Cirurgia: TRAUMA ATLS Flashcards
Na presença de pneumoperitonio e retroperitonio a conduta deve ser:
Cirúrgica
Para lesões de flanco e dorso, qual exame deve ser indicado?
TC com contraste em 3 fases (arterial, venosa e excretora).
Lesão com marca de cinto na região do abdome nos faz considerar que tipo de lesão que explica o líquido livre sem acometimento de visceral parenquimatosa
Intestino delgado
Mesmo após estabilização hemodinamica, na presença de dor abdominal e irritação peritoneal podemos fazer:
Cirurgia/ exploração digital do ferimento abdominal
No caso de laceração pancreatica identificado na TC. Qual melhor teste identifica lesão ductal?
CPRE
Homem, queda de 3 m, dor em HC e flanco E, sem sinais de fratura e ausência de hematúria. Principalmente hipótese:
Trauma renal esquerda pela laceração da camada íntima da arterial renal esquerda
Padrão ouro para trauma renal no dx de laceração vascular:
TC contrastada
Lesões duodenais requerem _______________ apenas
Sutura primaria
Paciente choque hipovolemico grau II e Fast 1500ml no espaço de traube está indicado a laparotomia por incisão ___________.
Incisão mediana
Homem sofre queda de moto, contusão abdominal, suspeita de lesão mesentérica, cd:
Laparoscopia
O __________ é o órgão mais acometido no trauma contuso.
Baço
A reanimação de controle de danos se fundamenta em 3 conceitos
Uso limitado de cristaloides, reanimação balanceada e hipotensao permissiva
Valores para hipotensao permissiva:
PAS: 70-90mmHg e PAD: 50mmHg
Lesão terciária no mecanismo de trauma
Aceleração ou desaceleração do corpo: trauma, contusões, fraturas e amputações traumáticas
Lesão secundaria no mecanismo de trauma
Impacto de fragmentos do explosivo ou do ambiente
Lesão primaria no mecanismo de trauma
Impacto de ondas de choque, lesões em vísceras ocas
Lesão quartenaria no mecanismo de trauma
Lesão por queimadura, asfixia, lesões por inalação
Tríade letal do choque hipovolemico
Acidose, hipotermia e coagulopatia
Indicado o uso ____________ no IH E PH se a lesão ocorreu a menos de ________ para controle de hemorragia.
Ácido trenexamico | 3h
Exame responsável por avaliar e identificar a deficiência da cascata de coagulação?
Tromboelastograma
A imobilização visa contemplar articulação ___________________ e _____________. Além disso, o antibiótico deve ser feito no _________ o quanto antes.
Articulação distal e proximal | APH
A cirurgia de controle de danos favorece o mecanismo de _____________ em detrimento da correção _____________ e retardar a ______________
Homeostase| definitiva | tríade da morte
Pilares do controle de danos:
Hipotensao permissiva, ressuscitação de hemoderivados, reaquecimento, correção da acidose e detenção da hemorragia
A conduta inicial na suspeita de um pneumotórax, em um paciente que foi submetido a iot é:
Chegar o tubo para ver se que é na verdade é seletividade do tubo
Aumentam na resposta ao trauma
ACTH, ADH,aldosterona, cortisol, catecolaminas, glucagon, GH
Diminuem em resposta ao trauma
Insulina e T3
Classe I do choque hemorragico
Perda até 750ml (15%), FC <100, PA normal, FR:14-20, diurese >30ml/h e pacientes levemente ansiosos.
Classe II do choque hemorragico
Perda 750ml -1500ml, FC 100-120 , PA normal, FR:20-30, diurese 20-30ml/h e pacientes moderadamente ansiosos.
Classe III do choque hemorragico
Perda > 2000ml( >40%), FC >140 , PA diminuída, FR: >35, diurese desprezível e pacientes confusos e letárgicos
Zona de Ziedler com 70% dos ferimentos cardíacos
-Superior: ângulo de Louis (2 EIC ou manúbrio)
- Inferior: Apêndice xifoide (10° EIC)
-Lateral direito: borda paraexternal direita
-Lateral esquerda: Linha axilar anterior esquerda.
A __________________ é a via preferencial para acesso da toracotomia na sala de emergência
Toracotomia antero-lateral esquerda
Desvio da traqueia, hipertimpanismo a percussão, diminuição ou ausência em hemitorax e estase jugular.
Pneumotórax hipertensivo
A drenagem torácica em selo d’água deve ser realizada entre _____________
5 e 6 EIC na linha axilar média.
