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Estenose Fav e enxerto
A etiologia das estenoses é diferente tratando-se de uma prótese de PTFE ou uma FAV.
próteses a hiperplasia da íntima na anastomose venosa é o factor
mais comum no desenvolvimento de estenoses.
o Nas FAV estes são mais numerosos: a fibrose (resultante de punções
frequentes no mesmo local); o desenvolvimento de abcessos e pseudoaneurismas; o fluxo em turbilhão provocado por agulhas de lúmen reduzido (aumento da pressão de entrada de sangue proveniente do circuito extracorporal no acesso).
Os sinais clínicos que podem traduzir a presença de estenoses podem ser identificados como: coagulação do circuito extracoporporal (CEC) – superior a 2 vezes por mês - , dificuldade na punção do acesso, dificuldade na heostase, edema do membro onde se localiza o acesso e diminuição do Kt/V.
As características do acesso (pulso, frémito e deformações anatómicas) devem ser frequentemente avaliadas numa perspectiva do despiste precoce de estenoses.
Uma perda de frémito contínuo e a consequente instalação de pulso traduz geralmente compromisso circulatório a nível do acesso
Qual a dose de diálise?
dose mínima de diálise e a partir desse limite não foram observados benefícios com o aumento de dose. Essa dose é de 20 – 25 ml/kg/h nos métodos contínuos e um Kt/V semanal de 3,9 nos métodos intermitentes. Acima dessas doses não se observou redução da mortalidade.
estudo AKIKI…
teve como desfecho primário a mortalidade em 60 dias. Foi um estudo multicêntrico realizado na França e dividiu os pacientes em dois grupos com o total de 620 pacientes (311 pacientes diálise mais precoce X 308 pacientes diálise mais tardia). O AKIKI não mostrou diferença para o desfecho primário (mortalidade em 60 dias) mas em relação aos desfechos secundários apontou para alguma vantagem no grupo tardio: menos dias em diálise, menor taxa de infecção de corrente sanguínea, e recuperação mais cedo da função renal….
ELAIN…
feito em um único hospital na Alemanha e teve como desfecho primário a mortalidade em 90 dias. Foram randomizados 231 pacientes em dois grupos (112 pacientes diálise mais precoce X 119 pacientes diálise mais tardia).
O resultado em relação ao desfecho primário foi redução da mortalidade no grupo precoce (39,3% x 53,6%) e alguns desfechos secundários também foram favoráveis ao grupo de início precoce, como: recuperação mais rápida da função renal, menor duração da diálise e tempo de internação hospitalar….
STARRT-AKI…
um estudo multicêntrico, com a participação de 15 países e com grande número de pacientes. A publicação do resultado foi em julho de 2020 na NEJM.
Neste estudo, foram randomizados 2.927 pacientes em dois grupos (1.465 estratégia acelerada X 1462 estratégia padrão)
O desfecho primário foi a mortalidade em 90 dias. O estudo não demonstrou superioridade no grupo de diálise precoce (mortalidade foi igual nos dois grupos) e alguns desfechos secundários foram mais favoráveis no grupo de estratégia padrão: maior taxa de recuperação da função renal em 90 dias e menor incidência de efeitos adversos.
Além disso, 38,2% dos pacientes no grupo de estratégia padrão não necessitaram de diálise.
Logo, o maior estudo já realizado para investigar essa questão não mostrou o benefício da diálise precoce….
