Aula 20 (Súmula TSE) Flashcards

1
Q

De acordo com o art. 14 §3º inciso V da Constituição Federal e com a Lei dos Partidos Políticos, uma das
condições de elegibilidade é a filiação partidária há pelo menos ____________ antes da data fixada para as eleições.

A

seis meses

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2
Q

O Art. 19 da Lei dos Partidos Políticos (LPP) exige que os partidos enviem listas de filiados aos Juízes Eleitorais apenas uma vez por ano. (Certo ou Errado?)

A

Errado.

A entrega das listas deve ser feita duas vezes ao ano, nos meses de abril e outubro.

Art. 19. Na segunda semana dos meses de abril e outubro de cada ano, o partido, por seus órgãos de direção municipais, regionais ou nacional, deverá remeter, aos Juízes Eleitorais, para arquivamento, publicação e cumprimento dos prazos de filiação partidária para efeito de candidatura a cargos eletivos, a relação dos nomes de todos os seus filiados, da qual
constará a data de filiação, o número dos títulos eleitorais e das Seções em que estão
inscritos.

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3
Q

Antes da Súmula TSE nº 2, não havia possibilidade de impugnação da filiação partidária após a sua publicação. (Certo ou Errado?)

A

Errado.

Na Lei dos Partidos Políticos anterior havia a possibilidade de impugnação no prazo de 3 dias após a publicação. Em razão disso, o TSE publicou a referida Súmula para fixar que a comunicação no prazo,
independentemente de posterior impugnação, era suficiente para atender à condição de elegibilidade.

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4
Q

Se houver mais de um registro de filiação, o TSE considerará o registro mais antigo como válido. (Certo ou Errado?)

A

Errado.

No caso de haver dois registros de filiação, prevalecerá a mais recente, devendo
a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais, conforme art. 20, § único da LPP, com redação
dada pela Lei nº 12.891/2013.

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5
Q

De todo modo, registre-se que a data do _________________________ marca o início da contagem do prazo de seis meses de filiação.

Então, ainda que haja impugnação e a decisão deferindo a filiação seja proferida fora do prazo legal, o TSE entende que o deferimento produzirá efeitos retroativos à data do requerimento de filiação e portanto o prazo terá sido cumprido.

A

requerimento da filiação partidária

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6
Q

No processo de registro de candidatos, quando há um defeito na instrução do pedido de registro e o juiz não designou um prazo para que este defeito fosse corrigido, e esse mesmo defeito foi a causa do indeferimento do pedido, é _____________ que o documento faltante seja anexado ao recurso ordinário que é impetrado contra essa decisão de indeferimento.

A

permitido

Obs.:
Em termos gerais, no direito processual, não é permitido juntar novos documentos numa fase recursal. Contudo, no processo de registro de candidaturas, há uma exceção a essa regra: o tribunal permite a anexação de documentos nessa fase se o juiz eleitoral não tiver dado um prazo para que os documentos faltantes fossem apresentados durante a instrução do processo.

É importante lembrar que, nas eleições gerais, o registro dos candidatos é feito no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, se o defeito na instrução do processo for relacionado à condição de elegibilidade, cabe recurso especial para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Portanto, a juntada de documentos com o recurso ordinário é permitida no processo de registro de candidatos se o juiz não tiver dado um prazo durante a instrução do feito para que os documentos fossem apresentados.

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7
Q

Art. 12 da LE: Este artigo permite que os candidatos indiquem até ______ opções de variações nominais para aparecer na urna eleitoral.

Isso inclui prenome, sobrenome, apelido, etc., desde que não cause confusão, seja indecoroso ou irreverente.

Se dois candidatos querem usar o mesmo nome, existem regras para decidir qual deles poderá usá-lo.

Primeiro, verifica-se se um candidato é conhecido pelo nome desejado ou tem prioridade por ter ocupado cargo eletivo ou se candidatado nos últimos quatro anos.

Se ainda houver homonímia, os candidatos são chamados para __________________ .

A

três / chegar a um acordo

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8
Q

Súmula TSE nº 4: A Súmula do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que, se não houver preferência entre os candidatos para o registro do mesmo nome e não se chegar a um acordo, o direito de usar o nome é dado ao candidato que ____________________.

A

fez o pedido primeiro

Obs.:
O outro candidato terá que usar outra das variações que indicou no pedido de registro. Isso garante uma solução mais direta e evita confusões no processo eleitoral.

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9
Q

A Súmula TSE nº 5 trata da posição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação à desincompatibilização de serventuários de cartório celetistas (ou seja, aqueles regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT) para concorrer a cargos eletivos.

A súmula indica que, originalmente, esses serventuários não precisavam se desincompatibilizar ____________ antes das eleições, conforme a exigência do art. 1º, II, l, da Lei Complementar nº 64/90, que se aplica a várias categorias de servidores públicos.

No entanto, conforme uma consulta posterior ao TSE, houve um entendimento de que os titulares de serventia extrajudicial, mesmo sendo celetistas, são considerados ________________________. Isso significa que, de acordo com essa interpretação mais recente, eles devem sim cumprir o prazo de desincompatibilização de ________________ antes das eleições, conforme estabelecido pela mesma Lei Complementar.

A

três meses / servidores públicos em sentido amplo / três meses

Obs:
Embora a súmula não tenha sido formalmente cancelada, o entendimento atual do TSE é que a exigência de desincompatibilização se aplica aos serventuários de cartório celetistas. Isso cria um dissenso entre o texto original da súmula e a prática mais recente baseada em interpretações posteriores.

Para fins de prova ou estudo, é importante estar ciente desse dissenso. Se a questão da prova se basear estritamente no texto da Súmula TSE nº 5, a resposta deverá ser que serventuários de cartório celetistas não precisam se desincompatibilizar. Contudo, é relevante também conhecer a posição mais atual do TSE que contraria essa súmula.

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10
Q

A Súmula TSE nº 6 trata de uma situação específica chamada “___________________”, que é aplicada aos parentes próximos de alguém que está, ou estava recentemente, em um cargo executivo (como presidente, governador ou prefeito).

O objetivo dessa regra é evitar que o poder seja mantido dentro de uma mesma família ou grupo, o que poderia levar a uma espécie de “monarquia política”.

