Pé Pediátrico (PTC, PTV, MTT aduto, PCV, Serpentina, Hálux varo congênito, 5º dedo varo congênito, Polidactilia, Sindactilia, Macrodactilia, Pé em fenda) Flashcards

1
Q

Qual a epidemiologia do pé torto congênito?

A

Meninos 2:1
Bilateral 50%
Pé direito > esquerdo
Idiopático > Neuromuscular

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2
Q

No caso de pais com PTC, qual a probabilidade da criança apresentar PTC?

A

Um dos pais: 3%

Os dois pais: 17%

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3
Q

Qual a principal alteração anatômica responsável pelo pé torto congênito?

A

Tálus displásico

  • colo encurtado
  • porção anterior desviada medial e plantarmente
  • tálus encurtado
  • tálus pequeno
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4
Q

Cite 4 alterações anatômicas que predispõem ao PTC.

A

Tálus displásico

Relações interósseas alteradas

Contratura de partes moles

Displasia musculoesquelética abaixo do joelho

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5
Q

Qual estrutura anatômica costuma impedir a redução da subluxação do complexo talocalcaneonavicular presente no PTC?

A

Ligamento mola (lig. calcaneonavicular plantar)

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6
Q

Como encontra-se a articulação talonavicular no PTC?

A

Medializada

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7
Q

Descreva os 4 graus da classificação de Dimeglio para PTC e sua importância.

A

Importante para prognóstico e evolução

Grau I:

  • Benigno
  • 20% casos
  • Score < 5

Grau II:

  • Moderado
  • 23% casos
  • Score 5-9

Grau III:

  • Severo
  • 35% casos
  • Score 10-14

Grau IV:

  • Muito severo
  • 12% casos
  • Score 15-20
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8
Q

Cite os 8 fatores associados à classificação de Dimeglio para PTC.

A

4 fatores: avalia arco de movimento

  • Equino
  • Varo
  • Rotação
  • Adução

4 fatores

  • Prega posterior
  • Prega medial
  • Cavo
  • Condição muscular ruim (atrofia)
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9
Q

Cite os 6 fatores utilizados na Escala de Pirani para PTC

3 mediopé e 3 retropé

A

MEDIOPÉ

  • Curvatura da borda lateral do pé (em repouso)
  • Prega medial do pé (com a correção máxima obtida)
  • Cobertura do tálus: Intervalo maléolo medial-navicular (palpar a cabeça do tálus durante a abdução)

RETROPÉ

  • Prega posterior do tornozelo (com a correção máxima obtida)
  • Palpação do calcâneo (com a correção máxima obtida)
  • Redutibilidade do equino
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10
Q

Como deve ser iniciado o tratamento do PTC?

A

Início SEMPRE conservador, o mais precoce possível pelo método de Ponsetti

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11
Q

Qual a sequência de correção das deformidades do PTC no tratamento pelo método de Ponsetti?

A

Cavo
Aduto
Varo
Equino

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12
Q

Descreva como é realizada a correção das 4 deformidades do PTC pelo método de Ponsetti.

A

Cavo:

  • Supina o antepé
  • Eleva o primeiro metatarso
  • Compressão (fulcro) cabeça tálus

Aduto/Varo (corrige junto)

  • Abdução e rotação externa com fulcro de correção na borda lateral da cabeça do tálus
  • Mantém flexão plantar e supinação

Equino: após atingir 70º abdução

  • Dorsiflexão e rotação externa (apoio plantar global uniforme)
  • COM ou sem tenotomia
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13
Q

Qual a taxa de recorrência das deformidades do PTC nos pacientes tratados pelo método de Ponsetti?
Qual o principal motivo?

A

Recorrência 30%

Motivo: não usar a órtese corretamente

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14
Q

Como deve ser o posicionamento dos pés na órtese de Dennis Brown para tratamento do PTC?

A

No pé acometido:

  • 70º rotação externa
  • 10º dorsiflexão

Se tiver um pé normal:

  • 40º rotação externa
  • 10º dorsiflexão
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15
Q

Nos casos de recorrência do PTC, quando está indicada a tentativa de novo tratamento com gesso?

A

Quando recorrência até 1 ano.

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16
Q

Quantos % dos pacientes com PTC precisarão de algum tipo de cirurgia?

