Doença Inflamatória Intestinal Flashcards

1
Q

Qual das DII é mais comum?

A

Doença de Crohn (mas semelhantes)

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2
Q

Idade à apresentação das DII

A

20-40A e 70-90A

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3
Q

Sexo em que as DII são mais prevalentes

A

Não são género-específicas

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4
Q

Efeito do tabagismo no risco de DII

A

Em Caucasianos: - CU: protege - DC: aumenta risco

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5
Q

Efeito dos contraceptivos orais no risco de DII

A

Não aumenta risco de CU, mas aumenta risco de DC

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6
Q

Em qual das DII a apendicectomia é protectora?

A

Colite ulcerosa

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7
Q

Associação entre uso de ATB no 1º ano de vida e risco de DII

A

Aumenta o risco de DII infantil 3x

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8
Q

Na Europa, Ásia e Médio Oriente qual a DII com maior incidência?

A

Colite ulcerosa

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9
Q

Incidência e prevalência de DII é superior em países orientais ou ocidentais?

A

Ocidentais

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10
Q

Quando individuos que imigraram para países ocidentais regressam ao seu país de origem, como varia o seu risco de DII?

A

Permanece aumentado

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11
Q

A prevalência de DII é maior nas áreas rurais, urbanas ou é igual?

A

++ em áreas urbanas

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12
Q

Classes socioeconómicas mais altas/baixas apresentam maior prevalência de DII

A

Mais altas Mnemo: DII é doença dos ricos! (pensar nos Judeus)

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13
Q

Papel do tabagismo no risco de DII em grupos étnicos que não os Caucasianos

A

Papel do tabagismo é pouco relevante

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14
Q

A associação entre contraceptivos orais e CU é limitada a mulheres com história de (…)

A

Tabagismo

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15
Q

A amamentação é protectora para DII?

A

Sim

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16
Q

Efeito da gastroenterite infeciosa no risco de DII

A

Aumenta o risco de DII 3x (= uso de ATB durante 1º ano de vida)

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17
Q

Uma dieta rica em que alimentos causa aumento no risco de DII?

A

Carne, peixe, marisco, açúcares, óleos e ácidos gordos

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18
Q

% forma familiar DII

A

10%

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19
Q

% forma esporádica DII

A

90%

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20
Q

Em qual das DII foi observada concordância na localização anatómica e tipo clínico da doença em algumas famílias?

A

DC

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21
Q

Qual o risco vitalício de um parente de 1º grau de alguém com DII vir a ser afectado?

A

10%

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22
Q

Qual a probabilidade de um filho de dois progenitores c/ DII vir a ter a doença?

A

36% (para cada filho)

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23
Q

O risco de DII é mais alto em parentes de primeiro grau de (grupo étnico?)

A

Judeus

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24
Q

Existem diferenças raciais na localização e comportamento da DII?

A

Sim

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25
Q

DC fistulizante ocorre em que % de doentes asiáticos?

A

50%

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26
Q

DC fistulizante ocorre em que % de doentes hispânicos?

A

33%

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27
Q

DC fistulizante ocorre em que proporção de doentes afro-americanos?

A

1/4

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28
Q

Patogénese da DII

A

Resposta inapropriada à flora microbiana endogena intestinal que é anormal, causando inflamação crónica.

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29
Q

Auto-imune é uma característica constante da patogenia da DII?

A

Não. Pode ou não existir auto-imunidade.

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30
Q

DII de início precoce está associada à deficiência de que interleucinas?

A

IL-10 IL-10R

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31
Q

Locus associado a Doença de Crohn fibroestenosante

A

Polimorfismos NOD2 Mnemo: NOD2 = Nó = estenose

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32
Q

Locus associado a DC fistulizante

A

ATG16L1

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33
Q

Sabemos que DII está associada a vários locus genéticos, qual a sua utilidade clínica?

A

Ainda não sabemos

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34
Q

Em que doenças a disbiose é um factor crucial na patogénese?

A

DII (CU + DC)

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35
Q

O que se entende por estado de disbiose no contexto de DII?

A

A microbiota comensal é diferente das pessoas sem DII. Existem microorganismos que desencadeiam a doença e perda de microorganismos que diminuem inflamação (p.e. Faecalibacterium prausnitzii)

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36
Q

Metronidazol, Cipro, dietas elementares e desvio fecal melhoram ou pioram DC?

A

Melhoram

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37
Q

Em condições normais, o sistema imune mucoso é reactivo ao conteúdo luminal?

A

Não. Isto está alterado na DII -> reage ao conteúdo luminal -> inflamação

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38
Q

Citocinas anti-inflamatórias que estão diminuidas na DII

A

IL-10 TGF-Beta IL-35

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39
Q

O que perpetua a inflamação que ocorre na DII?

