CIR - Cuidados perioperatórios Flashcards
Resposta orgânica ao trauma, cicatrização, preparo pré-operatório e cuidados pós-operatórios
Caracterize as fases de cicatrização
A cicatrização é dividida em 3 fases:
1) INFLAMATÓRIA: se caracteriza pela hemostasia e inflamação (histamina e serotonina) propriamente dita. As primeiras células a chegar à ferida são os neutrófilos, mas os MACRÓFAGOS são os agentes mais importantes. Liberam fatores de crescimento, IL1, IL6, TNF-alfa e TGF-beta (principal citocina da cicatrização).
2) PROLIFERATIVA ou regenerativa: se inicia com 4-6 dias da ferida. Forma-se o chamado tecido de granulação. As principais células são os FIBROBLASTOS, responsáveis por deposição de matriz extracelular e deposição de colágeno frouxo (tipo 3). Ocorre também angiogênese e epitelização.
📌 Na cicatrização por 1ª intenção, a epitelização se completa em cerca de 48h.
3) MATURAÇÃO: é a última fase, com remodelamento e contração da ferida (deposição de colágeno tipo 1), em que a principal célula é o MIOFIBROBLASTO. O tecido cicatricial é histologicamente pouco organizado e tem força tênsil inferior ao tecido normal.
📌 Reposição de VITAMINA A melhora a cicatrização em quem faz uso de CORTICOIDE, diabéticos ou em quem está em QT ou RT.
📌 Hipovitaminose C é fator associado à má cicatrização, mas não há benefício em suplementar em quem não tem (repomos apenas em quem tem a deficiência).
Distinção de quelóide e cicatriz hipertrófica
Ambos são formas anormais de cicatrização, decorrentes do excesso da deposição de colágeno na ferida.
A QUELÓIDE ULTRAPASSA os limites da cicatriz e é mais frequente em face e dorso.
Já a cicatriz hipertrófica não ultrapassa os limites da cicatriz, tem surgimento mais precoce e normalmente em áreas de tensão e superfícies flexoras.
📌 Os principais fatores de risco para quelóide são:
- INFECÇÕES na ferida;
- Pele NEGRA (alta quantidade de MELANINA);
- Incisões PERPENDICULARES às linhas de tensão da pele (linha de Langhers);
- Fechamento por SEGUNDA INTENÇÃO;
- Áreas de PELE GROSSA.
Algumas áreas são mais propensas ao aparecimento de queloides: face, acima das clavículas, no tronco e nos membros superiores.
Quais são os principais hormônios envolvidos na ROT e suas repercussões?
A ROT promove queda da insulina e ação de hormônios catabólicos: cortisol, glucagon, adrenalina e GH. Como consequência, ocorre glicogenólise (primeiras 12-24h); proteólise (gerando balanço nitrogenado negativo) e lipólise para uso dos substratos na gliconeogênese (via glicerol) e na formação de corpos cetônicos (via ácidos graxos).
Além disso, há liberação de aldosterona e ADH, promovendo uma urina de baixo volume e alta densidade, grande eliminação de potássio e alcalose metabólica.
Quais são as citocinas consideradas antiinflamatórias?
IL 4, 10 e 13
Solicitação de exames no pré-operatório para risco habitual
< 45: nenhum
Homem de 45-54: ECG
55-70: ECG + hemograma
> 70: ECG + hemograma + Ur + Cr + glicemia + eletrólitos
O que fazer com anti-agregantes de uso crônico no pré-op?
O AAS inibe o tromboxano A2, e o clopidogrel inibe seletivamente a adenosina difosfato (ADP). Ambos promovem inibição IRREVERSÍVEL da agregação plaquetária.
Por isso, ambos devem ser suspensos 7-10 dias antes da cirurgia
📌 Exceção: pacientes de alto risco cardiovascular submetidos a procedimentos vasculares infra-inguinais ou de carótidas, nos quais os antiagregantes podem ser mantidos
O que fazer com a insulina no pré-op?
