Dislipidemia Flashcards

1
Q

O que são lipoproteínas?

A

Estruturas compostas por lipídios e proteínas, classificadas por densidade (ex.: HDL, LDL, VLDL)

As lipoproteínas desempenham um papel crucial no transporte de lipídios no corpo.

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2
Q

Qual a função do HDL no metabolismo lipídico?

A

Transporta colesterol residual para excreção hepática

HDL é conhecido como o ‘bom’ colesterol devido à sua função na remoção de colesterol das artérias.

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3
Q

Qual a principal função do LDL?

A

Principal responsável pela formação de placas ateroscleróticas

LDL é frequentemente referido como o ‘mau’ colesterol por seu papel na aterosclerose.

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4
Q

Qual a diferença entre metabolismo endógeno e exógeno do colesterol?

A

Endógeno (90%): Síntese hepática; Exógeno (10%): Absorção intestinal de lipídios da dieta

O metabolismo endógeno é influenciado por fatores genéticos, enquanto o exógeno depende da dieta.

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5
Q

Como os lipídios dietéticos são processados no intestino?

A

Convertidos em quilomícrons (QM), ricos em triglicerídeos (TG)

Os quilomícrons são essenciais para o transporte de lipídios absorvidos da dieta.

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6
Q

Qual é o papel da lipase lipoproteica (LPL) no metabolismo lipídico?

A

Hidrolisa quilomícrons (QM), liberando ácidos graxos para tecidos periféricos

A LPL é fundamental para a utilização de lipídios pelo corpo.

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7
Q

O que acontece com os remanescentes de quilomícrons (QM)?

A

Transportados para o fígado, onde são metabolizados em lipoproteínas

Essa metabolização é crucial para o equilíbrio lipídico do corpo.

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8
Q

Qual lipoproteína é produzida pelo fígado e é rica em triglicerídeos?

A

VLDL (Very Low-Density Lipoprotein)

A VLDL é uma das principais formas de transporte de triglicerídeos no sangue.

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9
Q

Como a VLDL é convertida em IDL?

A

Pela ação da lipase lipoproteica (LPL)

A conversão de VLDL em IDL é um passo importante na catálise do metabolismo lipídico.

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10
Q

Qual enzima transforma IDL em LDL?

A

Hepatic lipase (HL)

A HL desempenha um papel crítico na conversão de lipoproteínas de densidade intermediária em lipoproteínas de baixa densidade.

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11
Q

Onde é sintetizado o HDL?

A

No fígado e intestino

A síntese do HDL é importante para a captação de colesterol livre para excreção biliar.

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12
Q

Qual é a idade para rastreamento de dislipidemia em homens?

A

A partir dos 35 anos.

O rastreamento é recomendado para homens a partir desta idade na população geral.

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13
Q

Qual é a idade para rastreamento de dislipidemia em mulheres?

A

A partir dos 45 anos, apenas se houver fatores de risco para DAC.

DAC se refere a Doença Arterial Coronariana.

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14
Q

Quais são as idades recomendadas para rastreamento de dislipidemia em homens com fatores de risco para DAC?

A

20–35 anos.

Fatores de risco incluem diabetes mellitus, tabagismo, hipertensão arterial sistêmica, obesidade, entre outros.

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15
Q

Quais são as idades recomendadas para rastreamento em mulheres com fatores de risco para DAC?

A

20–45 anos.

O rastreamento é feito apenas se houver fatores de risco associados.

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16
Q

Quais fatores de risco são considerados para dislipidemia?

6

A
  • Diabetes Mellitus (DM)
  • Tabagismo
  • Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
  • Obesidade
  • Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP)
  • História familiar de DAC prematura.

Esses fatores são cruciais para determinar a necessidade de rastreamento em idades mais jovens.

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17
Q

Há recomendações formais para rastreamento de dislipidemia em indivíduos fora dos critérios estabelecidos?

A

Não.

A recomendação é restrita às idades e condições mencionadas.

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18
Q

O que é dislipidemia primária?

A

Distúrbio lipídico de origem genética.

A dislipidemia primária é uma condição que resulta de fatores genéticos, ao contrário da dislipidemia secundária, que é influenciada por fatores externos ou doenças.

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19
Q

Quais são as classificações da dislipidemia primária?

