Doenças da vesícula e das vias biliares Flashcards

1
Q

Bile hepática é hipertrónica/isotónica/hipotónica?

A

Isotónica

Cuidado que isto é para a HEPÁTICA! A da vesicula é mais concentrada!

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2
Q

Principais solutos da bile

A

80% sais biliares
16% lecitina e outros fosfolípidos
4% colesterol não esterificado (10% no estado litogénico)

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3
Q

Secreção diária basal de Bile

A

500mL

Mnemo: síntese basal de ácidos biliares também é 500mg

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4
Q

Capacidade da vesícula biliar

A

30mL

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5
Q

Sistemas de transporte do domínio basolateral (sinusoidal)

A

OATPs

NTCP

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6
Q

Sistemas de transporte do domínio apical (canalicular)

A

BSEP
MRP2
MDR1
MDR3

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7
Q

Defeito associado: BSEP

A

CIRB2
CIFP2

Mnemo: BSEP -> BS -> Bile Salts -> 2 letras -> defeitos genéticos com nr 2

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8
Q

Defeito associado: MRP2

A

Dubin-Johnson

Mnemo: Dubin-Johnson são 2 palavras = MRP2

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9
Q

Defeito associado: MDR3

A

CIFP3

Mnemo: MDR3= CIFP3

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10
Q

Defeito associado: ABCG5/G8

A

Sitosterolemia

transportadores canaliculares de Colesterol & Fitosterol

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11
Q

Defeito associado: F1C1

A

CIRB1
CIFP1

Mnemo: F1C1 = …1

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12
Q

Defeito associado: OATP

A

Sdr. de Rotor

Mnemo: oaTp - roTor

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13
Q

Único transportador que é independente de ATP

A

AE2 (SCLC4A2)

Mnemo: AE = Ausência de Energia

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14
Q

CFTR está localizado nas céls epiteliais dos ductos biliares, mas não nas…

A

Membranas dos canaliculares biliares

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15
Q

Rácio glicina:taurina em indivíduos saudáveis

A

3:1

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16
Q

Qual a hormona que controla o esvaziamento da vesícula biliar?

A

Colecistocinina

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17
Q

Anomalias congénitas da VB são comuns ou incomuns?

A

Não são incomuns

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18
Q

Barrete frígio

A

Anomalia congénita da VB na qual há uma prega a dividir o corpo do fundo. Clinicamente inócuo.

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19
Q

Cálculos biliares são mais frequentes a partir de que idade?

A

50A

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20
Q

Prevalência de cálculos biliares em ambos os sexos

A

16.6% mulheres +++

8% homens (metade)

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21
Q

Prevalência de cálculos biliares em diferentes grupos étnicos

A

Mexico-americanos +++
Brancos ++
Afro-americanos +

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22
Q

Cálculos biliares formam-se devido a…

A

Composição anormal da bile

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23
Q

2 tipos de major de cálculos biliares

A

Cálculos de colesterol (>90%)

Cálculos pigmentares

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24
Q

Cálculos de colesterol representam que % de todos os cálculos biliares

A

> 90%

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25
Q

Cálculos pigmentares podem ser compostos por…

A

Bilirrubinato de cálcio (maioria) ou Colesterol (<20%)

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26
Q

Cálculos pigmentares são classificados em…

A

Pretos

Castanhos

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27
Q

> 50% de todos os cálculos biliares são de (…) de Colesterol

A

Monoidrato

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28
Q

% de cálculos pigmentares que são compostos principalmente por colesterol

A

<20% (mais commumente são por bilirrubinato de Ca)

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29
Q

Quais os 3 mecanismos que contribuem para a formação de bile litogénica?

A
  • Sobressaturação de colesterol (mais importante)
  • Nucleação acelerada
  • Hipomotilidade vesicular
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30
Q

Dos 3 mecanismos que contribuem para a formação de bile litogénica, qual o mais importante?

A

Sobressaturação de colesterol

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31
Q

Uma bile supersaturada em colesterol é suficiente para causar cálculos de colesterol?

A

Não

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32
Q

Uma bile supersaturada em colesterol surge em associação com…

A

Obesidade
Sdr metabólico
Dietas hipercalóricas e hiperlipidicas se o doente tiver cálculos
Fármacos (clofibrato)

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33
Q

Fármaco associado a formação de bile supersaturada em Colesterol

A

Clofibrato

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34
Q

Dieta hipercalórica e hiperlipidica causa sobressaturação de colesterol na bile?