A

33% (1/3)

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17
Q

Como é realizado o procedimento de McKay para PTC?

A

Incisão de Cincinnati (semicircular na região posterior de lateral para medial) e “libera tudo”

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18
Q

Qual a característica do procedimento de Carrol para PTC?

A

Libera fáscia plantar e calcaneocuboide

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19
Q

Qual a característica do procedimento de Turco para PTC?

A

Libera subtalar e ligamento calcaneofibulares

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20
Q

Qual o principal procedimento cirúrgico realizado no PTC?

Qual deformidade residual presente nesta indicação cirúrgica?

A

Transferência do tibial anterior para correção do aduto
(da cunha medial para a lateral)

Presença de “aduto dinâmico”

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21
Q

Cite 3 situações que costumam necessitar de cirurgias de salvamento para o PTC.

A

PTC grave
Sem melhora com Ponsetti
Diagnóstico tardio

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22
Q

Cite as 2 cirurgias de salvamento que costumam ser realizadas para tratamento do PTC.

A

Talectomia

Artrodese

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23
Q

Cite o principal fator de risco para pé metatarso aduto.

A

Restrição do crescimento intrauterino (compressão intrauterina)

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24
Q

Cite 2 alterações anatômicas que estão associadas ao risco de pé metatarso aduto.

A

Cunha medial trapezoidal

Metáfises dos metatarsos aduzidas

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25
Q

Cite as 6 características de KITE para o pé metatarso aduto.

A

Desvio medial do antepé

Formato de feijão plantar

Aumento do arco plantar

Borda medial côncava

Aumento do 1º espaço interdígito

Aduto fixo do antepé

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26
Q

Descreva a classificação de Bleck para pé metatarso aduto e qual o parâmetro utilizado.

A

Traçar linha bissectando o pé do paciente

  • Normal: linha entre o 2º e 3º dedo
  • Leve: cruza o 3º dedo
  • Moderado: entre o 3º e 4º dedo
  • Severo: entre o 4º e 5º ou no 5º dedo
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27
Q

O que é correção ativa do pé metatarso aduto?

A

Pé metatarso aduto ao exame físico porém ao deambular a deformidade desaparece.

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28
Q

Descreva como deve ser feito o tratamento do pé metatarso aduto de acordo com o tipo de deformidade:

  • Deformidade flexível + correção ativa (1)
  • Deformidade flexível + correção passiva (1)
  • Deformidade rígida (3)
A

Deformidade flexível + correção ativa:
- Sem tratamento

Deformidade flexível + correção passiva:
- Manipulação + gesso (apoio cubóide e 1ºMTT)

Deformidade Rígida:

  • Liberar abdutor do hálux + capsulotomia da 1ª art. tarsometatarsal
  • Se >3 anos = múltiplas OTT metatarsais
  • Osteotomia fechamento cubóide + abertura cunha medial
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29
Q

Onde deve ser o fulcro de correção no tratamento do pé metatarso aduto com manipulação e gesso?

A

Na articulação entre o cubóide e os metatarsos (cuboideometatarsal)

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30
Q

Quais os 2 principais diagnósticos diferenciais do pé metatarso aduto?

A

Anteversão femoral aumentada

Torção tibial interna

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31
Q

Cite 6 características clínicas do pé talo vertical.

A

Antepé/Mediopé dorsifletido

Desabamento arco plantar medial (pé MUITO plano)

Convexidade planta do pé (pé em “mata-borrão”)

Retropé valgo rígido

Antepé abduzido

Antepé pronado

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32
Q

Qual a alteração esperada na articulação talonavicular do pé talo vertical?

A

Luxação dorsolateral

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33
Q

Como está o tálus no pé talo vertical?

A

Com flexão plantar importante

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34
Q

Qual a epidemiologia do pé talo vertical?

A
Homem = Mulher
Bilateral 50-70%
Lado direito > esquerdo
50% patologia isolada / 50% outras anormalidades
Compressão intrauterina associada
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35
Q

Cite as cadeias e musculaturas que estão contraturadas no pé talo vertical.

A

Cadeia anteriores (tibial anterior, ELD, ELH)

Cadeia lateral (fibulares)

Tendão de aquiles

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36
Q

Quais músculos (3) encontram-se subluxados anteriormente no pé talo vertical?