Reduzir a dose (2/3 da NPH na noite da véspera e 1/2 na manhã)
📌 Lembre-se: no PO, mesmo nos paciente não diabéticos, deve-se corrigir glicemia > 180 (aumenta os riscos de infecção e piora a cicatrização)
Indicações de antibioticoprofilaxia
- Para cirurgias POTENCIALMENTE CONTAMINADAS (penetração em vísceras ocas, trato respiratório e urinário) e CONTAMINADAS
- Para cirurgias LIMPAS específicas: neurocirurgia, cirurgias cardíacas, plástica e presença de corpos estranhos (próteses)
Causas de febre de acordo com o tempo de pós-operatório
- Intraoperatória: infecção prévia e hipertermia maligna (que, na realidade, não é febre)
- 24-72h após: ATELECTASIAS (principal) ou fascíite necrosante
- > 72h após: infecção da ferida (pincipalmente S.aureus), ITU, pneumonia
Como funciona a solicitação de exames para avaliação do risco cardíaco no pré-op?
1) Realizar o IRCR (índice de Lee), que contempla os 6 seguintes critérios: coronariopatia, ICC, AVC ou AIT, uso de insulina, Cr > 2 e cirurgia torácica, abdominal ou vascular suprainguinal.
2) Se houver 2 ou mais critérios, resultando em uma classe de risco III ou IV, deve-se avaliar a capacidade funcional do paciente (CF) com anamnese.
3) Se CF < 4 METS (não consegue subir UM lance de escada) , fazer testes de estresse farmacológico (ECO com dobutamina ou cintilografia com dipiridamol)
Como é a classificação de Nyhus?
A classificação de Nyhus engloba as hérnias inguinais e femorais.
Nyhus I e II se referem às hérnias INDIRETAS. A tipo I possui anel inguinal normal, enquanto na tipo 2 ele está alargado (>2 cm).
Nyhus III engloba as hérnias associadas a defeito da parede posterior:
- IIIa: hérnias inguinais DIRETAS
- IIIb: inguinais MISTAS
- IIIc: FEMORAIS
Por fim, Nyhus IV é utilizado para as hérnias RECIDIVADAS.
Paciente refere dor constante na região inguinal direita, associada a náuseas nas últimas 24h. Ao exame, apresenta tumoração inguinal irredutível, distensão abdominal e discreta irritação peritoneal difusa. Qual é a hipótese diagnóstica e a conduta?
Temos um quadro sugestivo de HÉRNIA ESTRANGULADA: irredutível, com dor local, sinais de peritonite e EVOLUÇÃO > 8h. Podemos concluir, portanto, que há SOFRIMENTO ISQUÊMICO de uma hérnia encarcerada.
Com essa história e exame físico, exames complementares não são necessários para o diagnóstico. A conduta para as hérnias estranguladas é a CIRURGIA DE EMERGÊNCIA.
Na maioria dos casos, deve ser feita INGUINOTOMIA, avaliação das alças presentes no segmento herniário, ENTERECTOMIA SEGMENTAR e anastomose primária.
Entretanto, quando há sinais de IRRITAÇÃO PERITONEAL DIFUSA (como nesse caso) ou quando há redução espontânea das alças no momento da anestesia, uma LAPAROTOMIA exploradora se torna necessária para melhor avaliação da cavidade e das alças em sofrimento.
Mulher de 60 anos refere aumento na região inguinal direita após iniciar aulas de pilates. Ao o exame, o cirurgião observa tumoração redutível e que se acentua com a manobra de Valsalva, situada abaixo do ligamento inguinal.
Qual é o diagnóstico e a classificação de Nyhus? Qual é a conduta?
As hérnias situadas ABAIXO DO CANAL INGUINAL são hérnias FEMORAIS. São raras, e encontradas com mais frequência no sexo FEMININO e à DIREITA, exatamente como no caso.
São classificadas como IIIC DE NYHUS (lembre-se que as hérnias do tipo 3 são aquelas que apresentam defeito da parede posterior).