A

Apenas em doentes que já têm cálculos

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35
Q

Contribuição (%) dos factores genéticos para sobressaturação de colesterol na bile

A

25%

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36
Q

Causas monogénicas de cálculos biliares (devido a sobressaturação de colesterol)

A

Mutações CYP7A1

Mutações MDR3

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37
Q

A mutação MDR3 leva a formação de cálculos de colesterol na vesícula e também nos…

A

Ductos

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38
Q

Polimorfismos ABCG5/G8 estão presentes em que % dos doentes com cálculos

A

21%

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39
Q

Polimorfismos ABCG5/G8 estão presentes em que % da população geral

A

9%

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40
Q

O excesso de colesterol em relação aos ácidos biliares e fosfolípidos deve-se principalmente a que fenómeno?

A

Hipersecreção de Colesterol

vs. hiposecreção dos outros solutos ou maior conversão de ác cólico -> desoxicólico

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41
Q

Factores pró-nucleantes (cálculos biliares de colesterol)

A

Mucina!
Outras glicoproteínas (Ig)
Partículas pigmentares

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42
Q

Factores anti-nucleantes (cálculos biliares de colesterol)

A

Apolipoproteínas A-I e A-II

Outras glicoproteínas

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43
Q

Papel da hipomotilidade vesicular na formação de cálculos biliares

A

Uma ELEVADA % de doentes com cálculos biliares tem anomalias do esvaziamento biliar

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44
Q

Estudos por ECO demonstraram que doentes c/ cálculos biliares têm… (hint: hipomotilidade vesicular)

A
  • Aumento do volume vesicular em jejum
  • Aumento do volume vesicular após refeição-teste (volume residual)
  • Diminuição do esvaziamento fraccional da vesícula após estimulação
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45
Q

Que condições estão associadas a um esvaziamento biliar alterado/diminuído?

A
Jejum
Nutrição parentérica
Gravidez
Fármacos (ACO e octreótido)
Cirurgias
Queimaduras

Mnemo: “apesar de tomar a PÍLULA, ENGRAVIDEI. A minha família foi tão radical que me QUEIMOU. Tive de ser OPERADA e fiquei sem poder COMER”

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46
Q

Lama biliar pode ser percursor de…

A

Cálculos biliares (doença calculosa)

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47
Q

Quais as alterações durante gravidez que predispõem à formação de cálculos biliares e lama biliar?

A

3ºT: aumento da saturação de colesterol na bile

Hipomotilidade vesicular

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48
Q

Hipomotilidade vesicular durante a gravidez é mediada por que hormona?

A

Progesterona

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49
Q

Sobressaturação de colesterol na bile durante o 3ºT de gravidez é mediada por qual hormona?

A

Estrogénios

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50
Q

Sobressaturação de colesterol e hipomotilidade vesicular da gravidez revertem após parto?

A

Sim

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51
Q

% de Grávidas c/ lama biliar

A

30% (comum)

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52
Q

Lama biliar em grávidas: sintomática?

A

Não

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53
Q

Lama biliar durante gravidez: reversível?

A

Sim

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54
Q

% grávidas com cálculos biliares

A

12%

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55
Q

Cálculos biliares durante a gravidez costumam ser sintomáticos?

A

Sim, frequentemente dão cólicas biliares

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56
Q

Cálculos biliares da gravidez são reversíveis?

A

Podem ser

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57
Q

Nos doentes que se espera uma rápida perda de peso, o que podemos dar para prevenir cálculos de colesterol e lama biliar?

A

Ácido ursodesoxicólico (AUDC) - altamente eficaz a prevenir a formação de cálculos.

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58
Q

Em que condições pode haver diminuição da secreção de ácidos biliares?

A

Cirrose biliar primária

Defeitos CYP7A1

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59
Q

Lesão da medula espinhal pode predispor para a formação formação de cálculos de colesterol?

A

Sim

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60
Q

Factores demográficos predisponentes à formação de cálculos pigmentares

A

Ásia

Meio rural

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61
Q

Factores predisponentes para a formação de cálculos pigmentares

A
  • Factores demográficos/genéticos (asiáticos, meio rural)
  • Idade avançada
  • Hemólise crónica
  • Cirrose hepática (alcoólica)
  • Anemia perniciosa
  • FQ
  • Doença/ ressecção/bypass ileal
  • Infecções bacterianas ou parasíticas crónicas do tracto biliar (cálculos castanhos)

Mnemo: “tenho um avô ASIÁTICO muito VELHINHO que tem cálculos pigmentares. Ele é cirrótico. Não se sabe se é por BEBER, se pelas INFECÇÕES CRÓNICAS DO TRACTO BILIAR ou pela FQ. A cirrose levou a HEMÓLISE CRONICA o que agravou a sua ANEMIA PERNICIOSA. Devido à FQ teve que RESSECAR O ÍLEO”

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62
Q

Porque é que as infecções biliares bacterianas crónicas predispõem à formação de cálculos pigmentares castanhos?

