Bronquiolite Flashcards

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1
Q

Os rotavírus

A

responsáveis por episódios de diarreia aguda tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento de modo a representar cerca de 40% dos casos graves com hospitalização.

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2
Q

Escherichia coli enteropatogênica (EPEC)

A

diarreia com muco e sem sangue

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3
Q

os calicivírus, os astrovírus e os adenovírus entéricos

A

principais causadores das diarreias infecciosas

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4
Q

Diarreia osmótica…

A

Causada por virus por por destruição dos enterocitos e reposição por celulas imaturas reduzindo a absroção dos carboidratos, lactose sobra e explode.

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5
Q

A Yersinia enterocolítica

A

provoca um quadro de enterocolite além de inflamação no íleo e linfadenite mesentérica.

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6
Q

A Escherichia coli enteroinvasiva

A

invasão do enterócito de modo a provocar um quadro de disenteria semelhante à Shigella

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7
Q

O Campylobacter

A

invasão de mucosa e penetração da lâmina própria provocando quadro de diarreia líquida ou disenteria associado a dor abdominal, náuseas e vômitos.

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8
Q

O Vibrio cholerae

A

ação de enterotoxinas que estimulam os mediadores da secreção, a adenosina monofosfato cíclico (AMPc), guanosina monofosfato cíclico (GMPc) e o cálcio, levando à diminuição da absorção de água e íons à secreção ativa pela criptas.

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9
Q

Na desidratação hipertônica o sódio sérico situa-se acima de 150mEq/L

A

A hipernatremia leva a aumento da osmolaridade no extracelular e, como consequência, migração da água do intra para o extracelular. Os sinais de desidratação intracelular são mais proeminentes como sede intensa, mucosas muito secas, pele quente e seca e oligúria.

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10
Q

desidratação hipotônica ou hiponatrêmica.

A

Os sinais de desidratação extracelular como fontanela anterior muito deprimida, enoftalmia acentuada, turgor e elasticidade de pele muito alterada são mais comuns

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11
Q

A Shigella

A

A sua infecção grave pode estarassociada a convulsões em crianças menores de 2 anos de idade. Algumas cepas são responsáveis por uma taxa de letalidade que chega a 15% e produzem uma toxina tipo Shiga podendo causar a Síndrome Hemolítico-urêmica (SHU).

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12
Q

No lactente, quando a diarreia persiste por mais de 14 dias, indicam-se:

A

Manutenção do aleitamento materno e uso de fórmulas lácteas isentas de lactose

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13
Q

O resultado que se pode esperar da utilização de probióticos na diarreira aguda é:

A

Redução da duração da diarreia em um dia em média.

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14
Q

A causa mais comum de Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)

A

Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC)

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15
Q

As alterações hematológicas da síndrome hemolítico-urêmica secundária à gastroenterite por Escherichia coli são:

A

anemia normocítica, reticulócitos aumentados, Coombs direto negativo, plaquetopenia

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16
Q

A sindrome hemolítico-urêmica é causa comum de insuficiência renal aguda em lactentes
V ou F?

A

verdadeiro. A causa mais comum de Síndrome hemolítico-urêmica (SHU) na infância é a infecção por Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC), sendo esta uma das causas mais importantes de insuficiência renal aguda em crianças menores de 3 anos.

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17
Q

Após uma bronquiolite aguda com hospitalização

A

30-40% dos pacientes voltam a apresentar crises de sibilância recorrente ou asma.

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18
Q

Bronquiolite………diagnóstico diferencial

A

O principal diagnóstico diferencial é com a asma e dar esse diagnóstico antes dos 3 anos de idade é bastante difícil.

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19
Q

Broquiolite….Lactentes atendidos no Pronto-Atendimento que apresentem saturação arterial de oxigênio abaixo de 95% devem ser internados, pois a alta hospitalar com saturação abaixo desse nível aumenta morbimortalidade dos casos.

