PARASITOSES Flashcards
PARASITISMO
DEFINIÇÃO
Relação entre 2 organismos, na qual 1 vive à custa do outro
Esta relação pode ou não causar doença
PARASITOSE
QUADRO CLINICO
10+
- Diarreia
- Dor abdominal
- Náuseas
- Vômitos
- Eliminação de vermes
- Anemia
- Eosinofilia
- Prolapso retal
- Prurido anal e vulvar
- Sangue nas fezes
- Manifestações pulmonares
- Manifestações cutâneas
PARASITOSE
DIAGNÓSTICO
CLINICA
* Eliminação dos parasitas no vômito ou na evacuação
LABORATORIAL
* Exame parasitológico de fezes é o método mais simples, específico e de menor custo.
SINTOMATOLOGIA MAIS COMUM
Assintomático ou oligossintomático
PARASITOSES
PREVALÊNCIA
Países subdesenvolvidos
PARASITOSES
RECOMENDAÇÃO - PARASITOLÓGICO DE FEZES
- 3 amostras, intervalo de 2 a 3 dias.
Algumas etiologias requerem:
* Coleta seriada de fezes, 1 vez a cada 7 dias por 3 semanas.
PARASITOSES
INDICAÇÃO - RX
2
- Suboclusão por áscaris
- Síndrome de Loeffler – pneumonite eosinofílica.
PROTOZOOSES - AMEBÍASE
DEFINIÇÃO
Termo reservado ao parasitismo pela Entamoeba histolytica, pois é a única espécie capaz de provocar a doença.
Pouco comum nos lactentes e crianças.
PROTOZOOSES - AMEBÍASE
CICLO EVOLUTIVO
2
Entamoeba histolytica
Trofozoítica – móvel, cujo habitat é o intestino grosso ou as últimas porções do íleo.
Cística – trofozoíto é envolvido por membrana cística protetora, onde é transmitido.
Os cistos são eliminados e contaminam água e alimentos.
PROTOZOOSES - AMEBÍASE
PATOGENESE
Os trofozoítos penetram a mucosa do intestino grosso por meio da lise celular provocada por enzimas proteolíticas, causando lesões, principalmente, no retossigmoide e ceco.
- As lesões se tornam profundas, produzindo ulcerações
PROTOZOOSES - AMEBÍASE
PROCESSO DE CONTAMINAÇÃO - OUTRAS PESSOAS
4
TROFOZOÍTOS NO TGI
* MULTIPLICAM
* EVOLUEM PARA O ENCISTAMENTO
* CISTOS SENDO ELIMINADOS NAS FEZES
* CONTATO COM MATERIAL CONTAMINADO
PROTOZOOSES - AMEBÍASE
QUADRO CLINICO
5
ASSINTOMATICO (90%)
FORMA INTESTINAL:
1. Colite amebiana disentérica (- freq)
2. Colite não disentérica (+ freq)
FORMA EXTRAINTESTINAL:
1. Hepática
* Abcesso amebiano hepático (hepatomegalia dolorosa, febre elevada, anorexia e astenia)
- Formas raras
* (pulmonar, cerebral, cutânea, genital, esplênica e pericárdica)
COLITE AMEBIANA DISENTÉRICA
QUADRO CLINICO
10
- Quadro diarreico pouco expressivo
- Dores abdominais intensas,
- Evacuações frequentes,
- Tenesmo,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Fezes mucossanguinolentas,
- Prostração,
- Anorexia e
- Febre de baixa intensidade.
COLITE AMEBIANA NÃO DISENTÉRICA
QUADRO CLINICO
8
- Surtos de diarreia, alternados por períodos de normalidade ou constipação,
- Cólicas abdominais,
- Meteorismo,
- Anorexia,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Tenesmo
- Astenia.
NÃO É COMUM FEBRE
PROTOZOOSES - AMEBÍASE
EXAMES DIAGNÓSTICOS
2
- Identificação microscópica de cistos e trofozoítos nas fezes
- Retossigmoidoscopia
PROTOZOOSES - AMEBÍASE
TRATAMENTO
Assintomáticos:
* Não tratar
* Em regiões não endêmicas - TTO mandatório.