A intubação seletiva costuma ser do bronquiofonte direito causando _________________
Atelectasia pulmonar esquerda e pode ser o primeiro dx antes de se pensar em pneumotórax hipertensivo
Pacientes com trauma torácico penetrante em parada cardíaca em AESP a conduta deve ser ___________, pois a massagem cardíaca ___________
Toracotomia imediata| não surte efeito principalmente na hipovolemia
Paciente vítima de acidente automobilístico com grande desaceleração e radiografia com o alargamento do mediastino. Dx:
Ruptura de aorta
Paciente internado por covid 19 na UTI intubado evolui com enfisema subcutâneo progressivo no tórax, face e mmss. Diagnóstico e conduta:
Pneumotórax bilateral e drenagem torácica bilateral
Causas de borbulhamento no dreno de selo d’água
- Fístula aéreas de alto débito (fístula bronquica);
- Dreno fora da cavidade pleural;
- Perfuração / vazamento no sistema.
Indicação de toracotomia de emergência:
Parada cardíaca (toracotomia de reanimação);
Hemotorax maciço;
Lesões penetrantes da parte anterior do torax com tanponamento cardíaco;
Grande ferimentos abertos da cavidade toracica;
Lesões torácica com instabilidade hemodinamica.
Lesões traqueobronquicas (rutura de esofago)
Lesão na altura do EIC direito, Sat 93, FC: 140, PA: 70X50mmHg, ECG: 13. Hipótese e conduta:
Lesão de tronco supra aortico | Cirurgia de emergência
PAM - PIC
PPC
O _____________ cursa com intervalo lúcido e decorre de trauma direto na região temporal/ temporoparietal. E o hematoma forma uma ___________ na TC
Hematoma extradural/epidural | lente biconvexa
Presença de sangramento na otoscopia pode indicar:
Fratura basilar de crânio
Os hematomas epidurais se formam no espaço extradural, apresentam formato biconvexo e decorrem da rotura da:
Arteria meníngea media
A PAM deve ser mantida:
Acima de 85 mmHg
Na hipertensão craniana não é esperado:
Taquicardia
Quando ocorre o aumento da pressão intracraniana, aumenta a pressão venosa…
Quando a PPC exceder o limite superior de autorregulação, o fluxo sanguíneo cerebral aumentará causando o edema cerebral.
Droga que pode ser utilizado na intubação de sequência rápida no trauma e atua como bloqueador neuromuscular:
Succinilcolina, rocurônio ou cisatrúrio
Mortes que poderiam ser evitadas dentro da hora de ouro?
Hemorragia e lesão do SNC
A radiografia para avaliar fraturas é um método diagnóstico e que pode auxiliar devendo realizada após a avaliação do doente. Certo ou errado?
Certo
Limites da transição tóraco-abdominal:
- 4ª espaço intercostal (anterior)
- Ponta da escápula (posterior)
- 6º Espaço intercostal (lateralmente)
Pacientes com lesão em transição toracoandominal deve ser submetido a:
Laparoscopia para avaliação do diafragma
Quando podemos retirar o dreno de tórax?
- Causa base revertida.
- Baixo débito (50-200ml/24h)
- Débito seroso
- Pulmões expandidos na radiografia.
- Ausência de escape aéreo.
- Paciente em ventilação espontânea ( sem pressão positiva por CPAP ou ventilação mecanica)
Paciente vítima de acidente automobilístico, pneumotórax bilateral, que após a colocação de dreno bilateral, mostra a permanência de pneumotorax bilateral e escape de ar persistente nos drenos sugestivo de lesão de árvore traqueo brônquica. Método mais eficaz para confirmar o diagnóstico?
Broncoscopia
Traumas em risco eminente de morte:
-Pneumotórax: hipertensivo e aberto.
- Hemotórax maciço
- Tamponamento cardíaco
O ambiente pouco ventilado e expandido, bem como a hiperidratação pulmão/alvéolo favorece o desenvolvimento de:
Pneumonia
As lesões cáusticas esofágicas devem ser conduzidas, nas primeiras horas com:
EDA precoce e avaliação de danos
É exceção da exceção e fica reservada para crianças < 12 anos ou em casos de fratura de laringe, cuja intubação não foi mais possível:
Traqueostomia
A ____________ está indicada para pacientes com estigmas de queimadura de via aérea.
intubação orotraqueal
A principal complicação da cricotiroidostomia?
