16 – Parada Cardíaca e Reanimação Flashcards

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1
Q

Quem desenvolveu as diretrizes para a ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) e o atendimento cardiovascular de
emergência (ACE)?

A

A American Heart Association (AHA), em conjunto com o
International Liaison Committee on Resuscitation, publicou
diretrizes atualizadas em 2015 para a ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de
emergência (ACE) com base em evidências da literatura médica
e da ciência básica. Esse comitê multinacional irá avaliar
continuamente novas evidências e publicar as diretrizes
revisadas em ECCguidelines.heart.org, em vez de oferecer
atualizações periódicas, como faziam no passado

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2
Q

Quais são algumas diferenças entre leigos e profissionais da
área da saúde na sequência de eventos para o reconhecimento e
o manejo de um paciente não responsivo?

A

As diretrizes da AHA permitem um papel maior para a RCP
realizadapor um operador para leigo. Por outro lado, os
profissionais da saúde têm mais flexibilidade para quando ativar
a ressuscitação, seja antes ou depois da avaliação da respiração
ou do pulso. Os profissionais da saúde devem verificar um pulso
enquanto avaliam simultaneamente a ventilação adequada. O
pulso é avaliado na carótida ou na artéria femoral. O tempo
transcorrido para a verificação do pulso não deve exceder 10
segundos para minimizar o tempo de início das compressões
torácicas.

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2
Q

Quais são os quatro principais componentes do Suporte Básico de Vida (BLS)?

A

Os quatro principais componentes do Suporte Básico de Vida
(BLS) são o reconhecimento de um paciente não responsivo e a
parada cardíaca, a ativação de um sistema de emergência
médica, a administração precoce de RCP e a desfibrilação
precoce, se indicado.

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2
Q

De acordo com o algoritmo da American Heart Association
(AHA), qual é a sequência de passos que um socorrista deve
tomar após reconhecer um paciente não responsivo no cenário
de cuidado à saúde?

A

De acordo com o algoritmo da AHA, após reconhecer um
paciente não responsivo no cenário de cuidado à saúde, o
profissional da saúde deve assegurar segurança, verificar se há
resposta, ativar a equipe de ressuscitação, verificar se há
respiração e pulso adequados, encontrar um desfibrilador
externo automático (DEA) e equipamentos de emergência,
começar a RCP e desfibrilar quando disponível e proporcionar a
RCP promovida por duas pessoas à medida que a ajuda chegar.

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3
Q

Qual é o posicionamento adequado do socorrista e de suas
mãos para obter a máxima eficácia de compressões cardíacas em
pacientes adultos?

A

Para as compressões cardíacas em pacientes adultos, a palma
da mão do socorrista deve ser posicionada na metade inferior do
esterno do paciente, entre os mamilos. Isso proporciona uma
compressão máxima aos ventrículos cardíacos e otimiza o fluxo
de sangue produzido pelas compressões. Se as mãos do
socorrista estiverem posicionadas de forma incorreta durante as
compressões cardíacas, não só o fluxo sanguíneo é otimizado,
mas o paciente pode sofrer de lesão interna também. Durante as
compressões cardíacas, a parte superior do corpo do socorrista
deve ficar diretamente acima do tórax do paciente. Os ombros
estão posicionados diretamente sobre as mãos, e os cotovelos são
mantidos eretos. Essa posição permite que o socorrista use o
peso da parte de cima do corpo para a compressão e pode
prevenir a fadiga.

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4
Q

Qual é o nível de depressão do esterno de um paciente adulto
durante cada compressão cardíaca?

A

O esterno de um paciente adulto deve ser deprimido em pelo
menos 5 cm, mas não mais do que 6 cm durante a compressão
cardíaca. O excesso de compressão tem sido associado a uma
maior taxa de lesão torácica.

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5
Q

Qual é a taxa recomendada de compressão torácica para uma
RCP de um adulto? Qual é a razão das compressões cardíacas
para a ventilação durante uma RCP com um ou dois socorristas?