Amebíase intestinal
- Metronidazol: 35 a 50 mg/kg/dia, 3x/dia, durante 7 a 10 dias.
- Tinidazol: 50 mg/kg/dia, dose única, por 3 dias.
Abcesso amebiano
- Metronidazol: 50 mg/kg/dia, durante 10 dias.
- Tinidazol: 60 mg/kg/dia, dose única, por 3 dias.
GIARDÍASE
DEFINIÇÃO
- Causada pela Giardia lamblia
- Protozoário flagelado que acomete, principalmente, crianças
- Adquire imunidade após exposições precoces e sucessivas.
GIARDÍASE
CICLO EVOLUTIVO
Trofozoítica
Localiza-se, com maior frequência, no duodeno e nas porções altas do jejuno, onde se multiplica.
Cística
Forma infectante eliminada nas fezes, podendo sobreviver no meio externo, em condições adequadas, por vários meses.
A postura dos ovos se faz de forma cíclica, havendo períodos de 8 a 10 dias nos quais ocorre interrupção da eliminação de ovos, chamado de período negativo.
GIARDÍASE
FATOR DE PROTEÇÃO
Leite materno
Ação giardicida da enzima esteratase e da IgA secretória.
GIARDÍASE
COMO OCORRE - INFECÇÃO
Ingestão do cisto em água e alimentos contaminados, ou através da transmissão pessoa a pessoa.
- No intestino delgado, os trofozoítos são liberados;
- Eles permanecem livres no lúmen ou se aderem à membrana com suas ventosas;
- A encistação ocorre quando o parasita chega ao cólon.
GIARDÍASE
ETIOPATOGENIA
Multifatoriais:
-Lesão da mucosa;
-Processo inflamatório;
-Barreira física;
-Invasão tecidual;
-Associação com outros enteropatógenos;
-Interferência no metabolismo dos sais biliares.
GIARDÍASE
FORMA AGUDA - QUADRO CLINICO
7
Autolimitada (a cura ocorre em 2 a 4 semanas) e se caracteriza por:
* Diarreia intermitente em mais de 90% dos casos
* Fezes líquidas, com muco e sem sangue;
- Perda de peso em 60 a 70% dos indivíduos, devido a disabsorção
- Náuseas;
- Desconforto e distensão abdominais;
- Flatulência;
- Pode evoluir para esteatorreia.
GIARDÍASE
QUADRO CLINICO
Assintomática é a forma mais comum, principalmente nas áreas onde o parasita é endêmico.
* AGUDA
* CRONICA
GIARDÍASE
FORMA CRONICA - QUADRO CLINICO
5
(30 a 50% dos casos)
Diarreia se torna persistente, com consequente parada ou retardo do crescimento devido à disabsorção
- Anorexia;
- Flatulência;
- Cólicas;
- Náuseas e vômitos;
- Evidências clínicas e laboratoriais da deficiência de vários nutrientes
GIARDÍASE
TTO
4
Formas sintomáticas
- Metronidazol: 15 a 20 mg/kg/dia, 3x/dia, durante 5 dias; OU
- Tinidazol: 50 mg/kg/dia, dose única; OU
- Furazolidona: 5 a 7 mg/kg/dia, durante 7 dias; OU
- Albendazol: 400 mg/dia, por 3 a 5 dias.
GIARDÍASE
EXAMES DIAGNÓSTICOS
4
- Exame seriado das fezes - Pesquisa de cistos pelo método direito
- Sorologia - ELISA
- Exame do fluido duodenal
- Biopsia duodenojejunal
GIARDÍASE
CONTRAINDICAÇÃO - ALBENDAZOL
Não deve ser usado em crianças menores de 2 anos
MEBENDAZOL É A ESCOLHA < 2 ANOS
GIARDÍASE
TRANSMISSÃO
3
- Ingestão de água ou alimentos contaminados com oocistos,
- Pessoa para pessoa
- Animais para pessoa
Possui caráter sazonal, com predomínio nos meses quentes e chuvosos.
