IVAS Flashcards

1
Q

Etiologia do resfriado comum ou da rinofaringe aguda

A

Viral (rinovírus)

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2
Q

Duração do resfriado comum

A

2 semanas (autolimitado)

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3
Q

o quadro clínico do resfriado comum varia com a idade?

A

Sim, em lactentes tende a ser inespecífico.

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4
Q

Por que a tosse piora à noite?

A

Porque o paciente ao deitar provoca o gotejamento posterior.

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5
Q

Conduta no resfriado comum?

A

Sintomáticos + aumento da ingestão hídrica + SF 0,9% para desobstrução nasal.

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6
Q

Porque orienta o aumento da ingesta hídrica?

A

Para fluidifica a secreção e devido as perdas insensíveis

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7
Q

2 sinais semiológicos que permite definir a localização da infecção?

A

Estridor e taquipneia

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8
Q

Taquipneia SEM estridor

A

Infec de via aérea inferior

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9
Q

Com estridor

A

Infecção de Via aérea intermediária

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10
Q

SEM taquipneia e SEM estridor

A

IVAS

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11
Q

Agente etiológico da gripe

A

Influenza

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12
Q

2 características que falam mais a favor de gripe que resfriado

A

Início + abrupto e a sazonalidade (inverno)

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13
Q

Imunização para gripe em crianças

A

Anualmente a partir dos 6 meses até os 2 anos.

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14
Q

Quimioprofilaxia para gripe

A

Indicado para indivíduos não vacinados que entraram em contato com casos suspeitos que apresentam fator de risco para complicação/profissionais de saúde.

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15
Q

Quais os 7 fatores de risco avaliados para definir se irá fazer a quimioprofilaxia?

A
  1. < 2 anos
  2. Doença crônica
  3. Imunossuprimido
  4. < 19 anos em uso de AAS
  5. Indígena
  6. Obesidade mórbida
  7. Idosos ou grávidas.
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16
Q

Droga relacionada a síndrome de Reyne

A

AAS

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17
Q

Etiologia mais comum da faringoamigdalite

A

Viral

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18
Q

Principal bactéria da faringoamigdalite

A

S. beta hemolítico do grupo A (pyogenes)

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19
Q

Grupo de risco da faringoamigdalite

A

5-15 anos

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20
Q

Por que é mais raro ocorrer a faringoamigdalite em < 5 anos?

A

Devido ao IgG passado pela mãe.

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21
Q

6 sinais/sintomas clínicos que falam mais a favor da faringoamigdalite bacteriana?

A

Quadro unilateral com:
• Dor com hiperemia e hipertrofia da amigdala
• Petéquias no palato
• Adenomegalia cervical anterior dolorosa
• Exantema escarlatiniforme
• Abscesso com desvio da úvula para o lado contralateral
• Ausência de sintomas gripais

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22
Q

Diagnóstico da faringoamigdalite

A

Cultura de orofaringe: padrão ouro

Antígenos: se + não precisa da cultura.

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23
Q

Tratamento da faringoamigdalite

A

Viral: sintomáticos
Bacteriana: ATB

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24
Q

Se febre continuar após 2 dias de um quadro de faringoamigdalite

A

Deve reavaliar

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25
Q

Qual ATB de escolha para faringoamigdalite?

A

Penicilina G benzantina IM dose única 600.000 U < 20kg e 1.200.000 U para ≥20 kg

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26
Q

Quando consideramos uma faringoamigdalite de recorrente?

A

> 7 ep/anos ou ≥ 5 ep/ ano nos últimos 2 anos ou ≥3 ep/ ano nos últimos 3 anos.

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27
Q

Indicação de cirurgia na faringoamidalite?

A
  1. Obstrução da via aérea superior por hiperplasia adenotonsilar com alteração respiratória durante o sono, associada a um desses:
• Retardo do crescimento
• Rendimento escolar prejudicado
• Enurese
• Alt do comportamento
2. História de abscesso peritonsilar 
3. Hipersensibilidade/intolerância a vários ATB
4. Estomatite aftosa
5. Febre periódica
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28
Q

Como avalia o grau de obstrução na faringoamigdalite?

A

Pela classificação de Brodsky, sendo considerado obst o grau 3 e 4. Vai de 0-4. Normal, <25%, 25-50%, 50-75% e > 75%.

29
Q

Complicações da faringoamigdalite

A

Supurativas e as não supurativas

30
Q

Quais as complicações supurativas e sua conduta

A

Abscesso, deve drenar e usar ATB

31
Q

Quais as complicações não supurativas e sua conduta

A

Febre reumática, escarlatina e GNPE

32
Q

Tem como impedir alguma complicação na faringoamigdalite?

A

Sim, a febre reumática, se iniciar o ATB até 9 dias do início dos sintomas.

33
Q

Quais as principais complicações do resfriado comum?

A

OMA (mais comum) e Rinossinusite

34
Q

Síndrome de Kartagener

A
  1. Situs inversus
  2. Sinusite
  3. Bronquiectasia
35
Q

IVAS recorrente

A

≥ 6 ep/ ano

36
Q

Qual a anatomia da sinusite

A

Seios da face são cavidades cheias de ar no cranio e possui ósteos que se comunicam com a cavidade nasal. Se obstruir pode levar a sinusite.

