VOMITO POR CAUSAS NÃO OBSTRUTIVAS Flashcards

1
Q

DEFINIÇÃO

VÔMITO

A

*EXPULSAO DO CONTEUDO GASTRICO PELA BOCA, IMPLICA ESFORÇO E GRAU DE ESTRESSE.

RESULTANTE DE UM REFLEXO ALTAMENTE COORDENADO.*

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2
Q

DEFINIÇÃO

REGURGITAÇÃO

A

ELIMINAÇÃO DO CONTEUDO GASTRICO PARA ESOFAGO E BOCA
* SEM ESFORÇO,
* NAO ASSOCIADO A ESTRESSE

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3
Q

DEFINIÇÃO

NÁUSEA

A
  • desconforto no estômago, frequentemente acompanhada pela sensação de que você pode vomitar.
  • sensação consciente da excitação subconsciente na área do bulbo, geralmente um pródomo do vômito.

TAMBÉM CHAMADO DE ENJOO

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4
Q

VÔMITO SEM NÁUSEA

PODE OCORRER?

A

PODE

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5
Q

DEFINIÇÃO

REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

A

passagem do conteúdo gástrico para o esôfago.
* com ou sem regurgitação e/ou vômito.

Pode ser normal ou representar uma doença quando causa sintomas ou complicações

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6
Q

REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

MAIS FREQUENTE EM QUAL GRUPO

A

ESCOLARES

devido à imaturidade do sistema digestório ao nascimento, ao número elevado de alimentações ao dia, ao volume ingerido, à dieta líquida, à posição horizontal e ao esôfago mais curto.

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7
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

DIAGNÓSTICO

A

CLINICO POR ROMA IV

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8
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

QUADRO CLINICO

A

PRINCIPAIS SINTOMAS:
* REGURGITAÇÕES
* VOMITOS
* RUMINAÇÃO
* AZIA

Complicações esofágicas:
* Esofagite,
* Estenose esofágica
* Esôfago de Barrett

Complicacações extraesofágicas
* Respiratórias
* Otorrinolaringológicas
* Neurocomportamentais,!
* Orais
* outros

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9
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

DIAG DIFERENCIAL

A
  • Alergia à proteína do leite de vaca

Anomalias anatômicas congênitas
* Estenose hipertrófica de piloro
* Má rotação intestinal

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10
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

ESOFAGITE DE REFLUXO - QUADRO CLINICO (5)

A
  • dor epigástrica, dor precordial,
  • queimação retroesternal, disfagia, odinofagia,
  • choro excessivo, irritabilidade, sono agitado,
  • hematêmese, melena, sangue oculto positivo nas fezes, anemia.
  • recusa alimentar e, consequentemente, desnutrição.
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11
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

MANIFESTAÇÃO OTORRINOLANGOLÓGICAS (3)

A
  • sinusite, laringite e otite média
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12
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

MANIFESTAÇÃO NEUROCOMPORTAMENTAIS (3)

A
  • DISTURBIOS DO SONO
  • IRRITABILIDADE
  • SINDROME DE SANDIFER (POST. ANORMAL DA CABEÇA - TORCICOLO)
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13
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

MANIFESTAÇÃO OTORRINOLANGOLÓGICAS (8)

A
  1. Rouquidão,
  2. estridor intermitente,
  3. laringite,
  4. tosse,
  5. broncoespasmo,
  6. pneumonia,
  7. apneia obstrutiva com hipoxemia
  8. bradicardia.
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14
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO - LACTENTE

MAIOR CAUSA

A

REFLUXO FISIOLÓGICO

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15
Q

REFLUXO GASTRO ESOFAGICO - FISIOLÓGICO

PICO DE INCIDENCIA

A

4-5º MÊS DE VIDA

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16
Q

CRITERIOS ROMA IV - REFLUXO GASTROESOFAGICO FISIOLOGICO (3s-12m)

TAMBÉM CHAMADO DE REGURGITAÇÃO INFANTIL!!

A

INCLUIR AMBOS ITENS
1. Regurgitação 2+ vezes por dia por 3+ semanas.
2. Sem vômito, hematêmese, aspiração, apneia, falha em prosperar, dificuldades de alimentação ou deglutição, ou postura anormal.

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17
Q

REFLUXO GASTRO ESOFAGICO - FISIOLÓGICO

RESOLUÇÃO ESPONTANEA QUANDO?

