Fraturas do Cotovelo Infantil Flashcards

1
Q

Qual a epidemiologia geral das fraturas do cotovelo infantil?

A

Cotovelo 10% de todas as fraturas

5-10 anos

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2
Q

Cite a idade e sequência de surgimento dos núcleos de ossificação do cotovelo.

A
Capítulo (côndilo lateral): 1 ano
cabeça do Rádio: 5-6 anos
epicôndilo Medial: 6-7 anos
Tróclea (côndilo medial): 8-10 anos
Olécrano: 8-10 anos
Epicôndilo Lateral: 9-10 anos

“CRM TOEL”

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3
Q

Cite a idade e sequência de fusão dos núcleos de ossificação do cotovelo.

A

PESQUISAR !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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4
Q

Quais regiões do cotovelo apresentam núcleo de ossificação multicêntrico?

A

Tróclea e Olécrano

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5
Q

Qual o último núcleo de ossificação do cotovelo a fundir?

A

Epicôndilo MEDIAL (15 anos)

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6
Q

Qual o primeiro núcleo de ossificação do cotovelo a surgir?

A

Capítulo (côndilo lateral)

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7
Q

Nos traumas de cotovelo infantil, quando não é necessário realizar radiografia para investigação?

A

Quando apresentar mobilidade normal (extensão)

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8
Q

Quais as 4 fraturas mais comuns do COTOVELO infantil?

A

1º: supracondiliana
2º: rádio proximal
3º: côndilo lateral
4º: epicôndilo medial

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9
Q

Quais as idades relacionadas às fraturas expostas e luxações do cotovelo infantil?

A

Luxação: 10-20 anos

Exposta: > 8 anos

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10
Q

Quais as 6 fraturas do cotovelo infantil que podem parecer inocentes na radiografia?

(TRASH - The Radiographic Appearance Seemed Harmless)

A
Côndilo lateral
Fise distal
Monteggia
Côndilo medial
Osteocondrais
Epicôndilo medial (principalmente quando encarcerada na articulação)
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11
Q

Qual % das fraturas da criança são nos MMSS?

A

70%

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12
Q

Qual a epidemiologia das fraturas do rádio proximal na criança?

A

1-3% de todas as fraturas
5-10% das fraturas do cotovelo
Homem = Mulher
9-10 anos

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13
Q

Qual o local mais frequentemente fraturado nas fraturas do rádio proximal na criança?

A

Colo do rádio

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14
Q

Qual o mecanismo de trauma das fraturas do rádio proximal na criança?

A

Cotovelo estendido
Carga axial
Valgo

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15
Q

Qual a direção do desvio das fraturas do rádio proximal na criança de acordo com a posição do antebraço?

A

Supinação: anterior

Neutro: lateral

Pronação: posterior

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16
Q

Qual a direção do desvio das fraturas do rádio proximal na criança quando esta ocorre no momento da luxação e quando ocorre após redução da luxação?

A

Na luxação: anterior

Na redução: posterior

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17
Q

Qual nervo em risco nas fraturas do rádio proximal na criança?

A

Nervo interósseo posterior (4 cm abaixo da cabeça do rádio)

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18
Q

Como é feita a incidência radiográfica de Greenspan (radiocapitelar view)?

A

Ombro abdução
Cotovelo flexão 90º
Supinação
Raio 45º inclinação na direção da radiocapitelar

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19
Q

Quando está indicado uso de USG, RNM e Artrografia para avaliação das fraturas do cotovelo na criança?

A

Quando criança mais nova do que idade do surgimento dos núcleos de ossificação.

Dúvida diagnóstica RX

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20
Q

Descreva a classificação de CHAMBER’S para as fraturas do rádio proximal na criança.

A

I: Cabeça do Rádio

  • A: SH I e II
  • B: SH IV
  • C: metáfise do rádio
  • D: na redução da luxação (desvio posterior)
  • E: na luxação (desvio anterior)

II: Colo do Rádio

  • Angulares (Monteggia like)
  • Torcionais

III: Fratura por Stress

  • Osteocondrite dissecante
  • Lesões fisárias
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21
Q

Descreva a classificação de JUDET para as fraturas do COLO do rádio proximal na criança.

A
I: Sem desvio
II: < 30º desvio
III: 30 - 60º desvio
IV A: 60-80º desvio
IV B: > 80º desvio
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22
Q

Como medir o desvio angular das fraturas do rádio proximal na criança?

