 Ts
T - tamponamento
T - trombose
T - Tórax hipertensivo
T - tóxicos

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13
Q

Principal efeito secundário hipotermia terapêutica

A

Edema pulmonar

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14
Q

Indicações para CDI pós paragem

A

se SCA agudo:
- nas primeiras 48h não há indicação
- pós SCA e FEV < 35
se SCA não agudo:
- MCH, MCD e hereditárias raras

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15
Q

Classificação De Bakey na disseção aórtica

A

I - toda aorta
II - apenas ascendente
III - apenas descendente

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16
Q

Classificação de Stanford na disseção aórtica

A

A - ascendente
B - distal

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17
Q

Síndrome de Tietze

A

Costocondrite causar dor pré cordial

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18
Q

Equivalente anginosos

A
  • dispneia
  • sensação vaga de ansiedade
  • diaforese, náuseas e vómitos
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19
Q

Sinal de Westermark

A
  • dilatação vasos pulmonares próximas + colapsos distais
    TEP
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20
Q

Sinal de Hampton

A
  • Triângulo base pleural
    TEP
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21
Q

Alterações nas análises na pericardite aguda

A

Aumento de:
VS, PCR e leucócitos

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22
Q

Diferenças entre miopericardite e pericardite

A

Aumento de:
CK e troponina
Disfx ventricular

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23
Q

Diferença no ECG entre pericardite e SCA

A

Na pericardite a onda T inverte após normalização do supraST!

