Ortopedia do Trabalho Flashcards

1
Q

Qual o principal grupo de agravos à saúde relacionados ao trabalho?

A

LER/DORT

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2
Q

Quais os fatores etiológicos das LER/DORT?

A
  1. Fatores biomecânicos
  2. Fatores psicossociais
  3. Psicodinâmica do trabalho
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3
Q

Quais fatores ocupacionais são comuns nas LER/DORT?

A
  1. Cargas excessivas
  2. Vibrações
  3. Frio
  4. Ruído (pelo estresse)
  5. Pressão mecânica localizada
  6. Posturas lesivas
  7. Repetitividade
  8. Monotonia
  9. Estresse generalizado
  10. Fatores psicossociais (ambiente, clima, satisfação, etc)
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4
Q

Qual o fator ocupacional mais referido por trabalhadores com LER/DORT?

A

Repetitividade

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5
Q

Qual a clínica geral das LER/DORT?

A

Dor, parestesias e dificuldades para o uso dos membros.

Mais raramente podem haver sinais flogísticos e atrofia muscular.

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6
Q

Qual a categoria de schilling das LER/DORT?

A

II ou III

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7
Q

Qual a conduta frente a uma LER/DORT?

A

Informar ao trabalhador, examinar outros expostos, notificação compulsória, CAT, orientar o empregador

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8
Q

Qual o mecanismo mais comum das mononeuropatias de membros superiores?

A

Compressão do nervo pelo edema com inflamação de estruturas dentro de compartimentos não expansíveis, e/ou por compressão externa

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9
Q

Quais os sintomas das mononeuropatias de membros superiores?

A

Dor, ardência e parestesia no trajeto dos nervos.

Em casos mais graves pode gerar paresia e atrofia muscular.

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10
Q

Quais os principais fatores de risco para mononeuropatias do membros superiores?

A

Posições forçadas ou com gestos repetitivos

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11
Q

O que é a síndrome do túnel do carpo?

A

Compressão do nervo mediano dentro do túnel do carpo, ocasionada pelo aumento da pressão gerado por inflamação ou edema dos tendões abaixo do retináculo dos flexores

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12
Q

Qual a população mais suscetível a síndrome do túnel do carpo?

A

Mulheres entre 25 a 30 anos ou entre 40 a 60 anos

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13
Q

V ou F: A STC é bilateral em mais da metade dos casos

A

Verdadeiro

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14
Q

Quais os fatores de risco ocupacionais para síndrome do túnel do carpo

A

Movimentos com necessidade de força, movimentos repetitivos de flexão e extensão, compressão externa da palma da mão, exposição ao frio e vibrações

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15
Q

Quais os fatores de risco não ocupacionais para síndrome do túnel do carpo?

A

Gestação, diabetes, hipotireoidismo, amiloidose e artrite reumatoide

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16
Q

Qual o conteúdo do túnel do carpo?

A
  1. Tendões dos flexores superficiais dos dedos (4)
  2. Tendões dos flexores profundos dos dedos (4)
  3. Tendão do flexor longo do polegar
  4. Nervo mediano
  5. Vasos sanguíneos e linfáticos
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17
Q

Qual o elemento mais radial do túnel do carpo?

A

Tendão do flexor longo do polegar

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18
Q

Quais as profissões mais afetadas pela síndrome do túnel do carpo?

A

Usuários de computador, operadores de caixa, telegrafistas, costureiras, açougueiros, trabalhadores de abatedouros ou de linhas de montagem

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19
Q

Qual o sintoma mais sensível para a síndrome do túnel do carpo?

A

Acroparestesia, que é a sensação da mão dormente ao acordar

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20
Q

Em que horário os sintomas da síndrome do túnel do carpo são mais comuns?

A

Pela noite, podendo até haver melhora dos sintomas pela manhã

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21
Q

O que é “flick sign”?

A

Necessidade de sacudir as mãos, sendo um sintoma comum da síndrome do túnel do carpo

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22
Q

V ou F: os desconfortos da síndrome do túnel do carpo podem irradiar para o ombro

A

Verdadeiro

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23
Q

Qual o sinal clínico mais característico na síndrome do túnel do carpo crônica?

