Bronquiolite Flashcards
Os rotavírus
responsáveis por episódios de diarreia aguda tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento de modo a representar cerca de 40% dos casos graves com hospitalização.
Escherichia coli enteropatogênica (EPEC)
diarreia com muco e sem sangue
os calicivírus, os astrovírus e os adenovírus entéricos
principais causadores das diarreias infecciosas
Diarreia osmótica…
Causada por virus por por destruição dos enterocitos e reposição por celulas imaturas reduzindo a absroção dos carboidratos, lactose sobra e explode.
A Yersinia enterocolítica
provoca um quadro de enterocolite além de inflamação no íleo e linfadenite mesentérica.
A Escherichia coli enteroinvasiva
invasão do enterócito de modo a provocar um quadro de disenteria semelhante à Shigella
O Campylobacter
invasão de mucosa e penetração da lâmina própria provocando quadro de diarreia líquida ou disenteria associado a dor abdominal, náuseas e vômitos.
O Vibrio cholerae
ação de enterotoxinas que estimulam os mediadores da secreção, a adenosina monofosfato cíclico (AMPc), guanosina monofosfato cíclico (GMPc) e o cálcio, levando à diminuição da absorção de água e íons à secreção ativa pela criptas.
Na desidratação hipertônica o sódio sérico situa-se acima de 150mEq/L
A hipernatremia leva a aumento da osmolaridade no extracelular e, como consequência, migração da água do intra para o extracelular. Os sinais de desidratação intracelular são mais proeminentes como sede intensa, mucosas muito secas, pele quente e seca e oligúria.
desidratação hipotônica ou hiponatrêmica.
Os sinais de desidratação extracelular como fontanela anterior muito deprimida, enoftalmia acentuada, turgor e elasticidade de pele muito alterada são mais comuns
A Shigella
A sua infecção grave pode estarassociada a convulsões em crianças menores de 2 anos de idade. Algumas cepas são responsáveis por uma taxa de letalidade que chega a 15% e produzem uma toxina tipo Shiga podendo causar a Síndrome Hemolítico-urêmica (SHU).
No lactente, quando a diarreia persiste por mais de 14 dias, indicam-se:
Manutenção do aleitamento materno e uso de fórmulas lácteas isentas de lactose
O resultado que se pode esperar da utilização de probióticos na diarreira aguda é:
Redução da duração da diarreia em um dia em média.
A causa mais comum de Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)
Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC)
As alterações hematológicas da síndrome hemolítico-urêmica secundária à gastroenterite por Escherichia coli são:
anemia normocítica, reticulócitos aumentados, Coombs direto negativo, plaquetopenia
A sindrome hemolítico-urêmica é causa comum de insuficiência renal aguda em lactentes
V ou F?
verdadeiro. A causa mais comum de Síndrome hemolítico-urêmica (SHU) na infância é a infecção por Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC), sendo esta uma das causas mais importantes de insuficiência renal aguda em crianças menores de 3 anos.
Após uma bronquiolite aguda com hospitalização
30-40% dos pacientes voltam a apresentar crises de sibilância recorrente ou asma.
Bronquiolite………diagnóstico diferencial
O principal diagnóstico diferencial é com a asma e dar esse diagnóstico antes dos 3 anos de idade é bastante difícil.
Broquiolite….Lactentes atendidos no Pronto-Atendimento que apresentem saturação arterial de oxigênio abaixo de 95% devem ser internados, pois a alta hospitalar com saturação abaixo desse nível aumenta morbimortalidade dos casos.
Falso
um dos critérios de alta mostra que a saturação de oxigênio deve estar acima de 93% em ar ambiente e não 95% como referido na assertiva.
Sobre reanimação cardiopulmonar em pediatria
O socorrista leigo deve utilizar a manobra de tração da mandíbula para abrir a via aérea do paciente.
massagem cardíaca no período neonatal:
O procedimento é aplicado no ritmo de 3 compressões para 1 ventilação.
Em relação à parada cardiorrespiratória
Na faixa etária pediátrica, a PCR raramente é um evento súbito, sendo consequência de piora progressiva das funções respiratória e/ou circulatória.
A desfibrilação…..maiores de 1 ano ou 10kg, quais pás usar?
uso de pá de adulto.
BRONQUIOLITE
–Principal causa de internação em menores de 1 ano
CLINICA
-SIBILÂNCIA
-INFECÇÃO VIRAL
< DE 2 ANOS
###sem atopias ###
DIVERGÊNCIA
- -Alguns serviços entendem que a bonquiolite pe apenas o primeiro episódio de sibilância em crianças menores de 1 ano.
- -outros serviços admitem a bronquiolite como os diversos episódios de sibilância nos primeiros 2 anos de vida .
EPIDEMIOLOGIA
< 1 ano—-> cerca de 2 a 3 % terão pelo menos 1 hospitalização
< 6 meses
sexo masculino
ETIOLOGIA
- -O principal virus respiratório –>VSR
- -Rinovirus –> implicados nos casos de sibilância recorrente
- -Adenovírus –> quadros mais graves podem evoluir para bronquiolite obliterante.
- -Quaisquer outros virus podem evoluir para bronquiolite: metapneumovírus, influenza, parainfluenza, coronavirus
====> PODE OCORRER CO-INFECÇÕES VIRAIS E PODEM SER MAIS GRAVES, ocorrendo em 30% dos caosos.