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24
Q

Critérios diagnóstico de pericardite

A

> =2
- dor torácica
- atrito pericárdico
- ECG
- derrame pericárdico

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25
Qual a abordagem perante pericardite de mau prognóstico (apenas 1 fator)
Internamento
26
Fatores major de pericardite de mau prognóstico
Febre alta > 38º Subagudo Derrame > 20 Tamponamento ausência de resposta pós 7 dias
27
Fatores minor de pericardite de mau prognóstico
Miopericardite Imunossupressão Trauma Anti-coagulação
28
Tratamento de pericardite
1º AINEs 2º Colchicina (> 3meses)
29
Tratamento pericardite recorrente
AINEs + colchicina 6 meses
30
Anticoagulantes na pericardite
Evitar por risco de tamponamento
31
Tríade de Beck
= tamponamento Hipotensão, hipofonese, ingurgitamento jugular
32
Qual o exame recomendado se miopericardite
RM recomendada
33
Se miocardite com taquiarritmias ventriculares pensar em:
Sarcoidose ou artrite células gigantes
34
Se miocardite com defeitos de condução pensar em:
D Lyme
35
Progressão natural na miocardite
1/3 recupera totalmente 1/3 IC mas fica estável 1/3 progride p/ IC avançada
36
Sinal de Ewart
- Macicez - Egofonia - Sons brônquicos Indica compressão da base pulmonar esquerda por derrame pericárdico
37
Causas de pulso paradoxal
- tamponamento - pericardite constritiva - choque hipovolémico - TEP - DPOC grave - asma grave
38
Qual o MCDT obrigatório na suspeita de pericardite contritiva
Cateterismo obrigatório - distingue pericardite constritiva de miocardiopatia restritiva
39
Qual o sinal no ECG de pericardite constritiva
Sinal da raíz quadrada
40
Qual o efeito dos beta bloqueantes na cianose?
Beta bloqueantes agravam cianose periférica
41
Síndrome Osler Weber Rendu
- Telangiectasias hereditárias nos lábios, línguas e mucosas - Epistáxis - Shunts direito-esquerdo a nível pulmonar
42
Xantomas pregas palmares é específico de...
hiperliproteinémia tipo 3
43
Síndrome de Carney
lentiginosa extensiva + mixoma auricular
44
Úvula bífida pensar em...
Síndrome de Loeys-Dietz
45
Esclerótidas azuladas pensar em...
Osteogenese imperfecta
46
Pulsações hepáticas sistólicas pensar em...
insuficiência tricúspide
47
Pulsações hepáticas pré-sistólicas...
Estenose tricúspide
48
Hipocratismo digital e doença cardíaca implica...
Shunt dto esquerdo
49
Qual a medida isolada + importante realizada à cabeceira do doente p/estimar volémia
PV jugular
50
Qual o pulso venoso jugular anormal
>4.5
51
O que significam as ondas do pulso venoso jugular?
Anda Carolina Xavier Vamos de Yate A - aurícula contração C - carótida X - relaXamento auricular V - Veia Cava Y - válculas - encerramento pulmonar e abertura trícuspide
52
Onda A do PVJ ausente
FA
53
Onda A do PVJ proeminente
Diminuição da compliance do VD
54
Onda A do PVJ em canhão
Dissociação AV
55
Onda V do PVJ acentuada
Regurgitação tricúspide
56
Onda Y do PVJ acentuada
Regurgitação trícuspide
57
Onda Y do PVJ atenuada
Tamponamento cardíaco
58
PA entre 2 membros com diferença > 10mmHg, etiologia
- aguda: disseção aórtica - crónica: coartação aorta arteriosclerose art. subclávia inflamação art subclávia estenose aórtica supra-valvular
59
Índice tornozelo braço - interpretação
ITB >= 1 normal ITB < 0-9 d. arterial periférica ITB < 0.5 isquémia grave
60
Screening aneurisma aorta abdominal
1. homens fumadores ou com hx tabágica, 65-75 anos 2. hx pessoal de aneurismas 3. hx familiar de aneurisma
61
Pulso parvus
Estenose aórtica grave
62
Pulso tardus
Estenose aórtica grave
63
Anacrótico
(Lento com frémito) Estenose aórtica grave
64
Pulso corrigan/martelo de água
Regurgitação aórtica grave
65
Pulso bisferidans
regurgitação aórtica grave ou miocardiopatia hipertrófica
66
Sinal de Quicke
- rubor e palidez unha sob pressão - = regurgitação aórtica grave
67
Sinal Traube