A

Atrofia tenar

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24
Q

Descreva o teste de Phalen

A

Flexão dos punhos a 90° por 60 segundos, não forçada, mantendo o doce de ambas as mãos encostados.

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25
Qual a duração do teste de Phallen invertido?
Dois minutos
26
Descreva o teste de Tinel
Percussão sobre a região volar do punho
27
Descreva o teste de Durkan
Pressão sobre o carpo, usando **ambos os polegares, por 30 segundos**
28
Qual o melhor método para confirmação da síndrome do túnel do carpo?
Eletroneuromiografia A ressonância magnética ou a ultrassonografia podem auxiliar no diagnóstico
29
O que é a síndrome do pronador redondo?
Compressão do nervo mediano em sua passagem pelo cotovelo entre as duas porções do músculo pronador redondo
30
Quais os fatores de risco para a síndrome do pronador redondo?
1. Supinação e pronação repetitivas 2. Esforço manual com antebraço em pronação
31
Qual o quadro clínico da síndrome do pronador redondo?
Dor em projeção do músculo durante esforços e hipoestesia, parestesia e paresia do nervo mediano
32
V ou F: a eletroneuromiografia é o exame de escolha para identificação da síndrome do pronador redondo
Falso. Pode ser negativo em até 80% dos casos
33
O que é a síndrome do canal de Guyon?
Compressão do nervo ulnar ao nível do punho, no canal de Guyon
34
Quais os fatores de risco para a síndrome do canal de Guyon?
Movimentos repetitivos de flexão e extensão do punho, contusões, impactos ou compressão mecânica na base das mãos em região hipotenar e borda ulnar, além de vibrações. É comum em ciclistas.
35
Quais os sintomas da síndrome do canal de Guyon?
1. Paralisia dos músculos intrínsecos dos dedos com exceção dos dois primeiros lubrificais e adutor curto do polegar; 2. perda sensitiva e formigamento no quarto e quinto dedos; 3. Hipotrofia da musculatura intrínseca
36
Quais os sinais de síndrome de Guyon ao exame físico?
-Phallen -Tinel -Monofilamento -Perda de força para pinça com o 5º dedo -Dificuldade de abdução e adução do 4º e 5º dedos -Dificuldade de **adução** do polegar -**Teste de Froment**
37
Descreva o teste de Froment
Pede-se para o paciente segurar uma folha de papel com os dois primeiros dedos. O teste é positivo quando o paciente precisa flexionar a falange distal do polegar, indicando uma fraqueza de adução.
38
Como é feito o diagnóstico da síndrome do canal de Guyon?
Exame clínico, **radiografia da mão** e eletroneuromiografia
39
O que é a síndrome do túnel cubital?
Compressão do nervo ulnar na região do cotovelo entre as duas cabeças do músculo flexor ulnar do carpo, também conhecido como túnel cubital.
40
Quais os fatores de risco para síndrome do túnel cubital?
1. Dormir com o antebraço fletido e pronado; 2. Movimentos repetitivos do cotovelo e punho 3. Flexão extrema de cotovelo com ombro abduzido 4. Flexão repetida de cotovelo associado a sua extensão em contrarresistência 5. Apoiar o cotovelo em superfícies duras 6. Vibrações
41
Qual o quadro clínico da síndrome do túnel cubital?
Dor, paresia e parestesias no território do nervo ulnar. A dor pode ser localizada no cotovelo. Pode ocorrer atrofia da região **hipotenar e dos espaços interósseos dorsais**. Pode haver perda da capacidade de abdução e adução dos dedos. Os sintomas são **piores à noite**.
42
Quais os sinais clínicos da síndrome do túnel cubital?
1. Dor após flexão com aprovação do cotovelo por cerca de 30 segundos 2. Atrofia hipotenar e interóssea 3. Digitopercussão positiva na região retrolecraniana 4. Sintomas após flexão máxima do cotovelo com punho em posição neutra
43
Qual a síndrome compressiva mais comum após a síndrome do túnel do carpo?
Síndrome do túnel cubital
44
Como é feito o diagnóstico da síndrome do túnel cubital?
Achados clínicos e eletroneuromiografia
45
Quais os fatores de risco para tenossinovite?
Movimentos repetitivos associados a exigência de força.
46
Qual o quadro clínico de uma tenossinovite?