CRIPTOSPORIDÍASE
DEFINIÇÃO
- Doença diarreica aguda em indivíduos imunocompetentes.
- Cryptosporidium parvum
- Quando ocorre em associação a doenças imunossupressoras, pode ser conduzida à diarreia crônica.
Afeta + < 2 anos de idade
CRIPTOSPORIDÍASE
TEMPO DE INCUBAÇÃO
1 semana
CRIPTOSPORIDÍASE
QUADRO CLINICO
3
Depende do Estado imune do hospedeiro
- Diarreia aquosa
- Odor fétido
- sem muco ou sangue.
CRIPTOSPORIDÍASE
ETIOPATOGENIA
7
PCTE Imunocompetente
* Ingestão de oocistos:
* Liberação de esporozoítos:
* Replicação dos esporozoítos:
* Aderência do Cryptosporidium parvum:
* Atrofia vilositária:
* Presença em intestinos:
* Redução da superfície de absorção:
CRIPTOSPORIDÍASE
QUADRO CLINICO - IMUNODEPRIMIDO
4
- Doença grave prolongada com perda de 2 a 3 litros de fezes aquosas,
- Disabsorção,
- Desidratação e
- Desnutrição importantes.
CRIPTOSPORIDÍASE
DIAGNÓSTICO
Identificação de oocistos nas fezes
* 3+ amostras fecais
CRIPTOSPORIDÍASE
TTO - IMUNOCOMPETENTES
3
- Eritromicina
- Espiramicina
- Clindamicina
CRIPTOSPORIDÍASE
TTO - IMUNODEPRIMIDOS
2
Paramocina + terapia antirretroviral
Parasitose humana + comum
DEFINIÇÃO
ASCARIDIASE - Ascaris lumbricoides
- Condições sanitárias ruins
- Utilização de fezes humanas como fertilizantes
- Resistência dos ovos em condições adversas
- Acomete + crianças devido ao contato com o solo.
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
CICLO EVOLUTIVO
3
Transformação em larvas:
- Ovos eliminados no solo se transformam em larvas infectantes (larva rabditoide) após 2 semanas.
Ingestão e penetração:
- Quando ingeridos, os ovos se abrem no intestino delgado e as larvas penetram na mucosa.
Ciclo de migração:
- Larvas viajam pela circulação venosa até os pulmões, penetram nos alvéolos, sobem pela árvore brônquica, são novamente ingeridas e atingem o intestino delgado, onde se tornam adultas.
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
ETIOPATOGENIA
4
Efeitos patogênicos do verme adulto:
- Ação mecânica: Pode causar oclusão ou semioclusão da luz intestinal.
- Ação traumática e espoliadora: Danos físicos e depleção de nutrientes.
- Ação tóxica e alergizante: Produção de toxinas e reações alérgicas.
- Migração do verme adulto: Deslocamento dentro do corpo causando danos adicionais.
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
QUADRO CLINICO
2+7
- Assintomático OU
- Reação de hipersensibilidade à infecção pelas larvas
Podem ser observadas:
- Cólicas intestinais periumbilicais com ou sem diarreia;
- Meteorismo;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Diminuição da absorção de gordura;
- Redução da atividade da enzima lactase;
- Eliminação de vermes pela boca, ânus e vias aéreas superiores.
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
SINTOMATOLOGIA - LARVAS EM PULMÃO
6
Sintomas semelhantes ao da asma
- Quadro espástico ou pneumonite;
- Tosse;
- Dispneia;
- Febre;
- Estertores;
- Sibilos.
