CIR - Especialidades cirúrgicas Flashcards
Cirurgia vascular, coloproctológica, pediátrica e bariátrica
Tipo mais comum de aneurisma de aorta abdominal
INFRARRENAL
📌 Esse é também o único tipo que permite a cirurgia por técnica endovascular
Fatores de risco e de proteção do aneurisma de aorta abdominal
RISCO: tabagismo, sexo masculino, idade avançada, raça branca, HAS, hipercolesterolemia, DPOC, HF
PROTEÇÃO: sexo feminino, raça negra e DM (!)
Mulher de 63 anos, tabagista e hipertensa. Foi diagnosticada com aneurisma de aorta abdominal infrarrenal de 7,3 cm. Qual deve ser a conduta?
Este paciente tem indicação de CIRURGIA ELETIVA:
- Sintomático
- Tamanho > 5,5 cm em homens ou > 5,0 cm em mulheres
- Crescimento: > 0,5 cm em 6 meses ou > 1 cm em 1 ano
- Complicações: infecção, embolização periférica
- Configuração sacular (maior risco de ruptura)
Quais são os fatores de risco e a clínica da ruptura do aneurisma de aorta abdominal?
Fatores de risco para RUPTURA: TABAGISMO (principal), sexo FEMININO, tamanho inicial aumentado, transplante renal ou cardíaco, crescimento com velocidade de 1 cm/ano (ou 0,5 em 6 meses).
Tríade encontrada em 1/3 dos pacientes = DOR abdominal + HIPOTENSÃO + MASSA PULSÁTIL.
📌 Se o sangramento for tamponado, a instabilidade hemodinâmica pode demorar a aparecer.
Se o paciente estiver estável, podemos realizar angio-TC antes de abordar.
OBS: pacientes ESTÁVEIS e com ANATOMIA FAVORÁVEL são preferencialmente tratados com TERAPIA ENDOVASCULAR.
Mulher de 70 anos com dor em membros inferiores, sobretudo panturrilhas e pés, ao caminhar no plano há 6 meses. É hipertensa em uso de anlodipino. Ao exame, apresenta pulsos poplíteos e distais dos MMII não palpáveis, além de rarefação dos pelos. Índice tornozelo-braquial = 0,6.
Qual é o diagnóstico, fatores de risco e tratamento?
Paciente com CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE, redução de pulsos e ITB < 1 indica diagnóstico de doença arterial periférica devido a ATEROSCLEROSE. Se houver isquemia crítica (ITB < 0,5) pode ocorrer dor em repouso e úlceras.
Os fatores de risco são: HAS, tabagismo, DM, hipercolesterolemia, idade avançada
Tratamento:
- Redução do RCV
- Para a claudicação: atividade aeróbica programada e cilostazol
- Cirurgia (stent ou bypass) apenas se sintomas incapacitantes ou isquemia crítica
Paciente com cardiopatia dilatada queixa-se de dor súbita em membro inferior esquerdo há 3 horas, associada a parestesia. Negava antecedente de claudicação. Ao exame, apresentava-se taquicárdico e com ritmo cardíaco irregular; no membro acometido, apresentava palidez e ausência de pulsos distais; pulsos normais no membro contralateral.
Qual é o diagnóstico e a conduta?
Trata-se de OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA de etiologia EMBÓLICA, que cursa com quadro mais exuberante devido à ausência de colaterais.
TRATAMENTO: embolia arterial aguda habitualmente causa obstrução do tipo IIb (reversível com tratamento de urgência). Assim, indica-se ARTERIOTOMIA + EMBOLECTOMIA com cateter de FOGARTY
📌 Presença de RIGIDEZ indica comprometimento irreversível do membro (classe III), e deve-se indicar AMPUTAÇÃO
Clínica e tratamento das hemorroidas.
Abordaremos principalmente as hemorroidas INTERNAS (surgem acima da linha pectínea), pois são MAIS COMUNS e mais cobradas na prova. A clínica é baseada em SANGRAMENTO VIVO e INDOLOR! São classificadas em 4 graus:
- 1) ausência de prolapso;
- 2) prolapso que reduz espontaneamente;
- 3) prolapso que reduz manualmente;
- 4) prolapso que não se reduz.