Dor localizada, gradualmente progressiva, mal caracterizada e mal delimitado. Geralmente é mais intensa no braço dominante e incomumente é bilateral. Pode ser agravada por movimentos repetitivos, esforços físicos, frio, mudanças bruscas de temperatura e estresse emocional. Outros sintomas são edema, rigidez matinal alteração da sensibilidade ao calor e frio e alimentação do movimento.
47
O que é o dedo em gatilho?
Tenossinovite estenosante dos flexores
48
Qual o mecanismo do dedo em gatilho?
Espessamento da bainha tendinosa dos flexores dos dedos por processo inflamatório causado por microtraumas repetitivos levando a constricção do próprio tendão
49
Em qual população de dedo em gatilho é mais comum?
Mulheres, em especial gestantes, em puerpério ou na menopausa
50
Quais os fatores de risco para dedo em gatilho?
**Ocupacionais**: Movimentos repetitivos e esforços, especialmente aqueles de preensão. Também a contribuição pela compressão em cima da bainha sinovial dos tendões e vibrações. **Externos**: artrite reumatoide, diabetes, hipotireoidismo e amiloidose
51
Qual o quadro clínico do dedo em gatilho?
Dor na base dos dedos e palma da mão, com dificuldade para esticar o dedo, podendo gerar estalido doloroso. Dor a palpação e nódulo na primeira polia buscando as flexores, acima da articulação metacarpofalangeana. Os sintomas são **piores pela manhã.**
52
Quais os dedos mais comumente envolvidos no dedo em gatilho?
Polegar, médio e anular. (Rock and roll - dedos pra fazer o chifrinho com a mão)
53
Porque os sintomas do dedo em gatilho são piores pela manhã?
Devido ao maior edema e a inatividade noturna.
54
Como é feito o diagnóstico do dedo em gatilho?
Avaliação clínica e radiografia para eliminar causas reumatológicas
55
O que é a tenossinovite do estiloide Radial?
Construção da bainha do primeiro compartimento extensor do punho, englobando o tendão do **abdutor longo e extensor curto** do polegar.
56
Quais os grupos mais acometidos pela tenossinovite estiloide Radial?
Mulheres na quinta e sexta décadas de vida, além de gestantes.
57
Quais os fatores de risco ocupacionais para a tenossinovite estiloide Radial?
1. Movimentos repetitivos; 2. Pinça de polegar associada a flexão, extensão, rotação ou desvio ulnar do carpo principalmente associado com força; 3. Polegar abduzido e elevado (alienado); 4. Uso prolongado de tesouras
58
Qual o quadro clínico da tenossinovite estiloide radial?
Dor insidiosa no processo estiloide do rádio que pode irradiar até o ombro. A dor aumenta com abdução Radial do polegar, alongamento do abdutor longo e desvio ulnar do punho. Pode haver dificuldade para pronunciação ou pinça.
59
Vou F: a tenossinovite estiloide Radial geralmente é unilateral
Verdadeiro
60
Quais os sinais ao exame físico da tenossinovite estiloide Radial?
1. Teste de Finkelstein 2. Dor a a palpação do processo estiloide do rádio que piora com extensão e abdução do polegar
61
Descreva o teste de Finkelstein
Desvio ulnar forçado com o polegar envolvido entre os demais dedos. A presença de dor no trajeto dos tendões abdutor longo e extensor curto do polegar sugere tenossinovite estiloide Radial.
62
Qual doença é diagnóstico diferencial da tenossinovite estiloide radial?
Rizartrose (artrose da primeira articulação carpometacarpal)
63
Como é feito o diagnóstico da tenossinovite estiloide radial?
Exame clínico.
64
O que é a contratura de Dupuytren?
Fibromatose benigna da fáscia palmar, gerando retração, nódulos e cordas que causam contratura dos dedos em flexão. **Mão em garra**
65
Quais os fatores de riscos para contratura de Dupuytren?
Compressão palmar repetitiva, trabalho pesado, vibrações. Homens são três vezes mais acometidos e tem casos mais graves.
66
Qual o quadro clínico da contratura de Dupuytren?
Contratura e flexão dos dedos das mãos, atrofia dos músculos das mãos e antebraços e rigidez.
67
Quais os sinais clínicos da contratura de Dupuytren?
Massa palmar palpável (nódulo de Dupuytren), que está presente de forma assintomática muitos anos antes dos sintomas.