A

Activação célls T que libertam IL-1, IL-6 e TNF, resultando num desequilíbrio entre mediatores pro-inflamatórios e anti-inflamatórios

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40
Q

Que camada do intestinal é afectada na Colite Ulcerosa?

A

Mucosa

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41
Q

% CU limitada ao recto e rectosigmóide

A

50%

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42
Q

% CU que se estende além do sigmóide

A

30%

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43
Q

% CU com pancolite

A

20%

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44
Q

Na CU como ocorre a disseminação proximal?

A

De forma contínua (sem áreas de mucosa normal)

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45
Q

Que % dos doentes com pancolite vão ter ileíte por contracorrente?

A

10-20%

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46
Q

O que é a ileíte por contracorrente?

A

É quando a inflamação da CU se estende por 2-3cm para dentro do íleo terminal

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47
Q

Significado clínico da ileíte por contracorrente

A

Pouco

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48
Q

Pode haver situações na CU em que vão haver áreas de mucosa normal ou até todo o colon vai estar microscopicamente normal?

A

Sim. Pode acontecer se o tratamento for eficaz.

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49
Q

Aspecto da mucosa na endoscopia na CU fase precoce

A

Eritematosa + granular (“lixa vermelha”)

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50
Q

Aspecto da mucosa na endoscopia na CU grave

A

Hemorrágica Edemaciada Ulcerada (úlceras em botão de colarinho)

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51
Q

Úlceras na CU vs DC

A

CU: úlceras em botão de colarinho (CU = CUlarinho) DC: úlceras aftosas

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52
Q

Achados histológicos na CU

A
  • Criptas distorcidas - Plasmócitos basais e agregados linfóides basais - Lacunas entre criptas e muscular da mucosa - Congestão vascular mucosa com edema, hemorragia focal e célls inflamatórias - Neutrófilos a invadir criptas -> criptite -> abcesso das criptas
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53
Q

Doença fulminante na CU

A

Colite tóxica Megacolon tóxico

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54
Q

Os achados histológicos na CU correlacionam-se bem/mal com a clínica e aspecto endoscópico

A

Bem

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55
Q

Manifestações típicas de CU

A
  • Diarreia sanguinolenta e com muco - Cólicas abdominais - Tenesmo
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56
Q

Correlação entre a gravidade dos sintomas na CU e a extensão da doença

A

Quanto mais intensos os sintomas, mais extensa a doença

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57
Q

Manifestações clínicas em doentes com proctite e proctosigmoidite

A

Raramente têm cólicas abdominais e é comum terem obstipação

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58
Q

Achados laboratoriais na CU

A

+++ PCR (excepto proctite e proctosigmoidite) +++ VHS +++ Plq Leucocitose +++ Lactoferrina fecal +++ Calprotectina - Albumina (doença grave)

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59
Q

PCR na proctite e proctosigmoidite

A

Raramente está elevada

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60
Q

Marcadores de inflamação intestinal frequentemente usados na avaliação de CU

A

Lactoferrina fecal Calprotectina

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61
Q

Marcador que permite prever recaídas e detectar bolsite na CU

A

Calprotectina

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62
Q

Aparência endoscópica do intestino na CU de longa duração

A

Ausência de haustrias, úlceras botão de colarinho, cólon curto e estreito, polipos (pseudopolipos, polipos adenomatosos, carcinoma)

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63
Q

Utilidade dos marcadores serológicos no diagnóstico de DII e em prever o curso da doença

A

Pouco úteis

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64
Q

O sucesso dos marcadores serológicos no diagnóstico de DII e na diferenciação entre CU e DC depende do quê?

A

Prevalência da DII na população específica

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65
Q

pANCA estão ++ em que DII?

A

CU Mnemo: “a anca está perto do cu”

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66
Q

% de doentes com CU que são pANCA+?

A

70%

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67
Q

% de familiares 1º grau de doentes c/ CU que são pANCA+?

A

15%

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68
Q

% da população geral pANCA+

A

3%

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69
Q

ASCA+ em qual DII?

A

DC Mnemo: “doença de Crohn é ASCquerosa”

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70
Q

% dos doentes com DC que são ASCA+?

A

70%

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71
Q

% da população geral ASCA+

A

até 5%

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72
Q

% doentes CU que são ASCA+ e doentes DC que são ANCA+

A

10%

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73
Q

O que é mais importante em prever o curso da doença de Crohn? a) Marcadores serológicos b) Factores clínicos (ex: necessidade inicial de GCTs, idade dx <40A, doença perianal ao dx)

A

Factores clínicos

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74
Q

Crianças (DC) que são + para: OmpC Atc anti-I2 ASCA+ Anti-Cbir1

A
  • Doença mais agressiva - Período mais curto até perforação ou estenose
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75
Q

Em que % dos doentes com dx de DII não conseguimos diferenciar entre CD e CU?

A

até 15% (colite indeterminada)

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76
Q

Nos doentes que inicialmente recebem diagnóstico de colite indeterminada, a verdadeira natureza da doença eventualmente torna-se evidente numa maioria ou minoria?