A

A taxa recomendada de compressão torácica para uma RCP
de um adulto é de 100 a 120 compressões por minuto. O
socorrista precisa comprimir forte e rápido, mas deve permitir
que o tórax recue por completo. Taxas mais elevadas do que 120
têm sido associadas a uma intensidade de compressão
inadequada. A razão de compressões cardíacas em relação à
ventilação durante a RCP é de 30 compressões para 2
respirações, independentemente do número de socorristas.

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6
Q

O que é a manobra de inclinação da cabeça e elevação do
queixo? Como ela pode ser modificada em um paciente com uma
possível lesão cervical?

A

A obstrução das vias aéreas em um paciente inconsciente pode
se dever ao fato de a língua recair contra a faringe posterior. A
manobra de inclinação da cabeça envolve a extensão da cabeça
e o deslocamento da mandíbula para uma posição anterior,
movimentando, portanto, a língua para frente, distante da faringe
posterior. Para muitos indivíduos, isso é adequado para
assegurar as vias aéreas do paciente. Para pacientes com suspeita
de trauma no pescoço, o socorrista precisa modificar a manobra
de inclinação da cabeça e elevação do queixo para evitar a
exacerbação de uma possível lesão na medula espinhal. A
inclinação da cabeça deve ser excluída da manobra, e apenas a
elevação do queixo deve ser realizada nesses pacientes.

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7
Q

Quais são as recomendações atuais com relação à ventilação
durante a RCP?

A

Desde 2010, as compressões torácicas são prioridade em
relação à ventilação em um esforço de aumentar a probabilidade
de um retorno de circulação espontânea. Ainda se podem tentar
as manobras das vias aéreas, mas elas devem ser realizadas
rapidamente para minimizar quaisquer interrupções nas
compressões torácicas.

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8
Q

O que os estudos fora do ambiente hospitalar têm
demonstrado ao comparar a RCP envolvendo compressãoventilação versus RCP apenas com compressão?

A

Os estudos fora do ambiente hospitalar têm demonstrado que
a RCP envolvendo compressão-ventilação apresenta resultados
semelhantes à RCP apenas com compressão.

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9
Q

Qual é a expectativa que se tem dos profissionais da saúde
com relação ao manejo da ventilação durante a RCP no cenário
de cuidado na área de saúde?

A

Espera-se que os profissionais da saúde forneçam
ventilação assistida durante a RCP no cenário de cuidado na área
de saúde. A ventilação com compressão positiva em excesso
deve ser evitada para permitir o pré-carregamento adequado e o
débito cardíaco. Quando possível, deve-se estabelecer uma via
aérea avançada em pacientes durante a parada cardíaca ocorrida
no hospital. Os volumes de ventilação pulmonar de 400 a 600 ml
devem ser administrados por 1 segundo a uma taxa de 10
respirações por minuto.

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10
Q

Qual é o local de colocação apropriado das pás do
desfibrilador?

A

As pás do desfibrilador devem ser aplicadas no tórax com
pressão firme para garantir um bom contato da pele em uma
posição que maximizará o fluxo da corrente elétrica por meio do
miocárdio. O posicionamento padrão é de uma pá abaixo da
clavícula direita e à direita do esterno superior e a segunda pá
deve ficar no nível da ponta do coração, na linha axilar média

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11
Q

Quantos joules (J) de eletricidade devem ser fornecidos
durante uma tentativa de desfibrilação externa?

A

A quantidade de joules (J) que deve ser fornecida para a
desfibrilação externa depende se o desfibrilador é monofásico
(360 J) ou bifásico (120 a 200 J). Acredita-se que os
desfibriladores bifásicos sejam mais bem-sucedidos no
tratamento da fibrilação ventricular (FV) do que em uma
taquicardia ventricular (TV) que requer menos energia e pode,
portanto, causar menos danos no miocárdio

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12
Q

Qual é o tratamento definitivo para a fibrilação
ventricular (FV) e a taquicardia ventricular (TV)?

A

O tratamento definitivo para a FV/TV é a desfibrilação
externa.

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13
Q

Qual é o determinante mais importante de retorno da
circulação espontânea em um paciente com FV/VT quando se
realiza uma desfibrilação externa?