A

++ Beta-glicuronidase -> hidrólise da bilirrubina conjugada em bilirrubina desconjugada (insolúvel)

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63
Q

Condições associadas especificamente ao desenvolvimento de cálculos pretos

A
Sdr de Gilbert
Fibrose quística
Doença/ressecção/bypass Ileal
Cirrose
Hemólise crónica

Mnemo: “o Gilberto é um preto que FICa hemolítico”

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64
Q

Qual o procedimento de escolha para detecção de cálculos biliares e qual a sua precisão?

A

Ecografia (>95%)

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65
Q

Eco consegue detectar cálculos biliares tão pequenos quanto…

A

1.5mm

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66
Q

Características dos cálculos biliares na Eco

A
  • Sombra acústica dentro da VB

- Mobilizáveis com posicionamento do doente

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67
Q

Diferenças e semelhanças ecográficas: cálculos biliares vs lama biliar

A

Sombra acústica:

  • Cálculos: sim
  • Lama: não

Mobilização com posicionamento:
- Ambos: sim

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68
Q

Que cálculos conseguem ser identificados pelo RX abdominal?

A

Os que tenham Cálcio suficiente:
15% dos cálculos de colesterol
50% dos cálculos pigmentares

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69
Q

RX abdominal é útil e tem achados patognomónicos em que doenças das vias biliares?

A
  • Colecistite enfisematosa
  • Bile calcificada
  • Cálculos calcificados
  • Vesícula de porcelana
  • Íleo biliar
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70
Q

A colecistografia oral, apesar de obsoleta no dx de cálculos biliares, pode ser usada para…

A
  • Avaliar patência do ducto cístico
  • Avaliar função de esvaziamento da VB
  • Determinar nr, tamanho e grau de calcificação dos cálculos
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71
Q

Na cintigrafia, os radiofármacos são excretados na árvore biliar em altas concentrações se os níveis de bilirrubina forem ligeiros-moderados?

A

Sim. Limitação ocorre se Bilirrubina sérica >12mg/dL

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72
Q

Utilidade da Cintigrafia na avaliação de cálculos biliares

A
  • Confirmar colecistite aguda (menos Sn e Sp na crónica)

- Colecistopatia acalculosa

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73
Q

Na cintigrafia, visualização dos ductos biliares + ausência de visualização da vesícular biliar pode indicar…

A
  • Ausência da VB
  • Ducto cístico obstruído
  • Colecistite AGUDA ou crónica
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74
Q

Cólica biliar ocorre quando os cálculos migram para onde?

A

Ducto cístico ou colédoco

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75
Q

Cólica biliar

A
  • Dor duradoura (30min-5h)
  • Grave
  • Constante
  • Início brusco
  • Ocorre mais à noite
  • Desaparece rápida ou gradualmente
  • Epigastro ou QSD
  • Irradiação: área interscapular, omoplata dta ou ombro
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76
Q

Se cólica biliar durar mais de 5h devemos suspeitar…

A

Colecistite aguda

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77
Q

Doente com cálculos biliares e febre/arrepios devemos suspeitar…

A

Complicação (colecistite, pancreatite, colangite)

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78
Q

Factor desencadeantes de cólica biliar

A

Refeição gordurosa
Refeição grande após jejum prolongado
Refeição normal

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79
Q

É comum pessoas assintomáticas terem doença calculosa?

A

Sim

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80
Q

Que % dos indivíduos com cálculos biliares assintomáticos permanecem assintomáticos (após 25A)?

A

80%

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81
Q

Relação entre idade de diagnóstico de cálculos biliares e a probabilidade de aparecimento de sintomas

A

Jovens > Doentes com 60+ anos

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82
Q

A maioria dos doentes com cálculos biliares que complicam costuma ter sinais de alarme prévios?

A

Sim

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83
Q

Complicações são mais frequentes em doentes que tiveram/não tiveram dor biliar

A

Tiveram

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84
Q

Colecistectomia profilática é recomendada em doentes assintomáticos?

A

Não (incluíndo doentes jovens)

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85
Q

Risco cumulative de morte por doença calculosa em abordagem expectante é…

A

Baixo

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86
Q

Em doentes c/ lítiase biliar assintomática o risco de desenvolver sintomas ou complicações que precisem de cirurgia é (…)

A

Bastante baixo

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87
Q

Indicações para colecistectomia

A
  • Sintomas frequentes ou graves
  • Complicações
  • Condição subjacente que aumente risco de infecções
  • Cálculo >3cm
  • Cálculo numa VB com anomalias congénitas
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88
Q

Num doente jovem com cálculos biliares é recomendada a colecistectomia profilática?

A

Não (pouco recomendado)

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89
Q

Qual o gold-standard para o tratamento da colelitíase sintomática?

A

Colecistectomia laparoscópica

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90
Q

Taxa de lesões das vias biliares da colecistectomia laparoscópica é maior/semelhante/menor que a da colecistectomia aberta?