Tratamento:
- Para todos graus → dieta rica em fibras e líquidos + medidas de higiene;
- Para o GRAU 2 → LIGADURA elástica (também pode ser feita no grau 1);
- Para os GRAUS 3 e 4 → HEMORROIDECTOMIA, sendo a técnica ABERTA (MILLIGAN-MORGAN) preferível em relação à fechada (Ferguson).
📌 Ligadura elástica não pode ser feita em imunocomprometidos (ex: CD4 < 200) ou em anticoagulados.
📌 A principal complicação das hemorroidas internas é o ESTRANGULAMENTO, para o qual indicamos HEMORROIDECTOMIA DE URGÊNCIA.
Agora, falaremos um pouco sobre as hemorroidas EXTERNAS (surgem abaixo da linha pectínea). Nessas, o sangramento não é tão frequente. A queixa principal é de DESCONFORTO PERIANAL, sendo que pode complicar com TROMBOSE DOLOROSA.
📌 Tratamento da trombose:
- Sintomas < 72 HORAS = CIRURGIA;
- Sintomas ≥ 72 HORAS = CONSERVADOR (banhos de assento e anti-inflamatórios).
Ou seja, é o contrário do raciocínio feito na fissura anal (nesta, quadros mais longos são abordados cirurgicamente e, os mais precoces, de maneira conservadora).
Clínica e tratamento das fissuras anais
As fissuras anais são identificadas na prova normalmente em um indivíduo jovem com constipação intestinal que apresenta dor ao evacuar e sangramento vivo (ciclo vicioso de dor - hipertonia - isquemia). Ocorrem principalmente na LINHA MÉDIA POSTERIOR (e em segundo lugar na linha média anterior).
📌 Fissuras laterais são consideradas atípicas → devemos desconfiar de um diagnóstico de base por trás, como tuberculose, Chron, HIV, leucemia, neoplasia anal…
A partir de 6 semanas de evolução, denominamos o quadro como crônico. A tríade da fissura crônica é FISSURA + PAPILITE HIPERTRÓIFCA + PLICOMA sentinela.
TRATAMENTO:
- Aguda: pomadas de lidocaína + verapamil e dieta;
- Crônica (≥ 6 semanas): esfincterotomia lateral interna.
Fisiopatologia, clínica e tratamento do abscesso anorretal
Causado pela obstrução das glândulas de Chiari (glândulas mucosas que se situam no espaço interesfinteriano, atravessam a músculo esfíncter interno e desembocam na camada submucosa).
Quanto ao local, pode ser classificado como interesfincteriano, perianal (mais comum e o único visível), supraelevador e isquiorretal.
Clínica: dor e abaulamento
Tratamento: DRENAGEM imediata para todos; uso de atb apenas se houver repercussões sistêmicas (febre ou leucocitose)
Fisiopatologia, clínica e tratamento da fístula anorretal.
É a evolução de um abscesso anorretal.
Clínica: dor e secreção purulenta.
Segundo a regra de Goodsal-Salmon, fístulas anteriores tendem a ser simples (interesfincterianas ou transesfincterianas), e as posteriores a ter trajeto complexo/curvilíneo (supraelevador e extraesfincteriana).
Pedir RNM quando houver mais de um orifício.
Tratamento:
- Simples: fistulotomia ou fistulectomia com cicatrização por 2a intenção;
- Complexa: SEDENHO.
📌 Via de regra, nos procedimentos de canal e margem anal, a cicatrização será por 2a intenção, devido à intensa contaminação no local.
Indicações e tipos de cirurgia bariátrica, complicações de cada.
Indicações: IMC ≥ 40 OU ≥ 35 COM COMORBIDADES associadas. A faixa etária indicada é de 18 A 65 ANOS (podendo ser a partir de 16 anos com consentimento dos representantes legais). É necessário que a pessoa apresente ESTABILIDADE PSICOLÓGICA.
📌 Cirurgia metabólica → IMC ENTRE 30 E 34,9 + DM2 REFRATÁRIO com menos de 10 anos de doença e em acompanhamento endocrinológico adequado nos últimos 2 anos também pode ser indicado. Nesse caso, fazemos o bypass.