SEMPRE devem ser corrigidas com CIRURGIA, pois são as hérnias com o MAIOR RISCO DE ENCARCERAMENTO. As técnicas de escolha são a cirurgia de MCVAY (abordagem anterior com reparo ao ligamento de COOPER) ou a abordagem laparoscópica (alguns estudos demonstram que tem menor recidiva).
Um senhor de 84 anos queixa-se, há 6 anos, de um abaulamento em região inguinal direita, associada a discreto desconforto aos moderados esforços. Apresenta hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca. Há 2 anos, foi submetido à ressecção prostática transuretral por HPB, sem queixas atuais de prostatismo ou constipação intestinal.
Ao exame, observa-se hérnia inguinal redutível, com saco herniário de 4 cm.
Qual deve ser a conduta?
Temos um homem idoso, com múltiplas comorbidades e uma hérnia inguinal pouco sintomática. Além disso, ele não possui prostatismo ou constipação intestinal, que poderiam elevar a pressão intra abdominal e favorecer o encarceramento da hérnia.
Embora as hérnias inguinais quase sempre tenham indicação cirúrgica, nesse caso especificamente podemos adotar conduta EXPECTANTE (watchful waiting).
📌 Mas cuidado: essa conduta NÃO é recomendada para mulheres, que não foram incluídas nos estudos, nem para hérnias femorais, que tem risco importante de encarceramento.
RN à termo, AIG, apresenta tumoração redutível junto ao anel inguinal direito.
Qual é a patogênese dessa condição? Qual deve ser a conduta?
As hérnias inguinais INDIRETAS se insinuam no anel inguinal interno, lateralmente aos vasos epigástricos inferiores. São típicas da infância, pois se devem a um defeito congênito, a PATÊNCIA DO CONDUTO PERITONEOVAGINAL.
Essas hérnias NÃO SE FECHAM ESPONTANEAMENTE e possuem maior risco de estrangulamento no primeiro ano de vida. Por isso, SEMPRE É INDICADA A CORREÇÃO CIRÚRGICA eletiva nas crianças, tão logo diagnosticadas. Quando são percebidas ao nascimento, como nesse caso, a cirurgia deve ser programada para as PRIMEIRAS SEMANAS DE VIDA (ou, para os RN pré-termo, até mesmo antes da alta hospitalar).
NÃO é necessário o uso de telas para reforço (pois não há fraqueza da parede posterior do canal inguinal). Faz-se apenas a ligadura alta do saco herniário.
📌 Lembre-se: as hérnias inguinais são as mais comuns em todas as faixas etárias e sexos. No caso das hérnias indiretas, a incidência é maior no sexo MASCULINO e em RN pré-termo.
Uma menina de 6 anos é levada à consulta pois apresenta um abaulamento no umbigo. Ao exame, apresenta massa redutível sobre a cicatriz umbilical, que se acentua com a manobra de valsalva. Qual é o diagnóstico e qual deve ser a conduta?
Trata-se de uma HÉRNIA UMBILICAL, um defeito congênito que consiste na persistência do canal umbilical, sem o fechamento de sua camada aponeurótica após o nascimento. É mais frequente no sexo FEMININO, como no caso.
Essas hérnias raramente contém alças intestinais como conteúdo e complicações são infrequentes. Além disso, até 80% tem fechamento espontâneo entre 4-6 anos de idade.
No entanto, existem algumas indicações de correção cirúrgica eletiva:
- > 5 ANOS;
- Defeitos grandes (> 2CM);
- Hérnia INGUINAL concomitante.
Portanto, nossa paciente, que já tem 6 anos, deve ser operada. A técnica é o FECHAMENTO SIMPLES.
📌 Sobre as hérnias umbilicais adquiridas, guarde o seguinte conceito → ocorrem mais comumente na margem superior do umbigo.
