4 - Avaliação e Preparo Pré-Anestésico Flashcards
APA + Escolha da técnica anestésica
Qual é o objetivo da avaliação pré-operatória?
- formulação do plano anestésico
- avaliar o risco de
complicações perioperatórias - implementar estratégias de redução de riscos e garantir qualidade da
recuperação
pós-operatória - solicitar exames ou consultas que possam ser
indicados
Quais são os componentes essenciais de uma avaliação pré-
operatória completa?
- Histórico médico
- Comorbidades e medicações
- Capacidade funcional (METs)
- Exame físico + VIAS AÉREAS
- Avaliar necessidade de exames ou outras avaliações individuais
- Aplicar o termo de consentimento e orientar sobre a anestesia.
ASA 1
saudável, sem doenças (não fumante, não consome álcool, ou o consome minimamente)
ASA 2
doença sistêmica leve sem limitação funcional substancial:
- fumante atual
- bebedor de álcool social
- gravidez
- obesidade (IMC 30-40)
- diabetes melito
/hipertensão bem controlada
- doença pulmonar leve
ASA 3
doença sistêmica grave que causa limitações funcionais substanciais:
- DM / HAS mal controlada
- DPOC
- obesidade mórbida [IMC > 40]
- hepatite ativa
- dependência ou abuso de álcool
- marca-passo
implantado
- redução moderada na
fração de ejeção
- doença renal terminal em diálise regular
- histórico [> 3 meses] de infarto do miocárdio
- DAC / STENTS
- AVE / AIT
ASA 4
doença sistêmica grave que seja uma ameaça constante à vida e
limite seriamente as atividades diárias:
- infarto do miocárdio
recente [< 3 meses]
- AVE / AIT / DAC / IAM em curso ou
doença valvar grave
- redução severa na fração de ejeção
- sepse
- coagulação intravascular disseminada
- síndrome do desconforto
respiratório agudo
- doença renal terminal sem diálise)
ASA 5
pacientes moribundos que podem não sobreviver sem
cirurgia:
- rompimento de aneurismaabdominal/to rácico
- trauma maciço
- sangramento intracraniano com efeito de massa
- intestino isquêmico no contexto de doença cardíaca significativa ou disfunção múltipla de órgãos).
ASA 6
Morte cerebral que são doadores de órgãos.
O que é a letra ‘‘E’’ adicionada a classificação ASA?
A letra E é adicionada a uma classificação se o procedimento
cirúrgico for uma emergência
Por que é importante avaliar o estado funcional do paciente?
Prevê desfechos e complicações perioperatórias e orienta a necessidade de uma avaliação mais aprofundada. A capacidade de atingir um nível de atividade moderado (MET ≥ 4) prevê baixo risco de complicações perioperatórias
Como se determina o estado funcional do paciente?
A capacidade funcional é medida em equivalentes metabólicos da tarefa (METs)
Quanto oxigênio é consumido na realização de uma atividade
correspondente a um equivalente metabólico da tarefa (MET)?
Um MET de atividade é equivalente ao consumo de 3,5 ml de O2/min por Kg
Quais são os componentes do exame das vias aéreas?
- Condição dos
dentes - capacidade do paciente de mover os incisivos
mandibulares para frente - tamanho da língua
- visibilidade da
úvula - amígdalas
- palato mole ou palato duro apenas (classificação de Mallampati I-IV)
- a complacência do espaço mandibular ou oral;
- a presença de pelos faciais;
- a distância tireomentoniana
- comprimento, a espessura e a amplitude de movimentos do pescoço
Os exames de “triagem” pré-operatórios são indicados para todos os pacientes?
Os exames de “triagem” pré-operatórios nunca são indicados.
Exames de “triagem” pré-operatórios solicitados sem indicações clínicas específicas raramente resultam em mudanças no manejo do paciente e não são econômicos
Quais são as recomendações para a obtenção de um ECG
pré-operatório?
