VOMITOS DE CAUSAS OBSTRUTIVAS Flashcards
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
DEFINIÇÃO
Hipertrofia e hiperplasia da musculatura lisa do piloro –> Leva ao estreitamento persistente e obstrução parcial ou total do canal pilórico.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
FATORES DE RISCO (3)
- Raça branca
- sexo masculino e em
- primogênitos.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
MEDICAÇÃO ASSOCIADA AO APARECIMENTO
Eritromicina?
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
MANIFESTAÇÃO CLINICA
- após as três primeiras semanas de vida
- vômitos pós-alimentares que pioram progressivamente
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
CARACTERISTICA DO VOMITO
- VOMITO NAO BILIAR
- EM JATO.
- 30-60 MIN APÓS ALIMENTAÇÃO
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
CONSEQUENCIA METABOLICA DOS VOMITOS (3)
- Alcalose metabólica hipoclorêmica
- Desidratação e
- Perda de peso.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
ACHADO CLINICO EM 2-5% DOS CASOS
ICTERICIA
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
MOTIVO DA ICTERICIA
síndrome icteropilórica -
Hiperbilirrubinemia as custas de Indireta.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
ACHADOS EXAME FISICO (2)
- massa móvel, firme, de ~ 2 cm em forma de oliva, localizada à direita da região epigástrica.
- ondas peristálticas do estômago após alimentação
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
DIAGNÓSTICO
CLINICO COM A PALPAÇÃO DA OLIVA PILÓRICA
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
QUANDO PEDIR EXAMES COMPLEMENTARES
Nos pacientes cuja oliva pilórica não é palpável.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
EXAMES COMPLEMENTARES
- USG ABDOMINAL
- SERIOGRAFIA DO TRATO GASTROINTESTINAL SUPERIOR (RX CONTRASTADO)
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
CRITERIO DIAGNOSTICO USG (3)
- Espessamento pilórico acima de 3-4 mm;
- comprimento pilórico > 15-19 mm;
- diâmetro pilórico de 10-14 mm.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
ACHADOS RX SIMPLES (4)
- Dilatação gástrica marcante;
- inexistência de bulbo duodenal com ar;
- escassez ou ausência de ar no intestino delgado e no grosso;
- conteúdo gástrico espumoso e moteado;
EHP não deve ser diagnosticado com base apenas em radiografias simples
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
CONTRASTE UTILIZADO NA STGS
BÁRIO
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
ACHADOS ESPERADOS NA STGS (3)
- alongamento e estreitamento persistente do canal pilórico (2 a 4 cm de comprimento);
- distensão gástrica e
- refluxo gastroesofágico.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
SINAIS NA STGS (5)
- sinal de ombro;
- sinal de mamilopilórico;
- sinal do cordão;
- sinal de Kinklin ou de cogumelo;
- sinal da lagarta;
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
VANTAGEM DA USG (4)
- Ausência de invasividade,
- 0 risco de aspiração
- facilidade de execução ao leito, visualização tridimensional da oliva pilórica
- localização precisa do piloro.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
DESVANTAGENS USG (4)
- imagens desfocadas quando presença de gases
- operadordependente
- imagens desfocadas quando crianca é nao cooperativa
- incapacidade de distinguir outras doenças
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
SINAIS NA USG (3)
- ALVO
- DUPLO TRILHO
- MAMILO-MUCOSO
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
TRATAMENTO
CIRURGICO
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
TECNICA CIRURGICA
FEDET-RAMSTEDT
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
FEDET-RAMSTEDT
Excisão longitudinal e dissecção Extramucosa do músculo pilórico na porção anterossuperior do piloro (piloromiotomia clássica).
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
PRE-OP (6)
- Dieta zero via oral;
- decúbito elevado;
- correção dos déficits de líquidos, eletrólitos, equilíbrio acidobásico, hemoglobina e proteínas.
- sonda nasogástrica (SNG) apenas se, mesmo em dieta zero, o bebê apresenta vômitos;
- ATB profilático
- Lavagem gástrica a fim de evitar vômitos.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
ATB PROFILATICA - DROGA/DOSE
- Cefalosporina,
- dose única,
- 30 minutos antes da incisão cirúrgica
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
CIRURGIA DE EMERGENCIA?W
Só deve ser realizado com o paciente em condições ideais.
