Fratura do Fêmur Distal e Tíbia Proximal na Criança Flashcards

1
Q

Qual a epidemiologia da fratura do fêmur distal na criança?

A
Incomum
> 11 anos
Alta energia - Automobilístico (45%)
Atividade esportiva (25%)
Queda 20%
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual o principal mecanismo de trauma da fratura do fêmur distal na criança?

A

Trauma direto em valgo + hiperextensão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual o tipo mais comum da fratura do fêmur distal na criança, de acordo com a classificação de Salter Harris?

A

Tipo II (57%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual a principal complicação da fratura do fêmur distal na criança?

A

Distúrbios do crescimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual tipo de Salter Harris mais comum na fratura do fêmur distal na criança nos neonatos?

A

Tipo I (15%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Sobre a fise do fêmur distal, cite:

  • quantidade de crescimento/ano
  • % de crescimento em relação ao membro inferior
  • % de crescimento em relação ao fêmur
  • idade de fechamento da fise
A

Crescimento 8-10mm/ano

40% do membro inferior (maior parte do membro)

70% do fêmur

Meninas 14 anos / Meninos 16 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual o 1º núcleo do corpo a se ossificar?

A

Fise do fêmur distal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual a localização da origem dos ligamentos colaterais do joelho em relação a fise do fêmur distal?

A

Origem distal à fise

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual a localização da inserção do gastrocnêmio em relação à fise do fêmur distal?

Qual o desvio do fragmento distal provocado pelo gastrocnêmio na fratura do fêmur distal?

A

Proximal à fise

Extensão do fragmento distal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual o desvio do fragmento distal provocado pelo adutor magno na fratura do fêmur distal?

A

Varo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual apresentação do recém nascido no parto apresenta maior risco de fratura do fêmur distal na criança?

A

Pélvico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual faixa etária apresenta maior risco de distúrbio do crescimento após fratura do fêmur distal na criança?

A

3-10 anos

Adolescentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Na fratura do fêmur distal na criança com trauma em valgo, qual tipo de Salter Harris está relacionado à lesão do LCA?

A

Tipo III

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Como se caracteriza o tipo VI de Salter Harris na fratura do fêmur distal na criança?

A

Avulsão ligamentar periférica incluindo fragmento proximal, distal e parte da fise

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Descreva os desvios aceitáveis para a fratura do fêmur distal na criança abaixo de 10 anos e na maturidade esquelética nos planos sagital, coronal e rotacional.

A

Até 10 anos

  • Sagital: < 20º
  • Varo/Valgo: 5º
  • Rotacional: 0º

Maturidade

  • Sagital: < 10º
  • Varo/Valgo: 5º
  • Rotacional: 0º
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Cite 4 indicações de redução aberta + fixação interna nas fraturas do fêmur distal na criança.

A

Salter Harris tipo III
Salter Harris tipo IV
Irredutíveis
Lesão neurovascular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais as vias de acesso utilizadas no tratamento das lesões do fêmur distal na criança?

A

Lateral: através do trato iliotibial e vasto lateral
(tratar fratura articular)

Medial: entre o vasto medial e sartório
(tratar lesões vasculares)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais os 2 principais princípios de tratamento das fraturas do fêmur distal na criança?

A

Restaurar anatomia

Evitar iatrogenia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Cite 4 indicações de tratamento conservador nas fraturas do fêmur distal na criança.

A

Sem desvio
Desvios aceitáveis (< 2 cm)
SH I
SH II

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais as complicações agudas relacionadas às fraturas do fêmur distal na criança?

A

Arterial (rara): principalmente quando hiperextensão

Nervosa: nervo fibular quando trauma em varo ou direto

Ligamentar: LCA > LCL > LCM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Cite 2 complicações TARDIAS relacionadas às fraturas do fêmur distal na criança.

A

Parada de crescimento (+ comum)

Deformidades angulares (29%)

22
Q

Quais os 2 principais tipos de SH da fratura do fêmur distal na criança relacionada à distúrbio do crescimento?

A

Tipo IV (64%)

Tipo I (36%)

23
Q

Sobre o distúrbio do crescimento nos pacientes com fratura do fêmur distal na criança, cite:

  • 2 fatores de risco
  • paciente com menor risco
A

Risco:

  • Fraturas desviadas
  • Paciente com + 2 anos de potencial de crescimento

Menor risco:
- idade < 2 anos (pela anatomia da fise ser “reta”)

24
Q

A partir de quanto tempo é possível observar clinicamente um distúrbio do crescimento após fratura do fêmur distal?

A

Após 12-18 meses

25
Q

O que são as linhas de Park-Harris? Quando elas surgem?

A

Linhas escleróticas, simétricas e paralelas à fise que representam lesão na fise.

Surgem 6-12 semanas após fratura

26
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico com osteotomias corretivas nos casos de deformidades angulares decorrentes de fratura do fêmur distal na criança?

A

Desvio > 5º no plano coronal (varo/valgo)

27
Q

Qual o principal mecanismo de lesão da fratura/descolamento epifisário da tíbia proximal na criança?