A

inelegibilidade reflexa

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11
Q

Julgue o item como certo ou errado:

De acordo com a Súmula de TSE nº 6, existem algumas exceções que afastam a inelegibilidade.

Se o titular do cargo executivo falecer durante o primeiro mandato, seus parentes próximos podem se candidatar, pois a preocupação com a continuidade do poder por laços familiares não se justifica mais.

A

Certo.

De acordo com a súmula e a interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), existem algumas exceções que afastam essa inelegibilidade:

Falecimento: Se o titular do cargo executivo falecer durante o primeiro mandato, seus parentes próximos podem se candidatar, pois a preocupação com a continuidade do poder por laços familiares não se justifica mais.

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12
Q

Julgue o item como certo ou errado:

De acordo com a Súmula de TSE nº 6, existem algumas exceções que afastam a inelegibilidade.

Se o titular renunciar ao cargo durante o primeiro mandato, isso também afasta a inelegibilidade reflexa. A renúncia precisa ocorrer pelo menos oito meses antes da eleição para que seus parentes possam se candidatar.

A

Errado.

De acordo com a súmula e a interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), existem algumas exceções que afastam essa inelegibilidade:

Renúncia: Se o titular renunciar ao cargo durante o primeiro mandato, isso também afasta a inelegibilidade reflexa. A renúncia precisa ocorrer pelo menos seis meses antes da eleição para que seus parentes possam se candidatar.

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13
Q

Julgue o item como certo ou errado:

De acordo com a Súmula de TSE nº 6, existem algumas exceções que afastam a inelegibilidade.

Se o titular do cargo executivo for elegível para reeleição e se afastar do cargo até seis meses antes da eleição, seus parentes próximos não serão inelegíveis. Isso se baseia na ideia de que o afastamento do titular reduz sua influência sobre o processo eleitoral.

A

Certo.

A Súmula Vinculante nº 18 do Supremo Tribunal Federal (STF) complementa a interpretação, estabelecendo que a dissolução da sociedade conjugal ou do vínculo conjugal durante o mandato não elimina a inelegibilidade. Isso significa que se o cônjuge do titular de um cargo executivo se divorcia durante o mandato, ele ou ela ainda seria inelegível para concorrer a um cargo de chefe do Executivo na próxima eleição, a menos que ocorra uma das exceções mencionadas acima.

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14
Q

Com base na legislação eleitoral e na jurisprudência do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e de súmula vinculante, no que tange a condições de elegibilidade e inelegibilidade, julgue o item:

Nos termos da jurisprudência do TSE e de súmula vinculante, a separação judicial ou divórcio, verificados no curso do mandato, afastam a inelegibilidade do ex-cônjuge para o mesmo cargo.

A

Errado.

Na súmula vinculante 18 do STF a dissolução da sociedade ou do
vínculo conjugal no curso do mandado não afasta a inelegibilidade.

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15
Q

Com base na legislação eleitoral e na jurisprudência do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e de súmula vinculante, no que tange a condições de elegibilidade e inelegibilidade, julgue o item:

Nos termos da jurisprudência do TSE, é inelegível cunhada de governador do Estado em cuja jurisdição pretenda concorrer a cargo eletivo municipal.

A

Certo.

Vejamos o texto do art. 14 §7º da CF:
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até
o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

A cunhada é parente por afinidade em segundo grau do governador, portanto aplica-se a regra de inelegibilidade.

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16
Q

Súmula TSE nº 9
A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado _________ com o cumprimento ou a extinção da pena, __________________ de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.

A

cessa / independendo

Obs.:
A constituição determina que a suspensão dos direitos políticos ocorre enquanto durarem os efeitos da condenação. Para o TSE não se inclui os efeitos penais secundários devendo cessar imediatamente com o cumprimento ou com a extinção da pena, sem considerar eventuais reparações cíveis pendentes.
Logo, o que causa a suspensão é a pendência de uma condenação criminal, nada interessando para o
exercício da capacidade eleitoral ativa

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17
Q

Julgue o item a seguir, de acordo com o artigo 8º da Lei das Eleições (LE) e a Súmula TSE nº 10.

Se o juiz eleitoral proferir a sentença de deferimento do registro de candidato no primeiro dia após a conclusão dos autos, o prazo para recurso começará a contar no terceiro dia, salvo se houver intimação pessoal das partes.

A

Certo.

Em resumo, a regra geral é que após a sentença ser proferida, as partes têm três dias para recorrer. A súmula esclarece que, se a sentença for dada antes do prazo de três dias após a conclusão dos autos, o prazo para recurso ainda respeita o limite do terceiro dia, a não ser que as partes sejam notificadas pessoalmente antes.

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18
Q

Julgue o item a seguir, de acordo com o artigo 8º da Lei das Eleições (LE) e a Súmula TSE nº 10.

Se o juiz eleitoral proferir a sentença de indeferimento do registro de candidato no segundo dia após a conclusão dos autos, o prazo para recurso começará a contar no mesmo dia, independentemente de intimação pessoal das partes

A

Errado.

O objetivo dessa súmula é garantir que as partes tenham o tempo completo previsto por lei para preparar e apresentar seus recursos, independentemente de quando a sentença é efetivamente proferida.

Portanto, mesmo que a sentença seja lançada antes, o prazo para recurso não começa a correr imediatamente, exceto em casos de intimação pessoal.

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19
Q

A Súmula TSE nº 11 aborda a questão da legitimidade para recorrer de uma decisão que defere o registro de um candidato.

De acordo com esta súmula, se um partido político não impugnou o registro de um candidato, ele não tem o direito de recorrer dessa decisão, a menos que a questão envolva ______________________.

A

matéria constitucional

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20
Q

Julgue o item como certo ou errado:
O Ministério Público, conforme decisão do STF com repercussão geral, não tem legitimidade para recorrer da decisão que defere o registro de candidatura, se não tiver apresentado impugnação.

A

Errado.

Papel do Ministério Público: Importante ressaltar que o Ministério Público, conforme decisão do STF com repercussão geral, tem legitimidade para recorrer da decisão que defere o registro de candidatura, mesmo que não tenha apresentado impugnação. Isso se deve ao seu papel na defesa do estado democrático de direito e da ordem jurídica, estando, portanto, fora da aplicação desta súmula.