A

Semelhante

<0.6%

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91
Q

Os cálculos que se formam nos ductos biliares costumam ser de colesterol ou pigmentares?

A

Pigmentares

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92
Q

Qual o tratamento médico para colelitíase?

A

Ác ursodesoxicólico

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93
Q

Que tipo de cálculos podem ser tratados com ác ursodesoxicólico?

A
  • Radiolucentes (i.e. colesterol; pigmentares não respondem)

- <10mm (preferência <5mm para obter bons resultados num período de tempo razoável)

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94
Q

Que % dos cálculos tratados com ác ursodesoxicólico vão ter dissolução completa?

A

50% (num período até 2 anos)

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95
Q

Desvantagens do tratamento da colelitíase com ác ursodesoxicólico

A
  • Recorrência (até 50%)
  • Custo
  • Tempo (até 2 anos)
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96
Q

Indicações para tratamento médico da colelitíase

A
  • Coledocolitíase recorrente (cálculos colesterol) após colecistectomia
  • Desejo do doente
  • Não-candidatos a cirurgia
97
Q

Cálculos pigmentares conseguem ser dissolvidos pelo ác ursodesoxicólico?

A

Não

98
Q

Colecistite aguda: definição

A

Inflamação da parede da VB devido habitualmente à obstrução do ducto cístico por um cálculo

99
Q

Resposta inflamatória na colecistite aguda deve-se a que 3 factores?

A
  1. Inflamação mecânica (++ pressão intraluminal e distensão -> isquemia)
  2. Inflamação química (lisolecitina)
  3. Inflamação bacteriana
100
Q

Inflamação bacteriana está presente em que % das colecistites agudas e quais os microorganismos envolvidos?

A
85%
(vs. 25% na crónica)
E. coli
Klebsiella 
Streptococcus
Clostridiu
101
Q

É comum os doentes com colecistite aguda terem tido um ataque prévio de dor biliar que resolveu sozinho? Que %?

A

Sim. 70%.

102
Q

O que acontece à medida que um episódio de dor biliar por colecistite aguda progride?

A

Agravamento progressivo com dor ficando mais generalizada no QSD

103
Q

Sinal de Murphy é comum na colecistite aguda?

A

Sim

104
Q

Que % dos doentes com colecistite aguda tem vesícula biliar palpável?

A

50%

105
Q

Irradiação na colecistite aguda

A

= cólica biliar

Área interscapular
Omoplata dta
Ombro dto

106
Q

Sinais de irritação peritoneal/rigidez abdominal são comuns na colecistite aguda?

A

Não, normalmente estão ausentes a menos que haja perfuração

107
Q

Tríade da colecistite aguda

A

Início súbito:

  • Hipersensibilidade QSD
  • Febre
  • Leucocitose
108
Q

Tríade: hipersensibilidade QSD + febre + leucocitose = ?

A

Colecistite aguda

109
Q

Febre na colecistite aguda: alto ou baixo grau?

A

Baixo grau, mas arrepios e tremores não são incomuns.

110
Q

Diagnóstico de colecistite aguda é feito com base no quê?

A

História + EO

111
Q

EO colecistite aguda

A
  • Dor à palpação QSD
  • Dor à descompressão QSD
  • Distensão abdominal
  • Sons intestinais hipoactivos
  • Vesícula biliar palpável (50%)
  • Sinal de Murphy
  • Irradiação p/ área interscapular, omoplata dta, ombro dto
112
Q

Ecografia abdominal numa colecistite aguda revela cálculos em que % dos doentes?

A

95%

113
Q

Bilirrubina na colecistite aguda

A

Moderadamente elevada (5mg/dL) em menos de metade

114
Q

Transamínases na colecistite aguda

A

Modestamente elevadas em 1/4 (<5x)

115
Q

Papel da cintigrafia na avaliação da colecistite aguda

A

Confirmatória (ductos biliares visíveis mas VB não)

116
Q

Síndrome de Mirizzi

A

Complicação rara de colecistite aguda devido a um cálculo alojado no ducto cístico ou colo da VB que causa compressão do colédoco

117
Q

Icterícia no Sdr de Mirizzi: sim ou não?

A

Sim

118
Q

Diagnóstico pré-cirúrgico de Sdr de Mirizzi é importante para…

A

… evitar lesão do ducto biliar comum

119
Q

Em que % das colecistites agudas não se observam cálculos (colecistite acalculosa)?

A

10%

120
Q

Em que % não se encontra uma explicação para a colecistite acalculosa?

A

Mais de metade (>50%)

121
Q

Conseguimos distinguir uma colecistite acalculosa de uma colecistite calculosa com base nas manifestações clínicas?

A

Não. As manifestações clínicas são indistinguíveis.

122
Q

Qual tem maior taxa de complicações: colecistite calculosa ou acalculosa?