TIPOS DE CIRURGIAS:
- RESTRITIVAS: banda e sleeve → fístula de His e refluxo.
📌 Deve ser evitado nos pacientes com DRGE. - MISTA: bypass gástrico → fístulas, hérnia de Petersen, deficiências nutricionais.
📌 É o método preferencial para cirurgia metabólica. - DISABSORTIVAS: Switch e Scopinaro → mais associados a deficiências nutricionais.
Mulher de 28 anos com história de dor lombar direita recorrente há 2 anos. Tem história de ITU de repetição, inclusive com 3 episódios prévios de pielonefrite. Traz USG que mostra cálculo de 2,5 cm em pelve do rim direito.
Qual é a conduta?
Temos uma paciente com um cálculo PROXIMAL > 2 cm. Provavelmente as ITUs foram predispostas pela doença calculosa.
Nesse caso, a conduta deve ser a NEFROLITOTRIPSIA PERCUTÂNEA.
Homem de 30 anos com dor lombar em cólica à direita, inicialmente irradiando para testículos, associada a náuseas e vômitos. Evoluiu com calafrios, febre e leucocitose no hemograma, toxemiado e com dor forte à punho-percussão lombar à direita.
TC mostra grande cálculo na região pielocalicial do rim direito. Qual deve ser a conduta, além de antibioticoterapia?
Paciente com cólica nefrética e sinais de infecção associada.
Diante de toda obstrução urinária infectada, a conduta consiste em DESCOMPRESSÃO EMERGENCIAL do trato urinário, devido ao grande risco de sepse e pionefrose. A mesma conduta é válida em caso de obstrução total do fluxo urinário, com risco de IRA pós-renal.
Em geral, quando o cálculo está no ureter podemos utilizar o CATETER DUPLO J. Para esse paciente, no entanto, com cálculo grande na pelve renal, será necessária a NEFROSTOMIA.
Homem de 75 anos, sem queixas urinárias. Em exames de rotina, constatou-se PSA = 4,1 e toque retal com nodulação na próstata. Biópsia realizada por USG transretal demonstrou adenocarcinoma de próstata, escore de Gleason 3+3. RNM de pelve é normal.
Qual deve ser a conduta?
Temos um paciente de >75 anos com adenocarcinoma de próstata de baixo risco: Gleason menor ou igual a 6, PSA < 10 e ausência de metástases.
Para ele, é preferencial a conduta de VIGILÂNCIA ATIVA, com exames periódicos de toque retal e PSA
Homem de 65 anos, tabagista e hipertenso, com queixa-se de sangue na urina, sem sintomas urinários. US de vias urinárias mostrou lesão vegetante de 2cm na parede da bexiga, sendo submetido, então, à cistoscopia e ressecção transuretral (RTU). A biópsia evidenciou carcinoma urotelial infiltrando até o córion.
Qual é a conduta?
Homem > 40 anos + TABAGISTA + HEMATÚRIA MACROSCÓPICA INDOLOR = quadro clássico de CARCINOMA DE BEXIGA, que quase sempre é do tipo UROTELIAL (e a maioria é do subtipo PAPILÍFERO). São tumores frequentemente MÚLTIPLOS e RECIDIVANTES.
Fazemos a CISTOSCOPIA com biópsia para avaliar principalmente o T e determinar o melhor tratamento:
- Ta = tumor não invasivo papilar;
- Tis = carcinoma in situ;
- T1 = invade tecido conjuntivo epitelial (CÓRION);
- T2 = invade a camada MUSCULAR (detrusor);
- T3 = invade tecido perivesical;
- T4 = invade órgãos adjacentes.
O tratamento do TUMOR NÃO-INVASIVO (Ta, Tis e T1) envolve RESSECÇÃO + quimioterapia intravesical com MITOMICINA C após 6h.
OBS: a INSTILAÇÃO VESICAL DE BCG após 6 semanas só é feita em casos de tumor não-invasivo e com alta chance de recidiva ou progressão → carcinoma in situ, tumor T1, tumor de alto grau OU múltiplos tumores de baixo grau Ta recorrentes e grandes (> 3cm) → logo, basicamente só não fazemos BCG para tumor não invasivo papilar (Ta) único, de baixo grau, < 3cm e sem carcinoma in situ.