A

ENTRE 12-24º MÊS DE VIDA

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18
Q

REFLUXO GASTRO ESOFAGICO - FISIOLÓGICO

TTO

A

GANHO DE PESO SATISFATORIO E AUSENCIA DE SINAIS DE ALARME
NAO É NECESSARIO TTO.
* TRANQUILIZAÇÃO DOS PAIS
* DECUBITO LATERAL ESQUERDO APÓS ALIMENTACAO
* MEDIDAS DIETÉTICAS (REFEIÇOES FRACIONADAS)

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19
Q

REFLUXO GASTRO ESOFAGICO - FISIOLÓGICO

SINAIS DE ALARME (11+)

A
  1. VOMITOS BILIOSOS
  2. SANGRAMENTOS PELO TGI
  3. DIARREIA
  4. DISTENSAO ABDMONIAL
  5. FEBRE
  6. LETARGIA
  7. VOMITOS APÓS 6 MESES DE VIDA OU PERSISTENTES APÓS 1 ANO DE VIDA
  8. PERDA DE PESO / PARADA CRESCIMENTO
  9. HEPATOMEGALIA
  10. CONVULSOES
  11. MACRO OU MICROCEFALIA
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20
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

FATORES DE RISCO (7)

A
  1. OBESIDADE
  2. NEUROPATAS
  3. OPERADAS POR ATRESIA DE ESOFAGO
  4. HERNIA HIATAL
  5. DOENÇAS RESP CRONICAS
  6. QUIMIOTERAPIA
  7. PREMATURIDADE
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21
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

COMPONENTES - IMPEDEM REFLUXO (4)

A
  • Integridade do esfíncter inferior do esôfago
  • Ligamento frenoesofágico
  • Compressão anatômica diafragmática
  • Presença da angulação de His na JEG
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22
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

FATORES QUE PODEM LEVAR AO RGE

A
  • Relaxamento transitório do EIE
  • Hipotonia do EIE
  • Elevação da pressão intra-abdominal
  • Hérnia hiatal
  • Esvaziamento gástrico lento
  • Aumento da pressão intragástrica
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23
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

DIAGNÓSTICO NO LACTENTE

A

É NECESSARIO EXAMES COMPLEMENTARES DEVIDO A POBREZA DE SINTOMAS ESPECIFICOS.

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24
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

EXAMES COMPLEMENTARES - LACTENTE (8)

A
  1. RADIOGRAFIA CONTRASTADA DE ESÔFAGO, ESTOMAGO E DUODENO (RxEED)
  2. CINTILOGRAFIA GASTROESOFÁGICA
  3. USG ESOFAGOGÁSTRICA
  4. pHMETRIA ESOFÁGICA
  5. IMPEDANCIOMETRIA ESOFÁGICA INTRALUMINAL
  6. MANOMETRIA ESOFÁGICA
  7. ENDOCOSPIA DIGESTIVA ALTA COM BIÓPSIA
  8. TESTE TERAPEUTICO EMPÍRICO COM SUPRESSÃO ÁCIDA.
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25
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

RxEED - LIMITAÇÕES

A
  • APENAS DESCARTA ANOMALIAS DE ANATOMIA DO TGI
  • NAO PODE DIAGNOSTICAR DRGE
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26
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

USG - LIMITAÇÕES

A

NAO DIFERENCIA DRGE DE RGE

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27
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

pHMETRIA - LIMITAÇÕES

A
  • NAO DETECTA EPISODIOS DE REFLUXO NAO ACIDO.
  • FALHA ESPECIALMENTE EM LACTENTES COM DIETA EXCLUSIVAMENTE LÁCTEA
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28
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

TTO - OBJETIVOS

A
  1. GANHO DE PESO
  2. ALIVIO DOS SINTOMAS
  3. CICATRIZACAO DAS LESOES TECIDUAIS
  4. PREVENCAO DA RECORRENCIA
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29
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

TTO NAO MEDICAMENTOSO

A

ORIENTAÇÃO AOS PAIS + SUPORTE A FAMILIA
1. EVITAR ROUPA APERTADA
2. TROCA DA FRALDA ANTES DA MAMADA
3. EVITAR FARMACOS QUE CAUSAM RGE
4. INFUSOES LENTAS E FRACIONAS DA ALIMENTAÇÃO
5. EVITAR EXPOSIÇÃO AO TABAGISMO
6. DECUBITO LATERAL ESQ. (ADULTOS) POS. SUPINA (LACTENTES)