A

O determinante mais importante do sucesso da
desfibrilação externa em uma FV/VT é a duração do tempo
transcorrido entre a parada cardíaca e a desfibrilação externa.
Por essa razão, a recomendação atual é aplicar a desfibrilação
externa assim que possível nesses pacientes. A desfibrilação
tardia resulta em taxas mais lentas de retorno de circulação
espontânea e de sobrevivência após alta hospitalar, com
resultados piores associados a cada minuto de atraso.

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14
Q

Quais são algumas recomendações com relação ao uso de
rotina da RCP extracorpórea (oxigenação por membrana
extracorpórea venoarterial) para pacientes na parada cardíaca?

A

Embora haja alguns benefícios da RCP extracorpórea
(oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial) para
pacientes selecionados com causas reversíveis de parada
cardíaca, não há evidências suficientes de recomendação de seu
uso rotineiro em pacientes com parada cardíaca.

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15
Q

Quais são algumas variáveis fisiológicas que podem ser
usadas para monitorar a RCP?

A

O monitoramento contínuo do dióxido de carbono expirado
(ETCO2) com capnografia com forma de onda pode ser benéfico
durante a ressuscitação como confirmação da colocação
avançada das vias aéreas e também como guia para a adequação
das compressões torácicas. As medidas fisiológicas incluem o
monitoramento da pressão arterial, a saturação do oxigênio
venoso e o ultrassom cardíaco no leito usado por um profissional
de ultrassonografia experiente com interrupções mínimas na
RCP.

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16
Q

Quais são as recomendações para a técnica e o timing para o
manejo das vias aéreas em pacientes em parada cardíaca?

A

As diretrizes da AHA de 2015 recomendam um dispositivo
de ventilação bolsa-máscara ou uma via área avançada (tubo
endotraqueal ou via aérea supraglótica) para fornecer a
oxigenação e a ventilação durante a RCP. A escolha da técnica
para a ventilação e o manejo das vias aéreas depende da
habilidade do profissional e do curso clínico do paciente. Não há
recomendações formais para o tempo ou o tipo de manejo das
vias aéreas. Para a colocação de uma via aérea avançada, as
compressões torácicas não devem ser interrompidas por mais de
10 segundos e devem ser resumidas imediatamente após
assegurar as vias aéreas.

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17
Q

Quais são alguns métodos pelos quais se confirma a
colocação das vias aéreas avançadas nos pacientes em parada
cardíaca?

A

Os métodos usados para confirmar a colocação das vias
aéreas avançadas em pacientes com parada cardíaca incluem a
capnografia com forma de onda (recomendada), a auscultação
de sons respiratórios bilaterais, a visualização do aumento
torácico bilateral, um dispositivo de detecção esofágica, a
capnografia sem formas de onda e a ultrassonografia.

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18
Q

Quais são as vantagens de um tubo endotraqueal com
balonete para a ventilação dos pulmões em um paciente que
recebe RCP?

A

As vantagens de um tubo endotraqueal com balonete para a
ventilação dos pulmões em um paciente que recebe RCP
incluem a administração do oxigênio suplementar, a não
necessidade de as compressões e as ventilações serem síncronas,
a realização das compressões sem interrupção, a garantia da
ventilação apropriada, o monitoramento da ETCO2 e a proteção
contra a aspiração dos conteúdos gástricos.

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19
Q

Quais são algumas possíveis causas de FV/TV?

A

As possíveis causas de FV/TV incluem hipovolemia,
hipóxia, íon de hidrogênio em excesso (acidose),
hipocalemia/hipercalemia, hipotermia, pneumotórax de tensão,
tamponamento cardíaco, toxinas, trombose (pulmonar e
coronariana).

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20
Q

Qual é o tratamento apropriado para FV/TV?

A

Pacientes com FV/TV devem receber desfibrilação imediata
de 120 a 200 J com um desfibrilador bifásico. A RCP de boa
qualidade também deve ser instituída e mantida ao longo da
ressuscitação. A dose intravenosa de 1 mg de adrenalina pode
ser administrada a cada 3 a 5 minutos se FV ou TV persistir após
dois conjuntos de ciclos de desfibrilação para RCP. A
amiodarona, um antiarrítmico, também pode ser considerada
para a FV/TV persistente.