A

Linha eixo longo diáfise do rádio x Perpendicular cabeça do rádio

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23
Q

Como é o tratamento das fraturas do colo do rádio de acordo com a classificação de Judet?

A

I e II: conservador

III, IVA, IVB: cirúrgico

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24
Q

Quais as indicações de tratamento conservador nas fraturas do rádio proximal na criança?

A

< 2 mm desvio (cabeça ou colo)

< 30º angulação colo (acima dos 10 anos)

< 45º angulação colo (abaixo dos 10 anos)

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25
Q

Qual o período de imobilização nas fraturas do rádio proximal na criança?

A

1-3 semanas

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26
Q

Descreva as 2 manobras de redução para as fraturas do rádio proximal na criança.

A

PATTERSON:

  • Extensão do cotovelo
  • Supinação
  • Auxiliar segura o braço e faz fulcro medial cotovelo
  • Varo/Adução antebraço distal (aumenta espaço lateral)
  • Força de lateral para medial na cabeça do rádio

NEHER & TORCH

  • Extensão do cotovelo
  • Supinação
  • Auxiliar segura o braço e faz fulcro medial cotovelo
  • Varo/Adução antebraço distal (aumenta espaço lateral)
  • Auxiliar faz força de medial para lateral na diáfise do rádio
  • Força de lateral para medial na cabeça do rádio
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27
Q

Quais as indicações de tratamento cirúrgico nas fraturas do rádio proximal na criança?

A

> 2 mm desvio (cabeça ou colo)

> 30º angulação (colo acima dos 10 anos)

> 45º angulação (colo abaixo dos 10 anos)

  • desvios após tentativa de redução *
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28
Q

Cite 4 opções de tratamento cirúrgico para as fraturas do rádio proximal na criança.

A

Redução assistida com fio de Kirschner

Técnica de Metaizeau

Redução + Fios de Kirschner

Redução + Parafusos auto compressivos cruzados (mais velhos)

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29
Q

Na redução das fraturas do rádio proximal na criança com fio de Kirschner, o que deve ser feito para proteção do nervo interósseo posterior?

A

Entrar na diáfise o mais distal possível

Pronação do antebraço

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30
Q

Descreva como é a técnica de Metaizeau para redução da fratura da cabeça do rádio.

A

Introdução fio de Kirschner região distal lateral do rádio com angulação na ponta do fio.

Encravilhar fio da cabeça do rádio

Girar “mandril” para “girar a cabeça do rádio de lateral para medial”

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31
Q

Nas fraturas do rádio proximal na criança tratadas com fixação com fio de Kirschner, quando devem ser removidos os fios?

A

1-3 semanas

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32
Q

Qual a vantagem a e desvantagem da técnica de redução e fixação com parafusos auto compressivos cruzados nas fraturas do rádio proximal na criança?

Em quais pacientes pode ser utilizada?

A

Vantagem: mobilidade precoce

Desvantagem: lesão fisária

Pacientes mais velhos

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33
Q

Cite as 4 complicações inerentes ao tratamento (conservador ou cirúrgico) das fraturas do rádio proximal na criança, indicando as 2 mais frequentes.

A

Mais frequentes:

  • Perda de ADM
  • Sobrecrescimento

Outras:

  • Osteonecrose da cabeça do rádio
  • Cúbito varo
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34
Q

Qual o método de tratamento mais relacionado à osteonecrose da cabeça do rádio nas fraturas do rádio proximal na criança?

A

Cirúrgico!

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35
Q

Qual a epidemiologia das fraturas da ulna proximal na criança?

A

Meninos (65%)
Lado esquerdo (55%)
5-10 anos
4-6% das fraturas do cotovelo

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36
Q

Qual o tipo/traço e localização mais comum da fratura da ulna proximal da criança?

A

Galho verde, transverso

Metafisária

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37
Q

Quais as 3 localizações possíveis de ocorrer fratura da ulna proximal na criança?