A

Acalculosa

123
Q

Situações associadas a risco aumentado de colecistite acalculosa

A
  • Traumatismo ou queimaduras graves
  • Pós-parto de parto prolongado
  • Cirurgia major ou ortopédica
  • (possivelmente) Nutrição parentérica prolongada
  • DM
  • Vasculites
  • Carcinoma obstrutivo VB
  • Torsão VB
  • Infeção parasitária VB
  • Infeção bacteriana incomum VB
  • Doenças sitémicas
124
Q

Tratamento da colecistite acalculosa

A

Tratamento cirúrgico precoce

125
Q

O que acontece na colecistite acalculosa?

A

Alterações da motilidade da VB que produzem dor biliar recorrente na ausência de cálculos

126
Q

Critérios de diagnóstico de colecistopatia acalculosa

A
  1. Episódios recorrentes de dor típica no QSD
  2. Colecintigrafia com CCK anormal (fracção de ejecção da VB <40%)
  3. Colecintigrafia com CCK reproduz a dor
    + Critérios adicional:
  4. VB aumentada na eco
127
Q

Principal ddx de colecistopatia acalculosa

A

Disfunção do esfíncter de Oddi

128
Q

Colecistite enfisematosa é mais comum em quem?

A

Homens idosos
Diabéticos

Mnemo: lembrar da pielonefrite enfisematosa que ocorre quase exclusivamente em diabéticos

129
Q

As manifestações clínicas de colecistite enfisematosa diferem das da colecistite não gasosa?

A

Não, são indistinguíveis

130
Q

Como é feito o diagnóstico de colecistite enfisematosa?

A

Raio X abdominal em posição ereta (patognomónico)

131
Q

Como são as taxas de morbilidade e mortalidade da colecistite enfisematosa?

A

Consideráveis

132
Q

Tratamento da colecistite enfisematosa

A

Cirurgia urgente + ATB (infecção por organismos produtores de gás)

133
Q

Tratamento da colecistite aguda

A

Colecistectomia laparoscópica precoce (em 72h). O tratamento médico causa remissão em 75%, mas a recorrência é elevada (25% 1 ano, 60% 6 anos), bem como a taxa de complicações (25%), pelo que os doentes acabam eventualmente por precisar de cirurgia.

134
Q

Tratamento médico da colecistite aguda causa remissão em %

A

75%

135
Q

% de recidivas da colecistite aguda tratada medicamente

A

25% em 1 ano
60% em 6 anos

Mnemo: 25% é também a taxa de complicações da CA tratada medicamente

136
Q

Analgésicos preferidos na colecistite aguda e porquê

A

Meperidina e AINEs causam menos espasmo do esfíncter de Oddi

137
Q

Quando está indicada ATB EV na colecistite aguda?

A

Na colecistite aguda grave, mesmo que a sobreinfecção bacteriana da bile possa não ter ocorrido

138
Q

Em que situação devemos adicionar um antibiótico com cobertura anaeróbia (ex: metronidazol) ao tratamento da colecistite aguda?

A

Se suspeita de colecistite enfisematosa ou gangrenosa

139
Q

Imipenem e Meropenem no tx da colecistite aguda

A

Reservados para infecções mais graves e ameaçadoras da vida, quando os outros regimes falham

140
Q

Timings do tratamento cirúrgico da colecistite aguda de acordo com a situação clínica

A
  1. Colecistite aguda não complicada: colecistectomia laparoscópica EM 72H
  2. Suspeita de complicações como empiema, colecistite enfisematosa ou perfuração: colecistectomia/colecistostomia URGENTE
  3. Doentes com risco cirúrgico inaceitável ou dx duvidoso: cirurgia tardia (>6 semanas). Doentes muito graves/frágeis podem inicialmente fazer colecistostomia + drenagem e, mais tarde, colecistectomia electiva.
141
Q

Em que % dos doentes com colecistite aguda a colecistectomia vai proporcionar alívio dos sintomas?

A

90%

142
Q

Qual a causa mais comum de sintomas persistentes pós-colecistectomia por colecistite aguda?

A

Doença não-biliar sintomática (++ SII)

Numa pequena % vai haver doença dos ductos biliares extra-hepáticos

143
Q

Síndromes pós-colecistectomia

A
  1. Síndrome do coto do ducto cístico
  2. Estenose ou discinésia do esfíncter de Oddi
  3. Cálculos biliares retidos
  4. Estreitamentos biliares
  5. Diarreia ou gastrite induzida por sais biliares
144
Q

Diarreia induzida por sais biliares pós-colecistectomia ocorre em que % dos doentes?