A

Hiperextensão

28
Q

Qual o tipo de SH mais relacionado à fratura da tíbia proximal na criança entre 10-12 anos e acima de 13 anos

A

10-12 anos: SH I

> 13 anos: SH III e IV

29
Q

Quais os 3 desvios relacionados à fratura da tíbia proximal na criança?

A

Anterior
Anterolateral
Anteromedial

30
Q

Dentre as fraturas da tíbia proximal na criança, qual % de fraturas da TAT?

A

3%

31
Q

Qual faixa etária mais acometida pelas fraturas da metáfise da tíbia proximal?

Qual principal complicação dessas fraturas?

A

3-6 anos (média 4 anos)

Deformidade em valgo

32
Q

O que é a Fratura de Cozen?

Qual seu mecanismo de trauma?

A

Fratura metafisária abaixo dos ligamentos do joelho, causando deformidade em valgo tíbia proximal.

Trauma em valgo.

33
Q

Cite 2 complicações agudas relacionadas à fratura da tíbia proximal na criança

A

Síndrome compartimental aguda

Lesão arterial

34
Q

Faça a correlação dos mecanismos de trauma abaixo com o tipo de fratura da tíbia proximal e a idade de acometimento.

  • Hiperextensão
  • Trauma valgo/varo
  • Flexão
A

Hiperextensão
- Fise

Valgo/Varo

  • Metáfise
  • 3 a 9 anos

Flexão

  • TAT ou TAT + Articulação
  • acima de 13 anos
35
Q

Sobre as fraturas da tíbia proximal, cite qual a característica da lesão quando mecanismo por flexão < 30º e quando flexão > 30º.

A

< 30º = avulsão/lesão da TAT

> 30º = lesão da TAT + fratura articular

36
Q

Cite 3 lesões associadas à fratura da fise proximal da tíbia.

A

Lesão ligamentar

Vascular: artéria poplítea (hiperextensão)

Neurológica

37
Q

Como deve ser o seguimento inicial no paciente com fratura da fise proximal da tíbia?

A

Internação e observação por 24-48 horas.

38
Q

Cite a lesão vascular associada à fratura da TAT que está relacionada à síndrome compartimental aguda.

A

Artéria recorrente tibial anterior

39
Q

Qual a lesão óssea mais comum associada à fratura da tíbia proximal na criança?

A

Fíbula

40
Q

Cite as idades de acometimento das fraturas abaixo:

  • Metáfise tíbia proximal
  • Espinha tibial
  • Epífise extra-articular (SH I e II)
  • Epífise intra-articular (SH III e IV)
A

Metáfise tíbia proximal: 3 a 6 anos

Espinha tibial: 10 a 12 anos

Epífise extra-articular (SH I e II): 11-14 anos

Epífise intra-articular (SH III e IV): > 15 anos

41
Q

Descreva os 5 tipos da classificação de WATSON-JONES (modificada por OGDEN) para fratura da tuberosidade anterior da tíbia.

A

Tipo I: lesão apófise da TAT, não atinge epífise

Tipo II: lesão apófise com elevação anterior da TAT e traço anterior (extra-articular)

Tipo III: elevação da TAT com extensão intra-articular

Tipo IV: elevação da TAT e fise tíbia proximal

Tipo V: avulsão polo inferior da TAT

42
Q

Faça a correlação da classificação de Watson-Jones tipo III e IV com a de Salter Harris.

A

Tipo III: elevação TAT com extensão intra-articular
= SH III

Tipo IV: elevação TAT e fise proximal
= SH I ou II

43
Q

Descreva a classificação de SAN DIEGO para lesões da tuberosidade anterior da tíbia, identificando as com alto/baixo risco cirúrgico e de SCA.

A

Tipo A: lesão cartilaginosa/fisária

  • jovem
  • baixo risco SCA

Tipo B: traço pela TAT e fise tíbia proximal

  • alto potencial cirúrgico
  • alto risco SCA

Tipo C: lesão TAT com extensão intra-articular
- alto potencial cirúrgico

Tipo D: lesão apenas região distal da TAT

  • baixo potencial cirúrgico
  • baixo risco SCA
44
Q

Faça a correlação da classificação de Watson-Jones/Ogden(I, III e IV) com a de San Diego (B, C e D) para fratura da TAT.

A

Watson-Jones/Ogden I = San Diego D

Watson-Jones/Ogden III = San Diego C

Watson-Jones/Ogden IV = San Diego B

45
Q

Cite a indicação de tratamento conservador nas lesões fisárias da tíbia proximal/tuberosidade anterior da tíbia.

A

Mínimo desvio (2-3 mm)

46
Q

Por quanto tempo o membro deve permanecer imobilizado em extensão na lesão da TAT?

A

4-6 semanas

47
Q

Quais as 2 indicações de RAFI no tratamento das lesões da TAT?

A

Watson-Jones III

Irredutíveis

48
Q

Quando está indicado o tratamento percutâneo das lesões da TAT?

A

Lesões redutíveis e instáveis

49
Q

Cite 5 complicações da fratura da tíbia proximal.

A
Irritação material de síntese (56%)
Sensibilidade TAT (18%)
Discrepância membros (5%)
Recurvatum (4%)
Lesão vascular/SCA (1%)
50
Q

Quais tipos de Salter Harris mais relacionados ao descolamento epifisário da tíbia proximal?

A

I e II