A

Tibial anterior
Tibial posterior
Fibulares

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37
Q

Quais as incidências radiográficas que devem ser realizadas para diferenciar pé talo vertical de pé plano flexível?

A

Perfil flexão plantar máxima

Perfil flexão dorsal máxima

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38
Q

Na radiografia em perfil com flexão plantar máxima, qual característica é avaliada para diferenciar pé talo vertical rígido do pé plano flexível?

A

Subluxação dorsolateral da talonavicular

  • Flexível: diminui a subluxação
  • Rígido: ausência de melhora da subluxação
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39
Q

Na radiografia em perfil com flexão dorsal máxima, qual característica é avaliada para diferenciar pé talo vertical rígido do pé plano flexível?

A

Flexão plantar exagerada do tálus

  • Flexível: melhora a flexão plantar
  • Rígido: não melhora a flexão plantar
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40
Q

Como deve ser feito tratamento inicial do pé talo vertical?

A

Ponsetti invertido (ou método de Dobbs)

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41
Q

Quando deve ser feito o tratamento cirúrgico do pé talo vertical?

A

Cirurgia PRECOCE, para tentar redução.

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42
Q

Como é realizada a técnica de Kodros e Dias para tratamento do pé talo vertical?

A

Tentativa de correção da flexão plantar tálus com fio de Steinmann

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43
Q

Em quantos % dos casos de pé talo vertical os pacientes precisarão de cirurgia?

A

Aproximadamente 100%

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44
Q

Qual a complicação mais importante no tratamento cirúrgico do pé talo vertical?

A

Vascular (lesão artéria tibial anterior)

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45
Q

Qual o principal motivo de falha cirúrgica/mau resultado no tratamento do pé talo vertical?

A

Falha em corrigir a subluxação do navicular.

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46
Q

Qual o período de ossificação dos ossos do pé?

A

Tálus, Calcâneo, Cubóide, Metatarsos, Falanges = ao nascimento

Cunha lateral: 4-20 meses
Cunha medial: 2 anos
Cunha intermédia: 3 anos
Navicular: 2-5 anos (último)

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47
Q

Qual estrutura estabiliza o arco longitudinal medial do pé?

A

Tendão tibial posterior

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48
Q

Quais os dois ossos acessórios mais comuns do pé?

A

1º: navicular

2º: Os trigonum

49
Q

Qual tendão pode ser encarcerado pelo os trigonum?

A

Flexor longo do hálux

50
Q

Descreva os 3 tipos de Navicular acessório.

A

Tipo I: pequeno ossículo no tendão tibial posterior

Tipo II: ossículo de 8-12mm, uma extensão medial e plantar do osso navicular, ligado ao navicular por ponte cartilaginosa

Tipo III: “corno” navicular restante após fusão do navicular acessório com o navicular primário

51
Q

Qual a epidemiologia do navicular acessório?

A

Mulheres

Bilateral

52
Q

Qual a melhor incidência para visualização do navicular acessório?

A

Oblíqua externa

53
Q

O que é o procedimento de Kidner?

A

Ressecção do navicular acessório + redirecionamento da porção central do tibial posterior para os ligamentos plantares ao navicular

54
Q

Quais as 5 deformidades básicas do pé torto congênito?

A
Equino tornozelo
Varismo retropé 
Adução antepé
Cavo antepé
Supinação antepé em relação ao solo OU Pronação antepé em relação ao retropé
55
Q

Cite as 2 alterações vasculares que podem ser encontradas no PTC.
(Segundo tachdjian e campbell)

A

Hipoplasia ou ausência da artéria tibial posterior e anterior (tachdjian)

Hipertrofia artéria tibial anterior (campbell)

56
Q

Qual o valor normal do ângulo do eixo colo com corpo do tálus?
Como está o valor no PTC?

A

Normal = 150-155º

PTC = 115 - 135º

57
Q

Como é feito o diagnóstico de PTC?

A

Clínico!

Deformidades características não redutíveis à manipulação

58
Q

Qual ângulo auxilia na avaliação do aduto do antepé no PTC?

A

Ângulo talus-1ºMTT

  • normal 5 a 15º
  • PTC é negativo
59
Q

Qual ângulo auxilia na avaliação do equino do retropé no PTC?

A

Ângulo tibio-calcâneo em dorsiflexão máxima

  • normal 10 a 40º
  • PTC é negativo
60
Q

Qual ângulo auxilia na avaliação do cavo no PTC?