A

Maioria (i.e. no início podemos não saber qual das duas é - colite indeterminada - mas eventualmente descobre-se com o passar do tempo)

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77
Q

Que % das amostras de ressecção do cólon mostram características histológicas sobrepostas (DC + CU)?

A

5%

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78
Q

DC ou CU? Sintomas sistémicos

A

DC (CU ocasionalmente)

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79
Q

DC ou CU? Dor

A

DC (CU ocasionalmente)

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80
Q

DC ou CU? Doença perianal

A

DC

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81
Q

DC ou CU? Obstrução cólon

A

DC

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82
Q

DC ou CU? Aparência intestino em pedra de calçada

A

DC

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83
Q

DC ou CU? Estenoses

A

DC

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84
Q

DC ou CU? Resposta a ATB

A

DC

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85
Q

DC ou CU? Granulomas na biópsia

A

DC

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86
Q

DC ou CU? Massas abdominais

A

DC

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87
Q

DC ou CU? Muco nas fezes

A

CU (DC ocasionalmente)

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88
Q

DC ou CU? Sangue nas fezes

A

CU ( DC ocasionalmente)

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89
Q

Como fazemos o dx de uma gastroenterite bacteriana?

A

Cultura bacteriana das fezes Análise de toxina C. difficile

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90
Q

Que bactéria causa uma infecção que pode mimetizar CU grave?

A

Campilobacter

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91
Q

% de individuos c/ infecção por Salmonella que se tornam portadores assintomáticos

A

1%

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92
Q

Que bactéria causa infecção no íleo terminal?

A

Y. enterocolitica

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93
Q

Que população vai ser mais afectada por gastroenterites víricas?

A

Imunodeprimidos

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94
Q

Vírus implicados na doença infecciosa intestinal

A

CMV, HSV, HIV

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95
Q

Diagnóstico de infecção GI por CMV

A

Biópsia: inclusões intranucleares

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96
Q

Diagnóstico de infecção GI por HSV

A

Biópsia: inclusões celulares

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97
Q

Doença infecciosa por CMV e HSV também pode afectar imunocompetentes?

A

Sim

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98
Q

% da população mundial infectada por amebíase

A

10%

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99
Q

Fungos que causam doença GI em doentes profundamente imunodeprimidos

A

Candida e Aspergillus

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100
Q

Medicamentos que fazem parte do ddx de DII por causarem colite

A

AINES Ipilimumab MMF

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101
Q

% dos doentes a tomar MMF que vão ter colite e como tratar?

A

Um terço (33%). Diminuir dose ou parar MMF.

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102
Q

DDx DII

A
  1. Doença infecciosa: bacteriana, vírica, fungíca, parasitária 2. Doença inflamatória: diverticulite, colite isquémica, RT, colite actínica, úlcera rectal solitária… 3. Neoplasias 4. Fármacos: AINEs, MMF, Ipilimumab 5. Colites atípicas
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103
Q

Característica definidora das colites colagenose e linfocitica (duas das atipicas; a outra é a de desvio)

A

Aspecto endoscópico normal (alterações apenas a nível histológico)

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104
Q

Quais são as colites atípicas?

A

Colite colagenosa Colite linfocitica Colite de desvio

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105
Q

Quem é predominante afectado por colite colagenosa?

A

Mulheres 60-70A

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106
Q

Colite linfocítica é semelhante à colite colagenosa, excepto…

A

Ambos os sexos são igualmente afectados (vs. mulheres na colite colagenosa)

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107
Q

Histologia da colite colagenosa

A

Intra-epitelial: ++ linfócitos Subepitelial: depósitos de colagénio

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108
Q

Principal sintoma da colite colagenosa

A

Diarreia aquosa crónica

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109
Q

Cca 27% dos doentes c/ colite linfocítica têm outra doença que deve ser excluída caso não respondam bem ao tx, qual?

A

Doença celíaca

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110
Q

Como podemos diferenciar histologicamente colite de desvio da CU?

A

As criptas estão distorcidas na CU e não na colite de desvio

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111
Q

Colite de desvio pode ser impossível de distinguir de qual das DII?

A

DC. É possível distinguir de CU pois na colite de desvio as criptas estão normais.

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112
Q

Ileostomia ou colostomia podem levar a uma doença que faz parte do ddx de DII, qual?

A

Colite de desvio

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113
Q

Tx sintomático e definitivo de colite de desvio

A

Sintomático: ác. gordos cadeia curta (alimentam o intestino) Definitivo: reanastomose cirúrgica

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114
Q

FR para colite colagenosa

A
  • Tabaco - AINEs - IBPs - B-Bloq - Doença AI
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115
Q

FR para colite linfocítica

A
  • Sertralina
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116
Q

Que % dos doentes c/ DII tem pelo menos uma manifestação extra-intestinal?