- ruído tiro de pistola na femoral - = regurgitação aórtica grave
68
Sinal Duroziez
- vai e vem quando femoral é pressionada pelo esteto - regurgitação aórtica grave
69
Pulso dicrótico
- pico sistólico e pico diastólico - sépsis, balão intra-aórtico, baixa PA sistémica e resistência vascular
70
Pulso alternans
Forte/fraco Disfunção sistólica grave ventrículo esquerdo
71
Causas aumento de S1
- estenose mitral (inicial) - hipercinéticos - PR curto
72
Causas redução de S1
- E Mitral avançada - B bloquetante - PR longo
73
Causas redução S2
- estenose aórtica - estenose pulmonar
74
Aumento do desdobramento fisiológico
- bloqueio ramo dto (P2 fecha mais tarde) - insuf mitral grave (aorta abre precocemente)
75
Redução do desdobramento fisiológico
- hipertensão pulmonar
76
Desdobramento fixo de S2
CIA
77
1Desdobramento paradoxal de S2
- bloqueio ramo esquerdo - estenose aórtica grave - miocardiopatia hipertrófica - isquémia miocárdica aguda
78
S3
Disfunção sistólica Sobrecarga de volume Normal em jovens
79
S4
Disfunção diastólica Sobrecarga de pressão (hipertrofia ventricular, isquémia miocárdica ativa)
80
Sopro sistólico que irradia para a axila
regurgitação mitral, folheto anterior
81
Sopro sistólico que irradia para base
regurgitação mitral, folheto posterior
82
Desenha abordagem a sopros
Ver apontamentos
83
Que sopro diminui com vasodilatadores
Regurgitação aórtica
84
Que sopro aumenta com vasodilatadores
Estenose mitral
85
Sinal de Carvallo
Regurgitação tricúspide aumenta c/ inspiração
86
Fenómeno Gallavardin
Estenose aórtica transmite sopro para o ápex
87
Sopro Austin-Flint
Regurgitação aórtica
88
Beta bloqueastes com benefício na IC
Bus Metro Car Bisoprolol (bradicardizante), metoprolol, carvedilol (hipotensor)
89
BCC utilização por sub-classe
Dihidropiridínicos - HTA Não dihidropiridínicos - taquiarritmias
90
Síndrome metabólico
3 de 5: . abdómen: M > 102, F > 88 . PA: > 135/85 . triglicéridos: > 150 . HDL: M < 40, F < 50 . glicémia: >= 110 em jejum
91
Qual a onda no ECG que tem maior correlação com extensão do enfarte
Onda Q
92
Miocárdio hibernante
isquémia crónica
93
Miocárdio atordoado
isquémia aguda
94
Critérios para angina estável
- sintomas monótonos para mesmo esforço - duração < 10 min - alívio com repouso/nitratos
95
Descendente anterior irriga
Anterosuperios Anteroseptal
96
Circunflexa irriga
Posterolateral
97
Direita irriga
Inferior
98
Killip-Kimball
I - s/ sinais de IC II - fervores crepitantes / S3 III - edema agudo do pulmão IV - choque cardiogénico
99
O que significa novo aumento de CK-MB c/ troponinas persistentes
Nova necrose miocárdita
100
Desenha associação ECG-derivações
V3R e V4R - inferior - coronária dia V1 e V2 - septo - descendente anterior V3 e V4 - anterior - descendente anterior V5, V6, I e aVL - lateral - descendente anterior ou circunflexa V7, V8 e V9 - posterior - circunflexa
101
Tipos EAM
1 - espontâneo (aterosclerose) 2 - desequilíbrio O2 3 - morte súbita pré-marcadores 4. associado a PCI 5. associado a CABG
102
Tx dor EAM
nitratos e morfina
103
Anticoagulação NSTEMI
- HBPM (tem mais risco hemorrágico) - se trombocitopénia - fondaparinux/bivalirrudina
104
Anticoagulação STEMI
- HNF (menor risco hemorrágico) - se trombocitopénia - bivalirrudina
105
Antiagregação STEMI
1º aspirina se PCI/CABG - tica/prasu se fibrinólise - clopidogrel
106
Antiagregação NSTEMI
1º aspirina + tica/prasu (dupla durante 1 anos)
107
Revascularização imediata no NSTEMI
fazer em < 2h se: 1. IC de novo ou agravamento da isquémia 2. taqui ventricular mantida ou FV 3. instabilidade hemodinâmica 4. refratário ou recorrente a tx médica otimizada
108
Revascularização precoce no NSTEMI
fazer em <24h se: 1. GRACE > 140 2. aumento troponina 3. infradesnivelamento de novo no ST
109
Revascularização tardia no NSTEMI
Fazer em 24-72h se: 1. DM 2. DRC 3. FEVE < 40 4. angina precoce pós-enfarte 5. PCI < 6 meses 6. CABG prévia 7. GRACE 109-140 ou TIMI > 2