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30
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

TTO MEDICAMENTOSO

A

1. ANTIÁCIDOS DE CONTATO
2. PROCINÉTICOS
3. INIBIDORES DE SECREÇÃO ÁCIDA
ANTAG. DO RECEPTOR H2 DE HISTAMINA
INIBIDORES DA BOMBA DE PROTONS (IBPs)

31
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

TTO CIRURGICO - INDICAÇÃO (4)

A
  1. CASOS GRAVES E REFRATÁRIOS
  2. CASOS TTO MEDICAMENTOSO CONTINUO
  3. CASOS GRANDE HERNIA HIATAL
  4. CASOS ESOFAGO DE BARRETT
32
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

ANTIÁCIDOS DE CONTATO - INDICAÇÃO

A

EX: ENO
USO SINTOMATICO APENAS PARA SINTOMAS ESPORADICOS OU DIMINUIÇÃO DA ACIDEZ NOTURNA

33
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

PROCINÉTICOS - FARMACOLOGIA

A

EX: METOCLOPRAMIDA
BROMOPRIDA
DOMPERIDONA

AUMENTAM O TÔNUS DO EEI E O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO

34
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

ANTAG. DO RECEPTOR H2 DE HISTAMINA - FARMACO

A

*EX: RANITIDINA

DIMINUEM A ACIDEZ GASTRICA*

35
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

INIBIDORES DA BOMBA DE PROTÓNS - FARMACO

A

EX: OMEPRAZOL

BLOQUEIO MAIS EFETIVO DO HCl
INGERIDOS 1H ANTES DAS REFEIÇOES

36
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO ESOFAGICO

IBPs - DOSAGEM

A

EM CRIANÇAS DOSE:
0,7 - 3,5 MG/KG/DIA
DOSE MAX:
40MG/DIA

37
Q

VÔMITOS

ESTIMULOS

A

IRRITAÇÃO
HIPERDISTENSAO
HIPEREXCITAÇÃO
DE QUALQUER PARTE DO TGI

LABIRINTOPATIAS.
ALÉM DE QUIMIORECEPTORES

38
Q

VÔMITOS

LOCALIZAÇÃO - CENTRO DO VÔMITO

A

AREA POSTREMA DO TRONCO ENCEFALICO

39
Q

VÔMITOS

DEFINIÇÃO - ANTIPERISTALTISMO

A

PERISTALSE PARA O SENTIDO INVERSO, EM DIREÇÃO A BOCA.

40
Q

VÔMITOS

ANTIPERISTALSE - COMO CAUSA VÔMITO

A

TRAZ O BOLO ALIMENTAR DESDE O ILEO ATÉ O ESTOMAGO. CAUSANDO HIPERDISTENSAO DO MESMO, CAUSANDO VOMITO.

41
Q

VÔMITOS

ATO DO VÔMITO - REFLEXOS ENVOLVIDOS (6)

A
  1. Respiração profunda;
  2. Elevação do osso hióide e da laringe para a abertura do esfíncter esofágico superior (EES);
  3. Fechamento da glote para impedir o fluxo do vômito para os pulmões;
  4. Elevação do palato mole para fechar as narinas superiores.
  5. Forte contração do diafragma e contração simultânea dos músculos abdominais.
  6. Finalmente, o EES se relaxa completamente, permitindo a expulsão do conteúdo gástrico para o esôfago.
42
Q

VÔMITOS

AREA POSTREMA - EXCITADA POR

A
  • ESTIMULAÇÃO ELETRICA
  • FARMACOS
    (OPIOIDES E DIGITALIGOS)
43
Q

VÔMITOS

MUDANÇAS RAPIDAS NA DIREÇÃO OU MOVIMENTO PODEM FAZER PESSOAS VOMITAREM?

A

SIM, O MECANIMO É DEVIDO A ESTIMULAÇÃO DO LABIRINTO VESTIBULAR NO OUVIDO INTERNO.

44
Q

VÔMITOS

DEFINIÇÃO - NAUSEA

A

RECONHECIMENTO CONSCIENTE DA EXCITAÇÃO SUBCONSCIENTE DA AREA PRODROMA NO BULBO.