Já o tratamento do TUMOR INVASIVO (T ≥ 2) geralmente envolve CISTECTOMIA RADICAL, retirando até a próstata nos homens e útero/trompas/ovário nas mulheres.
Paciente de 65 anos, apresentando jato urinário fraco e entrecortado, aumento da frequência e urgência miccional.
Exames mostraram função renal normal, EAS e urocultura negativos, PSA = 2,8, toque retal com próstata aumentada, de consistência fibroelástica, sem nódulos.
Qual é a conduta?
Trata-se de HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA. Como o PSA é menor do que 4 e não há nodulações ao toque, não há indicação de biópsia.
Quanto aos sintomas, a conduta inicial é medicamentosa, com o uso de alfa-bloqueadores (tansulosina, doxazosina) + inibidores da 5-alfa redutase (finasterida).
Paciente de 30 anos, sexo feminino, com cólica nefrética há 3 dias, afebril e com volume urinário normal. USG evidenciou cálculo ureteral distal, de 0,8 cm, sem dilatação do trato urinário.
Qual deve ser a conduta?
Paciente com nefrolitíase não complicada.
Primeiramente, fazer ANALGESIA (AINES e opióides).
Como o cálculo é < 1cm, pode-se tentar expulsão espontânea com terapia medicamentosa, utilizando alfa-bloqueadores como a TANSULOSINA.
Paciente jovem com história de nefrolitíase tratada medicamentosamente, sendo os cálculos de oxalato de cálcio. Quais são as medidas para prevenção de recorrência?
É fundamental que o paciente tenha INGESTA HÍDRICA abundante (>2,5L/dia), e REDUÇÃO DE SÓDIO na dieta.
Pode-se também utilizar citrato de potássio (que é um quelante intestinal do cálcio) e utilizar diuréticos TIAZÍDICOS, que inibem o transportador de Na-Cl no TCD, promovendo maior reabsorção do cálcio no local do sódio.
📌 Não caia na pegadinha: NÃO se deve reduzir a ingesta de cálcio!
Paciente de 30 anos com cólica nefrética. TC de abdome sem contraste mostrou cálculo de 1,5 cm impactado em terço distal do ureter.
Qual é a conduta?
Cálculo > 1 cm requer intervenção cirúrgica.
Para os cálculos distais, o procedimento indicado é a URETEROSCOPIA
Quais são as indicações de tratamento cirúrgico na HPB?
- Refratariedade após 6 meses de tratamento clínico
- Retenção urinária aguda refratária ou recidivante
- ITU de repetição
- Hematúria macroscópica persistente
- Litíase vesical ou divertículos vesicais grandes
- Insuficiência renal
Homem de 69 anos de idade, negro, obeso. Apresentou PSA = 6 em exame de rastreio, mostrando aumento de 0,8 em relação ao ano anterior.
Foi, então, realizada biópsia de próstata, mostrando adenocarcinoma de próstata com escore de Gleason 7 (4+3).
Qual é a conduta?
Vamos relembrar: PSA > 4 ou elevação > 0,75, bem como toque retal alterado, são indicações para realização de biópsia prostática guiada por USG transretal.
A biópsia mostrou adenocarcinoma de moderado risco (Gleason > 6 e < 8).
Nesse caso (Gleason > 7), está indicado estadiamento com: RNM de pelve, cintilografia óssea e linfadenectomia pélvica.
Na ausência de metástases, a conduta “padrão-ouro” é a PROSTATECTOMIA RADICAL associada a LINFADENECTOMIA PÉLVICA para permitir o adequado estadiamento. Pode-se associar RADIOTERAPIA.
Homem de 60 anos de idade, tabagista, obeso, vem evoluindo com dor lombar há cerca de 6 meses. EAS mostrou hematúria microscópica sem dismorfismo, sem proteinúria ou glicosúria. Exame de sangue mostrou anemia e hipercalcemia. USG abdominal mostrou massa sólida de 6cm no polo superior do rim direito.