SAZONALIDADE
- -ABRIL E AGOSTO
- -RE-INFECÇÃO —> não gera imunidade duradoura, assim uma mesma criança pode ter vários episódios de infecção por VSR, 90% das crianças abaixo de 2 anos e nesses 40% terão pelo menos um episódio clínico de via aérea inferior,
TRANSMISSÃO
- -Gotículas
- -Contato —> mantem infectante por pelo menos 6 horas
- -Orientar sempre a lavagem das mãos ou a passagem de alcool gel.
- -Aglomerações, ambientes fechadados, tempo frio e seco comprometendo a função ciliar
FISIOPATOLOGIA
- -Gotícula infectada por Mucosa nasal ou conjuntival e o vpirus começa replicar
- -4–6 dias inicio sintomas nasais superiores
- -Descamação: o trato respiratório superior descamado é aspirado para o trato respiratório inferior infectanto as celulas
- -REPLICAÇÃO VIRAL: necrose do epitélio, formação de muco e edema e por causa dessa obstrução o ar entra e não sai, ficando aprisionado e reabsorvido, gerando as atelectasias distais a obstruções
- -APÓS 3-4 DIAS–epitélio começa a regenerar e diminuir os sintomas.
QUADRO CLÍNICO
-Pródromo viral: coriza, febre baixa, por 2- 4 dias
-Em seguido começa os sintomas de tosse, sibilância ———-> relativos a VIA AÉREA INFERIOR que dura de 3- 5 dias
–Melhora após 2-3 SEMANAS
### EM MENORES DE 1 MÊS E RNPT é comum o quadro de APNEIA
GRAVIDADE
- -TAQUIPNEIA > 7O IRPM
- -DESCONFORTO RESPIRATÓRIO –tiragem intercostal, uso de musculatura acessória, batimento de asa nasal
- -HIPOXEMIA <90% –> bronquiolite
GRAVIDADE
FATORES DE RISCO PARA MAIOR GRAVIDADE
- -IDADE MENOR QUE 1 ANO
- -IG< 30SEM
- -DISPLASIA BRNCOPULMONAR
- -CARDIOPATIA
- -TABAGISMO INTRA-UTERO
- -IMUNODEFICIÊNCIA
- -SÍNDROME GENÉTICA
ATENÇÃO
DIAGNÓSTICO CLÍNICO–> não precisa de exames para o diagnóstico
—> não fazer exames de rotina
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
- -DESCONFORTO RESPIRATÓRIO GRAVE
- -SUSPEITA DE COMPLICAÇÕES
- -INTERNAÇÃO EM UTI ou suspeita de complicações
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
LAUDO
- -Obstrução das pequenas vias aéreas: jhiperinsuflação pulmonar
- -rebaixamento de cúpulas diafragmáticas
- -espessamento brônquico peri-hilar
- atelectasia
ATENÇÃO
–PESQUISA DE VSR==> não está recomendada de rotina, apenas interesse epidemiológico
PRINCIPAL COMPLICAÇÃO
- -OTITE MÉDIA AGUDA- 50% dos internados mais internados
- -Não muda o curso da evolução da bronquiolite viral aguda, também não nuda a condução do caso
–PNEUMONIA BACTERIANA –< 2% dos pacientes com bronquiolite, geralmente os mais graves internados em UTI ( 40%)
TRATAMENTO E PROFILAXIA
INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO
–Toxemia
–desidratação
–desconforto respiratório
–hipoxemia < 90%
–apneia
==> CUIDADOS DOMICILIARES NÃO BEM ESTABELECIDOS
==>Desconforto respiratório: PICO - ENTRE 3- 5 dia de doença.
TRATAMENTO
- -suporte
- -o tratamento não altera o curso da bronquiolite ou acelera o curso da doença
TRATAMENTO
–SF —-> nacl 3% nos internados reduzindo o tempo de internação por aumentar o clearance muco-ciliar, e nesses casos sempre associar um broncodilatador pois está associada a reatividade brônquica
TRATAMENTO
- -oxigenioterapia se sat < 90%
- -preferência por cateter nasal
- -suporte ventilatório–HIGH-FLOW–> cânula de alto fluxo nasal - reduz a necessidade de IOT
- -suporte nutricional: pode ser necessário SOG, SNG ou Hidratação EV ( SORO ISOTÔNICO)
NÃO FAZER
–INALAÇÃO COM B2 AGONISTA DE MANEIRA ISOLADA
–INALAÇÃO DE EPINEFRINA
–CORTICÓIDE SISTÊMICO
=======> MEDIDAS QUE NÃO MOSTRARAM BENEFÍCIOS
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
- -sem benefícios
- -aspiração da nasofaríngea–>alívio dos sintomas
PROFILAXIA
- -AME
- -CESSAR TABAGISMO
- -PRECAÇÕES DE CONTATO: lavar as mãos, uso de máscara cirúrgica
PALAVIZUMABE
- -5 DOSES NA SAZONALIDADE DO VSR
- —-> RNPT<29S NO PRIMEIRO ANO DE VIDA
- —–> CARDIOPATIA CONGÊNITA ATÉ 2 ANOS–> tem que estar em tratamento da doença - uso de diuréticos
- —–> DISPLASIA BRONCOPULMONAR ATÉ 2 ANOS–> tem que estar em tratamento da doença - uso de oxigênio, corticóide.