45
Q

VÔMITOS

CAUSAS - NAUSEA

A

SEMELHANTE AOS DO VOMITO
* IRRITAÇÃO DO TGI
* CINETOSE (VESTIBULAR)
* QUIMIORECEPTORES

46
Q

VÔMITOS

RECEPTOR - VOMITO RELACIONADO AO TGI

A

5-HT3

47
Q

VÔMITOS

RECEPTOR - VOMITO RELACIONADO AO VESTIBULAR

A

H1

48
Q

VÔMITOS

HDA - O QUE PERGUNTAR

A

ASPECTO
CONTEUDO
FAIXA ETARIA

49
Q

VÔMITOS

PRINCIPAIS CAUSAS -NEONATO IMEDIATO

A

IRRITAÇÃO GASTRICA
OBSTRUÇÕES BAIXAS

50
Q

VÔMITOS

PRINCIPAIS CAUSAS - >24h

A

INFECÇÃO
ACOMETIMENTO DO SNC

51
Q

VÔMITOS

PRINCIPAIS CAUSAS - FORA DO PERIODO NEONATAL

A
  1. ERRO ALIMENTAR
  2. RGE
  3. INFECÇOES
  4. ALERGIA OU INTOLERANCIAS ALIMENTARES
  5. ESTENOSE OU COMPRESSAO EXTRINSECA DO TGI
52
Q

VÔMITOS

PRINCIPAIS CAUSAS - >2 ANOS

A

VOMITOS CICLICOS
INFECCOES
PSICOGENICOS

53
Q

VÔMITOS

INICIO GRADUAL - SUGERE

A

PROCESSOS INFLAMATÓRIOS

54
Q

VÔMITOS

INICIO SÚBITO - SUGERE

A

SE ACOMPANHADO A DOR ABDOMINAL:
CÓLICAS, PERFURAÇÕES E ISQUEMIA AGUDA

55
Q

VÔMITOS

VOMITO PSICOGENICO - INCIDENCIA

A

AUMENTADO EM SEXO FEMININO NA ADOLESCENCIA.
(GRAVIDEZ; DROGAS; ANOREXIA NERVOSA OU BULIMIA.)

56
Q

VÔMITOS

CRIT. DIAG. VOMITOS CICLICOS - ROMA IV

A

Deve incluir todos os itens:
1. A ocorrência de 2+ períodos de intensa, náuseas e vômitos paroxísticos incessantes, duração de horas a dias dentro de um período de 6 meses.

  1. Os episódios são estereotipados em cada paciente.
  2. Os episódios são separados por semanas a meses com retorno à saúde da linha de base entre os episódios.
  3. Após avaliação médica apropriada, os sintomas não podem ser atribuídos a outra condição.
57
Q

VÔMITOS

TTO - SIND. VOMITOS CICLICOS

A

IDENTIFICAR E ABOLIR FATORES DESENCADEANTES

58
Q

VÔMITOS

PREVENÇÃO - SIND. VOMITOS CICLICOS

A

PREVENIR CRISES:
CIPROEPTADINA
AMITRIPTILINA
ERITROMICINA

59
Q

VÔMITOS

SIND. RUMINAÇÃO NO LACTENTE - CRIT. DIAG. ROMA IV

A

TODOS CRITERIOS POR > 3 MESES:
1. Contrações repetitivas da musculatura do abdome, diafragma e língua;
2. Regurgitação de conteúdo gástrico para a boca, de onde é expelido ou mastigado e deglutido;
3. > 3 dos seguintes critérios:
- Início entre 3 e 8 meses de idade;
- Não responder ao tratamento para DRGE ou a drogas anticolinérgicas, contenção manual, mudança de fórmula e dieta por gavagem ou gastrostomia;
- Ausência de sinais de náuseas ou sofrimento;
- Não ocorrer durante o sono e quando a criança está interagindo com outras pessoas.

60
Q

VÔMITOS

SIND. RUMINAÇÃO INFANTIL - TTO

A

Suporte psíquico e nutricional.
Melhorar estabilidade emocional do ambiente.