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21
Q

A Súmula TSE nº 12 discute a inelegibilidade em casos de desmembramento de municípios.

Segundo o texto, são inelegíveis no município desmembrado e ainda não instalado, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do prefeito do ________________ ou de quem o tenha substituído, dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo.

A

município-mãe

Obs.:
Isso significa que, quando um município é dividido em dois ou mais novos municípios (desmembramento), as pessoas que têm um vínculo familiar direto com o prefeito do município original (município-mãe) não podem se candidatar no novo município criado a partir desse desmembramento, se o desmembramento ocorrer dentro dos seis meses antes de uma eleição.

A exceção é se a pessoa já estiver exercendo um mandato eletivo; nesse caso, ela não fica inelegível.

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22
Q

Julgue o item como certo ou errado:
Se uma pessoa que ocupa um mandato político no município que corresponde à área A, e houver um desmembramento, essa pessoa se tornará inelegível tanto para a área A quanto para a área B (o novo município criado após o desmembramento)

A

Certo.

Essa regra visa prevenir que o poder político se estenda de forma desproporcional devido a relações familiares no contexto da criação de novos municípios.

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23
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O exercício de mandato eletivo não é circunstância capaz, por si só, de comprovar a condição de alfabetizado do candidato.

A

Certo.

Súmula TSE nº 15
O exercício de mandato eletivo não é circunstância capaz, por si só, de comprovar a condição de alfabetizado do candidato.

O entendimento atual da jurisprudência é no sentido de que o Juiz Eleitoral poderá tomar declaração, por termo, do candidato, para fins de comprovação da alfabetização, uma das condições de elegibilidade.

Assim, no caso de dúvida quanto à condição de alfabetização do candidato e quanto à idoneidade do comprovante por ele apresentado, o juízo eleitoral pode realizar teste, de forma individual e reservada.

Desse modo, o exercício do mandato eletivo anterior não poderá ser utilizado, por si só, como prova capaz
de comprovar a alfabetização do candidato.

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24
Q

Julgue o item como certo ou errado:
Conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei nº 9.504/97.

A

Certo.

Súmula TSE nº 18
Conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei nº 9.504/97.

A imposição de multa eleitoral depende de provocação, ou seja, depende de representação por parte dos
demais partidos, ou candidatos, bem como pelo Ministério Público.

O poder de política conferido ao Juiz Eleitoral circunscreve-se ao poder de determinar a remoção de
eventuais propagandas que estejam desrespeitando a legislação eleitoral.

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25
Q

A Súmula TSE nº 19 especifica o período de inelegibilidade que se aplica a indivíduos condenados por abuso de poder econômico ou político, conforme estabelecido no art. 22, inciso XIV, da Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90).

No contexto desta súmula, o prazo de inelegibilidade por abuso de poder começa no ______________ em que ocorreu a infração e se estende por oito anos subsequentes.

A súmula apenas esclarece a forma de contagem desse prazo: ele não começa na data da condenação ou da decisão judicial, mas sim no dia ______________ em que o abuso foi cometido.

A

dia da eleição / da eleição

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26
Q

A Súmula TSE nº 19 especifica o período de inelegibilidade que se aplica a indivíduos condenados por abuso de poder econômico ou político, conforme estabelecido no art. 22, inciso XIV, da Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90).

Se a eleição ocorreu em 2 de outubro de 2016, o período de inelegibilidade para os condenados por abuso nessa eleição começaria nessa data e terminaria em _______________.

A

2 de outubro de 2024

Obs.:
Isso garante que o período de inelegibilidade cubra duas eleições subsequentes para cargos que tenham mandatos de quatro anos.

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27
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A prova de filiação partidária daquele cujo nome não constou da lista de filiados de que trata o art. 19 da Lei nº 9.096/95, pode ser realizada por outros elementos de convicção, inclusive quando se tratar de documentos produzidos unilateralmente, destituídos de fé pública.

A

Errado.

Súmula TSE nº 20
A prova de filiação partidária daquele cujo nome não constou da lista de filiados de que trata o art. 19 da Lei nº 9.096/95, pode ser realizada por outros elementos de convicção, salvo quando se tratar de documentos produzidos unilateralmente, destituídos de fé pública.

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28
Q

A Súmula TSE nº 22 estabelece uma regra importante sobre o uso do ____________________, que é um instrumento jurídico utilizado para proteger direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder é uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.

A

mandado de segurança

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29
Q

De acordo com a súmula TSE nº 22, não é possível utilizar o mandado de segurança contra uma decisão judicial da qual ainda seja possível recorrer dentro do sistema judicial ordinário.

A exceção a essa regra ocorre em situações específicas, como quando a decisão é “________________” (ou seja, extremamente absurda ou injusta) ou manifestamente ilegal, isto é, quando a decisão contraria de forma evidente a lei ou a Constituição.

A

teratológica

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30
Q

A Súmula 267 do Supremo Tribunal Federal (STF) segue a mesma linha da súmula TSE nº 22, determinando que _____________ mandado de segurança contra ato judicial que possa ser desafiado por recurso ou correição, ou seja, quando existem outros meios processuais próprios para contestar a decisão.

A

não cabe

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31
Q

Julgue o item como certo ou errado:
Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial transitada em julgado.

A

Certo.

Súmula TSE nº 23
Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial transitada em julgado.
Esse verbete explicita que não cabe mandado de segurança contra decisão judicial já transitada em julgado.

No mesmo sentido da Súmula TSE 22 segue o entendimento sumulado pelo STF.

Súmula 268 do STF
Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

32
Q

Julgue o item como certo ou errado:
A Súmula TSE nº 24 estabelece que cabe recurso especial eleitoral apenas para reexame do conjunto fático-probatório, ou seja, utilizar esse recurso para reavaliar as provas e fatos já analisados e decididos pelas instâncias inferiores.

A

Errado.

A Súmula TSE nº 24
estabelece que não cabe recurso especial eleitoral apenas para reexame do conjunto fático-probatório, ou seja, não é possível utilizar esse recurso para simplesmente reavaliar as provas e fatos já analisados e decididos pelas instâncias inferiores.