A

5%

145
Q

Tratamento da diarreia induzida por sais biliares pós-colecistectomia

A

Sequestradores de ác biliares:

  • Colestiramina
  • Colestipol
146
Q

5 critérios diagnósticos da estenose papilar (síndrome pós-colecistectomia)

A
  1. Dor abdominal superior
  2. Provas de função hepática alteradas
  3. Colédoco dilatado
  4. Atraso na drenagem >45min de material de contraste
  5. Pressão basal aumentada no esfíncter de Oddi (pode ter importância minor)
147
Q

Tratamento médico e cirúrgico da discinésia do esfincter de Oddi

A

Médico:
- Nitratos
- Anticolinérgicos
(para relaxar o esfíncter)

Se não responde em 3 meses…

Cirúrgico:

  • Esfincterotomia biliar endoscópica!
  • Esfincteroplastia cirúrgica
148
Q

Etiologia da colecistite crónica

A

Cálculos biliares (quase sempre:

  • Episódios repetidos de colecistite aguda ou subaguda
  • Irritação persistente pelos cálculos
149
Q

Que % dos doentes com colecistite crónica tem bactérias na bile?

A

25% (vs. 85% na colecistite aguda)

150
Q

Bile infectada na colecistite crónica aumenta o risco cirúrgico?

A

Provavelmente aumenta pouco

151
Q

Complicações da colecistite crónica

A
  • Empiema
  • Hidrópsia/mucocelo
  • Gangrena e perfuração
  • Fístulas
152
Q

Clínica do empiema na colecistite crónica

A

Semelhante a colangite:

  • Dor QSD
  • Febre alta
  • Leucocitose marcada
  • Prostração
153
Q

Risco de sépsis por gram- e/ou perfuração no empiema (colecistite crónica)

A

Alto

154
Q

Tratamento empiema (colecistite crónica)

A

Cirurgia emergente + ATB

155
Q

Quais as 2 doenças congénitas que aumentam o risco de colangiocarcinoma?

A

Quistos do colédoco

Ectasia biliar congénita

156
Q

Exame físico de hidrópsia/mucocelo

A

Massa visível, palpável e indolor que se pode estender desde o QSD até à fossa ilíaca dta

157
Q

Hidrópsia/mucocelo da VB costuma ser sintomática?

A

Não

158
Q

Colecistectomia na hidrópsia/mucocelo da VB: sim ou não?

A

Sim

159
Q

Perfuração da VB pode ser localizada ou livre: qual a mais comum?

A

Localizada

160
Q

Taxa de mortalidade da perfuração livre da VB

A

30%

161
Q

Alívio súbito transitório da dor no QSD pode ocorrer na…

A

Perfuração da VB

162
Q

Colecistite crónica pode complicar com fístulas que são mais comuns para que estrutura?

A

Duodeno

163
Q

Tratamento de fístulas secundárias a colecistite crónica

A

Colecistectomia + exploração colédoco + encerramento do tracto fistuloso

164
Q

Íleo biliar acontece com cálculos de que tamanho?

A

Grandes >2.5cm

165
Q

Maioria dos doentes com íleo biliar têm/não têm sintomas biliares ou queixas sugestivas de colecistite aguda ou formação de fístulas

A

Não têm

166
Q

Tratamento de escolha do íleo biliar

A

Laparotomia com extracção do cálculo ou propulsão para o cólon (usualmente alojado na válvula ileocecal). VB e aderências ao intestino deixadas como estão.

167
Q

Bile tipo leite-de-cálcio

A
  • Sais de cálcio precipitam no lúmen da VB
  • Inócua, MAS…
  • Colecistectomia recomendada
168
Q

Vesícula em porcelana

A
  • Sais de cálcio na parede da VB cronicamente inflamada

- Colecistectomia TODOS

169
Q

Que % dos doentes com colesterolose da VB têm cálculos?

A

50%

170
Q

Pólipos da VB: % da população adulta

A

5%

171
Q

Pólipos da VB: homens ou mulheres

A

Homens

172
Q

Indicações para colecistectomia se pólipos da VB

A
  • Sintomas
  • > 50A
  • > 10mm
  • Cálculos
  • Crescimento
173
Q

Anomalias biliares com significado clínico mais comum na infância

A

Atrésia e hipoplasia biliares

174
Q

A maioria dos doentes com atrésia biliar e hipoplasia desenvolvem (mesmo com anastomoses bem sucedidas)… (3)

A
  1. Colangite crónica
  2. Fibrose hepática
  3. HT portal
175
Q

Tríade dos quistos do colédoco: em que %? qual?

A

1/3

Dor abdominal
Icterícia
Massa abdominal

176
Q

Metade dos doentes com quistos do colédoco apresentam sintomas a partir de que idade?

A

10A

177
Q

Doença de Caroli

A
  • Dilatação dos ductos biliares intra-hepáticos envolvendo os ramos intra-hepáticos major
  • Colangite recorrente + abcessos + cálculos castanhos
178
Q

Ectasia biliar congénita costuma progredir para cirrose biliar secundária, colangioCa, HT portal, obstrução e sépsis com abcesso hepático?