A

Apófise
Metáfise
Coronóide

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38
Q

Sobre a fratura apofisárias da ulna proximal, cite:

  • rara ou comum
  • mecanismo de trauma
  • local e tipo da fratura
  • patologia associada
A

Rara

Contração súbita em flexão

Avulsão do tríceps

Fragilidade óssea (Osteogênese imperfeita)

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39
Q

Sobre as fraturas metafisária da ulna proximal, cite:

  • mecanismos de trauma (indicando o mais comum)
  • tipo da fratura/característica do desvio de cada mecanismo
A

Flexão (mais comum)
- fratura em galho verde transversa região proximal

Extensão
- fratura em galho verde com desvio

Trauma direto

  • flexão: anteriorização do fragmento distal da ulna
  • extensão: anteriorização do fragmento distal da ulna
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40
Q

Cite as 2 lesões que podem estar associadas às fraturas da ulna proximal quando mecanismo de trauma indireto em extensão e valgo associado.

A

Avulsão epicôndilo medial

Fratura rádio proximal

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41
Q

Cite os 2 mecanismos de trauma que podem acarretar em fratura do coronóide.

A

Avulsão pelo músculo braquiorradial

Luxação do cotovelo

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42
Q

Sobre as fraturas da ulna proximal, cite:

  • % de lesões associadas
  • principais lesões associadas
A

48-77% com lesão associada

Fratura da cabeça do rádio, Monteggia

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43
Q

Qual a principal fratura associada às fraturas da ulna proximal na criança?

A

Fratura da cabeça do rádio

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44
Q

Qual a % de tratamento conservador das fraturas da ulna proximal na criança?

A

80%

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45
Q

Cite as indicações de tratamento cirúrgico para as fraturas da ulna proximal na criança de acordo com a localização da fratura (apófise/metáfise/coronóide).

A

Apófise/Metáfise:

  • desvio articular
  • desvio metafisário > 4 mm

Coronóide:
- Base coronóide (Tipo III de Regan-Morrey) + Instabilidade

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46
Q

Quais as complicações possíveis (apesar de infrequentes) nas fraturas da ulna proximal na criança?

A

Fusão epífise
Sobrecrescimento
Perda de redução

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47
Q

Sobre as fraturas de Monteggia na criança, cite:

  • como se caracteriza
  • epidemiologia (% das fraturas do antebraço e idade)
A

Fratura da Ulna + Luxação ARUP

< 1% das fraturas antebraço
4-10 anos

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48
Q

Descreva a classificação de BADO para a fratura-luxação de Monteggia.

A

I: desvio anterior (75% dos casos na criança)

II: desvio posterior/posterolateral (mais comum do adulto)

III: desvio lateral (2ª mais comum na criança)

IV: desvio anterior + fratura ulna e rádio associado

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49
Q

Sobre a classificação de Bado para as fraturas de Monteggia, cite:

  • tipo mais comum no adulto
  • tipo mais comum e 2ª mais comum da criança
  • tipo mais comum de maneira geral
A

Adulto: Bado II

Criança: Bado I (75%) e Bado III

Geral: Bado I (pois criança é mais comum)

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50
Q

Na fratura de Monteggia, qual tipo, segundo Bado, apresenta maior chance de interposição e quais as 2 principais estruturas interpostas?

A
Bado III (desvio lateral)
Bado I (também pode ocorrer)

Ligamento anular
Periósteo

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51
Q

Na fratura de Monteggia, qual o tipo de Bado mais instável?

A

IV (fratura rádio associada)

52
Q

Descreva os tipos equivalentes de Monteggia, segundo a classificação de Bado.

A

1: Anterior
- luxação isolada do rádio proximal
- fratura ulna + fratura rádio proximal
- luxação cotovelo com ou sem fratura rádio proximal
- pronação dolorosa

2: Posterior
- luxação posterior + fratura rádio proximal

3: Lateral
- fratura ulna + fratura côndilo lateral

4: Anterior + Fratura rádio
- fratura antebraço + fratura supracondiliana

53
Q

Qual o tipo de Bado equivalente à pronação dolorosa?

A

Bado I

54
Q

Qual o principal parâmetro radiográfico para avaliação de possível luxação da cabeça do rádio?

A

Articulação radiocapitelar sempre alinhada em qualquer posição (flexão/extensão)

55
Q

Descreva os mecanismos de trauma das fraturas de Monteggia, de acordo com a classificação de Bado.

A

1: Anterior
- trauma indireto em hiperpronação com cotovelo estendido (mais comum)
- trauma direto posterior
- trauma em hiperpronação

2: Posterior/Posterolateral
- variável

3: Lateral
- cotovelo estendido e stress em varo

4: Anterior + Fratura rádio e ulna
- trauma direto
- hiperpronação

56
Q

Qual o mecanismo de trauma mais comum das fraturas de Monteggia?