Isso está alinhado com o entendimento do STF e do STJ, conforme Súmula 279 do STF e Súmula 7 do STJ, que também limitam a possibilidade de reexame de provas em recursos extraordinários e especiais.

33
Q

O ______________________ é de natureza excepcional e sua finalidade é uniformizar a interpretação da lei federal. Não se destina a analisar novamente as provas do processo, mas sim a resolver divergências de interpretação legal ou contrariedade a normas.

Portanto, mesmo que uma parte alegue que a decisão foi contra a disposição de lei ou que houve divergência na interpretação da legislação, se o argumento envolve apenas o reexame de matérias de fato e provas, o recurso especial não será cabível.

A

recurso especial eleitoral

34
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório.

A

Errado.

Súmula TSE nº 24
Não cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório.

35
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

A

Certo.

Súmula 279 do STF
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

36
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.

A

Certo.

Súmula 7 do STJ
A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.

37
Q

Julgue o item como certo ou errado:

É dispensável o esgotamento das instâncias ordinárias para a interposição de recurso especial eleitoral.

A

Errado.

Súmula TSE nº 25
É indispensável o esgotamento das instâncias ordinárias para a interposição de recurso especial eleitoral.

Esse entendimento sumulado fixa a excepcionalidade do recurso especial no âmbito do TSE, de modo que
somente será cabível o instrumento processual caso não haja possibilidade de se utilizar de outros recursos
ordinários.

38
Q

Julgue o item como certo ou errado:

É inadmissível o recurso que deixa de impugnar especificamente fundamento da decisão recorrida que é, por si só, suficiente para a manutenção desta.

A

Certo.

A Súmula TSE nº 26 segue um princípio semelhante no contexto jurídico. Quando uma pessoa (recorrente) não concorda com uma decisão judicial e decide recorrer, ela não pode simplesmente dizer que discorda de toda a decisão. Ela precisa especificar exatamente quais pontos da decisão ela acha que estão errados e por quê.

Se o recurso apenas diz “não concordo” sem explicar detalhadamente o motivo, ele é considerado inadmissível, ou seja, não será aceito para análise. Isso é importante porque garante que os recursos sejam bem fundamentados e focados em questões específicas, em vez de serem apenas negações genéricas da decisão original.

39
Q

Julgue o item como certo ou errado:

É admissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.

A

Errado.

É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.

A Súmula TSE nº 27 se refere a como os recursos (apelos ou contestações de decisões judiciais) devem ser apresentados nos tribunais, especialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ponto principal aqui é a clareza e a precisão. Quando alguém recorre de uma decisão judicial, precisa explicar de forma muito clara e detalhada por que discorda da decisão. Se a explicação for confusa, vaga ou incompleta, de modo que os juízes não consigam entender exatamente qual é o problema ou controvérsia, então esse recurso é considerado inadmissível. Ou seja, ele não será aceito para análise.

Isso é importante porque garante que os recursos analisados pelos tribunais sejam bem fundamentados e específicos, facilitando a compreensão e a justiça nas decisões. A Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal (STF) tem uma ideia semelhante, aplicada aos recursos extraordinários nesse tribunal. Ela também enfatiza a necessidade de uma fundamentação clara para que os recursos sejam aceitos.

40
Q

Súmula TSE nº 28
A divergência jurisprudencial que fundamenta o recurso especial interposto com base na alínea b do inciso I do art. 276 do Código Eleitoral somente estará demonstrada mediante
a realização de ___________________ e a existência de __________________ entre os acórdãos paradigma e o aresto recorrido.

A

cotejo analítico / similitude fática

A Súmula TSE nº 28
Quando há uma divergência (opiniões diferentes) entre Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre como interpretar uma parte da lei eleitoral, e alguém quer recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre isso, essa pessoa precisa fazer duas coisas:

Cotejo Analítico:
Comparar detalhadamente as decisões dos TREs, mostrando exatamente onde e como elas são diferentes em suas interpretações.

Similitude Fática: Provar que os casos que estão sendo comparados são realmente semelhantes, ou seja, que eles estão realmente tratando da mesma situação ou regra.

O objetivo dessa regra é garantir que quando o TSE for chamado para resolver uma divergência entre TREs, eles tenham informações claras e específicas para entender a diferença nas interpretações e poder uniformizar a jurisprudência (modo de interpretar a lei) em nível nacional. Isso ajuda a garantir que a lei seja aplicada de forma consistente em todo o país.

41
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não se presta a configurar dissídio jurisprudencial apto a fundamentar recurso especial eleitoral.

A

Certo.

Súmula TSE nº 29
Diz que, se existem decisões diferentes (divergências) dentro do mesmo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre como interpretar a lei, essa divergência interna não é motivo suficiente para levar o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através de um recurso especial eleitoral.

Basicamente, se um tribunal tem opiniões diferentes entre seus próprios juízes sobre um caso, ele deve resolver essa divergência internamente e chegar a um entendimento unificado. Não se pode usar essa divergência interna como base para um recurso especial no TSE.

Isso é consistente com o que acontece em outros níveis do judiciário brasileiro, como indicado pelas súmulas do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também afirmam que divergências dentro do mesmo tribunal não justificam um recurso para um tribunal superior. O objetivo é incentivar a resolução de divergências dentro do próprio tribunal antes de procurar uma decisão de um tribunal superior.

42
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Não se conhece de recurso especial eleitoral por dissídio jurisprudencial, salvo quando a decisão recorrida estiver em conformidade com a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.

A

Errado.

Não se conhece de recurso especial eleitoral por dissídio jurisprudencial, quando a decisão recorrida estiver em conformidade com a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.

A Súmula TSE nº 30 aplica essa lógica ao sistema jurídico eleitoral. Ela diz que se alguém quer recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) argumentando que existem decisões judiciais diferentes (dissídio jurisprudencial) em casos semelhantes, esse recurso não será aceito se a decisão original já estiver de acordo com o que o TSE já decidiu anteriormente sobre o assunto.

Em outras palavras, se o TSE já estabeleceu um entendimento claro sobre uma questão jurídica, não faz sentido aceitar um recurso que questione uma decisão que segue esse entendimento. Isso ajuda a manter a consistência nas decisões jurídicas e evita o retrabalho de discutir questões que já foram resolvidas pelo tribunal superior. A ideia é que, uma vez que o TSE já se pronunciou sobre um tema, esse entendimento deve ser seguido pelos tribunais inferiores.