110
Mortalidade de STEMI vs NSTEMI a 6 meses
Igual
111
Indicações para fibrinólise no STEMI
- < 12h de sintomas - PCI a > 120 min
112
Fármacos que agravam SCoronáriosA
corticóides AINES
113
Tx angina instável
- agudo = NSTEMI - crónico = revascularização se alterações significativas
114
Tx angina microvascular
- associada ao exercício - beta bloqueantes - nitratos e BCC - imipramina
115
A angina de Prinzmetal é induzida por...
acetilcolina ou seja, frio, alcalose, bicarbonato, hiperventilação e histamina
116
Qual a coronária mais envolvida na angina de Prinzmetal
Coronária dta
117
Tx angina de Prinzmetal
- nitratos e BCC - contraindicados: aspirina, beta bloqueantes
118
Tx Takotsubo
nitratos bloqueio alfa e beta sulfato de magnésio
119
Porque suspender anticoagulantes no síndrome de Takotsubo
Por risco de rotura ventricular
120
Principal causa de morte por STEMI
FV
121
Mecanismos arritmias EAM
< 48h - micro-reentrada > 48h - macro-reentrada
122
Indicações para CDI
- arritmia > 48h pós enfarte (prevenção secundária) - FEV < 35% NYHA II-III 40 dias pós EAM com 3 meses de TMO - FEV < 30% NYHA I 40 dias pós EAM com 3 meses de TMO
123
Complicações mecânicas de EAM
- rotura m papilar póstero-medial - rotura parede livre VE - rotura septo interventricular
124
Manifestação de rotura m papilar póstero-medial
Insuficiência mitral aguda + Edema agudo pulmão
125
Tempos associados às complicações mecânicas de EAM
rotura m papilar póstero-medial- agudo ou 3-5 dias rotura parede livre VE - 5-14 dias rotura septo interventricular - agudo ou 3-5 dias
126
Manifestação de rotura parede livre VE
tamponamento
127
Manifestação de rotura septo interventricular
insuficiência cardíaca com edema agudo do pulmão
128
Mecanismos de pericardite pós EAM
- fibrosa - 1 a 3 dias pós-EAM - Dressler - > 2 semanas
129
Desenha progressão achados ECG no EAM
Ver apontamentos
130
O que significa persistência da onda Q no ECG
Formou-se cicatriz
131
Indicações para teste de esforço
- dx incerto - avaliar capacidade funcional - avaliar impacto tx - score de cálcio muito elevado
132
Fatores de confundimento que obrigam a testes de imagem para cardiopatia isquémica em vez de teste de esforço
BCRE HVE pré-excitação digoxina
133
Score de Agatson
Ca2+ nas coronárias é preditor de estenose > 70%
134
Indicações PCI em doença anginosa coronária
- angina sintomática apesar de tx médico otimicado - testes com alto risco - (angina ou FR) + disfunção ventricular esquerda - dx incerto - sobreviventes PCR
135
Desenha abordagem a revascularização na cardiopatia isquémica
Ver apontamentos
136
Oclusão em bypass venoso vs bypass arterial
Oclusão em bypass venoso é 10x superior a bypass arterial
137
pós-despolarizações precoces
- fase 3 - prolongamento QT, hipocaliemia, bradicárdia
138
pós-despolarizações tardias
- fase 4 - aumento da FC, toxicidade digitalina, aumento do cálcio intracelular
139
Qual o mecanismo mais comum das TSV e TV?
Reentrada
140
Classes antiarrítmicos e mecanismo
- classe I - bloqueadores de sódio - classe II - bloqueadores beta - classe III - bloqueadores potássio - classe IV - bloqueadores canais de cálcio
141
Em que doentes podem ser usados antiarrítmicos de classe I
corações normais
142
Antiarrítmicos da classe 1
1A - procainamida, disopiramida, quinidina 1B - lidocaína, fenitóina 1C - flecainida, propafenona
143
Mecanismo secundário de antiarrítmicos da classe 1A a ter em atenção
São todos anti-colinérgicos
144
Efeitos adversos quinidina
- diarreia - trombocitopénia - prolongamento QT
145
Efeitos adversos procainamida
Lúpus like
146
Efeitos adversos disopiramida
FA vagal
147
Em que situações podem ser usados antiarrítmicos 1B
- corações normais - arritmias ventriculares
148
Efeitos adversos a flecainida
- broncospasmo - leucopenia - trombocitopenia - efeitos neurológicos