A

Sim

179
Q

ATB contínua na ectasia biliar congénita?

A

Sim, frequente

180
Q

Origem e composição da maioria dos cálculos do colédoco

A

Origem: VB

Composição: Colesterol

181
Q

Que % dos doentes com colelitíase desenvolve coledocolitiase?

A

15%

182
Q

Os cálculos formados primariamente nos ductos biliares são colesterol/pigmentares

A

Pigmentares

183
Q

Causas de cálculos pigmentares nas vias biliares

A
  • Parasitismo ou colangite crónica
  • Anomalias congénitas (ex: doença de Caroli)
  • Ductos dilatados, esclerosados ou estreitados
  • MDR3
184
Q

Que % dos idosos submetidos a colecistectomia vão ter coledocolitiase?

A

25%

185
Q

Que % dos doentes submetidos a colecistectomia têm cálculos no colédoco que não são identificados?

A

5%

186
Q

Dx coledocolitiase

A

Colangiografia

  • Pré-op: CPRE/CPRM
  • Intra-op: no momento da colecistectomia
187
Q

% dos doentes submetidos a colecistectomia que têm cálculos no colédoco

A

15%

188
Q

Se suspeitamos coledocolitíase num doente com doença litiásica…

A
  1. Se suspeitarmos antes da colecistectomia: CPRE pré-operatória com papilotomia endoscópica e extracção do cálculo (especialmente se idosos ou alto risco)
  2. Se coledocolitíase descoberta durante cirurgia: CPRE pós-op
189
Q

% de doentes com colangite aguda com bactérias na bile

A

75%

190
Q

Tríade de Charcot

A

Colangite:

  • Dor QSD
  • Febre em picos
  • Icterícia
191
Q

O que causa colangite?

A

Inflamação resultante de obstrução pelo menos parcial ao fluxo da bile

192
Q

2 tipos de colangite, qual a mais comum?

A

Não supurativa +++

Supurativa

193
Q

Se a obstrução causadora de uma colangite supurativa não for imediatamente aliviada + drenagem, qual a mortalidade?

A

100%

194
Q

Tratamento colangite

A

CPRE com esfincterotomia endoscópica:

  • Segura
  • Eficaz
  • Estabelece dx
195
Q

Lei de Courvoisier

A

Uma VB palpável e aumentada + icterícia indolor sugere obstrução biliar devido a neoplasia subjacente

196
Q

Icterícia indolor é mais característica de coledocolitíase ou de obstrução biliar secundária a neoplasia?

A

Neoplasia

197
Q

Icterícia obstrutiva devido a coledocolitíase: achados laboratoriais

A

Bilirrubina: >5mg/dL raramente excedendo os 15mg/dL (se >20mg/dL suspeitar neoplasia)

Fosfátase Alcalina: quase sempre +++ e precede a icterícia

Transamínases: aumentam 2-10x

Normalização dos níveis após tratamento da obstrução:
Transamínases > Bilirrubina (1-2s) > ALP

198
Q

Pancreatite aguda complica que % de:

a) Colecistite aguda
b) Coledocolitíase

A

a) 15%

b) >30%

199
Q

Numa pancreatite litíase há resolução da pancreatite se tratarmos cirurgicamente a doença litíase?

A

Habitualmente sim

200
Q

Cirrose biliar secundária pode progedir após processo obstrutivo ser corrigido?

A

Sim

201
Q

Obstrução biliar prolongada pode estar associada a défice clinicamente relevante/irrelevante de vitaminas ADEK

A

Relevante

202
Q

Hemobilia: tríade

A

DOR QSD
Icterícia obstrutiva
Melenas ou sangue oculto nas fezes

203
Q

Tratamento da hemobilia

A

Frequentemente é precisa laqueação cirúrgica do vaso sangrante, se for episódio ligeiro pode resolver sozinha.

204
Q

A maioria dos estreitamentos benignos dos ductos biliares resultam de…

A

Trauma cirúrgico (1/500 colecistectomia)

205
Q

Escovado endoscópico das estruturas biliares é mais ou menos preciso que a citologia biliar isolada para estabelecer natureza de estreitamento dos ductos?

A

Mais

206
Q

Tratamento cirúrgico de estreitamentos dos ductos biliares tem alta ou baixa mortalidade?

