PARASITOSES Flashcards

1
Q

PARASITISMO

DEFINIÇÃO

A

Relação entre 2 organismos, na qual 1 vive à custa do outro

Esta relação pode ou não causar doença

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2
Q

PARASITOSE

QUADRO CLINICO

10+

A
  • Diarreia
  • Dor abdominal
  • Náuseas
  • Vômitos
  • Eliminação de vermes
  • Anemia
  • Eosinofilia
  • Prolapso retal
  • Prurido anal e vulvar
  • Sangue nas fezes
  • Manifestações pulmonares
  • Manifestações cutâneas
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3
Q

PARASITOSE

DIAGNÓSTICO

A

CLINICA
* Eliminação dos parasitas no vômito ou na evacuação

LABORATORIAL
* Exame parasitológico de fezes é o método mais simples, específico e de menor custo.

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4
Q

SINTOMATOLOGIA MAIS COMUM

A

Assintomático ou oligossintomático

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5
Q

PARASITOSES

PREVALÊNCIA

A

Países subdesenvolvidos

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6
Q

PARASITOSES

RECOMENDAÇÃO - PARASITOLÓGICO DE FEZES

A
  • 3 amostras, intervalo de 2 a 3 dias.

Algumas etiologias requerem:
* Coleta seriada de fezes, 1 vez a cada 7 dias por 3 semanas.

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7
Q

PARASITOSES

INDICAÇÃO - RX

2

A
  • Suboclusão por áscaris
  • Síndrome de Loeffler – pneumonite eosinofílica.
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8
Q

PROTOZOOSES - AMEBÍASE

DEFINIÇÃO

A

Termo reservado ao parasitismo pela Entamoeba histolytica, pois é a única espécie capaz de provocar a doença.

Pouco comum nos lactentes e crianças.

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9
Q

PROTOZOOSES - AMEBÍASE

CICLO EVOLUTIVO

2

A

Entamoeba histolytica

Trofozoítica – móvel, cujo habitat é o intestino grosso ou as últimas porções do íleo.

Cística – trofozoíto é envolvido por membrana cística protetora, onde é transmitido.
Os cistos são eliminados e contaminam água e alimentos.

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10
Q

PROTOZOOSES - AMEBÍASE

PATOGENESE

A

Os trofozoítos penetram a mucosa do intestino grosso por meio da lise celular provocada por enzimas proteolíticas, causando lesões, principalmente, no retossigmoide e ceco.

  • As lesões se tornam profundas, produzindo ulcerações
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11
Q

PROTOZOOSES - AMEBÍASE

PROCESSO DE CONTAMINAÇÃO - OUTRAS PESSOAS

4

A

TROFOZOÍTOS NO TGI
* MULTIPLICAM
* EVOLUEM PARA O ENCISTAMENTO
* CISTOS SENDO ELIMINADOS NAS FEZES
* CONTATO COM MATERIAL CONTAMINADO

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12
Q

PROTOZOOSES - AMEBÍASE

QUADRO CLINICO

5

A

ASSINTOMATICO (90%)

FORMA INTESTINAL:
1. Colite amebiana disentérica (- freq)
2. Colite não disentérica (+ freq)

FORMA EXTRAINTESTINAL:
1. Hepática
* Abcesso amebiano hepático (hepatomegalia dolorosa, febre elevada, anorexia e astenia)

  1. Formas raras
    * (pulmonar, cerebral, cutânea, genital, esplênica e pericárdica)
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13
Q

COLITE AMEBIANA DISENTÉRICA

QUADRO CLINICO

10

A
  • Quadro diarreico pouco expressivo
  • Dores abdominais intensas,
  • Evacuações frequentes,
  • Tenesmo,
  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Fezes mucossanguinolentas,
  • Prostração,
  • Anorexia e
  • Febre de baixa intensidade.
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14
Q

COLITE AMEBIANA NÃO DISENTÉRICA

QUADRO CLINICO

8

A
  • Surtos de diarreia, alternados por períodos de normalidade ou constipação,
  • Cólicas abdominais,
  • Meteorismo,
  • Anorexia,
  • Náuseas,
  • Vômitos,
  • Tenesmo
  • Astenia.