149
Efeitos adversos propafenona
- agranulocitose - anemia - trombocitopénia
150
Quais dos antiarrítmicos da classe 1 são os mais potentes
classe 1C
151
Por que mecanismos funciona a amiodarona
- bloqueador canais de K+ (++) - bloqueador canais de sódio - bloqueador canais de cálcio
152
Por que mecanismos funciona o sotalol
bloqueador canais de K+ (++) - bloqueador canais beta - bloqueador canais de cálcio
153
Efeitos secundários amiodarona
Alt tiroideia Fibrose pulmonar Neuropatia óptica
154
Classificação FA quanto ao tempo
- paroxística: <= 7 dias (seja autolimitada ou cardiovertida) - persistente > 7 dias - permanente >= 1 ano - desistir do controlo de ritmo
155
Tx controlo de frequência agudo
1º BBloq 2º BCC não DHP 3º (BB ou BCC) + digoxina
156
Tx controlo de frequência a longo prazo
- FEVE < 40 - BB ou digoxina ou ambos - FEVE >= 40 - BCC ou BB ou digoxina, ou combinações c/digoxina
157
Objetivo do controlo de frequência na FA
FC < 110
158
Controlo de ritmo na FA
- ausência d. estrutural: flecainida, propafenona - d. estrutural: amiodarona
159
CHAD2DS2VASC
C - congestive heart failure H - hypertension A2 - age >= 75 - anticoagular sempre que tem > 75 D - diabetes S2 - stroke/AIT - anticoagular sempre V - vascular disease A - 65-74 anos Sc - Sexo feminino
160
HAS-BLED
H - HTA não controlada A - anormal fx hepática/renal S - stroke B - bleeding history L - labile INR E - elderly > 65 anos D - drugs alcohol
161
Contra-indicações NOAC
Prótese valvular mecânica Estenose mitral moderada a grave Cirrose hepática - C-P B ou C
162
Achados típicos ECG flutter
- ondas F - serra a 300 bpm - se regular - QRS a 150 bpm
163
Flutter horários vs anti-horário
anti-horário - onda F positiva em V1 horário - onda F negativa em V1
164
A que se deve o flutter atípico
A cicatrizes
165
Qual o propósito de fazer massagem no seio carotídeo/adenosina?
Expões as ondas F mas não termina a arritmia
166
Tx flutter
- ritmo (frequência é muito difícil) - 1ª linha - ablação por catéter - anticoagular - a maioria degenera em FA
167
Manifestações de TRNAV
- poliúria - pulsações sentidas no pescoço
168
TRNAV típica vs atípica
típica: slow-fast atípica: fast -slow
169
Tx TRNAV
- manobras vagais e depois adenosina - crónico: BB, BCC ou anti arritmias - ablação por catéter
170
Quando é que é gravíssima uma TRAV?
FA ou outra arritmia auricular
171
Qual o tipo de TRAV mais frequente
Ortodrómica
172
Tx TRAV
manobras vagais + adenosina
173
Fármacos contra-indicados a TRAV
BB, BCC N DHP e digoxina
174
Prolongamento do QT definição
> 440 homem e > 460 mulher
175
Síndrome QT longo - tipos
1 - canais de K+ - esforço (natação) 2 - canais de K+ - auditivo/emoções 3 - canais Na+ - sono
176
FR para morte súbita no QT longo
- QT > 500 - sexo feminino - síncope ou morte súbita de familiares
177
Tx S. QT longo
BB CDI se síncope recorrente
178
Doenças do nódulo sinusal
1. bradicárdia sinusal inapropriada: bradicardia + sintomas 2. incompetência cronotrópica: não adapta FC ao esforço 3. pausas sinusais: >3s durante vigília é patológico 4. bradi-taqui
179
Intervalo HV
tempo entre propagação do feito de História até estimulação dos ventrículos principal fator prognóstico nas bradicárdias
180
BAV 1º grau
aumento do PR (normal é 3 a 5 quadrados)
181
BAV 2º grau
falha intermitente Mobitz 1 - PR aumenta até falhar Mobitz 2 - s/ prolongamento PR c/falha ocasional
182
Fenómeno de Wenkenbach
PR aumenta até falhar É o mecanismo de BAV2 Mobitz 1
183
Quais os BAV com bloqueio infra-hisiano
Mobitz 2 e BAV 3º grau
184
Tx BAV
pacemaker se: - (3G ou 2GM2) + sintomas - (3G ou 2GM2) + arritmia auricular
185
Síndrome de Twiddler
enrolamento de eletrocateter em torno do gerador por ação mecânica do doente
186
Síndrome de Pacemaker
Perda de sincronia
187
Ritmo normal gerado pelo ventrículo
<100bpm
188