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21
Q

O que é torsades de pointes? Quais são algumas causas
comuns de torsades de pointes?

A

Torsades de pointes é uma forma atípica de TV com uma
deformação do complexo QRS ao redor da linha de base de
modo que apareça como uma onda senoidal. As causas comuns
de torsades de pointes incluem drogas que prolongam o
intervalo QT, como quinidina, procainamida, disopiramida,
fenotiazinas e antidepressivos cíclicos; outras causas incluem
bradicardia, hipocalemia, hipomagnesemia e isquemia ou infarto
do miocárdio

22
Q

Qual é o tratamento para torsades de pointes?

A

O tratamento para torsades de pointes podem incluir a
aceleração do ritmo dos átrios ou ventrículos cardíacos e o
tratamento com sulfato de magnésio para pacientes estáveis. Um
paciente cuja condição está instável deve passar por
desfibrilação.

23
Q

O que é atividade elétrica sem pulso (AESP)? Quais são
algumas causas da AESP?

A

A atividade elétrica sem pulso (AESP) é um termo usado
para descrever a presença de um ritmo cardíaco no
eletroencefalograma (ECG) com pouco ou nenhum débito
cardíaco. Em pacientes com AESP, há uma ausência de pulsos
periféricos ou pressão sanguínea sistêmica. Os ritmos cardíacos
que podem se apresentar incluem a atividade elétrica organizada,
os ritmos idioventriculares e os ritmos de escape ventricular. As
causas da AESP são idênticas àquelas da FV e TV

24
Q

Qual é o tratamento apropriado para a AESP e assistolia?

A

A AESP e assistolia são manejadas de forma semelhante.
Ambas são tratadas com RCP eficiente com interrupções
mínimas, identificando e tratando causas reversíveis, a
administração de adrenalina e o estabelecimento de uma via
aérea avançada. A desfibrilação não proporciona benefícios para
os pacientes na AESP ou na assistolia. O ritmo cardíaco deve ser
verificado após cada 5 ciclos ou 2 minutos de RCP, e se o pulso
estiver presente, o socorrista deve identificar o ritmo e tratá-lo
em conformidade.

25
Q

Qual é o objetivo da terapia inicial com drogas usando
RCP? Quais são as bases do tratamento para o paciente na parada
cardíaca?

A

O objetivo da terapia inicial com drogas usando RCP é o
aumento das pressões de perfusão cerebral e coronariana. A base
para o tratamento do paciente na parada cardiopulmonar é a
administração de oxigênio e adrenalina.

26
Q

Que ações da adrenalina são consideradas responsáveis
por seus efeitos benéficos durante a parada cardíaca?

A

A adrenalina é um agonista direto do receptor adrenérgico
α e β. Tem-se mostrado que a adrenalina é benéfica no
estabelecimento do retorno da circulação espontânea em
múltiplos estudos animais. A adrenalina também aumenta a
pressão de perfusão coronariana elevando a pressão arterial
diastólica. No entanto, as elevações na frequência cardíaca e
pós-carga aumentam o consumo de oxigênio do miocárdio

27
Q

Qual é a dose de amiodarona administrada durante a
parada cardíaca?

A

A amiodarona, um antiarrítmico da classe III, pode ser
usada no tratamento da FV/TV a uma dose inicial intravenosa de
300 mg. Se FV/VT persistir, um bólus adicional de 150 mg pode
ser administrado.

28
Q

Qual é a vantagem do fornecimento de drogas via cateter
venoso central colocado durante a RCP?

A

A vantagem da administração de drogas por um cateter
venoso central durante a RCP é o rápido fornecimento de drogas
para o coração. A RCP não deve ser interrompida para o
posicionamento do acesso venoso central, a menos que os
acessos periférico e intraósseo não possam ser obtidos.

29
Q

Quanto tempo os socorristas devem esperar para que a
droga seja administrada via uma veia periférica para atingir a
circulação central?