A

Trauma indireto em hiperpronação com cotovelo estendido

57
Q

Sobre as fraturas de Monteggia Bado I, cite:

  • como reduzir
  • posição da imobilização
A

Tração + Flexão + Supinação

Gesso axilopalmar 110-120º flexão + supinação
- tirar tração do tríceps

58
Q

Cite 3 indicações de tratamento cirúrgico das fraturas de Monteggia Bado I e II.

A

Não conseguir redução

Redução instável

Fratura transversa e desviada da ulna

59
Q

Sobre as fraturas de Monteggia Bado II, cite:

- como reduzir

A

Tração + Flexão

60
Q

Sobre as fraturas de Monteggia Bado III, cite:

  • como reduzir
  • posição da imobilização
A

Tração + Extensão + Supinação + Valgo

Gesso axilopalmar em supinação

61
Q

Cite 3 indicações de tratamento cirúrgico das fraturas de Monteggia Bado III.

A

Não conseguir redução

Interposição (anular ou periósteo)

Fratura transversa e desviada da ulna

62
Q

Sobre as fraturas de Monteggia Bado IV, cite:

  • como reduzir
  • posição da imobilização
A

Tração + Supinação + Flexão

Gesso axilopalmar em supinação

63
Q

Cite 2 indicações de tratamento cirúrgico das fraturas de Monteggia Bado IV.

A

Não conseguir redução

Fratura transversa e desviada da ulna ou do rádio

64
Q

Qual acesso ideal para redução aberta da articulação radio ulnar proximal que não conseguiu redução fechada?

A

Acesso de Boyd

65
Q

Sobre a via de acesso de Boyd, cite:

  • local da incisão
  • músculos “destacados”
  • o que consegue acessar
A

Acesso posterior
Destaca ancôneo e extensor ulnar do carpo
Consegue acesso à articulação radio ulnar proximal

66
Q

Quais as 2 complicações mais comuns das fraturas de Monteggia?

A

Lesão radial (mais comum)

Falha diagnóstica (Monteggia crônica)

67
Q

Cite a complicação mais comum das fraturas de Monteggia, os tipos de Bado mais relacionados e a conduta a ser tomada.

A

Lesão do nervo radial

  • Bado I e II
  • Conduta expectante (resolução em 12 semanas)
68
Q

Nas falhas diagnósticas, qual deve ser o tratamento da fratura crônica de Monteggia?

A

Osteotomia ulna + redução aberta ARUP

69
Q

Qual a epidemiologia das fraturas do côndilo lateral na criança?

A

6 anos de idade
2ª fratura do úmero distal (3ª do cotovelo)
Isolada

70
Q

Quais os 2 mecanismos de trauma fraturas do côndilo lateral?

Indique o mais comum.

A

Avulsão (mais comum)
- adução (varo) + extensão + supinação

Impactação cabeça do rádio do côndilo lateral
- queda com cotovelo em semi flexão

71
Q

Qual a importância da radiografia oblíqua interna na avaliação das fraturas do côndilo lateral?

A

Avaliar região posterolateral (região que se inicia a fratura e de maior desvio)

72
Q

Sobre as fraturas do côndilo lateral, cite:

  • local que se inicia a fratura
  • local que apresenta maior desvio
A

Região posterolateral

73
Q

Sobre a classificação de Milch para as fraturas do côndilo LATERAL na criança, cite:

  • tipos e descrição
  • associação com Salter-Harris
  • tipo estável e instável
  • tipo mais comum
A

Milch I: atravessa o côndilo lateral (articular verdadeira)

  • SH IV
  • estável (anel cartilaginoso intacto)

Milch II: se estende até região da tróclea

  • SH II
  • instável
  • mais comum
74
Q

Descreva a classificação de Jakob’s e a modificação de Weiss para as fraturas do côndilo lateral na criança.

A

Tipo 1: sem desvio (< 2 mm)

Tipo 2: desviada articular (> 2 mm com anel cartilaginoso intacto)

Tipo 3: fragmento desviado e rodado (> 2 mm com anel cartilaginoso lesado)

75
Q

Sobre o tratamento conservador nas fraturas do côndilo lateral na criança, cite:

  • indicação
  • como realizar
  • quando reavaliar
  • período de tratamento
A

Fraturas sem desvio (< 2 mm)

Gesso axilopalmar em neutro e flexão 90º

Reavaliar em 1 semana

Imobilização por 4-6 semanas

76
Q

Como são divididos os 3 grupos quando ao risco de desvio no tratamento conservador das fraturas do côndilo lateral na criança?