Taquicardia ventricular
> 3 batimentos a > 100bpm não mantida - <30 s mantida > 30 s
189
Síndromes hereditários que justificam CDI em prevenção primária
SQTL S. Brugrada MCHO
190
Abordagem a TV não mantida em doente sem patologia cardíaca
- prognóstico benigno - tx se doente sintomático ou extrassístoles frequentes - tx com BB ou BCC
191
Tv não mantida c/isquémia
Se agudas - benigas Se couplets ou TVMM pós agudas - mau prognóstico
192
Abordagem a TV não mantida com taquimiopatia
BB ou ablação
193
TV mantida
instável - SAV com choque Estável - amiodarona
194
Causas TV mantida
1. idiopática (homens/exercício; no trato de saída do Voto ou intra-fascicular no Vesq) 2. isquémia (+freq) 3. miocardiopatia dilatada 4. genética - cardiomiopatia arritmogénica do VD
195
Padrão de TV no EAM
fase aguda - TVPM fase crónica - TVMM
196
Agravantes de Brugrada
- sono - febre
197
ECG Brugrada
- supraST côncavo - BCRD - onda T invertida em V1 e V3
198
Tx Brugrada
quinidina não dar betabloqueantes
199
Qual a valvulopatia mais frequente?
Estenose aórtica
200
FR estenose aórtica
Aterosclerose e DRC
201
Critérios estenose aórtica grave
área < 1cm2 gradiente médio > 40 velocidade pico > 4
202
Complexo de Shone
- defeitos do coração esquerdo - coartação - EA valvular e subvalvular - bicuspidia - estenose mitral
203
Tríade clássica da estenose aórtica
Angina de esforço Síncope de esforço Dispneia de esforço
204
Sopro estenose aórtica
- mesossístolico - crescendo-decrescendo - clique de ejeção (vai desaparecendo com gravidade)
205
Outros achados da auscultação na estenose aórtica
- S3 - desdobramento paradoxal de S2 (A2 diminuído e tardio)
206
Irradiação sopro estenose aórtica
- carótidas - apéx: fenómeno de Gallavardin
207
Pulsos da estenose aórtica
- arterial: parvus e tardus, anacrótico - venoso: aumento da onda A
208
Miocardiopatia hipertrófica corresponde a que alteração da válvula aórtica?
A uma estenose aórtica subvalvular
209
Diferença miocardiopatia hipertrófica e estenose aórtica
MH tem: - reduzida área de irradiação - pulso normal ou bisferidans - aumento do sopro com diminuição do retorno venoso
210
Desenha abordagem terapêutica à estenose aórtica
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211
Regurgitação aórtica aguda pensar em...
Endocardite Disseção aórtica
212
Critérios Regurgitação aórtica grave
- fração regurgitante >= 50% - volume regurgitante >= 60ml - jato regurgitante >= 65%
213
A regurgitação aórtica aguda é um problema de... e a crónica é de...
aguda - pressão crónica - volume
214
Sintomas regurgitação aórtica aguda
- edema agudo do pulmão - choque cardiogénico
215
Sintomas regurgitação aórtica crónica
1º assintomática 2º palpitações e taquicárdia 3º IC c/ angina
216
Angina aponta sempre para que válvula?
Aórtica
217
Sopro regurgitação aórtica
Sopro diastólico em decrescendo - muito curto na aguda - longo na crónica
218
Outros achados na auscultação da regurgitação aórtica
- A2 ausente na R.A. crónica - sopro Austin Flint
219
Pulsos regurgitação aórtica
- arterial: bisferidans (raramente), Corrigan (frequentemente)
220
Sinais de regurgitação aórtica
- sinal de Quicke - sinal de Traube - sinais de Duroziez
221
Tx regurgitação aórtica aguda
- cirurgia urgente < 24h - vasodilatadores - BB CONTRAINDICADOS - balão de contrapulsão CONTRAINDICADO
222
Tx regurgitação aórtica crónica
- diuréticos e BCC - se Marfan: BB e losartan atrasam progressão dilatação raíz da aorta
223
Critérios gravidade estenose mitral
- grave: área <1.5, gradiente > 10 - muito grave: área < 1, gradiente > 15
224
Diagnóstico de febre reumática
2 critérios major OU 1 major + 2 minor
225
Critérios major febre reumática
CCPEN Cardite Coreia Poliartrite Eritema Marginatum Nódulos Subcutâneos
226
Critérios minor febre reumática
FFAPP FR no passado Febre Artralgias PCR e VS PR prolongado
227
Sintomas estenose mitral