NÃO É COMUM FEBRE

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15
Q

PROTOZOOSES - AMEBÍASE

EXAMES DIAGNÓSTICOS

2

A
  • Identificação microscópica de cistos e trofozoítos nas fezes
  • Retossigmoidoscopia
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16
Q

PROTOZOOSES - AMEBÍASE

TRATAMENTO

A

Assintomáticos:
* Não tratar
* Em regiões não endêmicas - TTO mandatório.

Amebíase intestinal
- Metronidazol: 35 a 50 mg/kg/dia, 3x/dia, durante 7 a 10 dias.
- Tinidazol: 50 mg/kg/dia, dose única, por 3 dias.

Abcesso amebiano
- Metronidazol: 50 mg/kg/dia, durante 10 dias.
- Tinidazol: 60 mg/kg/dia, dose única, por 3 dias.

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17
Q

GIARDÍASE

DEFINIÇÃO

A
  • Causada pela Giardia lamblia
  • Protozoário flagelado que acomete, principalmente, crianças
  • Adquire imunidade após exposições precoces e sucessivas.
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18
Q

GIARDÍASE

CICLO EVOLUTIVO

A

Trofozoítica
Localiza-se, com maior frequência, no duodeno e nas porções altas do jejuno, onde se multiplica.

Cística
Forma infectante eliminada nas fezes, podendo sobreviver no meio externo, em condições adequadas, por vários meses.
A postura dos ovos se faz de forma cíclica, havendo períodos de 8 a 10 dias nos quais ocorre interrupção da eliminação de ovos, chamado de período negativo.

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19
Q

GIARDÍASE

FATOR DE PROTEÇÃO

A

Leite materno
Ação giardicida da enzima esteratase e da IgA secretória.

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20
Q

GIARDÍASE

COMO OCORRE - INFECÇÃO

A

Ingestão do cisto em água e alimentos contaminados, ou através da transmissão pessoa a pessoa.

  1. No intestino delgado, os trofozoítos são liberados;
  2. Eles permanecem livres no lúmen ou se aderem à membrana com suas ventosas;
  3. A encistação ocorre quando o parasita chega ao cólon.
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21
Q

GIARDÍASE

ETIOPATOGENIA

A

Multifatoriais:
-Lesão da mucosa;
-Processo inflamatório;
-Barreira física;
-Invasão tecidual;
-Associação com outros enteropatógenos;
-Interferência no metabolismo dos sais biliares.

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22
Q

GIARDÍASE

FORMA AGUDA - QUADRO CLINICO

7

A

Autolimitada (a cura ocorre em 2 a 4 semanas) e se caracteriza por:
* Diarreia intermitente em mais de 90% dos casos
* Fezes líquidas, com muco e sem sangue;
- Perda de peso em 60 a 70% dos indivíduos, devido a disabsorção
- Náuseas;
- Desconforto e distensão abdominais;
- Flatulência;
- Pode evoluir para esteatorreia.

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23
Q

GIARDÍASE

QUADRO CLINICO

A

Assintomática é a forma mais comum, principalmente nas áreas onde o parasita é endêmico.
* AGUDA
* CRONICA

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24
Q

GIARDÍASE

FORMA CRONICA - QUADRO CLINICO

5

A

(30 a 50% dos casos)
Diarreia se torna persistente, com consequente parada ou retardo do crescimento devido à disabsorção
- Anorexia;
- Flatulência;
- Cólicas;
- Náuseas e vômitos;
- Evidências clínicas e laboratoriais da deficiência de vários nutrientes