A

Ângulo calcâneo-1ºMTT

  • normal 130º
  • PTC está diminuído
61
Q

Qual período costuma ser suficiente para correção do PTC pela técnica de Ponsetti?

A

5 a 8 semanas

62
Q

No tratamento do PTC pela técnica de Ponsetti, como deve ser realizado o gesso após tenotomia do aquiles para corrigir equino e por quanto tempo manter?

A

Gesso em dorsiflexão 10-15º, rotação externa/abdução de 70º, joelho 90º

Manter por 3-4 semanas

63
Q

Cite as 2 principais complicações da tenotomia percutânea do tendão calcâneo no tratamento do PTC.

A

Lesão artéria fibular

Lesão veia safena menor

64
Q

Descreva o princípio das seguintes cirurgias para correção óssea nas hipocorreções do PTC:

  • Litchblau
  • Evans
  • Dwyer
  • Artrodese tríplice
  • Talectomia
A

Litchblau
- encurta o calcâneo distal

Evans (até 8 anos)
- ressecção (encurta) e artrodese na calcâneo-cuboide

Dwyer (1 a 3 anos)
- Osteotomia com cunha de subtração lateral para corrigir o varo

Artrodese tríplice
- osteotomia de cunha de fechamento lateral na subtalar e mediotársica

Talectomia
- ressecção do tálus

65
Q

Quais as duas principais causas de recidiva da deformidade do PTC após tratamento cirúrgico?

A

Liberação inadequada

Gesso pós operatório inadequado

66
Q

Descreva as duas deformidade presentes no “joanete dorsal”.

A

Flexão plantar da 1ª articulação metatarsofalangeana + dorsiflexão da 1ª articulação tarsometatarsal

67
Q

Qual a causa do “joanete dorsal”?

A

Desequilíbrio muscular:

  • Tríceps e fibulares fracos
  • Flexor longo do hálux e tibial anterior hiperativos

Paciente utiliza os flexores na tentativa de fazer flexão plantar

68
Q

Como é a técnida de Jones invertida para tratamento do “joanete dorsal”?

A

Transferência do flexor longo do hálux para a cabeça do 1º metatarso + osteotomia flexão plantar do 1º metatarso e capsulorrafia

69
Q

Qual a principal causa do pé em mata-borrão?

A

Iatrogênica, durante tratamento do PTC.

Quebra transversa do pé no nível mediotarsal que ocorre quando a dorsiflexão é forçada antes de ser obtida a correção do retropé ou se ocorre apenas apoio na cabeça dos metatarsos para corrigir equino

70
Q

Cite uma maneira de tratar o pé em mata-borrão causado durante tratamento do PTC.

A

Remanipular o pé para equino e, posteriormente, corrigir o equino adequadamente

71
Q

O que é o “Erro de Kite” no tratamento do PTC?

A

Apoio realizado na articulação calcaneocuboidea e a tentativa de correção do varismo com pronação,
Dessa maneira há bloqueio do calcâneo aduzido abaixo da cabeça do tálus, mantendo a deformidade em varo e acentuando o cavo.

72
Q

Cite 3 causas de pé plano adquiridos durante tratamento do PTC.

A

Liberação inadequada do ligamento interósseo-talo-calcâneo

Gesso no pós operatório hipercorrigindo as estruturas

Liberação inadequada e completa do deltóide profundo

73
Q

Qual a epidemiologia do metatarso aduto?

A

Feminino
1:1000 nascidos vivos
Chance do 2º filho também ter é 1 : 20

74
Q

Quais as 2 características clínicas do Skewfoot (“Pé em Serpentina”)?

A

Valgo rígido retropé

Adução rígida do antepé

75
Q

Descreva os 4 tipos da classificação de Bleck para metatarso aduto considerando a flexibilidade da adução.

A

A: sem tentativa de correção

B: Leve
- Ativamente corrigível (ativa até neutro, passiva além neutro)

C: Moderada
- Passivamente corrigível (passiva até neutro, pouca correção ativa)

D: Grave
- Rígido

76
Q

Descreva as osteotomias para correção de metatarso aduto:

  • McHale e Lenhart
  • Berman e Gartland
A

McHale e Lenhart
- cunha de fechamento lateral (cubóide) + abertura cunha medial

Berman e Gartland
- em domo na base dos metatarsos

77
Q

Qual a epidemiologia do pé calcaneo valgo?