4

A
  • Hipercolesterolemia Isolada: LDL ≥ 160 mg/dL
  • Dislipidemia Mista: LDL elevado + TG elevado
  • Hipertrigliceridemia Isolada: TG ≥ 150 mg/dL (jejum) ou ≥ 175 mg/dL (sem jejum)
  • HDL Baixo: Homens < 40 mg/dL; Mulheres < 50 mg/dL

LDL refere-se ao colesterol de baixa densidade, TG a triglicerídeos e HDL ao colesterol de alta densidade.

20
Q

Quais são os sinais clínicos da dislipidemia primária?

3

A
  • Xantelasmas: Depósitos de colesterol nas pálpebras
  • Xantomas: Nódulos subcutâneos em tendões ou membros (ex.: cotovelos, joelhos)
  • Hipercolesterolemia Familiar: Critério Diagnóstico: LDL > 190 mg/dL + xantomas tendíneos

A presença de xantomas é um indicativo importante de dislipidemia, especialmente em casos familiares.

21
Q

Qual é o critério diagnóstico para hipercolesterolemia familiar?

A

LDL > 190 mg/dL + xantomas tendíneos.

O critério holandês (Dutch MEDPED) é utilizado para confirmação do diagnóstico.

22
Q

Quais são as causas da dislipidemia secundária?

3

A
  • Estilo de Vida: Dieta rica em gorduras saturadas/trans, sedentarismo
  • Condições Clínicas: DM, hipotireoidismo, doença renal crônica, síndrome nefrótica
  • Medicamentos: Corticosteroides, betabloqueadores, anticoncepcionais orais

A dislipidemia secundária é frequentemente reversível ao tratar a causa subjacente.

23
Q

Qual é a fórmula para o cálculo do LDL?

A

LDL = Colesterol Total - HDL - (Triglicerídeos / 5)

Esta fórmula é conhecida como a Fórmula de Friedewald e é amplamente utilizada na prática clínica para estimar os níveis de LDL.

24
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Qual é a finalidade da Tomografia de Cálcio Coronariano?

A

Quantifica depósitos de cálcio nas artérias coronárias.

A Tomografia de Cálcio Coronariano é uma ferramenta importante na avaliação do risco cardiovascular.

25
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

O que indica um escore de cálcio maior que 100 Unidades Agatston?

A

Indica alto risco cardiovascular.

Este escore é uma medida utilizada para avaliar a presença de aterosclerose.

26
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Quais são as características do Risco Muito Alto em pacientes com dislipidemia?

A

Aterosclerose significativa (> 50% de obstrução em coronárias, cérebro ou vasos periféricos).

Este grupo apresenta as metas de LDL < 50 mg/dL e não-HDL < 80 mg/dL.

27
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Quais são as metas de colesterol para pacientes com Risco Muito Alto?

2

A
  • LDL < 50 mg/dL
  • não-HDL < 80 mg/dL

Essas metas são definidas para minimizar o risco cardiovascular.

28
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Quais são os critérios para classificar um paciente como de Risco Alto?

3

A
  • ERG > 20% (homens)
  • ERG > 10% (mulheres)
  • Diabéticos com ≥ 1 estratificador de risco

Exemplos de estratificadores de risco incluem idade, duração do diabetes, tabagismo e hipertensão arterial sistêmica.

29
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Quais são as metas de colesterol para pacientes com Risco Alto?

2

A
  • LDL < 70 mg/dL
  • não-HDL < 100 mg/dL

Essas metas visam reduzir o risco de eventos cardiovasculares.

30
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

O que caracteriza o Risco Intermediário em pacientes com dislipidemia?

A

ERG 5–20% (homens) ou 5–10% (mulheres).

Este grupo tem metas de LDL < 100 mg/dL e não-HDL < 130 mg/dL.

31
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Quais são as metas de colesterol para pacientes com Risco Intermediário?

2

A
  • LDL < 100 mg/dL
  • não-HDL < 130 mg/dL

Essas metas ajudam a gerenciar o risco cardiovascular.

32
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Como é definido o Risco Baixo em pacientes com dislipidemia?

A

ERG < 5%.

Os pacientes neste grupo têm metas de LDL < 130 mg/dL e não-HDL < 160 mg/dL.