A

Falso
um dos critérios de alta mostra que a saturação de oxigênio deve estar acima de 93% em ar ambiente e não 95% como referido na assertiva.

20
Q

Sobre reanimação cardiopulmonar em pediatria

A

O socorrista leigo deve utilizar a manobra de tração da mandíbula para abrir a via aérea do paciente.

21
Q

massagem cardíaca no período neonatal:

A

O procedimento é aplicado no ritmo de 3 compressões para 1 ventilação.

22
Q

Em relação à parada cardiorrespiratória

A

Na faixa etária pediátrica, a PCR raramente é um evento súbito, sendo consequência de piora progressiva das funções respiratória e/ou circulatória.

23
Q

A desfibrilação…..maiores de 1 ano ou 10kg, quais pás usar?

A

uso de pá de adulto.

24
Q

BRONQUIOLITE

A

–Principal causa de internação em menores de 1 ano

25
Q

CLINICA

A

-SIBILÂNCIA
-INFECÇÃO VIRAL
< DE 2 ANOS
###sem atopias ###

26
Q

DIVERGÊNCIA

A
  • -Alguns serviços entendem que a bonquiolite pe apenas o primeiro episódio de sibilância em crianças menores de 1 ano.
  • -outros serviços admitem a bronquiolite como os diversos episódios de sibilância nos primeiros 2 anos de vida .
27
Q

EPIDEMIOLOGIA

A

< 1 ano—-> cerca de 2 a 3 % terão pelo menos 1 hospitalização
< 6 meses
sexo masculino

28
Q

ETIOLOGIA

A
  • -O principal virus respiratório –>VSR
  • -Rinovirus –> implicados nos casos de sibilância recorrente
  • -Adenovírus –> quadros mais graves podem evoluir para bronquiolite obliterante.
  • -Quaisquer outros virus podem evoluir para bronquiolite: metapneumovírus, influenza, parainfluenza, coronavirus

====> PODE OCORRER CO-INFECÇÕES VIRAIS E PODEM SER MAIS GRAVES, ocorrendo em 30% dos caosos.

29
Q

SAZONALIDADE

A
  • -ABRIL E AGOSTO
  • -RE-INFECÇÃO —> não gera imunidade duradoura, assim uma mesma criança pode ter vários episódios de infecção por VSR, 90% das crianças abaixo de 2 anos e nesses 40% terão pelo menos um episódio clínico de via aérea inferior,
30
Q

TRANSMISSÃO

A
  • -Gotículas
  • -Contato —> mantem infectante por pelo menos 6 horas
  • -Orientar sempre a lavagem das mãos ou a passagem de alcool gel.
  • -Aglomerações, ambientes fechadados, tempo frio e seco comprometendo a função ciliar
31
Q

FISIOPATOLOGIA

A
  • -Gotícula infectada por Mucosa nasal ou conjuntival e o vpirus começa replicar
  • -4–6 dias inicio sintomas nasais superiores
  • -Descamação: o trato respiratório superior descamado é aspirado para o trato respiratório inferior infectanto as celulas
  • -REPLICAÇÃO VIRAL: necrose do epitélio, formação de muco e edema e por causa dessa obstrução o ar entra e não sai, ficando aprisionado e reabsorvido, gerando as atelectasias distais a obstruções
  • -APÓS 3-4 DIAS–epitélio começa a regenerar e diminuir os sintomas.
32
Q

QUADRO CLÍNICO

A

-Pródromo viral: coriza, febre baixa, por 2- 4 dias
-Em seguido começa os sintomas de tosse, sibilância ———-> relativos a VIA AÉREA INFERIOR que dura de 3- 5 dias
–Melhora após 2-3 SEMANAS
### EM MENORES DE 1 MÊS E RNPT é comum o quadro de APNEIA

33
Q

GRAVIDADE

A
  • -TAQUIPNEIA > 7O IRPM
  • -DESCONFORTO RESPIRATÓRIO –tiragem intercostal, uso de musculatura acessória, batimento de asa nasal
  • -HIPOXEMIA <90% –> bronquiolite
34
Q