- assintomáticos até aumento pressão na aurícula esquerda (EM grave) - 1º dispneia de esforço e taquicardia - hemoptises e embolias - fácies mitral - morte em 2 anos
228
Auscultação estenose mitral
1º opening snap (melhor expiração) - perde-se com gravidade 2º recente: concavo diastólico com S1 aumentado tardio: decrescendo diastólico com S1 diminuído
229
Em que posição se ouve melhor sopro da estenose mitral
Decúbito lateral esquerdo
230
Pulsos estenose mitral
Arterial: normal Venoso: aumento da onda A
231
Dx diferencial estenose mitral
Mixoma auricular esquerdo
232
Tx estenose mitral
Valvotomia percutânea se: - sintomático + morfologia favorável - assintomático se: - hipertensão pulmonar Ou - FA de novo
233
Regurgitação mitral orgânica/primária: local de afeção
folhetos valvulares OU cordas tendinosas
234
Regurgitação mitral funcional/secundária: local de afeção
Anel Ou Músculo papilar Ou Miocárdio
235
Causas regurgitação mitral primária
- aguda: EAM - crónica: FR ou prolapso mitral
236
Causas regurgitação mitral secundária
SEMPRE CRÓNICA -MCH e MCD - Remodeling VE pós EAM
237
Qual o músculo papilar mais envolvido na regurgitação mitral?
É o póstero-medial
238
Sintomas regurgitação mitral aguda
EA pulmão Choque cardiogénico
239
Sintomas regurgitação mitral crónica
IC e FA
240
Fármacos a evitar na insuficiência cardíaca
- AINES - BCC n DHP - antiarrítmicos (exceto amiodarona e dofetilide) - glitazonas
241
Algoritmo terapêutica ICFEr
1º modificadores de prognóstico 2º CRT ou CDI 3º outros
242
Modificadores de prognóstico ICFEr
- IECA/ARA - BB - Antagonistas aldosterona - iSGLT2 (fosinas) - sacubitril/valsartan
243
Qual a preocupação ater com o sacubitril/valsartan?
Se IECA antes, parar 36h antes Sac-Val, por risco de angioedema
244
CRT e CDI na ICFEr
CDI se: - FEVE <= 35 e QRS < 130 CRT se: - FEVE <=35 e QRS >= 130
245
Outros fármacos na ICFEr
- ivabradina - hidralazina + nitratos - digoxina
246
Indicações para ivabradina na ICFEr
- RS + FC>= 70 (inibidor da corrente funny) reduz mortalidade
247
Indicações para hidralazina + nitratos
- NYHA III e IV - reduz mortalidade em afro-americanos
248
Tx geral e sintomático de ICFEr
- sal <2g/dia - redução ingestão hídrica - furosemida
249
Causas IC alto débito
- anemia - hipertiroidismo - défice B1 (béri béri molhado) - fístula AV
250
MCDTs em todas as ICs
análises com tiróide e ferro ECG Rx tórax RM cardíaca
251
Valores péptidos IC
IC aguda - BNP >=35, NTproBNP >= 125 IC crónica - BNP > 100, NTproBNP > 300
252
Se derrame unilateral na Ic é de que lado?
Dto
253
Sintoma mais sensível na IC
Dispneia de esforço
254
Sintoma mais específico na IC
Dispneia paroxística noturna
255
NYHA
I : s/sintomas c/esforço II : sintomas c/esforço normal III : sintomas c/pouco esforço IV: sintomas em repouso
256
Auscultação regurgitação mitral
aguda: - decrescendo sistólico crónica: - plateau holossitólico + aumento do desdobramento fisiológico, S3 sempre, mesmo sem IC
257
Pulsos regurgitação mitral
Normais
258
Tx regurgitação mitral
Aguda: - cirurgia urgente (emergente se rotura m papilar) - balão contrapulsão como medida de suporte Crónica: - = IC Sintomáticos inaptos a cirurgia: mitraclip (reparação percutânea)
259
Abordagem edema
Pedir níveis sérios albumina - normal: IC ou IR - baixos: S.nefrótico, cirrose, desnutrição grave
260
Abordagem a IC aguda
1º estabilização clínica 2º estabelecer perfil hemodinâmico 3º identificar fator descompensação
261
Perfil hemodinâmico
A - quente e seco // B - quente e húmido L - frio e seco // C - frio e húmido
262
Fatores descompensação na IC aguda
FAILURE F - fármacos (< adesão) A - arritmias/anemia I - isquémia, infeção, insuficiência valvular L - living la vida loca: aumento aporte Na+ e H20 U - uncontrolled HTA R - renal disfunction E - embolia pulmonar
263
Tx segundo perfil hemodinâmico