Veja mais em - Portal PEBMED: https://pebmed.com.br/dialise-precoce-versus-tardia-elain-akiki-starrt-e-a-pratica-atual-na-nefrologia-intensiva/#top?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext
Fístula AV
Maturação: 6 semanas–Menos hiperplasia daíntima–Menos infecções
Enxerto AV
Maior superfície punção–Fácilcanulação–Maturação: 1 a 3semanas–Estenose anastomoseenxerto-veia /obstrução(hiperplasia da íntima)–Infecções menos graves–Superior ao CDL
Antecipação da necessidade do acessoAV
Proteção das veias dos braços–Evitar punções–Evitar cateteres•Estimar queda de TFG e confeccionar a fístula6 meses antes do início da HD•Diálise peritoneal: FAV é opcional
Fatores de risco para falha FA
m anatomia inadequada,obesidade, idade avançada, sexo feminino, doença cardíaca ediabetesmellitus
- Obesidade: veias mais profundas, dificultacanulaçãosegura
- Sexo: Mulheres com vasos menores
- Doença cardíaca: aumento do débito cardíaco, hipertensãopulmonar•Diabéticos: maior frequência de doença aterosclerótica, calcificaçãovascular
US comdoppler
Avalia velocidade de fluxo e diâmetro interno das a.braquial e radial e das veias periféricas
–Diâmetro mín. veia: 2,5mm–
Diâmetro mín. artéria: 2,0mm–
Teste oclusão da veia: aumento 50% associado a bomdesfecho–Teste com dilatação arterial: conversão do contornotrifásico do pulso arterial para o controle bifásico–
Fluxo a. braquial: medido na axila: > 80ml/minprevêsucesso no amadurecimento da FAV
Fístula ArteriovenosaLOCALIZAÇÃO
Radiocefálica(Brescia-Cimino): preferida KDOQI
oBaquiocefálica(cotovelo
)oFístula em tabaqueira ouunlar-basílicaoBraquiobasílicatransposta
oFístula deGraczveia perfurante que arterializa asveias basílica e cefálica no braço
oFístula cefálica bidirecional braquial
Fístula ArteriovenosaCUIDADOS NO PÓS-OP E AMADURECIMENTO
Após cirurgia: manter membro elevado
oEvitar uso de curativos apertados
oPalpação e ausculta do frêmito
oExercícios com a mão
oAmadurecemento: 1 (maioria) a 6 meses
Enxertos AVCUIDADOS NO PÓS OP E AMADURECIMENTO
Manter membro elevado
oAvaliação pulsação, frêmito eruidos
oAmadurecimento: 2-3 semanas-Enxerto é considerado maduro quando o edema eeritema em resolução, trajeto facilmente palpável
oEnxertos de uso precoce-Poliuretanoauto-selantecom múltiplas camadas:acesso precoce (> 24h), inserção mais difícil
estenose
Fístula não amacia com elevação do braço:avaliar estenose a jusante (efluxo)
CanulaçãoTamanho da agulha
cesso novo(calibre 16 e 17) e fluxosanguíneo baixo-Acessos maduros (calibre 15) e fluxosmaiores (>350ml/min.)
CanulaçãoOrientação e posição da agulha
2 agulhasoAgulha de entrada/arterial/montante: inseridaa montante, 3cm longe do local daanastomose arterial
oAgulha de saída/venosa/jusante: inserida 5cmjusante à agulha arterial (minimizarrecirculação)
Hemostasiaapós a diálise
Compressão direta do local com ponta de 1 ou 2dedos, sem obstruir o fluxo, 10 minutos]
oSangramento prolongado (>20minutos) pode indicarpressão intra-acesso aumentada decorrente deestenose insuspeita noefluxo
oComplicações mais comuns: infiltração ehematona
Complicações-Estenose
Complicações-Estenose
oFator precursor de trombose
oFS restrito, HD inadequada
oCausa mais frequente estenose enxerto:hiperplasia damioíntimada anastomoseenxerto-veia
oFAV: causas variadas, turbulência , lesão pelaagulha causando fibrose, abscesso ouformação de pseudoaneurisma
Estenose
oIndicadores clínicos:
coágulo recorrente-Inserção difícil da agulha-Hemostasia ruim (hipertensão intra-acesso)-
Intumescimento persistente do braço
-Redução TRU ouKt/V (tardio)-
Ausculta/palpação:-Normal: ruído de baixo timbre, hipofonético contínuo
- Estenose: aumento intensidade do frêmito ou timbre aolongo do enxerto ou veia
- Doppler ouangiorresonância: medidas seriadas dapressão intra-acess
KDOQI: Encaminhar parafistulograma
Enxertos: Fluxo < 600ml/min., < 1.000 ml/min. Comdiminuição para 25% nos últimos 4 meses-FAV: fluxo < 400-500ml/min
Recirculação no acesso
Inversão inadvertida das agulhas ou inserçãoinadequada•Não ocorre até que o fluxo o acesso caia para350-500ml/min. Nesta faixa, os enxertos AV jácorrem risco de trombose
Intervenção–Estenose no acesso
Estenose > 50%
oAngioplastia com catetertransluminalpercutâneo, ou]
oRevisão cirúrgicao
Indicações: presença de 1 ou +-Exame físico anormal-História prévia de trombose-Redução do fluxo no acesso-Medida da Pia estática elevada ou em elevação