Foi realizada nefrectomia direita, e a biópsia mostrou ninhos de células claras com citoplasma transparente.
Qual é a HD?
Temos um paciente com dor lombar + hematúria não glomerular. Foi encontrada uma massa renal sólida, adequadamente operada, já que TODA MASSA RENAL DEVE SER CONSIDERADA MALIGNA até que se prove o contrário.
A descrição histológica é típica do subtipo mais comum de câncer renal: o CARCINOMA DE CÉLULAS CLARAS (90%).
Pode cursar com SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS como hipercalcemia (como no caso), febre, anemia, policitemia, HAS renovascular.
📌 Pode surgir varicocele à esquerda pois há compressão da veia gonadal esquerda que desemboca na veia renal (lembrando que a veia gonadal direita drena na VCI).
A BIÓPSIA NÃO É FEITA DE ROTINA → é limitada e reservada para suspeições de metástase renal ou linfoma. Logo, diante de uma massa suspeita à TC, procedemos com a cirurgia (se possível).
O TRATAMENTO é feito da seguinte forma:
- Em geral → nefrectomia RADICAL;
- Nefrectomia PARCIAL é preferida em tumores < 4cm (T1a), bilaterais ou com DRC;
- Doença avançada (T4 ou M1) → cirurgia citorredutora + imunoterapia.
📌 Tumores que atingem a fáscia de Gerota (T4) são inoperáveis.
📌 Tumores renais não respondem à Qt ou Rt.
Homem de 45 anos, hipertenso, queixa-se de dor precordial de início súbito, com irradiação para as costas. Ao exame: regular estado geral, pálido, PA = 184:114 mmHg, pulso femoral esquerdo diminuído.
Qual é a hipótese e a conduta?
Paciente com quadro típico de DISSECÇÃO DE AORTA.
Todos os pacientes devem receber analgesia, beta-bloqueadores e nitroprussiato de sódio para controle da FC e da PA.
Como ele apresenta estabilidade hemodinâmica, deve-se realizar ANGIO-TC (nos pacientes instáveis, é feito ECO), para identificar o local da dissecção.
Se a dissecção acomete a AORTA ASCENDENTE (Stanford A ou De Baker 1-2), é necessária cirurgia de emergência aberta. Se acometer apenas a aorta descendente, pode-se considerar conduta conservadora ou reparo endovascular.
Paciente de 22 anos, com nódulo cervical lateral, medindo 3,5 × 2,4 cm, próximo ao ângulo da mandíbula direita, indolor, de consistência amolecida e limites precisos. Fez PAAF, com achado de lesão cística, sem sinais de malignidade.
Qual é a principal HD para o nódulo cervical e a conduta?
CISTO BRAQUIAL
A conduta é cirúrgica, e deve ser feita TC para a programação.
Paciente de 18 meses apresenta tumoração cervical indolor. Ao exame, percebe-se lesão cística em linha média, que se move cranialmente com a deglutição e protrusão da língua.
Qual é a principal HD para o nódulo cervical e a conduta?
CISTO TIREOGLOSSO
O diagnóstico pode ser confirmado com USG.
Deve ser tratado cirurgicamente devido ao risco de MALIGNIZAÇÃO.
É feita a cirurgia de Sistrunk, que envolve obrigatoriamente a retirada de uma porção do osso hioide.
Paciente de 56 anos, tabagista de 80 maços-ano e etilista, apresentou perda ponderal de 15 kg nos últimos 6 meses. No mesmo período, notou nódulo cervical à esquerda, endurecido e móvel, de crescimento lento.
Qual é a principal HD para o nódulo cervical e a conduta?
Atenção: nos pacientes com mais de 40 anos, a principal etiologia de nódulos cervicais é NEOPLÁSICA!
Esse paciente em especial, etilista e tabagista, possui elevado risco para cânceres de orofaringe e laringe.
Na suspeita de linfadenomegalias cervicais METASTÁSTICAS, deve-se indicar o paciente para especialista, solicitar VIDEOLARINGOSCOPIA (avaliar invasão das vias aéreas), PAAF (método de escolha para avaliação citológica dos tumores palpáveis) e TOMOGRAFIA.