A

Alta

207
Q

Forma mais comum de icterícia obstrutiva pro compressão extrínseca dos ductos biliares

A

Carcinoma da cabeça do pâncreas

208
Q

Agentes mais comuns no parasitismo hepatobiliar

A

Tremátodos/Fascíolas

209
Q

CEP está associada em 75% a…

A

Colite ulcerosa

210
Q

Associações entre CEP e outras doenças

A
Colite ulcerosa! (75%)
Pancreatite AI
Sdr fibroesclerose multifocais
Tiroidite de Riedel
Pseudotumor da órbita

Mnemo: O Riedel é do FCP e acha-se o maior da sua órbita

211
Q

Ssx de CEP

A

Comuns:

  • Dor QSD
  • Prurido
  • Icterícia
  • Colangite aguda
  • Fadiga
212
Q

CEP pode evoluir para…

A
  • Obstrução biliar completa
  • Cirrose biliar secundária
  • Insuficiência hepática
  • HT portal
  • Colangiocarcinoma
213
Q

Diagnóstico de CEP

A

CPRE/CPRM

214
Q

Aparência de CEP na CPRE/CPRM

A

Contas de Rosário (patognomónico)

215
Q

Indicadores de mau prognóstico na CEP

A

Idade avançada
Bilirrubina
Alterações histológicas hepáticas

216
Q

% dos doentes com CEP assintomáticos

A

44% (melhor taxa de sobrevivência)

217
Q

Prognóstico da CEP

A

Sobrevida 9-12A após dx, independentemente do tratamento

218
Q

Preditores de sobrevivência na CEP

A
Preditores de mau prognóstico:
- Idade
- Bilirrubina
- Estadio histológico
\+
Esplenomegalia
219
Q

A CEP é uma indicação comum para transplante hepático?

A

Sim, é uma das indicações mais comuns (a mais comum é a hepatite C - 40%)

220
Q

Tratamento CEP

A
  • Prurido: colestiramina
  • Colangite: ATB
  • VitD + Ca para prevenir perda de massa óssea
  • Ácido ursodesoxicólico (melhora provas de função hepática, mas não altera sobrevida)
  • Dilatação por balão ou stent se obstrução de alto grau
  • Raramente cirurgia
221
Q

Corticóides, MTX e CSA são eficazes no tx da CEP?

A

Não

222
Q

Na CEP, anastomose bilio-entérica e colocação de stent podem ser complicados por…

A

Colangite recorrente

Progressão da estenose

223
Q

CEP de pequenos ductos

A
  • 5% dos doentes com CEP
  • Aspecto normal na colangiografia
  • Pode representar um estadio mais precoce de CEP e por isso tem melhor prognóstico, mas pode progredir para CEP clássica e/ou doença hepática terminal.
224
Q

Como distinguir CEP clássica de CEP de pequenos ductos?

A

CEP de pequenos ductos tem aspecto normal na colangiografia (vs. CEP clássica = aspecto contas de rosário)

225
Q

Colangite esclerosante associada a IgG4

A
  • Características bioquímicas e colangiográficas indistinguíveis da CEP
  • IgG4 sérica ++
  • Plasmócitos IgG4+ nos ductos biliares e tecido hepático
  • Associada à pancreatite AI
  • Não se associa a DII
226
Q

Colangite esclerosante associada a IgG4 associa-se a DII?

A

Não.

Cave! CEP associa-se a colite ulcerosa em 75% e 5% dos doentes com CU têm CEP

227
Q

Tratamento da colangite escleorsante associada a IgG4

A

Corticóides, mas há recidiva após a sua suspensão -> tx de manuntenção com CCT e/ou Azatioprina

228
Q

% dos doentes com SIDA que têm colecistite acalculosa

A

10%

229
Q

Método mais sensível para detectar cálculos ampulares

A

Eco-endoscopia

230
Q

Procedimento inicial de escolha para investigar possibilidade de obstrução biliar

A

Ecografia hepatobiliar

231
Q

Limitações da Ecografia hepatobiliar

A
  • Bário
  • Obstrução parcial do ducto (= TC)
  • Má visualização do colédoco distal
  • Gás intestinal
  • Obesidade
  • Ascite
232
Q

TC está indicada na avaliação diagnóstica dos ductos biliares em que situações?

A

Avaliação de massas hepáticas ou pancreáticas

233
Q

Limitações TC hepatobiliar

A
  • Caquéxia
  • Ileus
  • Obstrução parcial do ducto biliar (= Eco hepatobiliar)
  • Artefacto de movimento
234
Q

Que método está associado a melhor visualização do tracto biliar distal?

A

CPRE

235
Q

Que método está associado a melhor visualização do tracto biliar proximal?

A

Colangiograma percutâneo trans-hepático

236
Q

Que método de avaliação dos ductos biliares está indicado quando CPRE falhou?

A

Colangiograma percutâneo trans-hepático

237
Q

Que método de avaliação está indicado num doente com cirurgia biliar prévia?

A

CPRE

238
Q

Colangiograma percutâneo trans-hepático é extremamente eficaz se (…) dos ductos biliares

A

Dilatação