43
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Cabe recurso especial eleitoral contra acórdão que decide sobre pedido de medida liminar.

A

Errado.

Súmula TSE nº 31
Não cabe recurso especial eleitoral contra acórdão que decide sobre pedido de medida liminar.

A súmula TSE nº 31 estabelece que não é possível recorrer de uma decisão liminar do tribunal eleitoral.

O recurso especial só pode ser utilizado contra acórdão e não contra pedido de medida liminar.

A finalidade do recurso especial é uniformizar a jurisprudência.

Portanto, se a decisão é limitar e, portanto, ainda precária, não há necessidade de uniformização. Apenas se a decisão for divergente é que podemos cogitar a uniformização jurisprudencial

44
Q

Julgue o item como certo ou errado:

É inadmissível recurso especial eleitoral por violação à legislação municipal ou estadual, ao Regimento Interno dos Tribunais Eleitorais ou às normas partidárias.

A

Certo.

A Súmula TSE nº 32 diz que não é possível usar um recurso especial eleitoral para contestar decisões baseadas em leis municipais ou estaduais, regimentos internos dos Tribunais Eleitorais ou normas partidárias. Isso significa que, se você quiser recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seu argumento precisa ser baseado em uma possível violação da lei federal.

Portanto, a Súmula TSE nº 32 está estabelecendo um limite claro sobre o que pode ser contestado em um recurso especial eleitoral, focando apenas em questões que envolvam a interpretação da lei federal, para garantir que haja uma uniformidade na aplicação das leis eleitorais em todo o país.

45
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Somente é cabível ação rescisória de decisões do Tribunal Superior Eleitoral que versem sobre a incidência de causa de inelegibilidade.

A

Certo.

A Súmula TSE nº 33 pode ser explicada da seguinte forma:

Pense em um jogo onde, depois de um tempo, você descobre que um dos jogadores não cumpriu uma regra muito importante desde o início e não deveria ter jogado. Em certos jogos, você pode ter a chance de corrigir esse erro, mesmo depois do jogo ter acabado, se essa regra for realmente fundamental.

No sistema jurídico eleitoral, a “ação rescisória” é como essa chance de corrigir o erro após o término do “jogo”, ou seja, depois que uma decisão judicial se tornou definitiva (transitada em julgado). No entanto, a Súmula TSE nº 33 especifica que essa chance de correção só existe para decisões que tratam de inelegibilidade, que são as regras que determinam quem não pode ser candidato em uma eleição.

A inelegibilidade é como uma regra fundamental no “jogo” das eleições, e se uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tiver errado sobre se alguém era inelegível ou não, essa decisão pode ser desfeita por meio de uma ação rescisória. Mas isso precisa ser feito em até 120 dias após a decisão se tornar irrecorrível, ou seja, depois que não for mais possível recorrer.

Resumindo, a Súmula TSE nº 33 estabelece que você só pode usar a ação rescisória para contestar decisões do TSE sobre quem pode ou não ser candidato, e você tem um prazo específico para fazer isso.

46
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Compete ao Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar mandado de segurança contra ato de membro de Tribunal Regional Eleitoral.

A

Errado.

Súmula TSE nº 34
Não compete ao Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar mandado de segurança
contra ato de membro de Tribunal Regional Eleitoral.

A presente súmula fixa que não cabe ao TSE julgar mandado de segurança contra ato de membro do TRE.

Nesse caso, a competência é do próprio órgão colegiado do TRE!

47
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Não é cabível reclamação para arguir o descumprimento de resposta a consulta ou de ato normativo do Tribunal Superior Eleitoral.

A

Certo.

Súmula TSE nº 35
Pense que você está jogando um jogo de tabuleiro e tem um livro de regras e um guia de estratégia. Se você tiver uma dúvida sobre as regras, você pode pedir uma explicação. Se você não gostar da explicação ou da maneira como as regras são aplicadas, em alguns jogos, você pode fazer uma “reclamação formal” para tentar resolver isso.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), existe um processo parecido chamado “reclamação”. Ele serve para garantir que as decisões do tribunal sejam cumpridas ou para resolver problemas de competência. No entanto, a Súmula TSE nº 35 diz que você não pode usar esse processo de reclamação se o problema for com uma resposta dada a uma consulta ou com um ato normativo (uma espécie de “guia de estratégia”) do TSE. Isso porque essas respostas e atos normativos são interpretativos e orientativos; eles não têm o mesmo poder vinculante que uma decisão judicial (uma “regra do jogo”).

Em outras palavras, você não pode fazer uma reclamação formal só porque não concorda com a interpretação ou orientação do TSE sobre como as coisas devem ser feitas. A Súmula esclarece que as reclamações devem ser sobre questões que envolvem a função jurisdicional do TSE, ou seja, suas decisões judiciais, e não sobre as consultas ou normativas que eles emitem.

48
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Cabe recurso ordinário de acórdão de Tribunal Regional Eleitoral que decida sobre inelegibilidade, expedição ou anulação de diploma ou perda de mandato eletivo nas eleições federais ou estaduais

A

Certo.

Súmula TSE nº 36
Cabe recurso ordinário de acórdão de Tribunal Regional Eleitoral que decida sobre inelegibilidade, expedição ou anulação de diploma ou perda de mandato eletivo nas eleições federais ou estaduais (art. 121, § 4º, incisos III e IV, da Constituição Federal).

CABE RECURSO ORDINÁRIO
contra decisão do TRE que decida
sobre inelegibilidade

contra decisão do TRE que decida
sobre expedição ou anulação de
diploma

contra decisão do TRE que decida
sobre perda de mandato eleito nas
eleições federais ou estaduais

49
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Compete originariamente ao Tribunal Regional Eleitoral processar e julgar recurso contra expedição de diploma envolvendo eleições federais ou estaduais.

A

Errado.

Súmula TSE nº 37
Compete originariamente ao Tribunal Superior Eleitoral processar e julgar recurso contra expedição de diploma envolvendo eleições federais ou estaduais.

O presente verbete trata da ação contra expedição de diploma para as eleições federais e estaduais.