68
Quais os dedos mais acometidos na contratura de Dupuytren?
Anelar e em seguida o mínimo. O indicador e o polegar tendem a ser poupados.
69
Como é feito o diagnóstico da contratura de Dupuytren?
Exame clínico e história ocupacional
70
Qual a articulação com maior mobilidade do corpo humano?
Ombros
71
Qual a articulação mais vulnerável a dores osteomusculares, após a coluna vertebral?
Ombros
72
Quais os músculos do manguito rotador?
1. Supraespinhal 2. Infraespinhal 3. Subescapular 4. Redondo menor
73
Qual o processo evolutivo das lesões na contratura de Dupuytren?
Nódulo --> Espessamento --> Contratura
74
Quais os músculos estabilizadores do ombro?
Manguito rotador e cabeça longa do bíceps.
75
Qual a função do músculo supra-espinhal?
Elevação e abdução
76
Qual a função do músculo subescapular?
Rotação interna
77
Qual a função do músculo infraespinhal?
Rotação externa
78
Qual a função do músculo redondo menor?
Rotação externa
79
Quais os movimentos do ombro?
Flexão, extensão, rotação externa, rotação interna, protração, retração, adução e abdução
80
Descreva o teste do impacto de Neer
Com o braço estendido e em rotação neutra, o examinador eleva o membro passivamente, de maneira rápida no plano da escápula, causando colisão da tuberosidade maior com o acrômio e ligamento coracocromial. A dor indica a presença de bursite ou inflamação do tendão supra espinhal.
81
Descreva o teste do impacto de Hawkins-Kennedy
O ombro é posicionado a 90⁰ de elevação, rotação neutra e 90⁰ de flexão do cotovelo. (Braço em frente ao peito) O examinador então realiza rotação interna passivamente. Este movimento gera um impacto subacromial do supra-espinhal contra o ligamento coracoacromial.
82
Descreva o teste do impacto de Yokum
Paciente coloca a mão sobre o ombro contrário e eleva o cotovelo ativamente. O tubérculo maior fica sob o ligamento coracromial e articulação acromioclavicular. A dor indica a presença de **lesão acromioclavicular**.
83
Descreva o teste de Jobe
Com o membro superior estendido e em rotação interna (polegar para baixo - "lata vazia"), o paciente realiza elevação no plano da escápula contra resistência. A presença de dor ou perda de força indica tendinite ou ruptura do supra-espinhal, respectivamente.
84
Descreva o teste de Patte
Com o braço abduzido a 90⁰ e o cotovelo fletido a 90⁰, o examinador aplica resistência no dorso do punho e pede para o paciente fazer rotação externa forçando o braço para trás. A perda de força indica ruptura do **infraespinhal**
85
Descreva o teste de Gerber
Também conhecido como "lift-off", o paciente põe o dorso da mão na sua região lombar e deve tentar afastá-lo por rotação interna do braço. É positivo se o paciente não consegue manter ou realizar o afastamento, indicando lesão do **músculo subescapular**.
86
Quais os movimentos mais acometidos na capsulite adesiva do ombro?
Rotação externa e abdução
87
Quais as lesões originais mais comuns da capsulite adesiva do ombro?
Tendinite do supra espinhoso ou bursite do ombro
88
Quais os grupos mais frequentemente acometidos por capsulite adesiva do ombro?
Mulheres (2:1) dos 40 a 60 anos, sendo bilateral em 16% dos casos e sem preferência pelo braço dominante.
89
Qual o mecanismo da capsulite adesiva do ombro?
Sinovite e fibrose causam espessamento capsuloligamentar e redução do volume articular.
90
Qual o quadro clínico da capsulite adesiva do ombro?
Dor mal localizada de início insidioso, espontânea, com piora a noite (pode prejudicar o sono), associada a rigidez e limitação dos movimentos.
91
Como é feito o diagnóstico da capsulite adesiva do ombro?
O diagnóstico é clínico e pode ser auxiliado por exames de imagem, em especial a **artrografia**
92
Qual o mecanismo da síndrome do impacto?
Impactação mecânica repetida das estruturas do manguito rotador no espaço umerocoracocromial.
93
Qual a doença mais comum do ombro?
Síndrome do impacto ou síndrome do manguito rotador
94