A

33%

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117
Q

Quando é que está contraindicada a colonoscopia na avaliação da CU?

A

Exacerbações

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118
Q

Qual é melhor a detectar a actividade e extensão da doença: colonoscopia ou sigmoidoscopia?

A

Colonoscopia

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119
Q

As características histológicas da CU modificam-se mais rapidamente/lentamente do que as clínicas

A

Lentamente

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120
Q

Qual a alteração mais precoce da CU no clister opaco?

A

Granularidade da mucosa

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121
Q

Em qual das DII encontramos úlceras em botão de colarinho?

A

CU

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122
Q

Qual mais útil para diagnosticar CU: TC/RMN ou endoscopia?

A

Endoscopia

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123
Q

Que % de doentes c/ CU tem doença catastrófica?

A

15%

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124
Q

% dos doentes com CU que tem crises graves de hemorragia maciça

A

1%

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125
Q

Hemorragia maciça na CU costuma responder a tx médico?

A

Sim

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126
Q

Indicação para colectomia num doente com CU com hemorragia maciça

A

Precisou de 6-8 unidades de sangue em 24-48h

127
Q

Em que % das crises de CU ocorre o megacolon toxico?

A

5%

128
Q

Como se caracteriza o megacolon toxico?

A

Colon transverso ou direito com >6cm e desaparecimento das haustrias em doentes com ataques graves de CU

129
Q

Quais as causas de megacolon toxico?

A

Disturbios electroliticos Narcóticos

130
Q

Que % dos casos de megacolon toxico responde à terapia médica?

A

50% responde

131
Q

Como tratamos os casos de megacolon toxico que não respondem à terapia médica?

A

Colectomia urgente

132
Q

Complicação mais perigosa de CU

A

Perforação

133
Q

Perforação é uma complicação frequente/rara de CU

A

Rara

134
Q

É principalmente que doentes os sinais de peritonite após perforação do cólon podem passar despercebidos?

A

A tomar GCT

135
Q

Mortalidade por perforação no contexto de megacólon tóxico

A

15%

136
Q

É possível haver perforação intestinal sem dilatação?

A

Sim. No contexto de colite tóxica e ulcerações muito extensas.

137
Q

% de doentes c/ CU que desenvolvem estenoses

A

10%

138
Q

Quando é que um estreitamento do cólon é indicação para cirurgia?

A

Quando não pode ser ultrapassado pelo endoscópio: deve ser considerado maligno até prova em contrário.

139
Q

Estreitamento do cólon que não se consegue ultrapassar com endoscópio, devemos suspeitar…

A

Neoplasia

140
Q

Lesões perianais extensas são características de qual DII?

A

DC (apenas ocasialmente ocorrem na CU)

141
Q

Padrões da DC

A
  1. Fibroestenótico-obstructivo 2. Penetrante-fistuloso
142
Q

As manifestações da DC variam consoante…

A

Local da doença

143
Q

Local mais comummente atingido pela DC

A

Íleo terminal

144
Q

Ileocolite (DC) manifesta-se como?

A
  • Episódios de dor no QID (mimetiza apendicite) - Diarreia - Febre ligeira - Perda peso
145
Q

Ileocolite na DC pode mimetizar que doença?

A

Apendicite (dor QID, massa palpável QID, febre e leucocitose)

146
Q

Na ileocolite a dor pode ser aliviada pelo quê?

A

Defecação

147
Q

Altos picos de febre numa ileocolite (DC) sugerem…

A

Abcesso intra-abdominal (mas febre ligeira é habitual)

148
Q

Sinal radiográfico de ileocolite (DC)

A

Sinal do cordão (lúmen intestinal estreitado)

149
Q

Fístulas na DC

A

Enterocutâneas Enterovesicais Enterovaginais

150
Q

Fístulas enterovaginais na DC são raras, excepto em que situação?

A

Histerectomia prévia

151
Q

Complexos multivitamínicos + Ca + VitD devem ser tomados na DII por quem?

A

DC - Jejunoileite

152
Q

Manifestações de DC com jejunoileite

A
  1. Má absorção: anemia, hipoalbuminemia, hipoCa, hipoMg, coagulopatia, hiperoxaluria com nefrolitiase 2. Esteatorreia 3. Perdas entéricas de proteínas 4. # vertebrais 5. Pelagra (- Niacina) 6. Anemia megaloblastica c/ sx neurológicos 7. Diarreia na doença activa
153
Q

Colite de Crohn vs CU: em qual hematoquezias são mais frequentes?

A

CU

154
Q

Colite de Crohn: % com hematoquezia

A

50%

155
Q

% Colite de Crohn com hemorragia maciça

A

2%

156
Q

Dor abdominal em cólica é comum na Colite de Crohn?