- DAC
- Cirurgia de alto risco
- suspeitas de anormalidades eletrolíticas
- arritmias
- condições
cardíacas ativas (dispneia, dor torácica nova ou piorada, insuficiência cardíaca) - hipertensão pulmonar
- uso de digoxina.
Qual a eficácia dos achados do ECG na antecipação de um evento cardíaco adverso maior (ECAM)?
Os achados pré operatórios no ECG não demonstraram prever eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM)
além dos fatores de risco clínicos e não são úteis na determinação de novos exames
Todas as mulheres em idade fértil necessitam de um exame de β-gonadotrofina coriônica humana (β-hCG) antes da
cirurgia?
Testes de gravidez devem ser oferecidos a mulheres em idade fértil.
a ASA para avaliação pré-
operatória afirma que a literatura atual não é clara sobre se a anestesia causa efeitos nocivos no início da gravidez, portanto o teste deve ser oferecido se for provocar mudança no manejo
Por que os exames pré-operatórios podem ser úteis na avaliação de pacientes com condições comórbidas graves e que
serão submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário?
Estabelecimento de um
diagnóstico, previsão de riscos ou orientação quanto à terapia
antes da cirurgia de risco alto ou intermediário.
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um exame pré-operatório dos níveis de albumina?
Se o paciente tiver anasarca, doença
hepática, desnutrição ou má absorção.
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um hemograma completo pré-operatório com
contagem de plaquetas?
- histórico de abuso de álcool
- anemia
- dispneia
- doença hepática ou renal
- malignidade
- desnutrição
- histórico pessoal de hemorragia
- baixa tolerância ao exercício
- quimioterapia ou radioterapia recentes
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um exame pré-operatório dos níveis de creatinina?
se o paciente tiver doença renal ou
apresentar fatores de risco para doença renal
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil a realização de uma radiografia pré-operatória de tórax?
se o paciente apresentar um sintoma pulmonar ativo, agudo ou crônico
tal como:
-tosse
- dispneia
- achados físicos anormais inexplicados no exame de tórax
- insuficiência cardíaca descompensada
- malignidade no tórax ou
radioterapia (no tórax, mamas, pulmões)
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um ECG pré-operatório?
- abuso de álcool
- condição cardíaca ativa
- arritmia
- cardioversor desfibrilador implantável
(CDI) - apneia obstrutiva do sono (AOS)
- marca-passo
- hipertensão pulmonar
- radioterapia
- obesidade grave
- síncope
- uso de amiodarona ou digoxina.
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um teste de eletrólitos pré-operatório?
- abuso de álcool;
- doenças cardiovasculares, hepáticas, renais ou tireoidianas;
- diabetes
- desnutrição
- uso de digoxina ou diuréticos.
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um exame pré-operatório da glicemia?
Se o paciente tiver diabetes, for severamente obeso ou usar esteroides.
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um teste de função hepática pré-operatório?
- abuso de álcool
- doença hepática, exposição recente à hepatite ou um transtorno hemorrágico não diagnosticado
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um teste pré-operatório de função tireoidiana?
- bócio
- doença da tireoide
- dispneia inexplicada
- fadiga
- palpitações ou
taquicardia
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um exame pré-operatório do coagulograma (RNI, TTPa, TP)
- estado hipercoagulável não diagnosticado
- usar heparina não
fracionada ou anticoagulantes - historia de sangramento / transtorno hemorrágico
Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um exame de urina pré-operatório?
Se houver suspeita de uma infecção do trato
urinário
Os pacientes hipertensos estão em risco de quais condições comórbidas?
Danos ao órgão
final dependendo da gravidade e duração da hipertensão.
Doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e doença cerebrovascular são comuns em pacientes hipertensos.
Qual o propósito de uma consulta pré-operatória?
Diagnosticar, avaliar ou melhorar uma condição nova ou mal controlada.
Criação de um perfil de risco clínico, ajuda a
orientação do paciente
orienta o anestesiologista e o cirurgião a tomar melhores decisões de manejo
É adequada uma carta que declare “liberado para cirurgia” ou “baixo risco”?