A

Meninas
1º filho
1 : 1000

78
Q

Qual a principal diferença do pé calcâneo-valgo para o pé talo vertical?

A

Calcâneo-valgo: calcâneo dorsifletido

Talo-vertical: calcâneo em equino

79
Q

Qual tipo de arqueamento da tíbia que está relacionado ao pé calcâneo-valgo?

A

Arqueamento posteromedial

80
Q

Qual a principal deformidade da tíbia associada ao pé calcâneo-valgo?

A

Rotação externa da tíbia (90%)

81
Q

Em crianças mais velhas, qual deformidade do pé está associada ao pé calcâneo-valgo?

A

Pé plano flexível.

82
Q

Como deve ser o tratamento do pé calcâneo-valgo?

A

Fisioterapia domiciliar

Se muito grave = gesso

83
Q

Como está a articulação talonavicular no paciente com pé em serpentina?

A

Com subluxação dorsolateral

84
Q

Qual o objetivo do tratamento com gesso do pé em serpentina?

A

Corrigir o aduto do antepé!

valgo retropé não corrige com gesso

85
Q

Em caso de sucesso no tratamento do pé em serpentina com gesso, como estará clinicamente o pé após correção?

A

Pé plano

86
Q

A órtese de Dennis Brown está indicada no tratamento do Skewfoot (pé em serpentina)?

A

Não, pois piora o valgo do retropé

87
Q

Quais as características das facetas anterior e média da subtalar no pé talo vertical?

A

Faceta anterior: ausente

Facete média: hipoplásica

88
Q

Cite como encontram-se os seguintes ligamentos no pé talo vertical:

  • Ligamento calcâneonavicular plantar
  • Ligamento deltóide (tibionavicular)
  • Interósseo, bifurcado e calcaneofibular
A

Ligamento calcâneonavicular plantar
- frouxo

Ligamento deltóide (tibionavicular)
- muito contraturado mantendo a cabeça do tálus na posição luxada

Interósseo, bifurcado e calcaneofibular
- contraturados

89
Q

Quais os 3 grupos de pé talo vergical, segundo Litchblau?

A

1: teratogênico (história familiar, bilateral, associado a DDQ e retardo mental)
2: neuromuscular (mielomeningocele, neurofibromatose, paralisias)
3: adquirido por posição intra-útero (sem outros defeitos, unilateral, parcialmente corrigível)

90
Q

O que é o pé talo obliquo?

A

Manifestação mais leve do pé talo vertical na qual o navicular é redutível à manipulação

91
Q

Descreva os 4 tipos da classificação de Kumar, Cowell e Ramsey para pé talo vertical.

A

Tipo I: PTV flexível, semelhante ao pé plano valgo ou calcaneovalgo

Tipo II: PTV rígido, associado a artrogripose. Mal prognóstico

Tipo III: PTV rígido, associado a trissomias 13-15 ou 18

Tipo IV: PTV rígido, associado a disfunções neuromusculares

92
Q

Descreva como deve ser o tratamento cirúrgico do PTV de acordo com a idade:

  • 1 a 4 anos
  • Maior de 3 anos
  • 4 a 8 anos
  • Maior de 13 anos
A

1 a 4 anos:
- redução aberta + realinhamento da talonavicular e subtalar

Mais de 3 anos:
- pode ser necessário ressecção navicular

4 a 8 anos
- redução aberta e procedimentos de partes moles associadas a artrodese subtalar extra articular (GRICE)

Mais de 13 anos
- artrodese tríplice

93
Q

O que é o procedimento de GRICE-Green para tratamento do pé plano valgo paralítico/pé talo vertical?

A

Artrodese subtalar extra-articular

94
Q

Cite 4 alterações do pé associadas ao hálux varo congênito

A

Metatarso curto e grosso

Ossos ou dedos acessórios

Deformidade em varo de um ou mais dos 4 metatarsos laterais

Banda fibrosa que se estende de medial do hálux até base do 1ºMTT

95
Q

O halux varo congênito é mais comumente uni ou bilateral?

A

Unilateral

96
Q

Como se caracteriza clinicamente o 5º dedo varo congênito?