A

Quando o local intravenoso periférico é usado para a
administração das drogas durante a parada cardiopulmonar, ela
sempre deve ser seguida por pelo menos 20 ml da solução salina
normal, e um período de 1 a 2 minutos deve ser permitido para
que drogas alcancem a circulação central.

30
Q

Quais são duas alternativas para o fornecimento de
fármacos quando o acesso vascular não está disponível?

A

Duas alternativas para o fornecimento da droga quando o
acesso vascular não está disponível incluem o tubo endotraqueal
ou a colocação de um acesso intraósseo. As drogas que podem
ser absorvidas pelo epitélio alveolar incluem
adrenalina, lidocaína, atropina e naloxona. A dose no tubo
endotraqueal é 2 a 10 vezes a dose intravenosa recomendada, e
a droga deve ser diluída em 5 a 10 ml de água estéril antes da
introdução do tubo endotraqueal. O acesso intraósseo deve ser
tratado como qualquer outro acesso venoso central ou periférico.

31
Q

Como o algoritmo para a RCP compara crianças e adultos?

A

O algoritmo para a RCP em pacientes pediátricos é
basicamente o mesmo para os adultos, ou seja, as compressões
torácicas são iniciadas antes das vias aéreas na respiração. Uma
diferença distinta é que, como a maioria das paradas cardíacas
se deve à hipoxemia arterial, compressões e a ventilação são
recomendadas em vez da ressuscitação apenas por compressão.
O padrão deve ser de 30 compressões a 2 respirações para um
único socorrista e 15 compressões a 2 respirações para RCP com
2 socorristas.

32
Q

Como as compressões cardíacas devem ser realizadas nos
bebês?

A

A posição da mão durante as compressões cardíacas nos
bebês deve ser com a mão de um socorrista para apoiar as costas
enquanto se realizam compressões com dois dedos da outra mão.
A compressão cardíaca no bebê deve ser realizada a uma taxa de
100 a 120 compressões por minuto. O esterno do paciente bebê
durante as compressões cardíacas deve ser deprimido por pelo
menos um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, ou 4 cm.

33
Q

Como as compressões cardíacas devem ser realizadas nas
crianças?

A

As compressões cardíacas nas crianças podem ser
alcançadas com a palma de uma mão diretamente sobre a metade
inferior do esterno, entre os mamilos e acima do processo
xifoide. A frequência recomendada para as compressões
cardíacas nas crianças é a mesma daquela para bebês e adultos,
ou seja, de 100 a 200 compressões por minuto. A depressão do
esterno deve também ser de um terço a metade do diâmetro do
tórax ou 5 cm. Nos bebês de até 1 ano de idade, a artéria braquial
na porção superior do braço ou a artéria femoral é melhor para a
palpação do pulso.

34
Q

Que artéria deve ser usada para examinar o pulso de uma
criança com até 1 ano de idade?

A

Nos bebês de até 1 ano de idade, a artéria braquial na porção
superior do braço ou a artéria femoral é melhor para a palpação
do pulso.

35
Q

Que artéria deve ser usada para examinar o pulso de uma
criança com MAIS de 1 ano de idade?

A

Nas crianças com mais de 1 ano de idade, a artéria carótida
e a artéria femoral são as artérias preferidas para a palpação do
pulso.

36
Q

. Quantos joules devem ser fornecidos para a desfibrilação
externa em pacientes pediátricos?

A

O número de joules fornecidos para a desfibrilação externa
em pacientes pediátricos está diretamente relacionado ao peso
do corpo. O ajuste inicial recomendado é de 2 a 4 J/kg. Se a
tentativa inicial não for bem-sucedida, a tentativa subsequente
deve ser de pelo menos 4 J/kg, mas não mais do que 10 J/kg.

37
Q

Os desfibriladores externos automáticos (DEA) padrão para
adultos e os desfibriladores externos podem ser usados em
pacientes pediátricos?

A

Os desfibriladores externos automáticos (DEA) padrão
bifásicos podem ser usados em crianças com mais de 1 ano de
idade fora do cenário hospitalar. Para a desfibrilação externa do
paciente internado, as diretrizes da AHA recomendam o uso de
um sistema de atenuador de dose pediátrica, se disponível. Se
isso não estiver disponível, um desfibrilador externo padrão
pode ser usado em pacientes pediátricos.