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
SINDROME DE LOEFFLER
3
- Sintomas pulmonares
- Eosinofilia
- Achados radiológicos
Não específicos, de caráter migratório e fugaz
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
QUADRO CLINICO - PEDIATRIA
6
- Dor abdominal;
- Náuseas;
- Parada da eliminação de fezes e gases;
- Distensão abdominal;
- Tumoração palpável, região periumbilical e hipocôndrio direito;
- Saída prévia de vermes nas fezes ou por via oral.
CRIANÇAS 1-5 ANOS
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
COMPLICAÇÕES
2
- Semioclusão intestinal
- Migrar para vários órgãos, como árvore biliar, ducto pancreático, apêndice e fígado.
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
DIAGNÓSTICO
2
- Encontro de ovos em fezes pelo método direto a fresco ou corado.
- Exame hematológico - Eosinofilia (Presente em outras parasitoses)
HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE
TTO
6
Mebendazol
100 mg, 2x/dia por 3 dias; 500 mg, dose única.
Albendazol (mais utilizado)
400 mg em dose única.
Pomoato de Pirantel
10 ou 11 mg/kg (máximo de 1 g).
Levamisol
2,5 mg/kg, dose única.
Piperazina (Reservada a obstrução ou semiobstrução intestinal)
100 mg/kg, por 3 a 5 dias.
ENTEROBÍASE
DEFINIÇÃO
Também chamada de oxiuríase
* Enterobius vermiculares ou Oxiurus vermiculares,
* Mais prevalente em Crianças em situação de risco (colégios, orfanatos, creches).
ENTEROBÍASE
CICLO EVOLUTIVO
3
Eclosão e migração:
- Ovos eclodem no estômago.
- Larvas migram para o ceco e áreas adjacentes, onde vivem os vermes adultos.
Reprodução e dispersão:
- Fêmeas fecundadas migram para a região perianal, principalmente à noite, e eliminam os ovos.
Transformação e maturação:
- Ovos ingeridos sofrem transformações no intestino delgado.
- Chegam ao ceco na forma adulta.
ENTEROBÍASE
TRANSMISSÃO
3
Formas de transmissão:
- Direta (ânus-boca): Muito comum em crianças.
- Secundária: Através de poeira ou alimentos contaminados.
- Retroinfecção: Larvas migram da região perianal para o intestino grosso.
ENTEROBÍASE
ETIOPATOGENIA
2
- Processo irritativo-inflamatório com ulcerações e pequenas hemorragias.
- A movimentação das fêmeas na região perianal provoca intenso prurido e traumatismo local em consequência do ato de coçar.
ENTEROBÍASE
QUADRO CLINICO
5
Assintomático
Sintomas digestivos
- Dor em quadrante inferior direito;
- Flatulência;
- Diarreia;
- Prurido
- Corrimento vaginal
ENTEROBÍASE
DIAGNÓSTICO
2
- História de prurido anal.
- Exame das fezes - método da fita gomada (SWAB ANAL)
- Não se observa eosinofilia.
ENTEROBÍASE
TTO
3
Realizado em todas as pessoas da família e da instituição que a criança frequenta.
- Mebendazol:
100 mg, 2x/dia, por 3 dias; 500 mg, dose única.
-
Albendazol:
400 mg/kg em dose única; repetir após 10 dias. -
Pamoato de Pirvínio:
10 mg/kg, em dose única.
ANCILOSTOMÍASE
CARACTERISTICAS
- Nematódeos Ancylostoma duodenale e Necator americanus
- Prevalente em Lavradores, crianças e adolescentes, principalmente em zona rural
- Hábito de andar descalço
- Falta de sanemaento básico
ANCILOSTOMÍASE
CICLO EVOLUTIVO
4
Penetração e circulação:
- Larvas penetram a pele e entram na circulação sanguínea.
Migração pulmonar:
- Nos capilares pulmonares, penetram os alvéolos.
- Migram pela árvore brônquica até o esôfago e são ingeridas.
Fixação e maturação:
- No intestino delgado, fixam-se à mucosa do duodeno e do jejuno.
- Atingem o estado adulto e iniciam a oviposição (produção de ovos).