Estenose subglótica
Paciente intubado que mantém ou evolui repentinamente com queda de saturação, devemos verificar o mnemônico (DOPE) que significa:
D: eslocamento do tubo (intubação seletiva).
O:bstrução do tubo
P:neumotórax
E:falha do equipamento
Bloqueador neuromuscular no paciente a ser submetido a IOT (etapa rápida) com estômago cheio:
Succinilcolina
A posição do tudo endotraqueal deve ser verificada com:
Ausculta no abdome do tórax, medição de CO2 expirado e raio X de tórax.
Indicação de traqueostomia:
IOT prolongada > 10-14 dias, falhas na extubação, doenças neuromusculares com acometimento frênico, melhor manejo de pacientes hipersecretivos, trauma facial ou laríngeo extenso, proteção de vias aéreas em pacientes disfágicos
Em situações de fibrinólise conforme evidenciado no tromboelastograma está indicado o uso de:
Ácido tranexâmico
É um fármaco anti-fibrinolítico que atua no controle da hemorragia se prescrito até 3 horas após o trauma, indicado em traumas graves com choque hemorrágico graus III e IV e que evoluem com coagulopatia.
Ácido tranexâmico (transamin)
Pacientes com queimaduras graves ou múltiplas fraturas podem ter SCA do tipo:
Secundário
A partir de qual medida da PIA se estabelece o diagnóstico de hipertensão abdominal?
12 mmHg
Ao se deparar com trauma grave em choque e FAST positivo. Qual deve ser a conduta?
Laparatomia
Pacientes com sinais de peritonite/ evisceração/ instabilidade (uma ou as três condições) indicam a:
Cirurgia
Impacto do guidão da bicicleta ou esmagamento por tanque de lavar roupa sugere trauma:
Abdome superior (epigastro): Lesões de pâncreas e duodeno
O ABC-escore para ativar o protocolo de transfusão maciça se baseia em 4 variáveis:
FC> 120, mecanismos penetrantes, PAS <90mmHg e ou FAST positivo
Valores=/>2 no ABC-score são preditores para o acionamento do:
Protocolo de transfusão maciça
Nos pacientes com TCE grave, não está indicada:
Hipotensão permissiva
Uma contraindicação absoluta da hipotensão permissiva nos casos:
TCEs grave
A Cirurgia de controle de danos consiste em:
- Controle do sangramento (tamponamento hepático com compressas).
- Controle da contaminação da cavidade: sutura de orifícios ou ressecção de alças (não reconstruir o trânsito ou realizar anastomoses nesse momento)
A lesões por trauma de diafragma (lacerações diafragmáticas) podem variar entre:
5-10cm ou mais
Peritonite ou sinais de irritação peritoneal ao exame físico é indicação de:
Laparotomia exploradora
A palavra baço tem 4 letras, logo, lesões acima do grau 4 são abordadas:
cirurgicamente
O principal preditivo do sucesso do tratamento não operatório no trauma hepático, mesmo as lesões de elevada gravidade:
Estabilidade hemodinâmica
Os pré-requisitos para tratamento não operatório são:
- Estabilidade hemodinâmica à admissão ou adquirida após a reanimação inicial, independentemente do grau e extensão da lesão;
- TC de abdome com contraste para definir o grau e extensão da lesão e quantificar o hemoperitônio (ausência de lesão intra e retroperitoneais- pâncreas e/ou vísceras ocas);
- Transfusão de sangue limitada a quatro unidades.
Sempre que possível deve-se evitar a _________________ no tratamento do trauma esplênico
Esplenectomia total
No trauma fechado, o ______ é o órgão intra-abdominal mais frequente acometido.
Baço
A maioria das lesões gástricas e duodenais ocorre por ______________. No trauma _____________, essa frequência é mais baixa que outros órgão como fígado e baço.
Traumatismo penetrante | abdominal
O realinhamento e estabilização de um paciente com fratura de bacia e trauma de uretra posterior, devem ser realizados ____________ no atendimento inicial.
precocemente
Projéteis mais rombos propagam:
em áreas maiores de energia
Em relação aos ferimentos de arma de fogo é correto afirmar que o:
Tombamento ou guinada do projétil aumenta a área de lesão.