Como a expedição de diploma é da competência do TRE nas eleições estaduais e federais (leia-se, para os cargos de Governador, vice-Governador, Deputado Estadual, Deputado Federal e Senadores da República), em caso de recurso (o denominado RCED) será cabível originariamente perante o TSE.

50
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Nas ações que visem à cassação de registro, diploma ou mandato, há litisconsórcio passivo necessário entre o titular e o respectivo vice da chapa majoritária.

A

Certo.

Súmula TSE nº 38
O litisconsórcio é instituo processual que prevê a atuação de mais de uma parte, em conjunto, em um dos polos. Por exemplo, se tivermos dois ou mais autores na mesma ação teremos um litisconsórcio ativo. Agora, se houver dois ou mais réus, o litisconsórcio será passivo.

Esse litisconsórcio pode ser facultativo ou necessário. No litisconsórcio facultativo, a parte autora pode decidir se irá demandar contra todos os réus ou se apenas contra um deles. Agora, no litisconsórcio passivo
necessário é dever da parte demandar contra todos.

No caso dessa Súmula, fixou o TSE que quando se tratar de ação visando à cassação de registro de diploma ou de mandato é necessário que a ação seja intentada, em litisconsórcio passivo necessário, contra o membro titular e contra o vice.

Logo, titular e vice serão réus em ações que visam à cassação do registro, do diploma ou do mandato, pois a decisão afeta a ambos necessariamente.

51
Q

Julgue o item como certo ou errado:

É obrigatória a formação de litisconsórcio necessário em processos de registro de candidatura.

A

Errado.

Súmula TSE nº 39

Não há formação de litisconsórcio necessário em processos de registro de candidatura.

O TSE firmou entendimento no sentido de que não é necessário formar litisconsórcio para o registro de candidatura.

52
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O partido político não é litisconsorte passivo necessário em ações que visem à cassação de diploma.

A

Certo.

A Súmula TSE 40, na mesma toada, prevê que não é necessário ao partido político estar em litisconsórcio na ação que versar sobre cassação de diploma de partido político.

53
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Não cabe à Justiça Eleitoral decidir sobre o acerto ou desacerto das decisões proferidas por outros Órgãos do Judiciário ou dos Tribunais de Contas que configurem causa de inelegibilidade.

A

Certo.

Súmula TSE nº 41
Prevê o respeito à esfera e competência de cada órgão. Como sabemos, não apenas outros órgãos eleitorais (como os Juízes Eleitorais e TREs) como também os tribunais de contas possuem competência para tratar de assuntos que podem levar à inelegibilidade.

O que prevê essa Súmula é que não cabe ao TSE analisar o acerto ou desacerto da decisão proferida por outro órgão.

54
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A decisão que julga não prestadas as contas de campanha não impede o candidato de obter a certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu.

A

Errado.

Súmula TSE nº 42
A decisão que julga não prestadas as contas de campanha impede o candidato de obter a certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu, persistindo esses efeitos, após esse período, até a efetiva apresentação das contas

Em caso de não apresentação das contas no prazo legal, o órgão competente para sua análise deverá obrigatoriamente Notificar o candidato para apresentá-las no prazo de 72 horas. Se ainda assim o candidato se omitir suas contas serão julgadas como não prestadas.

Havendo trânsito em julgado da decisão não será possível a obtenção da certidão de quitação eleitoral, documento obrigatório para o registro de candidatura, até que sejam apresentadas as contas mesmo que de forma extemporânea.

55
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Qualquer mudança, seja na realidade ou na lei, que aconteça depois do registro e que seja boa para o candidato, de acordo com a última parte do artigo 11, parágrafo 10, da Lei nº 9.504/97, também deve ser considerada válida para decidir se alguém pode ser eleito.

A

Certo.

Súmula TSE nº 43
As alterações fáticas ou jurídicas supervenientes ao registro que beneficiem o candidato, nos termos da parte final do art. 11, § 10, da Lei n° 9.504/97, também devem ser admitidas para as condições de elegibilidade.

56
Q

Conforme a Súmula TSE nº 43. Julgue o item como certo ou errado:

A Súmula TSE nº 43 afirma que apenas as alterações jurídicas supervenientes ao registro que beneficiam o candidato devem ser consideradas para as condições de elegibilidade.

A

Errado.

A Súmula TSE nº 43 considera tanto alterações fáticas quanto jurídicas supervenientes que beneficiem o candidato.

57
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Os candidatos têm até as 19 horas do dia 15/8 para registrar sua candidatura, e após essa data não podem mais solicitar o registro.

A

Certo.

Os candidatos devem registrar a candidatura até as 19 horas do dia 15/8. Após essa data não podem mais requerer o registro.

58
Q

Conforme a Súmula TSE nº 43. Julgue o item como certo ou errado:

Alterações fáticas ou jurídicas que surjam após o registro e tornem o candidato inelegível serão consideradas até a diplomação dos eleitos.

A

Errado.

As alterações capazes de atrair inelegibilidades serão consideradas até o exaurimento das instâncias ordinárias, não até a diplomação dos eleitos.

59
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O disposto no art. 26-C da LC nº 64/90 não afasta o poder geral de cautela conferido ao magistrado pelo Código de Processo Civil.

A

Certo.

A Súmula TSE nº 44 diz que mesmo que a Lei Complementar 64/1990 (artigo 26-C) liste algumas situações específicas onde o tribunal pode tomar medidas cautelares (decisões de emergência para proteger alguma situação), isso não limita o juiz. O Código de Processo Civil dá ao juiz o “poder geral de cautela”, que significa que ele pode tomar outras medidas de proteção que ele achar necessárias, mesmo que não estejam listadas na lei.

Em outras palavras, as situações descritas no artigo 26-C são apenas exemplos. Então, em casos que envolvam a análise de elegibilidade de um candidato, o juiz pode decidir por medidas cautelares mesmo que a situação específica não esteja mencionada na lei ou mesmo que a parte envolvida não tenha pedido, porque ele tem liberdade para proteger a situação como achar melhor.

60
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Nos processos de registro de candidatura, o Juiz Eleitoral não pode conhecer de ofício a existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de elegibilidade.

A

Errado.