Qual a população mais afetada pela síndrome do manguito rotador?
Pessoas entre 40 e 50 anos, podendo estar relacionada a algumas atividades laborativas e esportivas.
95
Quais os fatores de risco para a síndrome do manguito rotador?
Movimentos repetitivos de braço, elevação e abdução de braços acima da altura dos ombros, em especial se associado ao uso de força por tempo prolongado e com elevação de cotovelo.
96
Qual o quadro clínico da síndrome do manguito rotador?
Dor intermitente nos ombros que piora com esforços físicos e que é pior à noite. Pode irradiar para a parte lateral do braço e reduzir a força para abdução e rotação externa. Pode causar precipitações e dificuldades para elevar o braço.
97
Quais testes estão positivos na síndrome do manguito rotador?
Neer e Jobe.
98
Quais os músculos mais acometidos na síndrome do manguito rotador?
Supra e infra-espinhais
99
Como é feito o diagnóstico da síndrome do manguito rotador?
É clínico, porém pode ser auxiliado por radiografias e incidências especiais e por ultrassonografia.
100
V ou F: a síndrome do manguito rotador pode abrir o quadro com dor na porção posterior do ombro
Falso
101
Quais os graus de lesão dos tendões do manguito rotador?
Tendinite, ruptura parcial e ruptura total.
102
V ou F: síndrome do manguito rotador geralmente se inicia como uma bursite
Verdadeiro
103
Qual a clínica de ruptura de tendão do manguito rotador?
Dor, que pode ser irradiada para face lateral do braço, e perda de força para elevação, abdução ou rotação do ombro em graus variados. Os sintomas são piores à noite
104
Quais testes podem ser positivos numa ruptura de tendão do manguito rotador?
Neer, Jobe, Patte, Hawkins e impacto
105
Qual doença é conhecida como cotovelo do tenista?
Epicondilite Lateral
106
Qual doença é conhecida como cotovelo do jogador de golfe?
Epicondilite Medial
107
Quais os movimentos do cotovelo?
Flexão, extensão, pronação e supinação
108
Os fatores de risco ocupacionais das epicondilites?
Movimentos repetitivos com flexão brusca ou frequente, esforço estático e preensão prolongada de objetos, principalmente com punho estabilizado em flexão e pronação. Exemplo: preensão de chaves de fenda, volantes rígidos e transporte de bolsas pesadas.
109
Qual é a lesão mais comum do cotovelo?
Epicondilite lateral
110
Qual a população mais acometida pela epicondilite lateral?
Ambos os sexos entre 35 e 55 anos.
111
Quais os fatores de risco para a epicondilite lateral?
1. Chapiscar paredes: extensão brusca de cotovelo, de punho e dedos com o antebraço supinado 2. Movimentos repetitivos de dorsiflexão do punho e desvio Radial 3. Supinação do antebraço 4. Esforço estático e pressão prolongada de objetos, em especial compõem em extensão e supinação repetidas 5. Compressão mecânica do cotovelo
112
Quais estruturas encontram suas origens no epicôndilo lateral?
1. Ligamento colateral lateral 2. Supinador do antebraço 3. Extensores do punho e dedos
113
Qual o quadro clínico da epicondilite lateral?
Dor no epicão de lateral que piora a palpação e aos movimentos de flexo-extensão do cotovelo
114
Descreva o teste de Cozen
O cotovelo deve estar fletido a 90º e o antebraço pronado. O paciente deve tentar estender o punho contra a resistência. É positivo se houver dor no epicôndilo lateral.
115
Descreva o teste de Mill
Com o punho em flexão volar e cotovelo fletido, o paciente deve resistir a flexão forçada pelo examinador. É positivo se houver dor no epicôndilo lateral.
116
Descreva o teste de Gardner
O paciente deve tentar levantar uma cadeira com um braço e o antebraço pronado. É positivo se houver dor no epicôndilo lateral.
117
Descreva o teste de Maudley
O paciente deve apoiar a palma da mão sobre uma mesa, e deve tentar estender o dedo médio contra a resistência. É usado para avaliação de epicondilite lateral.
118
A dor na epicondilite lateral pode radiar-se para qual face do antebraço?
Dorsal
119
V ou F: A epicondilite Medial é mais comum em jovens
Verdadeiro
120