O tipo de fratura que mais está associado a perdas sanguíneas é:
Compressão antero-posterior, com fratura em livro aberto , que pode represar litros de sangue em poucos minutos, sendo o grau III o mais grave
A respeito das hérnias diafragmática, podem se apresentar_______________ após o trauma inicial
tardiamente, meses ou anos
De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau I indica:
Hematoma que envolve o duodeno ou laceração sem perfuração
De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau II indica:
Hematoma envolvendo mais de uma porção ou ruptura < 50% da circunferência ou laceração importante sem lesão do ducto ou perda de tecido
De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau III:
Laceração com ruptura de 50-75% da circunferência da segunda porção ou ruptura de 50-100% da circunferência da primeira, terceira; 4ª porção.
De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau IV indica:
Lesão com ruptura > 75% da circunferência da segunda porção ou envolvendo ampola ou ducto biliar comum distal
De acordo com AAST, gravidade da lesão é estimada com base na TC ou exploração cirúrgica. Grau V indica:
Laceração maciça com ruptura do complexo duodenopancreático ou desvascularizaço do duodeno
Classificação da lesão esplênica grau I:
Laceração da cápsula, sem sangramento, < 1 cm de profundidade no parênquima
Classificação da lesão esplênica grau II:
Laceração da cápsula, sangramento ativo, 1-3cm de profundidade no parênquima que não envolve vasos trabeculares
Classificação da lesão esplênica grau III:
> 3cm em profundidade no parênquima ou envolvendo vasos trabeculares
Classificação da lesão esplênica grau IV:
Laceração envolvendo vasos segmentares ou hilares produzindo grande desvascularização (25% do baço)
Classificação da lesão esplênica grau V:
Explosão esplênica, lesão no hilo com desvascularização do baço
Lesões pequenas de cólon (<50% da circunferência da parede) está indicada:
Rafia primária se houver pouco tempo entre a lesão e cirurgia (4-6h), paciente estável hemodinamicamente e ausência de lesão vascular dessa área
Lesões de cólon em pacientes estáveis hemodinamicamente estável está indicada:
Colectomia segmentar com anastomose primária
Lesão de cólon no paciente com instabilidade hemodinâmica está indicada:
Colectomia segmentar com colostomia e sepultamento do coto distal (Cirurgia de Hartmann)
Pacientes com lesão abdominal extensa (~9cm) e sinais de instabilidade está contraindicada:
Laparoscopia
A Cirurgia de Hartmann nas lesões de cólon nos pacientes de pacientes hemodinamicamente instáveis está indicada:
Sigmoidectomia
O valor normal da pressão intra-abdominal é
5-7 mmHg
A laparotomia está indicada, no trauma abdominal penetrante, nos casos de:
Choque, peritonite ou evisceração. Lembrar da instabilidade!
Pacientes com obesidade mórbida convive com o ________ da pressão intra-abdominal no dia-a-dia
aumento
A presença de blush na lesão indica _____________, e a conduta inicial é _____________. Se falhar, o tratamento cirúrgico está indicado.
Sangramento ativo | Arteriografia com embolização
A cerca do tratamento não operatório no trauma abdominal fechado, o tratamento deve ser feito em pacientes ___________ hemodinamicamente, desde que o diagnóstico de __________ parenquimatosa seja feito por TC e haja acompanhamento intensivo.
Estáveis | lesão de víscera
A ocorrência de síndrome compartimental abdominal ocorre quando a pressão intrabadominal é igual ou maior que:
20 mmHg
Para descomprimir a veia cava inferior, o útero deve ser desviado para a ___________ e a paciente deve ser mantida em _______________
Esquerdo | Decúbito lateral esquerdo
Grau I de lesão do pâncreas:
Laceração ou hematoma pequeno
Grau II de lesão do pâncreas:
Hematoma em mais de uma porção do órgão e/ou laceração de 50% da circunferência. Não há acometimento ductal
Grau III de lesão do pâncreas:
Transecção distal e/ou lesão do parênquima com lesão ductal
Grau IV de lesão do pâncreas:
Lesão proximal a veia mesentérica superior ou acometimento ampular
Grau V de lesão do pâncreas:
Lesão grave em cabeça do pâncreas
Hematomas da zona 1 da linha média secundários a lesão de aorta ou seus ramos são considerados graves e necessitam de:
Abordagem cirúrgica
Pode levantar suspeita de _____________ na lesão duodenal em trauma fechado, visto que o duodeno recebe a ___________ produzida no pâncreas.