A

Sim

157
Q

% de mulheres com Colite de Crohn que têm fístulas rectovaginais

A

10%

158
Q

Incidência de megacolón tóxico na Colite de Crohn

A

Raro

159
Q

% Colite de Crohn com doença perianal

A

1/3 (33%)

160
Q

Completar: nem todos os doentes (DC) com fístula perianal têm evidência endoscópica de…

A

… inflamação do cólon

161
Q

DC gastroduodenal é habitualmente H. pylori positiva ou negativa?

A

Negativa

162
Q

Que local anatómico é mais afectado na DC gastroduodenal?

A

2ª porção duodeno

163
Q

Se na DC desenvolverem-se fístulas entre os intestinos e estômago/duodeno, significa que há atingimento do tracto GI superior pela doença?

A

Não necessariamente

164
Q

Achados laboratoriais na DC

A

+++ PCR +++ VHS Se grave: HipoAlb Anemia Leucocitose

165
Q

Contraindicação para cápsula endoscópica na avaliação da DC

A

Estenose do ID (pode causar retenção da cápsula)

166
Q

Achados macroscópicos do cólon mais precoces na DC

A

Úlceras aftosas

167
Q

Qual o teste de 1ª linha na avaliação de suspeita de DC e de suas complicações?

A

TC ou RMN com contraste entérico

168
Q

Qual o melhor exame de imagem para demonstrar lesões pélvicas (ex: abcessos isquiorrectais) na DC?

A

RMN

169
Q

Formação de aderências na DC aumenta ou reduz a incidência de perforação livre?

A

Reduz

170
Q

Abcessos intra-abdominais e pélvis ocorrem em que % de doentes c/ DC?

A

30%

171
Q

Em que tipo de abcessos (DC) a drenagem percutânea tem uma elevada taxa de insucesso?

A

Abcessos da parede abdominal

172
Q

Que factor aumenta o risco de abcessos intra-abdominais e pélvicos em doentes nunca antes submetidos a cirurgia (DC)?

A

GCT sistémicos

173
Q

Que % de DC complica com obstrução intestinal?

A

40%

174
Q

Quais as manifestações extra-intestinais de DII que se correlacionam com a actividade intestinal?

A

Eritema nodoso Artrite periférica

175
Q

Eritema nodoso correlaciona-se com a actividade intestinal na DII: as lesões cutâneas surgem antes ou depois dos sintomas intestinais?

A

Surgem após o inicio dos sintomas intestinais (1. DII -> 2. Eritema nodoso)

176
Q

Eritema nodoso é mais comum na DC ou CU?

A

DC

177
Q

Pioderma gangrenoso é mais comum em que DII? Afecta que % dos doentes?

A

CU (12%)

178
Q

Pioderma gangrenoso está associado a DII ligeira ou grave?

A

Grave

179
Q

Pioderma gangrenoso antecede ou sucede o diagnóstico de DII?

A

Sucede Mnemo: como no Eritema nodoso (antes os intestinos, depois as lesões cutâneas)

180
Q

Que % doentes c/ DII tem Psoríase?

A

5-10%

181
Q

Proeminências cutâneas perianais ocorrem em 80% dos casos de qual DII?

A

DC

182
Q

Lesões mucosas orais são frequentes numa das DII e raras na outra, qual é qual?

A

Frequentes: DC Raras: CU

183
Q

Artrite periférica: % doentes c/ DII

A

20%

184
Q

Artrite periférica é uma manifestação extra-intestinal mais frequente em qual das DII

A

DC

185
Q

Características da Artrite periférica nas DII

A
  • Assimétrica - Poliarticular (grandes articulações extremidades) - Migratória
186
Q

Na CU, a colectomia cura a artrite periférica?

A

Sim

187
Q

Espondilite anquilosante: DC ou CU?

A

DC

188
Q

66% dos doentes com DII + Espondilite anquilosante expressam…

A

… antigénio HLA-B27 Mnemo: “Ter DII e EA é do Diabo! (66)6”

189
Q

Espondilite anquilosante no contexto de DII responde a GCT e colectomia?

A

Não

190
Q

Sacroileíte: DC ou CU?

A

DC = CU

191
Q

Sacroileíte no contexto de DII progride para EA?

A

Nem sempre

192
Q

Características da sacroileíte no contexto de DII

A
  • Simétrica - Assintomática!
193
Q

Episclerite: DC ou CU?

A

DC

194
Q

No contexto da DII, que % das biópsias hepáticas anormais demonstram esteatose?

A

Metade

195
Q

Colelitíase: DC ou CU?

A

DC

196
Q

Colelitíase (DII) afecta 35% dos doentes com…

A

… ileíte ou ressecção ileal (DC)

197
Q

% de doentes CU que sofrem de CEP

A

5%

198
Q

% dos doentes com CEP que têm DII

A

75%

199
Q

CEP: DC ou CU?