38
Q

Qual é o papel da oxigenação por membrana extracorpórea
em pacientes pediátricos em parada cardíaca?

A

A oxigenação por membrana extracorpórea pode ser
considerada em todos os pacientes pediátricos em parada
cardíaca cujas terapias de ressuscitação falharam.

39
Q

Como um paciente com parada cardíaca pode ser manejado
após o retorno da circulação espontânea?

A

O manejo de um paciente com parada cardíaca após o
retorno da circulação espontânea deve incluir a transferência
para a UTI para o monitoramento de perto e a otimização de
hemodinâmica, oxigenação e ventilação. Além disso, a correção
dos desequilíbrios eletrolíticos e de glicose, a avaliação
neurológica e o manejo da temperatura devem ser instituídos.
Uma avaliação cardíaca com ECG, ecocardiograma e enzimas
cardíacas seriadas deve ser obtida. Os pacientes devem ser
transferidos para a intervenção coronariana percutânea ou
angiografia, conforme indicado. O prognóstico em geral é
adiado até pelo menos 72 horas após o retorno da circulação
espontânea e o manejo da temperatura-alvo.

40
Q

Qual é o objetivo do manejo hemodinâmico no cuidado pósressuscitação?

A

Não há objetivo específico para o manejo hemodinâmico no
cuidado pós-ressuscitação. A hipotensão deve ser tratada como
necessária com drogas e fluidos vasoativos, como o alvo da
pressão sanguínea arterial, conforme indicado pelo cenário
clínico.

41
Q

Qual é o objetivo para o manejo da oxigenação e da
ventilação no cuidado pós-ressuscitação?

A

Na fase pós-ressuscitação, o objetivo para a saturação de
oxigênio é maior do que 94%. O objetivo da ventilação é a
normocapnia, com a PaCO2 alvo entre 35 e 45 mm Hg. A
hiperventilação não é recomendada e pode ser útil devido a seus
efeitos sobre o fluxo sanguíneo cerebral.

42
Q

Qual é o objetivo do manejo da temperatura do cuidado pós-ressuscitação?

A

A hipertermia é conhecida por piorar a lesão cerebral. As
diretrizes de 2015 recomendam que todos os pacientes em coma
após sofrerem parada cardíaca e terem o retorno espontâneo da
circulação sejam tratados com o manejo da temperatura-alvo
entre 32o C e 36o C. Os fatores dos pacientes devem ser levados
em consideração quando se escolhe a temperatura, já que a
hipotermia terapêutica pode prejudicar a coagulação e aumentar
o risco de infecção em níveis de temperatura mais baixos

43
Q

Qual é o objetivo do manejo da glicose sérica no cuidado
pós-ressuscitação?

A

Na fase de pós-ressuscitação, tanto a hipoglicemia quanto a
hiperglicemia devem ser evitadas. Embora o controle rígido da
glicose sérica não tenha se mostrado capaz de melhorar o
resultado neurológico, a hiperglicemia após a ressuscitação
depois de uma parada cardíaca está associada ao resultado
neurológico precário.

44
Q

O que a American Society of Anesthesiologists (ASA) tem
publicado com relação às causas comuns da parada cardíaca
perioperatória em cada uma das seguintes categorias:
medicamentosa, respiratória e cardiovascular?

A

A American Society of Anesthesiologists (ASA, Associação
de Anestesiologistas dos Estados Unidos) tem publicado as
causas comuns da parada cardíaca perioperatória. As causas
relacionadas à medicação incluem superdosagem de anestésicos,
bloqueio neuroaxial elevado, toxicidade anestésica local e erros
na administração de drogas. As causas relacionadas à respiração
incluem hipoxemia, autopressão positiva expiratória final e
broncoespasmo agudo. As causas relacionadas à categoria
cardiovascular incluem choque vasovagal, choque
hemorrágico/hipovolêmico, choque distributivo, choque
obstrutivo, insuficiência ventricular direita, arritmia e síndrome
coronariana aguda.

45
Q

O que a ASA publicou com relação aos passos iniciais de
ressuscitação para a parada cardíaca intraoperatória?