A

5º dedo aduzido sobre o 4º

desvio medial e dorsal

97
Q

Em quantos % dos casos o 5º dedo varo congênito é bilateral?

A

20 a 33 %

98
Q

Como se caracteriza o procedimento de Butler para tratamento do 5º dedo varo congênito?

A

Dupla incisão em raquete com liberação dorsal e medial, seguido de reposicionamento do dedo e retalho em avanço V-Y.

99
Q

Cite 2 deformidades que podem estar associadas ao Cleftfoot (“Pé fendido” ou “Pé de lagosta”).

A

Mão em fenda (mão de lagosta)

Hálux trifalângico

100
Q

Descreva a classificação clínica de Abraham para “Pé de lagosta”.

Cite qual deve ser o tratamento para cada um dos 3 tipos.

A

Tipo I: fenda até a mediotársica
- sindactilização

Tipo II: fenda com ausência de raios centrais
- sindactilização e correção do hálux valgo

Tipo III: ausência do 1º ao 3º/4º raios
- não faz nada

101
Q

Descreva a classificação clínica de Blauth para “Pé de lagosta”. (5)

A

I: pé em lagosta com deficiências menores, metatarsos normais

II: pé em lagosta com deficiências menores, 5 metatarsos hipoplásicos

III: 4 metatarsos presentes

IV: 3 metatarsos presentes

V: 2 metatarsos presentes

VI: apenas 1 metatarso

102
Q

Qual a epidemiologia da polidactilia?

A

Homens
Bilateral 50%
Negros
História familiar 30%

103
Q

Qual é a anomalia mais comum dos dedos dos pés?

A

Polidactilia

104
Q

Qual o dedo do pé mais acometido na polidactilia?

A

5º dedo (pós axial: 80%)

105
Q

Qual a principal doença/deformidade associada à polidactilia?

A

Hemimelia tibial

106
Q

Descreva os dois tipos da classificação de Venn-Watson para polidactilia do pé.

A

Tipo A: pré-axial

  • alargamento da cabeça do metatarso
  • alargamento do corpo todo do metatarso

Tipo B: pós-axial

  • alargamento da cabeça do metatarso
  • metatarso em forma de T
  • metatarso em forma de Y
  • totalmente duplicado
107
Q

Qual a complicação mais comum do tratamento cirúrgico da polidactilia pré-axial do pé?

A

Hálux varo

108
Q

Quais os 2 espaços interdigitais mais afetado pela sindactilia?

A

2º interdígito (mais comum)

4º interdígito

109
Q

Qual a indicação de cirurgia para sindactilia no pé?

A

Apenas cosmético

110
Q

Cite 4 síndromes associadas à macrodactilia.

A

Proteus
Neurofibromatose tipo 1
Esclerose tuberosa
Klippel-Trénaunay-Weber

111
Q

Qual o sexo mais acometido por macrodactilia?

A

Masculino

112
Q

Quais músculos que mais contribuem para a deformidade do pé torto congênito? (4)

A

Tibial posterior
Flexor longo do hálux
Flexor longo dos dedos
Tríceps sural

113
Q

O que leva à deformidade em valgo como complicação do tratamento cirúrgico do pé torto equinovaro congênito?

A

Liberação medial da articulação subtalar junto com a secção do ligamento interósseo.

114
Q

A órtese de Dennis Brown está indicada no tratamento do pé metatarso aduto?

A

Não, pelo risco de valgo iatrogênico do retropé

115
Q

Qual a complicação mais grave da osteotomia da base dos metatarsos para tratamento do metatarso aduto?

A

Parada do crescimento do 1º metatarso

placa fisária do 1ºMTT é na base!!!

116
Q

Na técnica de GRICE-Green para tratamento do PTV/Pé plano valgo paralítico, cite o local a ser colocado o enxerto e a posição do pé para colocação do enxerto.

A

Colocação do enxerto no Seio do Tarso

Pé em Varo

117
Q

Cite o local em que ocorre as deformidades do PTC:

  • Cavo
  • Aduto
  • Varo
  • Equino
A

Cavo: subtalar

Aduto: antepé (metatarsos)

Varo: subtalar (calcâneo)

Equino: retropé

118
Q

A lesão iatrogênica do tendão fibular longo no tratamento do PTC acarreta em qual deformidade?

A

Flexão do hálux (joanete dorsal)