A

CU

200
Q

Ter CEP no contexto de DII aumenta o risco de Carcinoma Colorectal pelo que se recomenda…

A

Colonoscopia anual

201
Q

% doentes c/ DII + CEP que desenvolvem Colangiocarcinoma

A

15%

202
Q

DII + Colangiocarcinoma: tem indicação para transplante?

A

Não

203
Q

CEP de pequenos ductos (“pericolangite”) na DII

A
  • Numa minoria - Colangiografia normal - Pode evoluir para CEP clássica - Melhor px
204
Q

Doentes com DII com maior risco de Nefrolitíase

A

DC após ressecção ID

205
Q

% DII com Nefrolitíase

A

20%

206
Q

Cálculos renais + comuns no contexto de DII

A

Oxalato de Ca

207
Q

Diminuição massa óssea: DC ou CU

A

CU

208
Q

Risco absoluto de # osteoporótica na DII

A

1% pessoa / ano

209
Q

Perda de massa óssea com uso de GCT é dose dependente?

A

Sim

210
Q

Até que % de massa óssea pode ser perdida por ano num doente com DII a tomar GCT?

A

20%

211
Q

Budesonido (tx DII) causa perda de massa óssea?

A

Sim

212
Q

DII: osteonecrose afecta mais que parte do corpo?

A

Quadris

213
Q

Na DII, o risco de trombose arterial e venosa está diminuído ou aumentado?

A

+++

214
Q

DII: risco aumentado de trombose arterial/venosa/ambas

A

Ambas

215
Q

Quando a DII não está activa, mantém-se o risco aumentado de trombose?

A

Sim

216
Q

Tratamento DII (grupos principais de fármacos, etc)

A
  1. Agentes 5-ASA 2. GCT 3. Atb 4. Azatioprina/6-MP 5. MTX, CSA, Tacrolimus 6. Terapias biológicas 7. Terapias nutricionais 8. Cirurgia + Terapias em desenvolvimento
217
Q

Em que circunstâncias usamos 5-ASA?

A
  • CU leve-moderada: indução + manutenção de remissão. - Papel limitado na indução na DC, s/ efeito na manutenção na DC
218
Q

% de doentes a tomar Sulfasalazina que têm reacções alérgias ou efeitos laterais intoleráveis

A

30%

219
Q

Que fármaco usado no tx da DII pode prejudicar a absorção de folato?

A

Sulfasalazina

220
Q

PPARy medeia acção terapêutica de que fármacos?

A

5-ASA

221
Q

Regulação descendente de NF-kB faz parte da acção terapêutica de…

A

5-ASA

222
Q

Novos preparados 5-ASA sem Sulfa

A
  • Olsalazina - Balsalazina - Delzicol - Asacol HD (Asacol foi retirado do mercado por efeitos laterais no sistema reprodutor masculino) - Pentasa - Eudragit L - MMX - Apriso
223
Q

MMX e Apriso permitem maior compliance uma vez que…

A

São administrados 1x/d

224
Q

Quanto tempo demoram os 5-ASA a surtir efeito?

A

4 semanas

225
Q

Na CU leve a moderada os 5-ASA conseguem melhoria + manutenção da remissão em que % dos doentes?

A

50-75%

226
Q

CU leve-moderada: dose 5-ASA para indução

A

máx 5g/d

227
Q

CU leve-moderada: dose 5-ASA para manutenção remissão

A

máx 4g/d

228
Q

Porque é que os doentes a tomar 5-ASA devem fazer estudo analítico renal + sedimento urinário anualmente?

A

Raramente podem causar diminuição da fx renal

229
Q

Agravamento paroxístico da colite pode acontecer com que fármacos usados no tx da DII?

A

5-ASA

230
Q

Enemas tópicos de Mesalamina: eficaz em que casos?

A

CU distal leve-moderada

231
Q

% resposta clínica dos enemas de Mesalamina na colite distal ao ângulo esplénico

A

80%

232
Q

Supositórios Canasa são eficazes na…

A

Proctite

233
Q

Mais eficaz na CU distal ou extensa? 1) Enemas de Mesalamina 2) 5-ASA PO 3) Combinação

A

3

234
Q

Quando são usados GCT na DII?

A

Indução APENAS (CU + DC moderadas-graves)

235
Q

Em que doentes usamos Prednisona PO (DII)?

A

CU que não responde a 5-ASA (moderada-grave)

236
Q

Budesonido

A

GCT usado para indução de remissão na DII. Libertado no cólon + ileo sem absorção sistémica significativa, logo efeitos laterais esteróides mínimos ou ausentes

237
Q

GCT tópicos x 5-ASA tópicos na CU distal: qual mais eficaz?

A

5-ASA tópicos

238
Q

DC moderada-grave: GCT induzem remissão em que %?

A

70%

239
Q

Onde é libertada a Budesonida (DII)?

A

Ileo (Cólon)

240
Q

Prednisona vs Budesonida: qual mais eficaz na DC ileocólica?