A
Grupo A (Baixo risco)
- Fratura incompleta, SEM gap
Grupo B (Risco não definido)
- Fratura completa, SEM gap
Grupo C (Alto risco)
- Fratura completa, GAP lateral e medial
77
Q

Cite 3 opções de tratamento cirúrgico para as fraturas do côndilo lateral nas criança.

A

Redução fechada + Fixação percutânea

Redução aberta + Fios de Kirschner

Redução aberta + Parafuso canulado

78
Q

Como é a manobra para realizar a redução fechada das fraturas do côndilo lateral na criança?

A

Supinação + Extensão

79
Q

Qual a via de acesso para realizar a redução aberta das fraturas do côndilo lateral na criança?

A

Via de Kocher

80
Q

Qual o principal cuidados a ser tomado no tratamento cirúrgico das fraturas do côndilo lateral na criança?

A

Dissecção posterior -> Lesão vasos posteriores evoluindo para osteonecrose

81
Q

Cite as 7 principais complicações das fraturas do côndilo lateral na criança, indicando o método de tratamento relacionado a cada complicação.

A

Rigidez articular
- RAFI

Pseudoartrose:

  • Conservador
  • RAFI mantendo > 1 mm desvio

Osteonecrose
- RAFI

Cúbito Varo (40% dos casos)
- RAFI e conservador

Esporão lateral/Lateral SPUR (75% dos casos)
- RAFI e conservador

Cúbito valgo sem pseudoartrose

Cúbito valgo com pseudoartrose

82
Q

Sobre a complicação em cúbito varo e esporão lateral (lateral spur) nas fraturas do côndilo lateral na criança, cite:

  • % de casos
  • tratamento relacionado
  • motivo da deformidade
A

Cúbito varo:

  • 40% dos casos
  • RAFI e conservador
  • Falha na redução OU alteração de crescimento

Esporão lateral (Lateral SPUR)

  • 75% dos casos
  • RAFI e conservador
  • Proeminência (esporão) lateral: “pseudovaro”
83
Q

Qual a complicação das fraturas do côndilo lateral que provoca um “pseudovaro”?

A

Esporão lateral (Lateral SPUR)

84
Q

Sobre a complicação em cúbito VALGO (com e sem pseudoartrose), nas fraturas do côndilo lateral nas crianças, cite:

  • qual está relacionado com epifisiodese
  • qual é mais comum
  • qual é progressivo
A

Cúbito valgo SEM pseudoartrose:
- Epifisiodese

Cúbito valgo COM pseudoartrose

  • Mais comum
  • Progressivo
85
Q

Cite uma complicação neurológica relacionada ao cúbito VALGO na fratura do côndilo lateral da criança e como deve ser o tratamento.

A

Neuropraxia ULNAR tardia

Descompressão.

86
Q

Cite os 4 tipos de deformidades angulares que podem estar presentes como complicação das fraturas do côndilo lateral na criança.

A
Cúbito varo
Lateral spur (esporão lateral)

Cúbito valgo sem pseudoartrose
Cúbito valgo com pseudoartrose

87
Q

Sobre a osteonecrose da tróclea como complicação da fratura do côndilo lateral, cite:

  • como é a denominação do tipo das lesões
  • seus 2 tipos principais
  • características e tipo mais comum
A

Lesões em rabo de peixe

Tipo 1: Tróclea não cresce

  • mais comum
  • ponta afiada

tipo 2: Osteonecrose de todo o fragmento
- angulação mais suave

88
Q

Qual a epidemiologia da luxação do cotovelo na criança?

A

Incomum
13-14 anos
atividades esportivas

89
Q

Quais as 2 direções mais comuns de luxação do cotovelo na criança?

A

Posterior

Posterolateral

90
Q

Qual o principal mecanismo de trauma nas luxações do cotovelo na criança?

A

Trauma axial + valgo + cotovelo em extensão

91
Q

Cite 6 lesões associadas às luxações do cotovelo na criança? Em quantos % dos casos estão presentes?