ESTENOSE HIPERTROFICA DO PILORO
SE DESNUTRIÇÃO GRAVE
Nutrição parenteral.
ATRESIA DE ESÔFAGO
DEFINIÇÃO
Estreitamento significativo do lúmen do órgão a ponto de interromper sua continuidade.
ATRESIA DE ESÔFAGO
ASSOCIADA
Fístula Traqueoesofágica (FTE).
ATRESIA DE ESÔFAGO
EPIDEMIOLOGIA
- GENETICO
- PREMATURIDADE
- POLIDRAMNIO
ATRESIA DE ESÔFAGO
AE + FTE - PREVALENCIA
86% dos casos
ATRESIA DE ESÔFAGO
CLASSIFICAÇÕES
ATRESIA DE ESÔFAGO
DEFEITOS CONGENITOS
CARTEL V
C – malformação cardíaca;
A – anomalia anorretal;
R – malformações renais e do osso rádio;
TE – fístula traqueoesofágica;
L - extremidades (Limb).
V – anomalia vertebral;
.
ATRESIA DE ESÔFAGO
QUADRO CLINICO
- sialorreia importante, expelida pela boca e pelo nariz.
- Alimentação seguida de regurgitação, tosse e cianose.
- Distensão abdominal
secreção salivar espumosa e arejada saindo pela boca e pelas narinas,
ATRESIA DE ESÔFAGO
COMPLICAÇOES
- pneumonias aspirativas
- pneumonite química com lesão parenquimatosa pulmonar, que é muito mais grave do que aquela determinada pela aspiração de saliva.
ATRESIA DE ESÔFAGO
AUSCULTA PULMONAR
roncos disseminados e estertores subcrepitantes,
principalmente em lobo superior direito.
ATRESIA DE ESÔFAGO
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico pode ser sugerido quando não há progressão da sonda nasogástrica.
A interrupção da progressão da
sonda de 8 a 12 cm da narina é diagnóstico de AE.
ATRESIA DE ESÔFAGO
EXAMES COMPLEMENTARES
RX SIMPLES - TORAX + ABD
RX CONTRASTADO*
USG
ATRESIA DE ESÔFAGO
ACHADOS - EXAMES COMPLEMENTARES
- visualização do coto esofágico proximal contrastado pelo ar (“uma bolha de ar supraesternal”), assim como a presença de ar no intestino delgado, demonstrando a existência de fístula no esôfago distal na traqueia.
- A ausência de imagens gasosas no abdome revela AE sem fístula.
ATRESIA DE ESÔFAGO
RISCO EXAME CONTRASTADO
aspiração e pneumonite pelo contraste.
ATRESIA DE ESÔFAGO
NORMAS USO CONTRASTE BARITADO
No coto proximal para confirmar o diagnóstico, quando se deve introduzir no máximo 0,5mL do líquido e, imediatamente depois, aspirar o contraste injetado
ATRESIA DE ESÔFAGO
PRE-OP (2)
- confirmação do diagnóstico,
- reconhecimento do tipo de anomalia, avaliação do estado pulmonar e identificação de anomalias associadas.
ATRESIA DE ESÔFAGO
PREVENÇAO (4)
- RN mantido em incubadora, aquecido com hidratação e oferta calórica adequadas.
- Sonda nasoesofágica de duplo lume (Replogle), submetida a aspiração constante, para evitar a aspiração de saliva.
- RN em posição elevada (pelo menos 30°), em decúbito dorsal ou lateral direito, para diminuir o refluxo gástrico nos casos com fístula. Se não houver fístula, a
criança pode ficar em posição de Trendelemburg. - Ventilação com ar do ambiente ou oxigênio com umidificação, a fim de
mobilizar a secreção pulmonar e facilitar a sua eliminação. Fisioterapia
postural. O choro contribui com a mesma finalidade.
ATRESIA DE ESÔFAGO
ANTIBIOTICOTERAPIA
Penicilina (ou ampicilina) e amicacina (ou gentamicina).
ATRESIA DE ESÔFAGO
VENTILAÇÃO MECANICA?