A

Budesonida tem eficácia quase = Prednisona

241
Q

GCT podem ser usados na manutenção da remissão da DII?

A

Não!

242
Q

Após remissão da DII com GCT, iniciar desmame mas nunca reduzir a dose em mais do que…

A

5mg/semana

243
Q

Que efeito lateral dos GCTs é dose e duração independente?

A

Osteonecrose

244
Q

Quando dar atbs na DII?

A

DC: 1ª linha na doença activa, perianal e fistulosa por curto período de tempo (Metronidazol + Cipro) + previne recidiva após ressecção ileal CU: bolsite

245
Q

Metronidazol e/ou Ciprofloxacina podem ser dados na CU em que situação?

A

Bolsite após ABIA

246
Q

Neuropatia por Metronidazol é reversível?

A

Sim

247
Q

Efeitos laterais Ciprofloxacina

A

Tendinite de Aquiles Ruptura tendão de Aquiles

248
Q

Quando usamos Azatioprina/6-MP na DII?

A
  • CU e DC dependentes de GCT - Profilaxia pós-operatória da DC
249
Q

Quanto tempo demoram a surtir efeito a Azatioprina/6-MP?

A

4 semanas (mas pode ser 4 meses)

250
Q

Estudos analíticos para monitorizar adesão à tx c/ Azatioprina ou 6-MP

A

Níveis 6-tioguanina e 6-metil-mercaptopurina

251
Q

Em que % dos doentes com DII dependentes dos GCT a azatioprina e a 6-MP foram utilizadas com sucesso?

A

66%

252
Q

Azatioprina e 6-MP aumenta 4x o risco de…

A

Linfoma

253
Q

Que fármacos usados na DII estão associados a um risco 4x maior de Linfoma?

A

Azatioprina 6-MP

254
Q

Que % dos doentes a tomar Azatioprina/6-MP desenvolvem pancreatite

A

4%

255
Q

Pancreatite como efeito lateral da Azatioprina/6-MP ocorre quando?

A

Primeiras semanas de uso

256
Q

Pancreatite devido a 6-MP ou Azatioprina é irreversível/reversível

A

Reversível

257
Q

Supressão da MO (Leucopenia) devido a Azatioprina/6-MP é dose dependente ou dose independente?

A

Dose dependente

258
Q

DII: quando usamos MTX?

A

DC: - Indução - Manutenção - Poupador GCT

259
Q

DII: quando usamos Ciclosporina?

A

CU grave: - Refractários a GCTs (alternativa à colectomia!) - Manutenção em combinação c/ AZA ou 6-MP

260
Q

% doentes c/ CU grave refractária aos GCTs que respodem à Ciclosporina

A

82%

261
Q

% doentes c/ efeitos laterais major da Ciclosporina

A

15%

262
Q

Qual a infecção oportunística mais frequente em doentes a tomar CSA?

A

P. carinii

263
Q

Em que doentes a CSA é mais propícia a causar convulsões?

A

Aqueles que têm: HipoMg Colesterol sérico <120mg/dL

264
Q

CSA vs Infliximab: eficácia?

A

Semelhante (mas cada vez mais se prefere o Infliximab)

265
Q

Tacrolimus tem boa absorção oral?

A

Sim (independente da bile e da integridade da mucosa)

266
Q

Em que doentes o Tacrolimus vai ser eficaz?

A
  • Crianças DII refractária - Adultos com extenso atingimento do ID - Adultos com DII dependente dos GCTs ou refractária - DC fistulosa refractária
267
Q

Terapias biológicas na DII: quando?

A
  • Doentes com DC moderada-grave - Doentes refractários a outras terapias
268
Q

Infliximab (DII): quem?

A
  • DC refractária a GCT, 6-MP ou 5-ASA - DC perianal e fistulosa enterocutânea refractária - CU moderada-grave
269
Q

% de doentes com DC refractária a 5-ASA, GCT e 6-MP que respondem ao Infliximab EV

A

65%

270
Q

% de doentes com DC refractária a 5-ASA, GCT e 6-MP que têm remissão completa c/ Infliximab EV

A

33%

271
Q

% CU mod-grave que responde ao Infliximab

A

quase 50%

272
Q

% CU mod-grave que mantém remissão c/ Infliximab

A

20%

273
Q

Adalimumab: quando usamos?

A

DC moderada-grave CU moderada-grave

274
Q

Certolizumab pegol: quando usamos?

A

DC inflamatória activa para indução

275
Q

Golimumab: quando usamos?

A

CU moderada-grave Mnemo: “Go(limumab) para o CU”

276
Q

Efeitos laterais terapia anti-TNF

A
  1. Atc anti-Infliximab 2. LNH 3. Linfoma célls T hepatoesplénico 4. Infecções 5. Lesões cutâneas 6. Outros (ex: lesão hepática aguda)
277
Q

Prognóstico de Linfoma céls T hepatoesplénico

A

Fatal nos doentes com ou sem DC

278
Q

Risco LNH em doentes a tomar AZA e/ou 6-MP

A

4: 10 000

279
Q

Risco LNH em doentes a tomar anti-TNF

A

6: 10 000

280
Q

Quais os doentes com maior risco de desenvolver Anticorpos para o Infliximab?