A

Presentes em 78% dos casos

Fratura do Epicôndilo medial (55%)
Fratura do Coronóide
Fratura do Rádio proximal
Lesões osteocondrais
Lesões vasculares (anastomose colateral ulnar inferior + anterior ulnar recorrente E braquial)
Lesões neurológicas (ulnar E mediano)
92
Q

Cite as 3 estruturas responsáveis pela fratura por avulsão do epicôndilo medial na luxação do cotovelo na criança?

A

LCM
Pronador redondo
Origem comum dos flexores

93
Q

Sobre a lesão vascular associada à luxação do cotovelo na criança, cite:

  • mais comum
  • mais grave
A

Mais comum:
- Anastomose: artéria colateral ulnar inferior e artéria anterior ulnar recorrente

Mais graves:
- Artéria braquial

94
Q

Sobre a lesão nervosa associada à luxação do cotovelo na criança, cite:

  • mais comum
  • mais grave
A

Mais comum
- Neuropraxia nervo ulnar (na hora da luxação)

Mais grave
- Encarceramento nervo mediano (após redução)

95
Q

Após a redução da luxação do cotovelo na criança qual estrutura com mais risco de migrar para dentro da articulação?

A

Epicôndilo medial

96
Q

Qual lesão ligamentar mais comum na luxação do cotovelo na criança: LCM ou LCL?

A

LCM

97
Q

Como deve ser realizada a redução da luxação do cotovelo na criança de acordo com a idade?
(< 9 anos e > 10 anos)

A

< 9 anos: Técnica de Pusher

  • criança no colo do pai
  • apoio do braço na cadeira
  • cotovelo fletido
  • tração + “empurra” olécrano

> 10 anos: Técnica de Puller (Manobra de Parvin)

  • decúbito dorsal
  • cotovelo fletido
  • tração-contra tração com tração axial
98
Q

Cite 4 indicações de redução aberta nas luxações do cotovelo na criança.

A

Fragmento osteocondral interposto

Luxação exposta

Lesão vasculonervosa

Falha na redução fechada

99
Q

Descreva como deve ser o tratamento das lesões abaixo associadas às luxações do cotovelo na criança:

  • lesão ligamentar
  • fraturas associadas
A

Não realizar reparo ligamentar

Fixar todas as fraturas associadas

100
Q

Quais as 3 indicações de fixação das fraturas do epicôndilo medial associadas às luxações do cotovelo na criança?

A

Instabilidade pós redução

Pacientes mais velhos/atleta com fratura desviada (> 2 mm)

Fraturas intra-articulares desviadas (> 5 mm)

101
Q

Como testar a estabilidade em valgo após redução da luxação do cotovelo?

A

Cotovelo 15-30º flexão + estresse em valgo

- comparar com contralateral

102
Q

Como deve ser realizado o tratamento pós redução da luxação do cotovelo na criança?

A

Tala axilopalmar 1 semana
Reavaliação
Tipoia americana 4-6 semanas + mobilidade ativa

103
Q

Qual a principal complicação relacionada às luxações do cotovelo na criança?

A

Rigidez articular

104
Q

Sobre a rigidez articular na luxação do cotovelo na criança, cite:

  • em quantos % dos casos ocorre
  • qual o movimento mais comumente perdido
A

Quase 100% dos casos

Perda extensão < 10º

105
Q

Cite as 5 principais complicações tardias relacionadas às luxações do cotovelo na criança.

A

Rigidez articular (quase 100%)

Instabilidade recorrente (raro 0,6%)

Cúbito recurvatum

Ossificação heterotópica

Sinostose radioulnar

106
Q

Qual lesão responsável pela deformidade em cúbito recurvatum na luxação do cotovelo da criança?

A

Lesão da cápsula anterior

107
Q

Qual fratura mais associada à sinostose radioulnar nas luxações do cotovelo na criança?

A

Fratura do rádio proximal

108
Q

Qual a fratura mais associada à luxação do cotovelo na criança?

A

Fratura do Epicôndilo medial (55%)

109
Q

Qual a epidemiologia da fratura do epicôndilo medial na criança?