Hiperamilasemia | Amilase
Exame padrão ouro nas lesões da transição toracoabdminal:
Laparoscopia
Uma criança de 5 anos foi atropelada por motocicleta. Na avaliação inicial no pronto-socorro, é diagnosticada lesão esplênica isolada. Principal fator que deve ser levado em consideração para indicação cirúrgica:
Condição hemodinâmica
A estabilização inicial por meio de lençol amarrado circundando o paciente com lesão instável do anel pélvico deve ser aplicada bilateralmente sobre
Trocanter maior do fêmur
Mulher submetida a cirurgia pra controle de danos por trauma hepático grave. Evolui com oligúria, hipóxia, abdome muito distendido e aumento da pressão inspiratória. Conduta adequada para o paciente nesse momento é:
Descomprimir o abdome
Na lesão traumática do anel pélvico, a causa mais frequente de hemorragia é a lesão de:
Plexo venoso pélvico
Zona chamada de hepatoportal que contém a veia porta e a veia cava retro-hepática:
Quatro
Zona conhecida como pélvica e contém a veia porta e veia cava retro-hepática:
Zona 3
Zona lateral que contém vasos renais:
Dois
Zona central contém aorta e veia cava:
Zona 1
Estruturas que explicam o sangramento de retorno (sem melhora com a manobra de Pringle):
Retro-hepática da VCI e/ou veia hepática
Em um paciente com trauma hepático grave, após a realização da Manobra de Pringle, não foi observado melhora do sangramento. Para esse paciente, a melhor abordagem cirúrgica da lesão é:
Shunt atriocaval
Paciente com quadro infeccioso após retirada do dreno de tórax. Diagnóstico?Conduta:
Hemotórax retido| Videotoracoscopia ou VATS
Medidas a serem adotadas nos pacientes com TCE grave:
Manter o cérebro perfundido e oxigenado (PAS > 100 ou 110mmHg e sat de O2> 98%)
Medidas de cuidados nos pacientes com TEC grave:
- Cabeceira elevada entre 30-45° (melhorar a perfusão intracraniana).
- Sedação com propofol, midazolam e opioides para evitar a agitação que pode levar ao aumento da PIC.
- Normotermia
-soluções hipertônica - Anticonvulsivantes (maneira seletiva)
- Profilaxia de ulcera de estressa com IBPs
No caso de pacientes com febre ou sintomas perisistentes após 72 de tratamento com ATB ou em pielonefrite complicada, o exame de escolha é:
TC
Os agentes mais comum da pielonefrite aguda são:
E.coli, Klebsiella (gram negativas)
E. Faecalis e S. Aureus
Fatores predisponentes a pielonefrite complicada:
DM, insuficiência renal, transplante renal e imunodeficiência
Classificação de Hinchey I na diverticulite aguda:
Abscesso pericólico ou flegmão
Classificação de Hinchey II na diverticulite aguda:
Abscesso intra-abdominal ou retroperitoneal
Classificação de Hinchey III na diverticulite aguda:
Peritonite purulenta
Classificação de Hinchey IV na diverticulite aguda:
Peritonite fecal
O volvo do ceco é um caso _______, e se não tratado rapidamente pode evoluir com __________ e ____________.
Cirúrgico| Gangrena| Perfuração intestinal
A abordagem iniciais nas situações de bridas e aderências é:
conservadora com descompressão e alterações na reintroduçao da dieta, sobretudo em pacientes em PO recente.
A agitação pode aumentar a pressão intracraniana (PIC). Esses agentes tem potencial para ajudar na sua redução. São eles:
Propofol, midazolam e opioides.
Quando realizar TC de crânio em casos de TCE leve?
- Glasgow < 15 até 2h após o trauma.
-Suspeita de fratura de base de crânio (hemotímpano, olhos de guaxinim, hematoma de Battle, otorreia, rinorreia).
-Vômitos (mais de 2 episódios).
-Idade > 65 anos.
-Uso de coagulantes. - Perda de consciência > 5 min.
- Amnésia para fatos anteriores ao impacto (>30 minutos).
- Mecanismo de trauma perigoso (atropelamento, ejeção de veículo, queda de altura maior que 1 metro ou 5 degraus).
-Déficits neurológicos focais.
Imagem na TC em lua crescente é sugestivo de:
Hematoma subdural
Localização principal do hematoma subdural:
Frontotemporoparietal
Mecanismo de trauma subdural:
Difuso e maior (aceleração/ desaceleração), queda em idosos.