37
Q

Seios da face X idade

A

RN seios maxilares e etmoidais
4-6 anos: maxilar pneumatizado
5 anos: frontais
Adolescencia: frontais pneumatizados e esfenoidais.

38
Q

Cite 4 principais agentes etiológicos da rinossinusite/ OMA

A
  1. Pneumococo
  2. H. influenzae não tipável
  3. Moraxella catarrhalis
  4. S. beta hemolítico do grupo A.
39
Q

Quando devemos suspeitar de RINOSSINUSITE?

A

Sem melhora do resfriado comum por > 10 dias ou piora súbita da febre em 5 dias.

40
Q

Critérios clínicos para rinossinusite?

A

≥2 sintomas, sendo 1 deles pelo menos 1 dos 2 primeiros:

  1. Obstrução nasal
  2. Secreção nasal
  3. Piora da tosse
  4. Tosse mais à noite
  5. Dor facial SEM cefaleia
  6. Halitose
41
Q

Diagnóstico da rinossinusite

A

Clínico

42
Q

Quando devemos indicar exame de imagem e qual é o mais indicado para rinossinusite?

A

TC se pacientes com sintomas mesmo tendo feito o tto adequado OU pacientes com quadro recorrente ou crônico OU pacientes com complicações.

43
Q

Qual exame não é indicado para rinossinusite?

A

Rx de tórax

44
Q

Conduta se rinossinusite

A
  1. Suporte

2. ATB por até 7 dias após paciente assintomático

45
Q

Qual o ATB usado e o que faz em caso de falha?

A
  1. Amoxicilina 45 mg/kg por 10 dias

2. Dobrar a dose OU associar a clavulanato/ cefuroxima

46
Q

Conduta cirúrgica para sinossinusite

A

Em casos de sinusite cronica ou abscesso ou falha do tto após 24 h.

47
Q

Complicações da sinusite?

A
  1. Meningite
  2. Celulite periorbitária
  3. Abscesso
  4. Orbitária/ óssea
48
Q

Agente + comum no abscesso complicado da rinossinusite

A

S. aureus

49
Q

Fator protetor da OMA

A

Aleitamento materno

50
Q

Cite 5 fatores de risco para OMA

A
  1. Creches/ berçarios
  2. Chupeta/ mamadeira
  3. Tabagismo passivo
  4. Fenda palatina/ síndrome de Down
  5. Inverno
51
Q

Anatomia que explica a ocorrência da OMA

A

Tuba de eustáquio/ auditiva comunica a OMA ao nariz

52
Q

Por que a OMA ocorre mais em crianças menores?

A

Porque a tuba de eustáquio é mais horizontalizada e curta e o sistema imune é mais imaturo.

53
Q

Diagnóstico para OMA

A
  1. Clínica aguda: otalgia/hiperemia

2. Efusão com inflamação: otorreia/ opacidade/abaulamento

54
Q

Agente mais comum em um quadro de otite + conjuntivite?

A

H. influenza não tipável.

55
Q

Profilaxia da OMA

A

Pneumo e influenza

56
Q

Contraindicação de colírio de ATB e quando usar?

A

Usado na otite externa (pode associar a gentamicina). NÃO DEVE usar se a membrana rompeu.

57
Q

Evolução de OMA

A

Tem resolução espontânea em > 80% dos casos

58
Q

Conduta da OMA

A

Wait and see (observar) com sintomáticos

59
Q

Quando iniciar ATB para OMA?

A
  1. Todos os < 6 meses
  2. 6 meses - 2 anos se certeza do diagnóstico OU se casos graves.
  3. Em TODOS os < 2 anos se bilateral
  4. ≥ 2 anos somente se CERTEZA e GRAVE.
  5. Sem melhora após 48 h
60
Q

OMA recorrente

A

3 ep em 6 meses ou 4 ep em 1 ano

61
Q

Quando indicar tubo de ventilação?

A

OMA recorrente, tendo o último episório ocorrido dentro de 6 meses.

62
Q

Qual ATB de escolha para OMA e sua duração

A

Amoxicilina 40 mg/kg até o 5˚ dia após a melhora clínica.

63
Q

Sem resposta ao ATB inicial na OMA

A

Deve dobrar a dose e/ ou associação com clavulanato.ou fazer ceftriaxone/cefuroxima

64
Q

Uso recente (ultimos 30 dias), recorrente, caso grave ou associado a conjuntivite purulenta na OMA, o que fazer?

A

Cefuroxima ou ceftriaxone ou associar a clavulanato.

65
Q

Critérios para considerar a OMA grave

A

Dor intensa ou sepse/toxemia ou febre alta (39˚)

66
Q

Paciente com efusão persistente, mas melhora do quadro da OMA

A

Deve só acompanhar, se persistir por > 1 mês pode usar o tubo de ventilação ou corticoide.

67
Q

Indicação da timpanocentese da OMA

A
  1. Complicações
  2. Casos graves
  3. Não respondeu ao ATB
68
Q

Complicação mais importante da OMA

A

Mastoidite (abaulamento da região retroauricular com vermelhidão). Deve drenar.