Não!
Um pedido de consulta procura avaliação e definição específica para ajudar no planejamento anestésico seguro.
A cirurgia deve ser adiada devido a hipertensão arterial alta?
Em pacientes com pressão arterial (PA) basal inferior a 180/110 mm Hg, há poucas evidências de que adiar a cirurgia melhore o desfecho.
Se houver hipertensão grave pré-indução (PA sistólica superior a 200 mm Hg ou PA diastólica
superior a 110 mm Hg) é um fator de risco independente para infarto do miocárdio e arritmias no pós-operatório.
Recomenda-se otimizar a PA por pelo menos algumas semanas antes da cirurgia.
O que é hipertensão grave?
PAS > 200mmHg
PAD > 110mmHg
Há algum risco ao se normalizar a pressão arterial (PA) em pacientes hipertensos?
Sim.
Se reduzir de forma rápida e agressiva elevamos o risco de isquemia cerebral e ou isquemia coronária.
A redução extrema da PA e hipotensão intraoperatória são mais perigosas do que a hipertensão.
Qual a recomendação ou alvo de pressão arterial em pacientes hipertensos no intra operatório?
Recomenda-se manter a PA intraoperatória dentro de 20% da PA de linha de base do paciente, para uma perfusão adequada dos
órgãos.
Qual seria a faixa adequada para se manter a pressão arterial de um paciente com 170x85, por exemplo?
Manter até 20%
20% de 170 = 0,2 x 170 = 34
170−34=136
20% de 85 = 0,2 x 85 = 17
85 - 17 = 68
Portanto, deveriamos manter até 136x68
Como um paciente com doença arterial coronariana conhecida, ou para a qual apresente fatores de risco, é avaliado antes de uma cirurgia não cardíaca?
Recomendações da ACC / AHA 2014
- Indice de risco Cardiaco Revisado
- www.surgicalriskcalculator.com
Para que serve o indice de risco cardíaco revisado?
Ferramenta para avaliar o risco de eventos cardiovasculares intraoperatórios
O que é avaliado no indice de risco cardíaco revisado?
(1) presença de doença cardíaca isquêmica
(2) histórico de insuficiência cardíaca
(3) histórico de doença cerebrovascular
(4) diabetes melito tratada com insulina
(5) creatinina ≥ 2 mg/dl
(6) procedimentos vasculares intratorácicos, intra-abdominais ou suprainguinais.
0 = 0,5%
1 = 1,3%
2 = 4%
≥ 3 = 9%
de risco de eventos cardiovasculares adversos maiores
Quanto tempo um paciente deve esperar após
revascularização coronariana antes de se submeter a uma cirurgia eletiva não cardíaca?
ACC / AHA 2016
- Stent metálico = 1 mês de dupla terapia antiplaquetária
- Stent farmacológico = 6 meses de dupla terapia antiplaquetária
Se SCA ou alto risco (stents longos, sobrepostos ou trombose intra stent) = 12 meses
Quais são as recomendações atuais para o uso de β-bloqueio perioperatório e estatinas para a redução de riscos cardiovasculares?
Se o paciente ja toma BB = manter
Não iniciar no dia da cirurgia se ele não tomava previamente
As estatinas devem ser continuadas perioperatoriamente, e é razoável iniciar
a terapia com estatina em pacientes que serão submetidos a cirurgia vascular. Em pacientes com indicações clínicas para o uso da estatina, considera-se a iniciação perioperatória.
Quais os principais tipos de insuficiência cardíaca?
As duas categorias de insuficiência cardíaca são:
- disfunção sistólica (diminuição da fração de ejeção por contratilidade diminuída)
- disfunção diastólica (aumento das pressões de enchimento com relaxamento anormal, mas
contratilidade e fração de ejeção preservadas)
Porém os pacientes podem ter a combinação das duas.
Quais são as causas comuns de cada tipo de insuficiência cardíaca?