A

A ASA publicou a seguinte sequência dos passos iniciais de
ressuscitação para a parada cardíaca: pedir ajuda, iniciar
compressões torácicas, descontinuar os anestésicos,
descontinuar a cirurgia, acessar equipamentos de emergência,
aumentar a fração do oxigênio inspirado para 100%, ventilar
manualmente os pulmões, abrir todas as linhas intravenosas e
usar a capnografia para avaliar a RCP.

46
Q

Quais são algumas drogas usadas na sala de cirurgia que
podem precipitar uma reação anafilática?

A

As drogas usadas na sala de cirurgia que podem precipitar
uma reação anafilática incluem látex, antibióticos β-lactâmicos,
succinilcolina, todos os bloqueadores neuromusculares e o
material de contraste intravenoso.

47
Q

. Qual é o tratamento para a anafilaxia por anestésico local?

A

O principal tratamento para a anafilaxia anestésica local é a
adrenalina. A droga causativa deve ser descontinuada ou
removida, se possível. Os fluidos intravenosos podem ser
necessários, e os esteroides e os anti-histamínicos são
administrados com frequência. No caso de um colapso
cardiovascular completo, a RCP e o suporte avançado de vida
cardiovascular para adultos (ACLS) devem ser iniciados, e doses
maiores de adrenalina devem ser necessárias.

48
Q

Qual é o tratamento para a embolia gasosa intraoperatória?

A

O tratamento de uma embolia gasosa intraoperatória é parar
a insuflação, ocluir as veias abertas e inundar o campo cirúrgico
com solução salina. O paciente também deve ser colocado na
posição de Trendelemburg com o lado esquerdo para baixo. Em
caso de um colapso cardiovascular completo, a RCP e o ACLS
devem ser iniciados.

49
Q

Qual é o tratamento para a toxicidade anestésico local?

A

A toxicidade anestésica local é caracterizada por sintomas
neurológicos antes das manifestações cardíacas e, se notada, o
anestésico local deve ser imediatamente descontinuado, se
possível. As manifestações cardíacas podem variar de
contrações ventriculares prematuras à assistolia. No caso de
toxicidade cardiovascular, intralipídios devem ser
administrados. A ressuscitação prolongada pode resultar em
recuperação neurológica nesses pacientes.

50
Q

Como o colapso cardiovascular em um paciente que recebeu a anestesia neuroauxial pode ser manejado?

A

A parada cardíaca da anestesia neuroaxial deve ser manejada com o padrão RCP e ACLS.

51
Q

Criança de 10 anos evolui com dessaturação durante a indução anestésica. Em seguida, apresenta impossibilidade de intubação e ventilação, culminando com parada cardiorrespiratória (PCR). Qual o ritmo de PCR mais provável?

A

Assistolia

Mais comum em hipoxemia ou hipovolemia.
Além de ser a via final comum em todos os outros ritmos.

51
Q

Alvo se SatO2 no paciente pós PCR?

A

A hipóxia deve ser evitada, mas a hiperóxia também tem sido associada a piores desfechos.

A FiO2 deve ser titulada para o MENOR VALOR necessário para manter SpO2 92-98% (ou a PaO2 em torno de 100 mmHg).

52
Q

Parâmetros ventilatórios alvo de PaCO2 e EtCO2 no paciente pós PCR?

A

ALVO DE PACO2: 35-45MMHG / ETCO2: 35-45MMHG

A hiperventilação resulta em vasoconstrição cerebral que pode piorar a lesão cerebral após a PCR.

53
Q

Alvos hemodinâmicos pós PCR?

A

PAM > 65MMHG // PAS > 90MMHG

A manutenção de uma PAM adequada após PCR garante a manutenção da perfusão de órgãos-alvo. Episódios de hipotensão podem causar lesão secundária, além de exacerbar qualquer insulto inicial sofrido pelo cérebro e outros órgãos durante a PCR. Os alvos de PAM deve ser obtidos usando ressuscitação com fluidos, vasopressores, inotrópicos e até mesmo suporte circulatório mecânico.

54
Q
A