Súmula TSE nº 45
Nos processos de registro de candidatura, o Juiz Eleitoral pode conhecer de ofício da
existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de elegibilidade, desde que resguardados o contraditório e a ampla defesa.

A presente súmula assegura ao Juiz eleitoral, ao analisar o pedido de registro de candidatura, a prerrogativa de conhecer de ofício sobre causas de inelegibilidade que possam não ser estar declaradas ainda, bem como declarar a ausência de condições de elegibilidade, desde que observado o devido processo legal.

O juiz não ficará adstrito à conferência dos documentos apresentados, podendo respeitado o contraditório e ampla defesa declarar inelegibilidade ou ausência de condição de elegibilidade de ofício.

61
Q

Julgue o item como certo ou errado:

É ilícita a prova colhida por meio da quebra do sigilo fiscal sem prévia e fundamentada autorização judicial, podendo o Ministério Público Eleitoral acessar diretamente apenas a relação dos doadores que excederam os limites legais, para os fins da representação cabível, em que poderá requerer, judicialmente e de forma individualizada, o acesso aos
dados relativos aos rendimentos do doador.

A

Certo.

Súmula TSE nº 46
As campanhas são financiadas pelos partidos, candidatos e pessoas físicas. Para identificar e controlar as doações realizadas pelas pessoas físicas (limite de 10% sobre o rendimento bruto auferido) o TSE consolida as informações e envia para a Receita Federal que realiza o cruzamento de dados e verificando excesso nas
doações enviará as informações ao Ministério Público para apuração. É com base neste documento que o parquet realizará as representações.

62
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A inelegibilidade superveniente que autoriza a interposição de recurso contra expedição de diploma, fundado no art. 262 do Código Eleitoral, é aquela de índole constitucional ou, se infraconstitucional, superveniente ao registro de candidatura, e que surge até a data do pleito.

A

Certo.

Súmula TSE nº 47
Em resumo: se um candidato se torna inelegível por razões constitucionais (como condenações por crimes contra a administração pública, por exemplo) ou por razões infraconstitucionais (outras leis que não a Constituição), mas que ocorrem após seu registro e antes da eleição, então essa inelegibilidade pode ser usada para contestar sua eleição.

63
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A retirada da propaganda irregular, quando realizada em bem particular, é capaz de elidir a multa prevista no art. 37, § 1º, da Lei nº 9.504/97.

A

Errado.

Súmula TSE nº 48
A retirada da propaganda irregular, quando realizada em bem particular, não é capaz de elidir a multa prevista no art. 37, § 1º, da Lei nº 9.504/97.

A presente súmula trata da distinção entre a atuação administrativa e jurisdicional da Justiça Eleitoral.

No primeiro caso, a atuação da Justiça para remoção de propaganda irregular é administrativa e poderá ser
exercida de ofício.

Outra coisa é a aplicação de multa por propaganda irregular, que é hipótese que envolve aplicação da função jurisdicional.

O verbete trata especificamente da possibilidade de aplicação de multa, ainda que realidade a propaganda
irregular em bens particulares.

64
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O prazo de oito dias, previsto no art. 3º da LC nº 64/90, para o Ministério Público impugnar o registro inicia-se com a publicação do edital, caso em que é excepcionada a regra que determina a sua intimação pessoal.

A

Errado.

Súmula TSE nº 49
O prazo de CINCO dias, previsto no art. 3º da LC nº 64/90, para o Ministério Público impugnar o registro inicia-se com a publicação do edital, caso em que é excepcionada a regra que determina a sua intimação pessoal.

O presente verbete esclarece o início do prazo para o Ministério Público impugnar o registro de candidatura.

Da publicação do edital com a lista de candidatos registrados, o MP possui prazo de 5 dias para ajuizar a AIRC
– ação de impugnação ao registro de candidatura.

Esse termo inicial somente não será observado se for determinada a intimação pessoal do parquet.

65
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O pagamento da multa eleitoral pelo candidato ou a comprovação do cumprimento regular de seu parcelamento após o pedido de registro, mas antes do julgamento respectivo, afasta a ausência de quitação eleitoral.

A

Certo.

Súmula TSE nº 50:
Se um candidato tem uma multa eleitoral e ele paga essa multa ou começa a parcelá-la após ter pedido o registro de sua candidatura, mas antes do julgamento desse registro, ele pode ser considerado quites com suas obrigações eleitorais.

Isso significa que, mesmo se o candidato não tiver pago a multa antes de pedir o registro, ele ainda pode resolver sua situação pagando a multa ou comprovando que está pagando em parcelas antes que a Justiça Eleitoral decida sobre sua candidatura.

O ponto crucial aqui é que o pagamento ou o início do parcelamento da multa deve ocorrer antes da decisão final sobre o registro da candidatura. Se o candidato só pagar a multa ou começar a parcelar após essa decisão (especialmente se a decisão for de indeferimento, ou seja, de não permitir a candidatura), aí não conta para a quitação eleitoral.

66
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O processo de registro de candidatura não é o meio adequado para se afastarem os
eventuais vícios apurados no processo de prestação de contas de campanha ou partidárias.

A

Certo.

Súmula TSE nº 51 :
O processo de registro de candidatura não é o momento adequado para discutir ou resolver problemas (vícios) encontrados na prestação de contas de campanha ou partidárias. Ou seja, se houver algum problema com a maneira como o dinheiro foi gasto ou registrado, esse problema não deve ser tratado durante o processo de registro de candidatura.

A principal finalidade do processo de registro de candidatura é apenas verificar se o pré-candidato atende às condições de elegibilidade e não se enquadra em nenhuma das causas de inelegibilidade.

Mesmo que a certidão de quitação eleitoral seja um documento obrigatório para o registro de candidatura, questões específicas sobre a prestação de contas devem ser tratadas em procedimentos separados e adequados, e não durante o registro da candidatura.

67
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Em registro de candidatura, deve-se examinar o acerto ou desacerto da decisão que examinou, em processo específico, a filiação partidária do eleitor.

A

Errado.

Súmula TSE nº 52
Em registro de candidatura, não cabe examinar o acerto ou desacerto da decisão que examinou, em processo específico, a filiação partidária do eleitor.