Liberação e transformação dos ovos:
- Fêmeas liberam ovos que, em condições adequadas no solo, se transformam em larvas.
ANCILOSTOMÍASE
TRANSMISSÃO
-
Percutânea: Contato com solo contaminado por larvas filarioides (N. americanus e A. duodenale).
- Oral: Ingestão de água e alimentos contaminados (apenas A. duodenale).
ANCILOSTOMÍASE
ETIOPATOGENIA
4
Aderência à mucosa:
- Parasitas adultos aderem à mucosa duodenal pela cápsula bucal.
Nutrição através do sangue:
- Parasitas sugam o sangue para se alimentar.
Perdas sanguíneas:
- A infestação pode levar a grandes perdas sanguíneas, dependendo da gravidade.
Deficiência de ferro:
- Com o tempo, o ferro alimentar não é suficiente para manter os níveis hematimétricos normais, causando anemia.
ANCILOSTOMÍASE
QUADRO CLINICO
Assintomáticos
Dermatite pruriginosa (prurido na penetração da larva na pele)
Manifestações Pulmonares
- Tosse;
- Espasticidade;
- Broncopneumonia.
Manifestações digestivas
- Náuseas;
- Vômitos;
- Anorexia;
- Diarreia;
- Dores abdominais;
- Constipação;
- Alterações do apetite, como bulimia e geofagia.
Manifestações hematológicas
- Anemia microcítica e hipocrômica;
- Eosinofilia.
ANCILOSTOMÍASE
DIAGNÓSTICO
Exame das fezes
Demonstração de ovos de ancilostomídeos.
ANCILOSTOMÍASE
TTO
4
-
Mebendazol:
100 mg, 2x/dia, por 3 dias; 500 mg, dose única. -
Albendazol:
400 mg/kg em dose única; repetir após 10 dias. -
Pamoato de Pirvínio:
10-11 mg/kg, em dose única OU 3 dias -
Levamisol
2,5 mg/kg em dose única.
Devido o ciclo pulmonar - tto deve ser repetido 2-3 sem após término
ESTRONGILOIDÍASE
CICLO EVOLUTIVO
4
-
Ciclo pulmonar:
Verme chega ao duodeno e jejuno na forma adulta. -
Oviposição:
Fêmea põe ovos na mucosa.
Larvas eclodem e se movem para o lúmen intestinal. -
Autoinfecção:
Antes de serem eliminadas pelo ânus, as larvas podem penetrar a parede intestinal, causando autoinfecção.
Esse processo pode manter a infecção parasitária por longos períodos. -
Eliminação e transformação:
Se não ocorre autoinfecção, a larva é eliminada no meio externo.
No meio externo, a larva pode se transformar em larva infectante ou em adulto de vida livre.
ESTRONGILOIDÍASE
TRANSMISSÃO
2
-
Penetração das larvas pela pele.
- Via oral: Ingestão de larvas (mais rara).
ESTRONGILOIDÍASE
ETIOPATOGENIA
3+3
Ação dos vermes adultos no intestino:
- Exercem ação traumática e lítica.
- Causam reação inflamatória.
- Podem levar à atrofia vilositária de intensidade variável.
Disseminação das larvas:
- Penetram na mucosa intestinal.
- Podem atingir os vasos linfáticos.
- Podem se disseminar para gânglios mesentéricos, fígado e vesícula biliar.
ESTRONGILOIDÍASE
QUADRO CLINICO
3
Dermatite Pruriginosa
Sintomas respiratórios
- Tosse;
- Broncoespasmo;
- Infiltrado pulmonar transitório.
Sintomas Intestinais
- Diarreia, sem presença de sangue;
- Dor abdominal alta;
- Náuseas;
- Vômitos.
ESTRONGILOIDÍASE
FORMAS DA DOENÇA
3
- Infecção aguda sintomática
-
Formas crônicas
Sintomas de hipersensibilidade -
Formas graves
Disseminação do parasita em indivíduos imunodeprimidos.