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25
# **GIARDÍASE** ***TTO*** | 4
**Formas sintomáticas** - **Metronidazol**: 15 a 20 mg/kg/dia, 3x/dia, durante 5 dias; OU - **Tinidazol**: 50 mg/kg/dia, dose única; OU - **Furazolidona**: 5 a 7 mg/kg/dia, durante 7 dias; OU - **Albendazol**: 400 mg/dia, por 3 a 5 dias.
26
# **GIARDÍASE** ***EXAMES DIAGNÓSTICOS*** | 4
* Exame seriado das fezes - Pesquisa de cistos pelo método direito * Sorologia - ELISA * Exame do fluido duodenal * Biopsia duodenojejunal
27
# **GIARDÍASE** ***CONTRAINDICAÇÃO - ALBENDAZOL***
*Não deve ser usado em crianças menores de 2 anos* | **MEBENDAZOL É A ESCOLHA < 2 ANOS**
28
# **GIARDÍASE** ***TRANSMISSÃO*** | 3
* Ingestão de água ou alimentos contaminados com oocistos, * Pessoa para pessoa * Animais para pessoa | **Possui caráter sazonal, com predomínio nos meses quentes e chuvosos.**
29
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***DEFINIÇÃO***
* Doença diarreica aguda em indivíduos imunocompetentes. * Cryptosporidium parvum * Quando ocorre em associação a doenças imunossupressoras, pode ser conduzida à diarreia crônica. | Afeta + < 2 anos de idade
30
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***TEMPO DE INCUBAÇÃO***
*1 semana*
31
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***QUADRO CLINICO*** | 3
**Depende do Estado imune do hospedeiro** * Diarreia aquosa * Odor fétido * sem muco ou sangue.
32
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***ETIOPATOGENIA*** | 7
**PCTE Imunocompetente** * Ingestão de oocistos: * Liberação de esporozoítos: * Replicação dos esporozoítos: * Aderência do Cryptosporidium parvum: * Atrofia vilositária: * Presença em intestinos: * Redução da superfície de absorção:
33
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***QUADRO CLINICO - IMUNODEPRIMIDO*** | 4
* Doença grave prolongada com perda de 2 a 3 litros de fezes aquosas, * Disabsorção, * Desidratação e * Desnutrição importantes.
34
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***DIAGNÓSTICO***
**Identificação de oocistos nas fezes** * 3+ amostras fecais
35
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***TTO - IMUNOCOMPETENTES*** | 3
* Eritromicina * Espiramicina * Clindamicina
36
# **CRIPTOSPORIDÍASE** ***TTO - IMUNODEPRIMIDOS*** | 2
**Paramocina** + terapia antirretroviral
37
# ***Parasitose humana + comum*** ***DEFINIÇÃO***
**ASCARIDIASE - Ascaris lumbricoides** * Condições sanitárias ruins * Utilização de fezes humanas como fertilizantes * Resistência dos ovos em condições adversas * Acomete + crianças devido ao contato com o solo.
38
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***CICLO EVOLUTIVO*** | 3
**Transformação em larvas**: - Ovos eliminados no solo se transformam em larvas infectantes (**larva rabditoide**) após 2 semanas. **Ingestão e penetração**: - Quando ingeridos, os ovos se abrem no intestino delgado e as larvas penetram na mucosa. **Ciclo de migração**: - Larvas viajam pela circulação venosa até os pulmões, penetram nos alvéolos, sobem pela árvore brônquica, são novamente ingeridas e atingem o intestino delgado, onde se tornam adultas.
39
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***ETIOPATOGENIA*** | 4
**Efeitos patogênicos do verme adulto**: - **Ação mecânica**: Pode causar oclusão ou semioclusão da luz intestinal. - **Ação traumática e espoliadora**: Danos físicos e depleção de nutrientes. - **Ação tóxica e alergizante**: Produção de toxinas e reações alérgicas. - **Migração do verme adulto**: Deslocamento dentro do corpo causando danos adicionais.
40
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** **QUADRO CLINICO** | 2+7