Súmula TSE nº 52:

Durante o processo de registro de candidatura, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou outros órgãos eleitorais não devem reexaminar se a decisão sobre a filiação partidária de um eleitor foi correta ou não. Em outras palavras, o TSE não deve avaliar se a decisão anterior sobre a filiação partidária foi acertada ou errada.

Isso está em linha com a Súmula TSE nº 39, que também trata do respeito pelas decisões e competências de diferentes órgãos eleitorais.

A ideia é respeitar a “coisa julgada”, que significa que uma decisão final já tomada em um processo específico não deve ser questionada novamente em outro processo, como o de registro de candidatura.

68
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O filiado a partido político, ainda que não seja candidato, possui legitimidade e interesse para impugnar pedido de registro de coligação partidária da qual é integrante, em razão de eventuais irregularidades havidas em convenção.

A

Certo.

Súmula TSE nº 53:

Normalmente, a lei diz que um candidato, um partido político, uma coligação ou o Ministério Público podem impugnar um pedido de registro de candidatura.

A Súmula TSE nº 53 estende essa capacidade para um membro individual de um partido político. Isso significa que mesmo que essa pessoa não seja um candidato, ela pode contestar o registro de uma coligação partidária da qual seu partido faz parte, se houver irregularidades na convenção partidária que levou à formação dessa coligação.

No entanto, essa capacidade de impugnar é limitada a questões específicas relacionadas a irregularidades na convenção partidária. Não é uma autoridade geral para contestar qualquer aspecto da coligação ou dos candidatos.

69
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A desincompatibilização de servidor público que possui cargo em comissão é de seis meses antes do pleito e pressupõe a exoneração do cargo comissionado, e não apenas seu afastamento de fato.

A

Errado.

Súmula TSE nº 54
A desincompatibilização de servidor público que possui cargo em comissão é de três meses
antes do pleito e pressupõe a exoneração do cargo comissionado, e não apenas seu
afastamento de fato.

Essa Súmula é muito relevante e fixa o prazo de desincompatibilização para servidor público ocupante de cargo em comissão.

Para esses servidores o prazo de desincompatibilização é sempre de 3 meses conforme estabelece o verbete.

Mais importante do que isso é a previsão de que o servidor deve se exonerar definitivamente do cargo para que possa concorrer ao cargo político-eletivo.

70
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A Carteira Nacional de Habilitação gera a presunção da escolaridade necessária ao
deferimento do registro de candidatura.

A

Certo.

O verbete acima estabelece uma regra de presunção relativa, segundo a qual a CNH gera presunção e que pessoa é alfabetizada, condição de elegibilidade.

71
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A apresentação das contas de campanha é suficiente para a obtenção da quitação eleitoral, nos termos da nova redação conferida ao art. 11, § 7º, da Lei nº 9.504/97, pela Lei nº 12.034/2009.

A

Certo.

Súmula TSE nº 57
Entre as condições para obtenção da certidão de quitação eleitoral está a prestação de contas de campanha,
como já vimos, este documento é obrigatório para aqueles que desejam concorrer a cargos político-eletivos.

Apenas a não prestação das contas implica a ausência de quitação eleitoral.

O que nos diz o verbete é que essa prestação de contas não precisa, necessariamente, está julgada, mas deve
ser apresentada.

O julgamento não é condição para aferição da regularidade que ficará sob efeito resolutivo, em caso de desaprovação.

71
Q

Julgue o item como certo ou errado:

A multa eleitoral constitui dívida ativa de natureza não tributária, submetendo-se ao prazo prescricional de 5 (cinco) anos, nos moldes do art. 205 do Código Civil.

A

Errado.

Súmula TSE nº 56
A multa eleitoral constitui dívida ativa de natureza não tributária, submetendo-se ao prazo prescricional de 10 (dez) anos, nos moldes do art. 205 do Código Civil.

A Súmula TSE 56, por sua vez, acaba com discussão acerca da natureza jurídica da penalidade decorrente de aplicação de multa.

De acordo com o entendimento do TSE essa multa tem natureza não tributária e o prazo prescricional de 10 anos.

Em face disso, após a aplicação da multa, a Fazenda Pública tem 10 anos para promover a execução sob pena
de prescrição da exigibilidade do crédito devido.

72
Q

Julgue o item como certo ou errado:

O reconhecimento da prescrição da pretensão executória pela Justiça Comum não afasta a inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, da LC nº 64/90, porquanto não extingue os efeitos secundários da condenação.

A

Certo.

Súmula TSE nº 59:

Mesmo que uma condenação tenha prescrito na Justiça Comum (ou seja, mesmo que o estado não possa mais aplicar a pena principal devido ao tempo decorrido), isso não afeta a inelegibilidade resultante dessa condenação no contexto eleitoral.

Ou seja, mesmo se uma pessoa não tiver mais que cumprir a pena principal (como prisão ou pagamento de multa) devido à prescrição, ela ainda pode ser inelegível para se candidatar a cargos públicos se a sua condenação estiver entre aquelas que causam inelegibilidade segundo a LC nº 64/90.

72
Q

Julgue o item como certo ou errado:

Compete à Justiça Eleitoral, em processo de registro de candidatura, verificar a prescrição da pretensão punitiva ou executória do candidato e declarar a extinção da pena imposta pela Justiça Comum.

A

Errado.

Súmula TSE nº 58
NÃO compete à Justiça Eleitoral, em processo de registro de candidatura, verificar a prescrição da pretensão punitiva ou executória do candidato e declarar a extinção da pena imposta pela Justiça Comum.

Entre as regras de competência, devemos inserir o entendimento exarado na Súmula TSE 58. De acordo com esse verbete não é da competência da Justiça Eleitoral avaliar a prescrição da pretensão punitiva ou
executória de candidato em face do registro de candidatura.

Por exemplo, determinada pessoa foi condenada por homicídio e cumpre pena.

Os efeitos eleitorais dessa pena na elegibilidade da pessoa serão aferidos pela Justiça Eleitoral com base naquilo que fora decido pelo Poder Judiciário Estadual.

Não cabe à Justiça Eleitoral avaliar se houve ou não prescrição da pretensão punitiva ou executória.

Cabe à Justiça Eleitoral, à luz do que foi decidido na Justiça Comum, aplicar a restrição à candidatura no processo
eleitoral.

73
Q

Parei na pág. 31

A

Parei na pág. 31