- desconforto respiratório,
- insuficiência respiratória por pneumonia ou membrana hialina,
- traqueomalácia grave ou malformação laríngea,
- pneumonias extensas,
- cardiopatia congênita que necessite de ventilação mecânica.
ATRESIA DE ESÔFAGO
USO DE VIT. K
Deve-se administrar vitamina
K, na dose de 1 mg por via intramuscular, no pré-operatório.
ATRESIA DE ESÔFAGO
QUANDO REALIZAR CIRURGIA
Assim que a investigação laboratorial e por exames de imagem tenha sido concluída.
ATRESIA DE ESÔFAGO
TRATAMENTO DA AE COM FTE (pct ok)
correção cirúrgica por acesso toracotomia posterior.
É realizado o fechamento primário da fístula e a anastomose primária esôfago-esofagiana
ATRESIA DE ESÔFAGO
TRATAMENTO DA AE COM FTE (pct baixo peso)
Gastrostomia com fechamento da fístula traqueoesofágica e mantém-se a sucção contínua do coto esofágico proximal.
pode ser necessária esofagostomia cervical até que a continuidade do esôfago seja restabelecida.
ATRESIA DE ESÔFAGO
PÓS-OP (3)
- INTRODUÇÃO ALIMENTAR 7-10 DIAS APÓS
- ESOFAGOGRAMA PARA VERIFICAR
- DEISCENCIA DE ANASTOMOSE (50%)
ATRESIA DE ESÔFAGO
TRATAMENTO AE SEM FTE
-CIRURGICO OU se de difícil realização, Retardar o tratamento para uso de dilatadores, alongar o coto proximal para adequá-lo à anastomose.
ATRESIA DUODENAL
DEFINIÇÃO
Malformação - falta de luz de um segmento do duodeno.
ATRESIA DUODENAL
PARTE MAIS AFETADA
terceira porção do duodeno.
ATRESIA DUODENAL
APRESENTAÇÕES (5)
- Estenose,
- membrana mucosa com parede intacta,
- deformidade em “catavento”,
- dois cotos ligados por um cordão fibroso e
- separação completa do duodeno.
ATRESIA DUODENAL
ASSOCIADO (2)
- MALFORMAÇOES DO TGI; CV; RENAL E OSSEO
- SINDROME DE DOWN (30%)
ATRESIA DUODENAL
ACHADOS NA USG GESTACIONAL (3)
- Polidrâmnio,
- ascite
- presença de uma alça dilatada e hiperecoica
ATRESIA DUODENAL
É NECESSARIO FAZER CARIOTIPO FETAL?
SIM, Por consequência da
prevalência da atresia de duodeno associada a anomalias cromossômicas, torna-se mandatória a realização do cariótipo fetal.
ATRESIA DUODENAL
QUADRO CLINICO
Vômitos biliosos após nascimento
e contínuo.
distensão epigástrica
Caso a atresia se localize antes da papila maior, os vômitos podem ocorrer sem a presença de bile.
ATRESIA DUODENAL
ACHADO RX - DIAGNÓSTICO
exame que confirma o diagnóstico . Sinal da dupla bolha de ar correspondendo ao estômago e ao duodeno obstruído e dilatado.
ATRESIA DUODENAL
SINAL DA DUPLA BOLHA NAO ENCONTRADO
Sonda nasogástrica - RETIRADA DE LIQ. EXCESSIVO EM ESTOMAGO E APLICAÇÃO 30-60ML DE AR.
ATRESIA DUODENAL
EXAMES LABS?
AVALIAR DISTURBIOS HIDROELETROLITICOS DEVIDO A VOMITOS.
ATRESIA DUODENAL
ACHADOS LABS
HIPOCALEMIA
DESIDRATAÇÃO
ATRESIA DUODENAL
TRATAMENTO
- ESTABILIZADO HEMODINAMICA; HIDROELETROLITICA
- AGENDAMENTO CIRUGICO
(by-pass da obstrução por
duodenoduodenostomia,)
ATRESIA DUODENAL
PÓS-OP
Nutrição parenteral até apresentar trânsito
.
ATRESIA DUODENAL
COMPLICAÇÃO (2)
- trânsito retardado
- Obstruções intestinais pós-operatórias
ATRESIA DUODENAL
DIFERENCIE AD DE EHP