Quais os músculos acometidos na epicondilite Medial?
Pronador redondo e tendões flexor radial do carpo e palmar longo
121
Quais os fatores de risco para epicondilite medial?
Flexão forçada dos músculos do antebraço volar
122
Descreva o teste para epicondilite Medial
Com o cotovelo em flexão e punho em extensão o paciente deve tentar refletir o punho contra a resistência ou o examinador pode realizar uma extensão lenta do cotovelo.
123
Como é feito o diagnóstico da epicondilite Medial?
Clínico com auxílio de ultrassonografia
124
O que é a doença de Kienböck do adulto?
Osteocondrose do adulto do semi lunar do carpo, ou necrose vascular lenta e progressiva do osso semilunar.
125
Qual o mecanismo da doença de Kienböck do adulto?
Perda de suprimento sanguíneo do osso semi lunar, levando a necrose.
126
Qual a população mais acometida pela doença de Kienböck do adulto?
Homens de 20 a 45 anos na sua mão dominante
127
Quais os fatores de risco para a doença de Kienböck do adulto?
Micro traumas repetidos na região do carpo pelo uso de ferramentas vibratórias que requerem forças sobre a palma da mão, como uso de marteletes pneumáticos.
128
Qual o quadro clínico da doença de Kienböck do adulto?
Dor no punho, sensibilidade aumentada diretamente sobre o osso semi lunar, limitação de movimento, rigidez e edema.
129
Como é feito o diagnóstico da doença de Kienböck do adulto?
Exame clínico, histórico ocupacional, radiografia de outros exames de imagem.
130
Quais os fatores de risco para síndrome cervicobraquial?
Contratura estática ou imobilização por tempo prolongado de segmentos corporais, como cabeça, pescoço ou ombros. Tensão crônica, esforços excessivos, elevação e abdução dos braços acima dos ombros, empregando força, e vibrações de corpo inteiro.
131
Qual o quadro clínico da síndrome cervicobraquial?
-Dor na nuca irradiada para dermátomo, com padrão neuropático -Parestesias -Contratura -Perda da lordose cervical -Restrição da extensão e lateralidade do pescoço
132
Descreva o teste de Spurling
Paciente sentado deve inclinar o pescoço para um dos lados, e o examinador realiza uma compressão vertical sobre a cabeça. O teste é positivo se houver dor irradiada para o membro superior ipsilateral a flexão do pescoço. A colocação da mão ipsilateral ao lado da cabeça reduz a dor pela abdução do ombro.
133
Descreva o teste da distração
O paciente permanece sentado com o pescoço em posição neutra e o examinador levanta a nuca e o queixo do paciente. É positivo caso o paciente que estava com dor neuropática tem alguma melhora dos sintomas com a distração devido à redução da compressão dos forames intervertebrais.
134
O que é a síndrome tensional do pescoço?
Também conhecida como cervicalgia não relacionada ao disco intervertebral ou síndrome dolorosa miofascial, é a dor espontânea ou à palpação, ou edema cervical, associadas a desidratação discal com ou sem ruptura do ânulo fibroso, espondilose e estenose do canal medular.
135
Em que situações a dor discogênica é piorada?
Extensão e rotação para o lado dos sintomas
136
Em que situações a dor de origem muscular na coluna vertebral é piorada?
Flexão e rotação para o lado oposto
137
Descreva o teste de Lasègue
O paciente decúbito dorsal deve ter seu membro inferior elevado de forma passiva com o joelho estendido. É positivo para comparação radicular quando a dor neuropática é iniciada entre 35º e 70º.
138
Como é possível sensibilizar o teste de Lasègue?
Dorsiflexão do pé ou flexão da cabeça
139
Como distinguir se a dor é do quadril ou do nervo ciático na manobra de Lasègue?
Quando a dor permanece após flexão do joelho provavelmente é de origem articular
140
Qual a situação como maior valor preditivo para hérnia de disco na manobra de Lasègue?
Do neuropática no membro contralateral
141
Como é feito o diagnóstico de um lumbago com ciática?
História clínica exame físico e exames complementares
142
Quais fatores de risco ocupacionais devem ser evitados para prevenir lumbago com ciática?