* Assintomático OU * Reação de hipersensibilidade à infecção pelas larvas **Podem ser observadas:** - Cólicas intestinais periumbilicais com ou sem diarreia; - Meteorismo; - Náuseas; - Vômitos; - Diminuição da absorção de gordura; - Redução da atividade da enzima lactase; - Eliminação de vermes pela boca, ânus e vias aéreas superiores.
41
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***SINTOMATOLOGIA - LARVAS EM PULMÃO*** | 6
Sintomas semelhantes ao da ***asma*** - Quadro espástico ou pneumonite; - Tosse; - Dispneia; - Febre; - Estertores; - Sibilos.
42
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***SINDROME DE LOEFFLER*** | 3
* Sintomas pulmonares * Eosinofilia * Achados radiológicos Não específicos, de caráter migratório e fugaz
43
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***QUADRO CLINICO - PEDIATRIA*** | 6
- Dor abdominal; - Náuseas; - Parada da eliminação de fezes e gases; - Distensão abdominal; - Tumoração palpável, região periumbilical e hipocôndrio direito; - Saída prévia de vermes nas fezes ou por via oral. | ***CRIANÇAS 1-5 ANOS***
44
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***COMPLICAÇÕES*** | 2
* **Semioclusão intestinal** * Migrar para vários órgãos, como árvore biliar, ducto pancreático, apêndice e fígado.
45
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***DIAGNÓSTICO*** | 2
* Encontro de ovos em fezes pelo método direto a fresco ou corado. * Exame hematológico - Eosinofilia (Presente em outras parasitoses)
46
# **HELMINTÍASES - ASCARIDÍASE** ***TTO*** | 6
**Mebendazol** 100 mg, 2x/dia por 3 dias; 500 mg, dose única. **Albendazol** (mais utilizado) 400 mg em dose única. **Pomoato de Pirantel** 10 ou 11 mg/kg (máximo de 1 g). **Levamisol** 2,5 mg/kg, dose única. **Piperazina** (Reservada a obstrução ou semiobstrução intestinal) 100 mg/kg, por 3 a 5 dias.
47
# **ENTEROBÍASE** ***DEFINIÇÃO***
Também chamada de **oxiuríase** * Enterobius vermiculares ou Oxiurus vermiculares, * Mais prevalente em Crianças em situação de risco (colégios, orfanatos, creches).
48
# **ENTEROBÍASE** ***CICLO EVOLUTIVO*** | 3
**Eclosão e migração**: - Ovos eclodem no estômago. - Larvas migram para o ceco e áreas adjacentes, onde vivem os vermes adultos. **Reprodução e dispersão**: - Fêmeas fecundadas migram para a região perianal, principalmente à noite, e eliminam os ovos. **Transformação e maturação**: - Ovos ingeridos sofrem transformações no intestino delgado. - Chegam ao ceco na forma adulta.
49
# **ENTEROBÍASE** ***TRANSMISSÃO*** | 3
**Formas de transmissão**: - **Direta (ânus-boca)**: Muito comum em crianças. - **Secundária**: Através de poeira ou alimentos contaminados. - **Retroinfecção**: Larvas migram da região perianal para o intestino grosso.
50
# **ENTEROBÍASE** ***ETIOPATOGENIA*** | 2
* Processo irritativo-inflamatório com ulcerações e pequenas hemorragias. * A movimentação das fêmeas na região perianal provoca intenso prurido e traumatismo local em consequência do ato de coçar.
51
# **ENTEROBÍASE** ***QUADRO CLINICO*** | 5
**Assintomático** **Sintomas digestivos** - Dor em quadrante inferior direito; - Flatulência; - Diarreia; - Prurido - Corrimento vaginal
52
# **ENTEROBÍASE** ***DIAGNÓSTICO*** | 2
* História de prurido anal. * Exame das fezes - método da fita gomada (SWAB ANAL) * Não se observa eosinofilia.
53
# **ENTEROBÍASE** ***TTO*** | 3
*Realizado em todas as pessoas da família e da instituição que a criança frequenta.* - **Mebendazol**: 100 mg, 2x/dia, por 3 dias; 500 mg, dose única. - **Albendazol**: 400 mg/kg em dose única; repetir após 10 dias. - **Pamoato de Pirvínio**: 10 mg/kg, em dose única.
54