A

Aqueles que recebem infusões de Infliximab quando necessário, em vez de infusões periódicas a cada 8 semanas

281
Q

Como restaurar eficácia do Infliximab num doente que desenvolveu atc?

A

Aumentar dose e diminuir intervalo entre doses

282
Q

Existem ensaios para detectar atc para o infliximab?

A

Sim

283
Q

Natalizumab: quando usamos?

A

DC refractária ou intolerante a anti-TNF

284
Q

O que é importante ter em consideração ao iniciar tx com Natalizumab para DC?

A

Possibilidade de LMP Testar para vírus JC com ELISA antes de iniciar Natalizumab e a cada 6m

285
Q

Que doentes têm maior risco de desenvolver LMP com a toma do Natalizumab?

A

Vírus JC + Tratamento >2A Uso prévio de imunossupressor

286
Q

Imunossupressão intestinal-selectiva: qual fármaco?

A

Vodelizumab Mnemo: “O Voldemort (Vodelizumab) tinha um fascínio selectivo pelos intestinos”

287
Q

Fármaco alternativo ao Natalizumab em doentes vírus JC +

A

Vodelizumab

288
Q

Repouso intestinal + NPT são tão eficazes quanto os GCTs no quê?

A

Indução da remissão na DC (mas não são tão bons na manutenção)

289
Q

Nutrição enteral é mais/=/menos eficaz que GCTs ou NPT

A

=

290
Q

Intervenção dietética reduz inflamação na CU?

A

Não

291
Q

Terapias nutricionais: DC ou CU?

A

DC activa (indução)

292
Q

Que % dos doentes com CU extensa são submetidos a cirurgia durante os 10 primeiros anos?

A

Metade

293
Q

% de ABIAs que complicam com Bolsite

A

30-50%

294
Q

O que é que pode prevenir bolsite após proctocolectomia total + ABIA?

A

Probióticos

295
Q

Quando é que fazemos cirurgia na DC?

A
  • Tx médico falhou - Complicações
296
Q

Podemos fazer ABIA na DC colorrectal?

A

Não. Incidência de falha da bolsa muito elevada.

297
Q

FRs para recorrência precoce de DC após cirurgia do ID

A
  • Tabagismo - Doença penetrante - Recorrência precoce anterior - Múltiplas cirurgias - 1ª cirurgia em idade jovem
298
Q

Taxas de fertilidade na DII quiescente

A

Normais

299
Q

Taxa de fertilidade em mulheres submetidas a ABIA

A

Diminui 50-80%

300
Q

Implicações para o feto se a mãe tem CU ou DC leve ou quiescente

A

Quase nenhumas

301
Q

Abortos espontâneos, natimortos e defeitos do desenvolvimento aumentam na DII de acordo com…

A

exacerbações da doença

302
Q

Medicação aumenta risco de abortos espontâneos, natimortos e defeitos do desenvolvimentos em grávidas com DII?

A

Não

303
Q

A evolução da DII durante a gravidez depende principalmente do quê?

A

Actividade da doença no momento da concepção

304
Q

Mulheres que planeiam engravidar devem estar em remissão há pelo menos…

A

6 meses

305
Q

Tipo de parto mais comum na DC e na CU c/ ABIA

A

DC: eutócico (cesariana se abcessos ou fístulas anorrectais e perirectais) CU + ABIA: cesariana

306
Q

Fármacos CI em grávidas c/ DII

A

Cipro MTX (CSA deve ser evitada)

307
Q

Grávida com ABIA tem aumento do nr de dejecções: permanente ou regride após parto?

A

Regride

308
Q

Risco de CCR num doente com CU há 10A

A

2%

309
Q

Risco de CCR na CU aumenta com a extensão da doença?

A

Sim

310
Q

Rastreio CCR na CU

A
  1. Após 10A colite extensa (>1/3 do cólon) 2. Após 15A proctosigmoidite (<1/3 mas mais que o reto) = Colonoscopia + Biópsia anual ou a cada 2 anos
311
Q

FR para CCR na CU e DC

A
  • Doença longa duração - Doença extensa - Hx familiar CCR - CEP - Estreitamento do cólon - CU: pseudopólipos pós-inflamatórios - DC: bypass
312
Q

Riscos de cancro na DC e CU são…

A

Equivalentes para a extensão e duração semelhante da doença

313
Q

Outras neoplasias com risco aumentado na DII

A
  • LNH, Leucemia, SMD - Ca epidermóide do recto inferior e canal anal - AdenoCa do ID (considerar rastreio se longa duração)