GRAVIDADE

FATORES DE RISCO PARA MAIOR GRAVIDADE

A
  • -IDADE MENOR QUE 1 ANO
  • -IG< 30SEM
  • -DISPLASIA BRNCOPULMONAR
  • -CARDIOPATIA
  • -TABAGISMO INTRA-UTERO
  • -IMUNODEFICIÊNCIA
  • -SÍNDROME GENÉTICA
35
Q

ATENÇÃO

A

DIAGNÓSTICO CLÍNICO–> não precisa de exames para o diagnóstico
—> não fazer exames de rotina

36
Q

RADIOGRAFIA DE TÓRAX

A
  • -DESCONFORTO RESPIRATÓRIO GRAVE
  • -SUSPEITA DE COMPLICAÇÕES
  • -INTERNAÇÃO EM UTI ou suspeita de complicações
37
Q

RADIOGRAFIA DE TÓRAX

LAUDO

A
  • -Obstrução das pequenas vias aéreas: jhiperinsuflação pulmonar
  • -rebaixamento de cúpulas diafragmáticas
  • -espessamento brônquico peri-hilar
  • atelectasia
38
Q

ATENÇÃO

A

–PESQUISA DE VSR==> não está recomendada de rotina, apenas interesse epidemiológico

39
Q

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO

A
  • -OTITE MÉDIA AGUDA- 50% dos internados mais internados
  • -Não muda o curso da evolução da bronquiolite viral aguda, também não nuda a condução do caso

–PNEUMONIA BACTERIANA –< 2% dos pacientes com bronquiolite, geralmente os mais graves internados em UTI ( 40%)

40
Q

TRATAMENTO E PROFILAXIA

INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO

A

–Toxemia
–desidratação
–desconforto respiratório
–hipoxemia < 90%
–apneia
==> CUIDADOS DOMICILIARES NÃO BEM ESTABELECIDOS
==>Desconforto respiratório: PICO - ENTRE 3- 5 dia de doença.

41
Q

TRATAMENTO

A
  • -suporte

- -o tratamento não altera o curso da bronquiolite ou acelera o curso da doença

42
Q

TRATAMENTO

A

–SF —-> nacl 3% nos internados reduzindo o tempo de internação por aumentar o clearance muco-ciliar, e nesses casos sempre associar um broncodilatador pois está associada a reatividade brônquica

43
Q

TRATAMENTO

A
  • -oxigenioterapia se sat < 90%
  • -preferência por cateter nasal
  • -suporte ventilatório–HIGH-FLOW–> cânula de alto fluxo nasal - reduz a necessidade de IOT
  • -suporte nutricional: pode ser necessário SOG, SNG ou Hidratação EV ( SORO ISOTÔNICO)
44
Q

NÃO FAZER

A

–INALAÇÃO COM B2 AGONISTA DE MANEIRA ISOLADA
–INALAÇÃO DE EPINEFRINA
–CORTICÓIDE SISTÊMICO
=======> MEDIDAS QUE NÃO MOSTRARAM BENEFÍCIOS

45
Q

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

A
  • -sem benefícios

- -aspiração da nasofaríngea–>alívio dos sintomas

46
Q

PROFILAXIA

A
  • -AME
  • -CESSAR TABAGISMO
  • -PRECAÇÕES DE CONTATO: lavar as mãos, uso de máscara cirúrgica
47
Q

PALAVIZUMABE

A
  • -5 DOSES NA SAZONALIDADE DO VSR
  • —-> RNPT<29S NO PRIMEIRO ANO DE VIDA
  • —–> CARDIOPATIA CONGÊNITA ATÉ 2 ANOS–> tem que estar em tratamento da doença - uso de diuréticos
  • —–> DISPLASIA BRONCOPULMONAR ATÉ 2 ANOS–> tem que estar em tratamento da doença - uso de oxigênio, corticóide.