Sistólica (FEr e contratilidade reduzida) = doença cardíaca isquêmica
Diastólica (Aumento de pressões de enchimento) = HAS e idade avançada
Pacientes com insuficiência cardíaca avançada ou descompensada devem ser submetidos a anestesia?
A insuficiência cardíaca descompensada é uma condição cardíaca de alto risco, e a cirurgia eletiva deve ser adiada até que seja controlada.
Pacientes com insuficiência cardíaca de classe
IV podem ser submetidos a anestesia, mas os riscos e os benefícios do procedimento devem ser discutidos com um cardiologista e deve-se planejar uma técnica anestésica de menor
risco.
Pacientes com insuficiência cardíaca têm
aproximadamente 10% de risco de eventos cardiovasculares em comparação com aproximadamente 3% em pacientes com DAC.
Quando um ecocardiograma pré-operatório é indicado
para pacientes com insuficiência cardíaca?
Para pacientes com insuficiência cardíaca, a avaliação
pré-operatória de rotina da função ventricular esquerda com
ecocardiograma não é recomendada. Se os pacientes
apresentarem sintomas novos ou piora dos existentes, uma
mudança na condição clínica no ano anterior ou dispneia de
origem desconhecida, um ecocardiograma é uma investigação
razoável antes da cirurgia. Sintomas de ganho de peso recente,
queixas de falta de ar, fadiga, ortopneia, dispneia paroxística
noturna, tosse noturna, edema periférico, hospitalizações
recentes ou mudanças na avaliação médica sugerem avaliação
ecocardiográfica
Todos os sopros cardíacos estão associados à doença
valvar?
Nem todos os sopros cardíacos são patológicos. Os sopros
funcionais surgem do fluxo turbulento através dos tratos de saída
aórtica ou pulmonar em estados de alto débito, tais como
hipertireoidismo, gravidez ou anemia. Os sopros funcionais não
estão associados a anormalidades valvares. É difícil, mesmo
para cardiologistas experientes, diferenciar os sopros funcionais
dos patológicos.
Quais tipos de sopro cardíaco são sempre patológicos?
Os sopros diastólicos são sempre patológicos e requerem
avaliação.
Quais são alguns dos indícios clínicos que sugerem que o
paciente possa ter doença valvar?
Fatores importantes para doença valvar incluem idade
avançada, DAC, histórico de febre reumática, sobrecarga de
volume, doença pulmonar, cardiomegalia, ECG anormal ou
sopro. Os mesmos fatores de risco que predizem DAC preveem
estenose ou esclerose aórtica.
Quando o ecocardiograma pré-operatório é indicado para
um paciente com sopro cardíaco?
Para pacientes com sopro cardíaco, pode-se indicar um
ecocardiograma pré-operatório se é planejada uma anestesia
geral ou neuroaxial, se houver suspeita de grau moderado ou
maior de estenose valvar ou regurgitação, e nenhum exame
semelhante tiver sido realizado no ano anterior. Também pode
ser indicado se houver uma alteração significativa no estado
clínico.
Pacientes com doença valvar devem ser submetidos a
cirurgia eletiva?
Contanto que os aspectos hemodinâmicos da
anormalidade valvar forem levados em consideração, pacientes
com doença moderada, estenose aórtica grave assintomática,
insuficiência mitral grave assintomática ou insuficiência aórtica
grave assintomática com função ventricular esquerda normal
podem passar por cirurgia eletiva. É recomendado um
monitoramento intraoperatório e pós-operatório apropriado, pois
esses pacientes estão em risco perioperatório elevado. Se uma
intervenção valvar for, de outro modo, indicada com base em
sintomas ou gravidade da doença, a intervenção valvar pré-
operatória antes da cirurgia eletiva não cardíaca é uma
recomendação de classe I para a redução do risco perioperatório.
A substituição ou o reparo podem ser indicados.
Para quais pacientes a profilaxia contra endocardite
infecciosa é indicada? Para quais procedimentos?