# **ANCILOSTOMÍASE** ***CARACTERISTICAS***
1. Nematódeos Ancylostoma duodenale e Necator americanus 1. Prevalente em Lavradores, crianças e adolescentes, principalmente em zona rural 1. Hábito de andar descalço 2. Falta de sanemaento básico
55
# **ANCILOSTOMÍASE** ***CICLO EVOLUTIVO*** | 4
**Penetração e circulação**: - Larvas penetram a pele e entram na circulação sanguínea. **Migração pulmonar**: - Nos capilares pulmonares, penetram os alvéolos. - Migram pela árvore brônquica até o esôfago e são ingeridas. **Fixação e maturação**: - No intestino delgado, fixam-se à mucosa do duodeno e do jejuno. - Atingem o estado adulto e iniciam a oviposição (produção de ovos). **Liberação e transformação dos ovos**: - Fêmeas liberam ovos que, em condições adequadas no solo, se transformam em larvas.
56
# **ANCILOSTOMÍASE** ***TRANSMISSÃO***
- **Percutânea**: Contato com solo contaminado por larvas filarioides (N. americanus e A. duodenale). - **Oral**: Ingestão de água e alimentos contaminados (apenas A. duodenale).
57
# **ANCILOSTOMÍASE** ***ETIOPATOGENIA*** | 4
**Aderência à mucosa**: - Parasitas adultos aderem à mucosa duodenal pela cápsula bucal. **Nutrição através do sangue**: - Parasitas sugam o sangue para se alimentar. **Perdas sanguíneas**: - A infestação pode levar a grandes perdas sanguíneas, dependendo da gravidade. **Deficiência de ferro**: - Com o tempo, o ferro alimentar não é suficiente para manter os níveis hematimétricos normais, causando anemia.
58
# **ANCILOSTOMÍASE** ***QUADRO CLINICO***
**Assintomáticos** **Dermatite pruriginosa** (prurido na penetração da larva na pele) **Manifestações Pulmonares** - Tosse; - Espasticidade; - Broncopneumonia. **Manifestações digestivas** - Náuseas; - Vômitos; - Anorexia; - Diarreia; - Dores abdominais; - Constipação; - Alterações do apetite, como bulimia e geofagia. **Manifestações hematológicas** - Anemia microcítica e hipocrômica; - Eosinofilia.
59
# **ANCILOSTOMÍASE** ***DIAGNÓSTICO***
**Exame das fezes** *Demonstração de ovos de ancilostomídeos.*
60
# **ANCILOSTOMÍASE** ***TTO*** | 4
- **Mebendazol**: 100 mg, 2x/dia, por 3 dias; 500 mg, dose única. - **Albendazol**: 400 mg/kg em dose única; repetir após 10 dias. - **Pamoato de Pirvínio**: 10-11 mg/kg, em dose única OU 3 dias - **Levamisol** 2,5 mg/kg em dose única. | **Devido o ciclo pulmonar - tto deve ser repetido 2-3 sem após término**
61
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***CICLO EVOLUTIVO*** | 4
1. **Ciclo pulmonar**: Verme chega ao duodeno e jejuno na forma adulta. 2. **Oviposição**: Fêmea põe ovos na mucosa. Larvas eclodem e se movem para o lúmen intestinal. 3. **Autoinfecção**: Antes de serem eliminadas pelo ânus, as larvas podem penetrar a parede intestinal, causando autoinfecção. Esse processo pode manter a infecção parasitária por longos períodos. 4. **Eliminação e transformação**: Se não ocorre autoinfecção, a larva é eliminada no meio externo. No meio externo, a larva pode se transformar em larva infectante ou em adulto de vida livre.
62
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***TRANSMISSÃO*** | 2
- **Penetração das larvas pela pele**. - **Via oral**: Ingestão de larvas (mais rara).
63
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***ETIOPATOGENIA*** | 3+3
**Ação dos vermes adultos no intestino**: - Exercem ação traumática e lítica. - Causam reação inflamatória. - Podem levar à atrofia vilositária de intensidade variável. **Disseminação das larvas**: - Penetram na mucosa intestinal. - Podem atingir os vasos linfáticos. - Podem se disseminar para gânglios mesentéricos, fígado e vesícula biliar.
64
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***QUADRO CLINICO*** | 3