Levantamento de peso, esforços repetitivos, trabalho sentado, posições forçadas, contratura estática, imobilização por tempo prolongado e vibrações de corpo inteiro.
143
Em qual população a hérnia de disco é mais comum?
Homens acima dos 35 anos de idade, especialmente na terceira e quarta décadas de vida
144
Onde ocorre a maioria das hérnias de disco?
90% das hérnias de disco ocorrem no segmentos L4-L5 e L5-S1
145
Quais condições podem agravar uma hérnia de disco?
Ficar muito tempo em pé ou sentado, manobras forçadas e aumento da pressão intra-abdominal
146
Qual o músculo inervado pelo nervo torácico longo?
Músculo serrátil anterior
147
Qual a inervação do músculo serrátil anterior?
Nervo torácico longo
148
Qual lesão a compressão do nervo torácico longo causa?
Escápula alada
149
Quais os sinais da lesão do nervo torácico longo?
Escápula alada, limitação para abdução do membro superior, dor e instabilidade do ombro.
150
Como é feito o diagnóstico da compressão do nervo torácico longo?
Exame clínico e eletroneuromiografia
151
O que é a síndrome do desfiladeiro torácico?
Compressão do feixe neurovascular (plexo braquial + artéria + veia) subclávio na região cervical
152
Qual a população é mais acometida pela síndrome do desfiladeiro torácico?
Mulheres (4:1) entre 30 e 40 anos
153
Quais os fatores de risco ocupacionais para síndrome do desfiladeiro torácico?
1. Posição forçada com elevação e abdução dos braços acima da altura da cabeça, especialmente empregando força, flexão e hiperextensão de ombros; 2. Compressão do ombro; 3. Flexão lateral do pescoço; 4. Movimentos repetitivos de pintores, eletricistas pedreiros e afins
154
Qual o quadro clínico da síndrome do desfiladeiro torácico?
Dor na coluna cervical irradiada para membro superior, hiperestesia migratória e alterações de sensibilidade, mais comuns no **nervo ulnar** e face interna do braço
155
V ou F: o desaparecimento do pulso radial nas manobras provocativas é patognomônico de síndrome do desfiladeiro torácico
Falso
156
Quais as manobras disponíveis para provocação na síndrome do desfiladeiro torácico?
1. Teste de Adson 2. Compressão costoclavicular
157
Descreva o teste de Adson
O examinador abduz o braço com um cotovelo em extensão, gerando uma rotação externa do ombro. A cabeça deve olhar para o lado que está sendo examinado. O teste é positivo quando houver uma redução do pulso radial.
158
Como é feito o diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico?
Exame clínico e eletroneuromiografia
159
Qual a lesão ligamentar completa mais comum do joelho?
Ligamento cruzado anterior
160
Como ocorre a ruptura do ligamento cruzado anterior?
Desaceleração ou rotação bruscas. Em 80% dos casos ocorre dor e escuta de um estalido.
161
Quais os achados clínicos após uma ruptura do ligamento cruzado anterior?
Dor, hemartrose, instabilidade e rigidez articular.
162
Quais os fatores de risco ocupacionais para a lesão do ligamento cruzado anterior?
Trabalho em terrenos irregulares
163
V ou F: é possível diagnosticar uma lesão do ligamento cruzado anterior apenas com o exame clínico em até 95% dos casos
Verdadeiro
164
Como é feito o teste da gaveta anterior?
O paciente fica deitado ainda com muito dorsal com o joelho sortido a 90 graus e o pé apoiado na maca, o examinador senta sobre o pé, põe as mãos ao redor da quibe proximal e traciona a tíbia para frente. O teste é positivo quando observa-se deslocamento significativo e geralmente indolor da articulação tíbio femoral.
165
Qual a sensibilidade do teste da gaveta anterior na insuficiência do ligamento cruzado anterior crônica?
Apenas 54%
166
Qual o peso de carga máxima recomendado pela NIOSH, em condições ideais?
23 kg
167
Quais os parâmetros da fórmula NIOSH?
1. Limite de peso recomendado 2. Constante de carga (23 kg) 3. Fator de distância horizontal 4. Fator de altura vertical 5. Fator distância vertical percorrida 6. Fator de assimetria 7. Fator de frequência de levantamento 8. Fator de qualidade da pega