Paciente masculino, de 33 anos, maratonista profissional. Há 6 meses foi submetido a hernioplastia pela técnica de Liechtenstein de uma hérnia inguinal direta. Evoluiu bem e retomou o treinamento 2 meses após a cirurgia.
Há 3 semanas, evoluiu com “fisgada” na região inguinal direita. Ao exame, apresenta massa palpável redutível e indolor em fosse ilíaca direita.
Qual é a patogênese das hérnias inguinais diretas? A técnica da primeira cirurgia foi adequada? Qual é a conduta indicada neste momento?
Temos um caso de hérnia inguinal direta RECIDIVADA, a despeito do uso da técnica de Liechtenstein, que é mesmo a mais indicada para a correção de hérnias inguinais em adultos (é feita por abordagem anterior e utiliza uma tela de polipropileno).
Lembre-se que as hérnias inguinais diretas são consideradas adquiridas, devido a um enfraquecimento da musculatura da parede posterior do canal inguinal. Se anunciam no triângulo de Hasselbach, MEDIALMENTE aos vasos epigástricos inferiores (“De Maria: a Direta é Medial” 😜)
A hérnias diretas são as que apresentam maior índice de recidiva, o que é mais comum nos primeiros 2 anos após a cirurgia, assim como ocorreu neste paciente.
Está indicada nova correção cirúrgica. Devem ser utilizadas telas e uma VIA DIFERENTE daquela empregada na cirurgia anterior. Neste caso, portanto, deve-se optar por uma abordagem posterior. A abordagem LAPAROSCÓPICA (transabdominal pré-peritoneal ou extraperitoneal) é uma boa opção para esse caso.
Um paciente masculino de 70 Kg sofreu acidente de moto, com múltiplas escoriações que necessitaram de sutura. Foram utilizados 20 mL de lidocaína sem vasoconstritor (solução a 2%) durante o procedimento. Começou a queixar-se de dormência perioral e gosto metálico na boca.
Qual é a HD e a conduta?
Temos um quadro de INTOXICAÇÃO POR ANESTÉSICO LOCAL.
A dose máxima da lidocaína sem vasoconstritor é de 5 mg/Kg. Portanto, este paciente de 70 Kg poderia receber até 350 mg, correspondendo a no máximo 17,5 mL da solução a 2% (20 mg/mL). Ele recebeu mais do que isso!
📌 Com vasoconstritor, a absorção do anestésico fica mais lenta, o tempo de duração é maior e a dose tóxica fica mais elevada: seria de 7 mg/Kg.
O SNC é o mais vulnerável à toxicidade dos anestésicos locais, de modo que os sintomas iniciais são dormência perioral, gosto metálico, distúrbios visuais, desorientação zumbido, fala arrastada e até convulsões. Pode se acompanhar de ativação simpática inicial, com taquicardia e hipertensão.
Mais tardiamente, pode causar inibição do SNC, bradicardia, arritmias ventriculares e assistolia.
A conduta consiste em oxigenoterapia a 100% e, se ocorrerem convulsões, benzodiazepínico
Homem de 25 anos está no 4DPO de apendicectomia complicada. Estava evoluindo bem, em uso de antibioticoterapia com gentamicina e metronidazol, boa aceitação da dieta pastosa, eliminando flatos e com ruídos hidroaéreos presentes. Apresentou hoje um pico febril de 38 graus e a ferida cirúrgica encontra-se hiperemiada e discretamente abaulada, com saída de secreção purulenta.
Qual é a HD e a conduta?
Após 72h, as principais causas de febre são INFECCIOSAS. Considerando os sinais flogísticos e saída de secreção purulenta pela ferida cirúrgica, nossa hipótese mais provável é a INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) INCISIONAL SUPERFICIAL. A ausculta de ruídos hidroaéreos e eliminação de flatos fala contra o envolvimento intra-cavitário.