Origem do hematoma subdural:
Veias ponte
Decorre de um trauma direto em região temporal ou temporoparietal (fratura óssea com lesão da art. meníngea média):
Hematoma extradural
Imagem da TC é de lente biconvexa com presença do intervalo lúcido com perda de consciencia, seguida de melhora parcial ou completa e finalmente piora neurológica súbita.
Hematoma extradural
O pescoço pode ser dividido anatomicamente nas seguintes zonas:
1) zona I entre as clavículas, no anel torácico superior e cartilagem cricóide.
2) Zona II ente cartilagem cricoide e ângulo da mandíbula.
3) Zona III: ângulo até a mastoide (base do crânio)
A tríade de Cushing que refere a combinação de bradicardia, hipertensão e respiração alterada é indicativa de:
Hipertensão intracraniana
Resposta reflexa é causada por uma decorrência da isquemia causada pelo aumento da pressão intracraniana que leva a uma vasconstrição sistêmica e aumento da frequência cardíaca. Trazendo como sintomas: bradipneia, bradicardia e hipertensão constituem a:
Tríade de Cushing
Paciente vítima de trauma, com intervalo lúcido (perda momentânea de consciência do paciente no local), seguido por rebaixamento. Ele apresenta:
TCE, hematoma epidural agudo por sangramento da artéria meníngea média à direita e craniotomia descompressiva à direita.
É um sinal clássico de herniação do uncus:
Dilatação ispsilateral com hemiparesia contralateral
O objetivo primário do tratamento do trauma craniano é:
Minimizar as complicações oriundas da lesão que são potencialmente comprometedoras à vida
Em uma proporção de pacientes que receberam enxerto de artéria torácica interna esquerda há estenose da artéria subclávia esquerda à jusante da mesma que pode resultar em:
Síndrome do roubo de fluxo coronariano subclavio e déficit de fluxo coronariano a partir do enxerto.
Conduta inicial em um pneumotórax hipertensivo:
Toracocentese por meio da punção com agulha grossa, seguida da drenagem torácica
insuficiência respiratória + hipotensão arterial +enfisema subcutâneo + abolição de murmúrios vesiculares em hemitórax direito. Conduta:
Dreno de tórax em selo d’água
No caso de contusão pulmonar, a conduta para melhor a oxigenação tecidual, além da suplementação de oxigênio é:
Reposição volêmica com cristaloide aquecida sem hiper-hidrataar e analgesia
O grau de dano pulmonar apresentado por um paciente com trauma torácico contuso e tórax instavel depende da
Gravidade da contusão pulmonar
A Incisão de Clamshell é uma:
Toracotomia anterolateral bilateral
A principal causa de perfuração esofágica é:
Iatrogênica
Principal indicação para colocação de dreno em aspiração:
Falha de reexpansão pulmonar
Na avaliação inicial por imagem do paciente politraumatizado deve-se realizar:
Radiografia em perfil da coluna cervical, AP do tórax e panorâmica da bacia
Uma das complicações mais graves da hipotermia é a:
Fibrilação ventricular
É definida como grave quando a temperatura central é menor do que 32°C:
Hipotermia
O fator de necrose tumoral é uma das citocinas liberadas no trauma. Um dos seus efeitos sistêmicos é a:
Anorexia
A regra dos 9 pode ser usada apenas e:
Adolescentes maiores de 14 anos
Hiperamilasemia pode levantar a suspeita de lesão duodenal em trauma __________, visto que é o duodeno recebe a amilase produzida no pâncreas
fechado
São hematomas da linha média secundário a lesões de aorta e de seus principais ramos, considerados graves e demandam abordagem cirúrgica imediata. Que zona estamos falando?
1
Tem localização lateral, ao redor da loja renal e decorrem de lesões dos vasos renais ou do parênquima renal que deve ser abordado cirurgicamente quando penetrante ou estiverem em expansão. A que zona se refere:
2
É a porção inferior do abdome (região pélvica), são hematomas secundários a fraturas pélvicas (mais comum) ou lesão de vasos ilíacos. Que zona estamos nos referindo?
3
Na cirurgia para controle do dano, o procedimento que deve ser evitado nesta fase é:
Anastomose intestinal
Na lesão traumática aguda do anel pélvico, a causa mais frequente de hemorrágica é a lesão de:
Plexo venoso pélvico
Um trauma duodenal com laceração e ruptura menor que 50% da circunferência no paciente estável deve ser tratado por meio de:
Sutura simples em 1 ou 2 planos
A coagulopatia no caso de um paciente portadora de FA está indicada a:
Esplenectomia