A

Homens 4:1 (80%)
9 - 14 anos

15% das fraturas do úmero distal
11% das fraturas do cotovelo

110
Q

Sobre os mecanismos relacionados às fraturas do epicôndilo medial na criança, cite:

  • 4 mecanismos
  • tipo de fratura relacionado a cada mecanismo
A

Trauma direto: fragmentado

Contração súbita (pitcher baseball): avulsão

Carga axial com extensão cotovelo e punho + valgo cotovelo: avulsão

Luxação: avulsão

111
Q

Como caracterizar as fraturas do epicôndilo medial em relação a seu desvio?

A

Pouco desviada: < 2 mm

Desviada: > 5 mm

112
Q

Descreva a classificação de Watson Jones para as fraturas do epicôndilo medial na criança.

A

Tipo I: < 5 mm desvio

Tipo II: > 5 mm desvio

Tipo III: encarcerada intra-articular

Tipo IV: encarcerada + subluxação

113
Q

Quando está indicado o tratamento conservador na fratura do epicôndilo medial na criança?

A

Desvio < 2 mm e estáveis

114
Q

Quais as 2 complicações mais frequentes do tratamento conservador da fratura do epicôndilo medial na criança?

A

Rigidez articular

Pseudoartrose (60%)
- maioria assintomáticos e sem repercussão clínica

115
Q

Cite 1 indicação absoluta e 3 relativas para o tratamento cirúrgico da fratura do epicôndilo medial na criança.

A

Absoluta
- Encarceramento do fragmento

Relativas

  • Neuropraxia completa do ulnar
  • Instabilidade
  • Desvio > 2 mm
116
Q

Descreva como realizar a Manobra de Roberts para desencarceramento do epicôndilo medial na criança.

A

Extensão cotovelo e punho + Supinação + Valgo

117
Q

Cite as 4 opções de tratamento cirúrgico para as fraturas do epicôndilo medial e qual a melhor indicação de cada técnica.

A

Fios de Kirschner: crianças mais novas
Parafusos: crianças mais velhas
Sutura óssea: fragmento pequeno
Excisão: fragmento pequeno impossível de suturar

118
Q

Descreva como deve ser posicionado o membro do paciente, durante a cirurgia, para realizar a redução da fratura do epicôndilo medial na criança.

A

Flexão + pronação antebraço

119
Q

Cite as 5 complicações graves e 4 moderadas/leves inerentes às fraturas do epicôndilo medial na criança.

A

Graves:

  • Não reconhecer encarcerado
  • Lesão n. Ulnar (10-16%): 50% quando encarceramento
  • Pseudoartrose
  • Instabilidade em valgo (relacionada à PSA)
  • Lesão n. Radial (pela fixação com parafuso bicortical)

Moderadas/Leves:

  • Rigidez (20%): perda 5-10º extensão
  • Miosite ossificante
  • Calcificação LCM
  • Implante sintomático
120
Q

Qual a epidemiologia das fraturas do côndilo medial?

A

8-14 anos
Rara
1% das fraturas do cotovelo

121
Q

Quais os 2 mecanismos de trauma das fraturas do côndilo medial?

A

Cisalhamento pelo olécrano

Avulsão pelos flexores: hiperextensão + valgo

122
Q

Sobre a classificação de Milch para as fraturas do côndilo MEDIAL na criança, cite:

  • tipos e descrição
  • associação com Salter-Harris
  • tipo mais comum
  • mais estável e mais instável
A

Milch I: entre tróclea e capítulo

  • SH II
  • mais comum
  • mais estável

Milch II: através do capítulo (mais lateralizada)

  • SH IV
  • mais instável
  • mais
123
Q

Quando está indicado o tratamento conservador e cirúrgico nas fraturas do côndilo medial?

A

Conservador: pouco desvio

Cirúrgico: desviado

124
Q

Qual a principal complicação inerente à falha diagnóstica nas fraturas do côndilo medial?

A

Cúbito varo ou valgo

125
Q

Sobre as lesões nervosas associadas às fraturas do epicôndilo medial, cite:

  • as 2 lesões mais comuns
  • % acometimento
  • principais fatores responsáveis pelas lesões
A

Lesão n. Ulnar (10-16%): 50% quando encarceramento
- encarceramento

Lesão n. Radial
- pela fixação com parafuso bicortical

126
Q

Qual a % de casos de encarceramento do epicôndilo medial que apresentam neuropraxia do nervo ulnar?

A

50%

127
Q

Cite as 3 estruturas que compõem a massa flexopronadora responsável pelas fraturas tipo avulsão do epicôndilo medial.

A

LCM
Origem comum dos flexores
Pronador redondo