**Dermatite Pruriginosa** **Sintomas respiratórios** - Tosse; - Broncoespasmo; - Infiltrado pulmonar transitório. **Sintomas Intestinais** - Diarreia, sem presença de sangue; - Dor abdominal alta; - Náuseas; - Vômitos.
65
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***FORMAS DA DOENÇA*** | 3
* **Infecção aguda sintomática** * **Formas crônicas** Sintomas de hipersensibilidade * **Formas graves** Disseminação do parasita em indivíduos imunodeprimidos.
66
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***DISSEMINAÇÃO LINFO-HEMATOGÊNICA*** | 6
**Quadro grave** - Diarreia --> Desidratação; - Enteropatia perdedora de proteínas; - Esteatorreia --> Perda de peso; - Náuseas + vômitos; - Enterorragia e/ou melena; - Sinais de bacteremia, choque e até óbito. | ***Pacientes imunodeprimidos ou desnutridos.***
67
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***DIAGNÓSTICO*** | 3
* Pesquisa de larvas nas fezes ou no líquido duodenal, * Testes sorológicos (ELISA). * Eosinofilia
68
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***TTO***
**Ivermectina** (fármaco de escolha) *200μg/kg/dia, por 1 ou 2 dias* **Alternativos:** **Albendazol** *400 mg/dia, por 3 dias seguidos* **Tiabendazol** *50 mg/kg (máximo de 3 g) em dose única ou 25 mg/kg, 2 vezes/dia, por 2 dias consecutivos.*
69
# **ESTRONGILOIDÍASE** ***EFEITOS COLATERAIS - TIABENDAZOL*** | 10+
- Sonolência; - Fadiga; - Cefaleia; - Tontura; - Febre; - Anorexia; - Náuseas e vômitos; - Dor abdominal; - Diarreia; - Prurido; - Exantema; - Linfadenopatia; - Odor característico na urina.
70
# **TRICURÍASE** ***DEFINIÇÃO***
* Infecção causada pelo Trichuris trichiura, * O verme é mais frequente nas regiões quentes e úmidas, condições que favorecem o desenvolvimento do ovo no solo. * É mais frequente em crianças de idade escolar. | ***Chamada de tricocefalose ou tricurose***
71
# **TRICURÍASE** ***CICLO EVOLUTIVO*** | 3
**Eliminação dos ovos**: - Ovos são eliminados pelas fêmeas e caem no solo. - Levam 10 dias em condições adequadas para se desenvolverem em larvas infectantes. **Ingestão e desenvolvimento no duodeno**: - Ovos são ingeridos e se rompem no duodeno. - Permanecem no duodeno até alcançarem a maturidade como vermes adultos. **Migração para o intestino grosso**: - Vermes adultos migram para o intestino grosso. - Principalmente ao ceco e cólon ascendente.
72
# **TRICURÍASE** ***ETIOPATOGENIA*** | 3
**Variação das lesões intestinais**: - Lesões podem variar de simples erosões a úlceras múltiplas. - Dependem de fatores relacionados ao hospedeiro, como idade e estado nutricional. - Também dependem da carga parasitária, que determina a quantidade de sangue eliminado. **Possibilidade de enterorragias maciças**: - Perda sanguínea significativa pode causar enterorragias maciças. **Relação com o verme adulto**: - O verme adulto contribui para a perda sanguínea, pois suga sangue durante sua alimentação.
73
# **TRICURÍASE** ***FATORES - PROLAPSO RETAL*** | 3
**Característico das lesões graves** 1. Relaxamento esfincteriano e hipotonia muscular devido à diarreia associada. 1. Tensão retal causada pelo tenesmo. 1. Ondas peristálticas intensas, estimuladas pelos vermes fixados à parede intestinal.
74
# **TRICURÍASE** ***QUADRO CLINICO*** | 5
* Casos Assintomáticos * Dor e/ou desconforto na fossa ilíaca direita. E **CASOS GRAVES** - Quadros diarreico e disentérico - Tenesmo - Urgência - Prolapso retal
75
# **TRICURÍASE** ***DIAGNÓSTICO*** | 3
* Pesquisa de ovos nas fezes * Retossigmoidoscopia * Anemia microcítica e hipocrômica.
76
# **TRICURÍASE** ***TTO*** | 3
**Mebendazol** (Fármaco de Escolha - IMIPÃO) 100 mg, 2 vezes/dia, por 3 dias seguidos. **Albendazol** (Farmaco de Escolha na Pratica) 400 mg, 1 x/dia por 3-7 dias **2º Linha:** **Ivermectina** 200 mcg/kg, por 3 dias