A profilaxia antibiótica para endocardite infecciosa é
recomendada para pacientes com válvulas cardíacas protéticas
ou material protético de reparação valvar; os pacientes com
endocardite infecciosa anterior; doença cardíaca congênita
cianótica não reparada, defeito completamente reparado com
material protético nos últimos 6 meses, ou defeito reparado com
doença residual; e receptores de transplante cardíaco com
válvula estruturalmente anormal e regurgitação. Nestes
pacientes, apenas um número limitado de procedimentos requer
profilaxia, incluindo procedimentos dentários envolvendo
manipulação da gengiva ou perfuração da mucosa oral. Os
procedimentos não dentários podem exigir profilaxia somente se
envolver manipulação de tecido infectado ou para
procedimentos no trato respiratório. Os procedimentos do trato
genitourinário e gastrointestinal não exigem profilaxia
antibiótica de rotina.
Que condições, geralmente, sugerem a colocação de um
marca-passo ou de um cardioversor desfibrilador implantável
(CDI)?
Os pacientes com insuficiência cardíaca, cardiomiopatias
ou arritmias potencialmente letais podem ter um CDI colocado.
Pacientes com bradiarritmias ou bloqueio cardíaco podem exigir
marca-passos
Quais os desafios enfrentados com o uso perioperatório
de um dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI)?
Quais são os riscos potenciais para o paciente?
A interferência eletromagnética (IEM) pode interferir na
função normal de um dispositivo cardíaco eletrônico
implantável (DCEI), marca-passos e cardioversores
desfibriladores implantáveis (CDI). A IEM é causada mais
comumente por cautério monopolar (“Bovie”), radiação externa,
magnetismo ou estimulação elétrica. A IEM pode ser sentida
pelo marca-passo como uma atividade elétrica do coração e fazer
com que o marca-passo suspenda inapropriadamente a terapia.
Isso pode fazer com que o paciente dependente de marca-passo
tenha episódios de bradicardia e instabilidade hemodinâmica. A
IEM pode ser sentida pelo CDI como uma arritmia maligna,
fazendo com que o CDI se descarregue indevidamente. Um
movimento súbito inesperado do paciente durante momentos
críticos de uma cirurgia delicada é potencialmente catastrófico,
ou o CDI pode dar choques inadequados no miocárdio. Os
DCEis devem ser configurados para “ignorar” a IEM (modo
assíncrono para marca-passos e suspensão de terapias de
taquiarritmia para CDIs) para evitar essas complicações. Se um
DCEI for reprogramado para um procedimento cirúrgico, o
dispositivo deve ser reinterrogado e reativado antes que o
paciente deixe a configuração de monitorização.
Qual é a resposta típica de um CDI a um imã? E do marcapasso? E em um paciente com CDI que também é dependente de
marca-passo?
. Um imã, geralmente, suspende a função antitaquicárdica
de um CDI e a função normal é retomada quando o magneto é
removido. Um imã, geralmente, colocará um marca-passo em
modo assíncrono em uma frequência cardíaca definida
determinada pelo fabricante do dispositivo. Um imã irá desativar
apenas o CDI, mas não terá efeito sobre a função de estimulação
de um DCEI que realiza função dupla. Portanto, um paciente
dependente de marca-passo com um DCEI deve ter o dispositivo
reprogramado para um modo de estimulação assíncrona se a
IEM for antecipada e um magneto for usado. Embora geralmente
verdadeiro, esses modos de imã podem ser alterados em certos
dispositivos, e a determinação da resposta a um imã é mais bem
determinada pelo serviço de eletrofisiologia.
Existem procedimentos para os quais a interferência
eletromagnética em um DCEI não é uma preocupação?
A IEM raramente é causada por procedimentos abaixo da
linha umbilical. Se for utilizado cautério bipolar, o risco é
reduzido.
Que condições clínicas são preditoras de complicações
pulmonares pós-operatórias
Os preditores de complicações pulmonares pósoperatórias (CPPs) incluem idade avançada, insuficiência
cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, tabagismo, má
saúde geral (sensório deficiente, dependência funcional) e
SAOS.