33
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Quais são as metas de colesterol para pacientes com Risco Baixo?

2

A
  • LDL < 130 mg/dL
  • não-HDL < 160 mg/dL

Essas metas são mais flexíveis devido ao baixo risco.

34
Q

Estratificação de Risco Cardiovascular em pacientes com dislipidemia

Quais são alguns estratificadores de risco adicionais em pacientes com dislipidemia?

A
  • Aneurisma da aorta abdominal
  • DRC (TFG < 60 mL/min)

Esses fatores podem aumentar o risco cardiovascular, mesmo em pacientes com dislipidemia.

35
Q

Tratamento Não Medicamentoso da dislipidemia

Quais são as modificações de estilo de vida recomendadas para o tratamento da dislipidemia?

3

A

As modificações incluem:
* Dieta
* Atividade Física
* Cessação do Tabagismo

As modificações de estilo de vida são fundamentais para o manejo da dislipidemia antes de considerar a terapia medicamentosa.

36
Q

Tratamento Não Medicamentoso da dislipidemia

O que deve ser evitado na dieta para o tratamento da dislipidemia?

4

A

Evitar ácidos graxos trans, como:
* sorvetes
* chocolates
* biscoitos
* margarina

A eliminação de ácidos graxos trans é crucial para melhorar os níveis de lipídios e reduzir o risco cardiovascular.

37
Q

Tratamento Não Medicamentoso da dislipidemia

Quais alimentos devem ser consumidos para ajudar no tratamento da dislipidemia?

2

A

Consumir:
* fitoesteróis (3–4 g/dia)
* proteína de soja (25 g/dia)

Fitoesteróis e proteína de soja são conhecidos por seus efeitos benéficos na redução do LDL.

38
Q

Tratamento Não Medicamentoso da dislipidemia

Qual é a recomendação de atividade física para o tratamento da dislipidemia?

A

150 minutos/semana de exercícios moderados

A atividade física regular é uma parte essencial do tratamento não medicamentoso da dislipidemia.

39
Q

Tratamento Não Medicamentoso da dislipidemia

Quais opções são recomendadas para a cessação do tabagismo?

3

A

Uso de:
* bupropiona
* vareniclina
* reposição de nicotina

A cessação do tabagismo pode melhorar significativamente a saúde cardiovascular e ajudar no tratamento da dislipidemia.

40
Q

Tratamento Medicamentoso da Dislipidemia

Quais são as categorias de potência das estatinas com relação à redução de LDL?

3

A

As categorias são:
* Baixa Potência: Redução < 30%
* Moderada Potência: 30–50%
* Alta Potência: ≥ 50%

A escolha da estatina deve ser baseada na potência necessária para atingir as metas de LDL.

41
Q

Tratamento Medicamentoso da Dislipidemia

Qual é a dose e a redução de LDL da Sinvastatina?

A

Sinvastatina 10 mg → LDL ↓ 30%

A Sinvastatina é considerada uma estatina de baixa potência e é usada em casos onde uma redução menor de LDL é suficiente.

42
Q

Tratamento Medicamentoso da Dislipidemia

Qual é a dose e a redução de LDL da Atorvastatina?

A

Atorvastatina 20 mg → LDL ↓ 47%

A Atorvastatina é uma estatina de potência moderada e é frequentemente utilizada para atingir metas de LDL mais rigorosas.

43
Q

Tratamento Medicamentoso da Dislipidemia

Qual é a dose e a redução de LDL da Rosuvastatina?

A

Rosuvastatina 40 mg → LDL ↓ 63%

A Rosuvastatina é uma das estatinas mais potentes disponíveis e é utilizada em pacientes com risco elevado.

44
Q

Tratamento Medicamentoso da Dislipidemia

Quais são os efeitos adversos das estatinas que devem ser monitorados?

2

A

Efeitos adversos incluem:
* Miopatia
* Hepatotoxicidade

O monitoramento é importante para identificar e gerenciar possíveis complicações associadas ao uso de estatinas.

45
Q

Quais são as indicações para o uso de estatinas?

A

As indicações incluem:
* LDL > 190 mg/dL
* Diabéticos (40–75 anos) com LDL > 70 mg/dL

A utilização de estatinas deve ser baseada em critérios clínicos específicos para maximizar a eficácia e segurança do tratamento.