ESTRONGILOIDÍASE
DISSEMINAÇÃO LINFO-HEMATOGÊNICA
6
Quadro grave
- Diarreia –> Desidratação;
- Enteropatia perdedora de proteínas;
- Esteatorreia –> Perda de peso;
- Náuseas + vômitos;
- Enterorragia e/ou melena;
- Sinais de bacteremia, choque e até óbito.
Pacientes imunodeprimidos ou desnutridos.
ESTRONGILOIDÍASE
DIAGNÓSTICO
3
- Pesquisa de larvas nas fezes ou no líquido duodenal,
- Testes sorológicos (ELISA).
- Eosinofilia
ESTRONGILOIDÍASE
TTO
Ivermectina (fármaco de escolha)
200μg/kg/dia, por 1 ou 2 dias
Alternativos:
Albendazol
400 mg/dia, por 3 dias seguidos
Tiabendazol
50 mg/kg (máximo de 3 g) em dose única ou 25 mg/kg, 2 vezes/dia, por 2 dias consecutivos.
ESTRONGILOIDÍASE
EFEITOS COLATERAIS - TIABENDAZOL
10+
- Sonolência;
- Fadiga;
- Cefaleia;
- Tontura;
- Febre;
- Anorexia;
- Náuseas e vômitos;
- Dor abdominal;
- Diarreia;
- Prurido;
- Exantema;
- Linfadenopatia;
- Odor característico na urina.
TRICURÍASE
DEFINIÇÃO
- Infecção causada pelo Trichuris trichiura,
- O verme é mais frequente nas regiões quentes e úmidas, condições que favorecem o desenvolvimento do ovo no solo.
- É mais frequente em crianças de idade escolar.
Chamada de tricocefalose ou tricurose
TRICURÍASE
CICLO EVOLUTIVO
3
Eliminação dos ovos:
- Ovos são eliminados pelas fêmeas e caem no solo.
- Levam 10 dias em condições adequadas para se desenvolverem em larvas infectantes.
Ingestão e desenvolvimento no duodeno:
- Ovos são ingeridos e se rompem no duodeno.
- Permanecem no duodeno até alcançarem a maturidade como vermes adultos.
Migração para o intestino grosso:
- Vermes adultos migram para o intestino grosso.
- Principalmente ao ceco e cólon ascendente.
TRICURÍASE
ETIOPATOGENIA
3
Variação das lesões intestinais:
- Lesões podem variar de simples erosões a úlceras múltiplas.
- Dependem de fatores relacionados ao hospedeiro, como idade e estado nutricional.
- Também dependem da carga parasitária, que determina a quantidade de sangue eliminado.
Possibilidade de enterorragias maciças:
- Perda sanguínea significativa pode causar enterorragias maciças.
Relação com o verme adulto:
- O verme adulto contribui para a perda sanguínea, pois suga sangue durante sua alimentação.
TRICURÍASE
FATORES - PROLAPSO RETAL
3
Característico das lesões graves
- Relaxamento esfincteriano e hipotonia muscular devido à diarreia associada.
- Tensão retal causada pelo tenesmo.
- Ondas peristálticas intensas, estimuladas pelos vermes fixados à parede intestinal.
TRICURÍASE
QUADRO CLINICO
5
- Casos Assintomáticos
- Dor e/ou desconforto na fossa ilíaca direita. E
CASOS GRAVES
- Quadros diarreico e disentérico
- Tenesmo
- Urgência
- Prolapso retal
TRICURÍASE
DIAGNÓSTICO
3
- Pesquisa de ovos nas fezes
- Retossigmoidoscopia
- Anemia microcítica e hipocrômica.
TRICURÍASE
TTO
3
Mebendazol (Fármaco de Escolha - IMIPÃO)
100 mg, 2 vezes/dia, por 3 dias seguidos.
Albendazol (Farmaco de Escolha na Pratica)
400 mg, 1 x/dia por 3-7 dias
2º Linha:
Ivermectina
200 mcg/kg, por 3 dias