61
Q

SIND. RUMINAÇÃO (ESCOLAR E ADOLESCENTE) - CRIT. DIAG. ROMA IV

A

O diagnóstico deve incluir todos os critérios a seguir, que devem estar presentes pelo menos 1 vez por semana por 2 meses:

  1. Regurgitação indolor, repetitiva, com perda do alimento pela boca ou sua deglutição, que:
    -Inicia logo após a alimentação;
    -Não ocorre durante o sono;
    -Não responde ao tratamento padrão para RGE.
  2. Ausência de ânsia de vômito;
  3. Ausência de evidências de alterações metabólicas, inflamatórias, anatômicas ou neoplásicas que expliquem os sintomas.
62
Q

SIND. RUMINAÇÃO (ESCOLAR E ADOLESCENTE) - TTO

A
  • TERAPIA COMPORTAMENTAL
  • ANTIDEPRESSIVOS TRICICLICOS
63
Q

VÔMITOS - COMPLICAÇÕES

A
  • DESIDRATAÇÃO -> CHOQUE HIPOVOLEMICO
  • CETOSE
  • ALCALOSE
  • HIPONATREMIA E CLOREMIA
  • DESNUTRIÇÃO
  • ESOFAGITE
  • ASPIRAÇÃO
64
Q

VÔMITOS - QUAL COMPLICAÇÃO LEVA A UM CIRCULO VICIOSO?

A

cetonemia, secundária aos vômitos repetidos e ao jejum obrigatório, surge precocemente e, por ser um potente estimulante do
centro do vômito, perpetua o sintoma num círculo vicioso
(vômito → cetose → vômito).

65
Q

VÔMITOS - TTO NAO FARMACOLOGICO

A

Medidas dietéticas
1. SUSPENSAO DA DIETA POR BREVE PERIODO
1. INICIAR HIDRATAÇÃO COM SOLUÇÃO GLICOSADA 10-15ml A CADA 15min.
1. SE BOA TOLERANCIA: REINICIAR DIETA 30-50ml A CADA 2-3h

EM VOMITOS SEM DIARREIA:

  • SUCOS, AGUA DE COCO, PICOLÉS.
66
Q

VÔMITOS

TTO MEDICAMENTOSO - DROGAS MAIS UTILIZADAS

A

APENAS EM CASOS RESISTENTES (ANTIEMÉTICOS)
1. ondansetrona,
2. metoclopramida,
3. clorpromazina,
4. dimenidrato,
5. domperidona
6. bromoprida.

67
Q

VÔMITOS

* TTO MEDICAMENTOSO - COMO É FEITO*

A

INDICAÇÃO
1. PRESCREVER APENAS 1 DOSE
1. AGUARDAR EFEITO (40-60min)
1. INICIAR OFERTA LIQUIDA VIA ORAL PEQ. QUANTIDADE
SE FALHA E VOMITO PERSISTIR:
1. NAO DOBRAR DOSE
1. FAZER HIDRATAÇÃO INTRAVENOSA

68
Q

VÔMITOS

ONDASENTRONA - ANTAGONISTA DE QUAL RECEPTOR

A

5HT3

69
Q

VÔMITOS

ONDASENTRONA - INDICAÇÃO

A
  1. Quimioterapia citotóxica e radioterapia em lactentes e crianças maiores.
  2. Prevenção de náusea e vômitos induzidos por pós-operatório em lactentes e crianças maiores.
  3. Vômitos incoercíveis em infecções do trato gastrintestinal.
70
Q

VÔMITOS

ONDASENTRONA - DOSAGEM

A

6m a 2 Anos ou >8 kg:
0,2 a 0,4 mg/kg/dose (8/8 horas).

Pacientes com peso > 30 kg:
4 mg/dose de (8/8 horas).
Dose máxima= 8 mg/dose.

71
Q

VÔMITOS

ANTIEMÉTICO MAIS UTILIZADO NA PEDIATRIA

A

METOCLOPRAMIDA

72
Q

VÔMITOS

METOCLOPRAMIDA - AÇÃO

A

ação mista
antagonismo dos receptores dopaminérgicos D2
estimulatórios sobre o centro emético da medula relacionada com apomorfina (vômito induzido).
antagonismo de receptores serotoninérgicos 5-HT3.

73
Q

VÔMITOS

DIMENIDRINATO - AÇÃO

A

Função antagonista de H1
(estimula a terminação nervosa vagal).

Atua como:
anticolinérgico,
antiemético,
antihistamínico e
anestésico local.

74
Q

VÔMITOS

DIMENIDRINATO - EFEITOS COLATERAIS

A

Depressão do SNC (sonolencia)
Inibição da estimulação vestibular.
Inibição da acetilcolina nos sistemas vestibular e reticular.