A - ajustar tx oral B - vasodilatador e diurético C - suporte ionotrópico e vasodilatador L - fluídos
264
Ritmo sinusal se:
- todas as ondas P seguidas de QRS - ondas P positivas em D1 e D2 ondas P negativas em aVR
265
Bradicardia quanto ao ritmo
Sinusal - doença do nódulo sinusal Não sinusal - doença do nódulo AV
266
Causas desvio eixo dto
- WPW - enfarte antero-lateral (não contrai a parte enfartada, que é o ventrículo esquerdo) - hemibloqueio esquerdo posterior
267
A partir de quando começa o risco CV na TA?
a partir de 115/75
268
Quais as variações noturnas da TA com maior risco CV?
Big dip e Non dip
269
Perante dx de HTA qual o próximo passo?
Pedir urina da manhã - para proteinúria ECG 12 derivações
270
Hipotensão ortostática
- redução > 20 PAS OU - redução > 10 PAD
271
Desenha classificação de tensão arterial
normal - <120 // < 80 pré - 120 -139 // 80-89 estadio 1 - 140-159 // 90-99 estadio 2 - > 160 // >100
272
Critérios dx HTA bata branca
3 medições hospitalares > 140/90 2 medições em casa < 140/90 ausência de órgão alvo
273
Estadios insuficiência cardíaca
- A: FR p/IC - B: doença estrutural mas ausência IC - C: doença estrutural + IC - D: IC refratária/terminal
274
Padrão respiração na IC estadio D
Cheyne Stokes
275
FE na IC
- reduzida <= 40 - lig reduzida 41-49 - preservada >= 50
276
1º mecanismo na IC
Estímulo adrenérgico
277
Único mecanismo não deletério na IC
péptidos natriuréticos - reduzem o remodeling
278
Tx emergência hipertensiva
- reduzir 10% na 1ª hora - reduzir 15% em 3-12 h Máximo para 160/110 1ª linha é labetalol
279
Urgência hipertensiva Emergência hipertensiva
- TA > 180/110 s/LOA - TA > 180/110 c/LOA
280
Tx HTA negros
monotx: BCC ou tiazida politx = tx geral
281
Tx HTA se lesão renal
IECA ou ARA mandatório
282
Tx HTA diabéticos
IECA/ARA + BCC
283
Tx HTA doença coronária
IECA/ARA + BB Se BCC preferir amlodipina
284
Tx HTA gravidez
labetalol hidralazina nicardipina
285
Tx PAS isolada do idoso
trazida baixa dose + IECA/amlodipina
286
Tx HTA geral
1ª L: IECA/ARA + BCC/diurético 2ª L: IECA/ARA + BCC + diurético 3ª L: IECA/ARA + BCC + diurético + espironolactona
287
HTA resistente
Se necessidade > 3 fármacos
288
Efeitos adversos: BB
resistência insulina DM2
289
Efeitos adversos: tiazidas
resistência insulina hipertrigliceridémia hipouricémia hipocaliémia
290
Efeitos adversos: d de ansa
hipocaliémia
291
Efeitos adversos: BCC
edema cefaleias rubor
292
Efeitos adversos: IECA
tosse angioedema hipercaliémia ARAs igual menos tosse
293
Causas de HTA 2ária renovascular
- aterosclerótica - displasia fibromuscular
294
Manifestações HTA renovascular
- sopros nos flancos - agravamentos fx renal pós-IECA - rins pequenos
295
Dx HTA renovascular
1º ecodoppler 2º confirmar com angio-TC
296
Tx HTA renovascular
angiografia
297
Interromper IECA/ARA se...
Aumento da creatinina em > 30% basal Potássio > 5.6
298
Hiperaldosteronismo 1ário causas
- adenoma suprarrenal - hiperplasia suprarrenal
299
Manifestações hiperaldosteronismo 1ário
- hipocaliémia não provocada - hipocaliémia excessiva com diuréticos
300
Tx estadios 2 e 3 de HTA
tratamento farmacológico desde dx com objetivo de controlo em 3 meses
301
Dx hiperadosteronismo 1ário
ratio aldosterona/renina > 20 e aldosterona aumentada
302
Tx hiperaldosteronismo 1ário
Adrenalectomia ou eplenerona
303
Síndrome de Liddle
Ganho de função do ENAC
304
Dx coartação da aorta
Eco-TE ou Rx tórax com sinal do 3
305
Tx coartação da aorta
cirurgia OU angio + balão + stent
306
Dx feocromocitoma/paraganglioma
metanefrinas plasmáticas e urinárias
307
Tx feocromocitoma
Alfa - Beta - Cirurgia Bloqueio alfa = fenoxibenzamina
308
Tx pré-HTA
mudanças no estilo de vida se muito alto risco - monoterapia
309
Tx estadio 1 HTA
- baixo/moderado risco - 3/6 meses de estilo de vida e depois fármacos - alto/muito alto - logo terapêutica farmacológica