Nossa conduta deve ser a RETIRADA DOS PONTOS para permitir a DRENAGEM da secreção. Deve ser feita a exploração digital da ferida para excluir acometimento da fáscia e músculos (ISC profunda). Diariamente, deverá ser feita a irrigação da ferida com soro fisiológico, desbridamento e colocação de curativo oclusivo. Para esse paciente que já está em uso de ATB, iremos mantê-lo (apesar de não ser necessário pela ISC superficial).
📌 Em geral, pacientes com ISC superficial não necessitam de cultura da secreção e, se não houver acometimento sistêmico ou celulite local, também não precisam de ATB.
📌 A ISC é uma infecção que ocorre em tecidos manipulados durante a operação ou na incisão, que ocorre em até 30 dias após a cirurgia, ou até 1 ano após caso seja implantado algum material sintético.
📌 Diagnóstico diferencial de complicações da ferida operatória:
- SEROMA (acúmulo de soro e linfa) → abaulamento indolor, sem flogose e com drenagem de líquido claro → tratamento = ASPIRAÇÃO + curativo compressivo (sequer precisa abrir a ferida).
- HEMATOMA → edema arroxeado → tratamento = calor local (se pequeno) ou ABRE-DRENA-FECHA (se grande).
Resumindo condutas:
- Seroma → não abre (apenas aspira).
- Hematoma → abre, drena e fecha (se volumoso).
- Infecção → abre, drena e não fecha (+ ATB se celulite ou acometimento sistêmico).
Paciente adulto encontra-se na sala de recuperação anestésica após apendicectomia não complicada, com anestesia geral. Recebe 5 litros/min de O2 em máscara facial, apresenta pressão parcial de CO2 no sangue arterial de 49 mmHg e saturação de O2 de 90% do oxímetro de pulso. Está consciente, com respiração superficial e FR elevada.
Qual é a HD? Qual deve ser a conduta?
O paciente encontra-se na sala de recuperação anestésica após uma anestesia geral, com taquipneia, respiração superficial, hipercapnia e hipoxemia. Ou seja: padrão de hipoventilação alveolar.
Devemos pensar na hipótese de BLOQUEIO NEUROMUSCULAR RESIDUAL. Essas drogas alteram a dinâmica respiratória, podendo causar hipoventilação na ausência de suporte respiratório. Outros sintomas incluem: retorno lento da consciência, taquicardia e midríase.
Podem ser utilizadas drogas inibidoras da acetilcolinesterase, como a NEOSTIGMINA ou piridostigmina para a reversão do quadro.
Qual é a definição e quais são os princípios base da antibioticoprofilaxia cirúrgica?
DEFINIÇÃO: ATB profilaxia cirúrgica consiste na utilização de antimicrobianos com o intuito de prevenir infecções do sítio cirúrgico (infecções incisionais) em pacientes sem evidências clínicas de infecção
BASES da antibioticoprofilaxia cirúrgica:
- Uso de antimicrobianos BACTERICIDAS, ativos contra os patógenos mais prevalentes considerando o sítio cirúrgico e a cirurgia
- Duração: administração endovenosa com início da infusão pelo menos 30-60 MINUTOS ANTES da incisão cirúrgica. Pode ser necessário o repique do antibiótico, a depender da sua meia-vida e duração da cirurgia. Não prolongar por mais de 24h (descontinuação no pós-operatório)
- Preferir drogas com MENOR ESPECTRO de ação, evitando aquelas usadas em infecções graves
Em quais situações é necessário prolongar a antibioticoprofilaxia durante o POI (primeiras 24h)?
- Implante de próteses (articulares ou valvares) - Cirurgia cardíaca com esternotomia - Cirurgia coloproctológica - Apendicectomia não complicada
Quais são os fios de sutura absorvíveis?
ORGÂNICOS: CATEGUTE.
SINTÉTICOS:
- POLIGLACTINA (VICRYL) e Ácido poliglicólico (Dexon) → perdem força a partir de 4 semanas (evitar em aponeuroses);
- Polidioxanona (PDS) → força tênsil duradoura;
- Poligliconato (Maxon) → é o de força tênsil mais duradoura, e pode ser utilizado em planos aponeuróticos.