PNEUMONIA, DERRAME PLEURAL E BRONQUIOLITE Flashcards

1
Q

PNEUMONIA

DEFINIÇÃO

A

DOENÇA INFLAMATÓRIA DO PARÊNQUIMA PULMONAR

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2
Q

Principal causa de mortalidade em crianças < 5 anos nos países em desenvolvimento.

A

PNEUMONIA

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3
Q

PNEUMONIA

MOTIVO - REDUÇÃO INCIDÊNCIA

A

Redução na exposição a fatores de risco

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4
Q

PNEUMONIA

PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS

A

Vírus e Bactérias

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5
Q

PNEUMONIA

IDENTIFICAÇÃO - AGENTE ETIOLÓGICO PELOS SINTOMAS

A

O processo inflamatório pulmonar é semelhante e por isso é difícil a identificação do agente.

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6
Q

PNEUMONIA

PRINCIPAIS AGENTES BACTERIANOS

2

A
  • Streptococcus pneumoniae
  • Haemophilus influenzae tipo b (Hib)
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7
Q

PNEUMONIA

NOME DA VACINA E QUANDO FOI IMPLEMENTADA

A

Vacina Pneumocócica Conjugada - 2010

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8
Q

PNEUMONIA

IMPACTO - VACINAÇÃO 2010

A

Declínio das PAC causadas pelo S. pneumoniae; no entanto, aumento os casos de sorotipos não vacinais.

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9
Q

PNEUMONIA

EXISTE A COINFECÇÃO NA PAC?

A

Coinfecção com vírus respiratórios em até 25% dos casos de PAC.

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10
Q

PNEUMONIA

QUADRO MAIS PROVAVEL EM RN DE ATÉ 3 DIAS E AGENTES ETIOLÓGICOS

3

A

PNEUMONIA ADQUIRIDA INTRAÚTERO

  • ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B,
  • E. COLI E
  • LISTERIA MONOCYTOGENES.
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11
Q

PNEUMONIA

RN > 3 DIAS - AGENTES ETIOLÓGICOS

3

A
  • Sthaphylococcus aureus
  • S. epidermidis,
  • além dos gram-negativos.
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12
Q

PNEUMONIA

1-3 MESES - AGENTES ETIOLÓGICOS

A
  • S. pneumoniae

‘’Pneumonia afebril do lactente’’
* Chlamydia trachomatis e
* Ureaplasma alyticum.

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13
Q

PNEUMONIA

>3 MESES - AGENTES ETIOLÓGICOS

3

A
  • S. pneumoniae,
  • H. influenzae (tipo b e cepas não tipáveis) e
  • S. aureus.
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14
Q

PNEUMONIA

PRÉ-ESCOLARES - AGENTES ETIOLÓGICOS

A
  • Participação do S. aureus é reduzida
  • +++M. pneumoniae
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15
Q

PNEUMONIA

AGENTES VIRAIS MAIS FREQUENTES

6

A
  1. VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR),
  2. INFLUENZA A E B,
  3. PARAINFLUENZA 1, 2 E 3
  4. ADENOVÍRUS
  5. METAPNEUMOVÍRUS E O
  6. BOCAVÍRUS.
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16
Q

PNEUMONIA

PRINCIPAL AGENTE VIRAL

A

VSR

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17
Q

PNEUMONIA

FATORES DE RISCO

6

A
  1. DESNUTRIÇÃO,
  2. BAIXO PESO AO NASCER (< 2.500G)
  3. FREQUÊNCIA A CRECHES
  4. IDADE INFERIOR A 1 ANO,
  5. ALEITAMENTO ARTIFICIAL E
  6. AGLOMERAÇÃO DOMICILIAR.
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18
Q

PNEUMONIA

MECANISMO DE PROTEÇÃO DAS VA

2

A
  • Clearance mucociliar
  • Tosse

PRESENTE EM TODOS OS PCTES COM PAC

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19
Q

PNEUMONIA BACTERIANA

QUADRO CLINICO

4

A
  1. História prévia de infecção bacteriana alta
  2. Febre elevada,
  3. Calafrios,
  4. Dor pleurítica e abdominal
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20
Q

PNEUMONIA

O que substitui o ar nos alvéolos?

A

Exsudato inflamatório rico em proteínas e microrganismos.

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21
Q

Quais são os eventos subsequentes ao exsudato

A

CONGESTÃO INTENSA DOS CAPILARES SEPTAIS,
AUMENTO DA PERMEABILIDADE CAPILAR,
MOBILIZAÇÃO DE PMN E
HEMORRAGIA INTERALVEOLAR.

Hepatização vermelha

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22
Q

PNEUMONIA

FISIOPATOLOGIA - HIPOXEMIA

6

A
  1. A PRESENÇA DE LEUCÓCITOS (NEUTRÓFILOS) NO ALVEOLO
  2. CAUSA EDEMA DA MUCOSA –>
  3. OCLUSÃO PARCIAL DOS BRÔNQUIOS E ALVÉOLOS –>
  4. DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO DE OXIGÊNIO ALVEOLAR. –>
  5. HIPOVENTILAÇÃO –>
  6. HIPOXEMIA ARTERIAL.
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23
Q

PNEUMONIA

ALTERAÇÕES - EXAME FISICO

A

Dificilmente se encontram alterações localizadas à ausculta
respiratória nas crianças pequenas.
Por vezes, é encontrado
Sibilancia (VIRAL)
Taquipneia (IRA)

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24
Q

PNEUMONIA

PONTOS DE CORTE IDADE- TAQUIPNEIA

A
  • < 2 meses: FR ≥ 60 irpm;
  • 2 a 11 meses: FR ≥ 50 irpm;
  • 1 a 4 anos: FR ≥ 40 irpm.
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25
Q

PNEUMONIA

SINAIS DE PERIGO (OMS) - INDICAÇÃO

A

OS ‘’SINAIS DE PERIGO’ SÃO INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR IMEDIATA DO PACIENTE.

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26
Q

PNEUMONIA

SINAIS DE PERIGO

9+6

A

< 2 MESES:
1. FR ≥ 60 IRPM,
1. TIRAGEM SUBCOSTAL,
1. FEBRE ALTA,
1. RECUSA DO SEIO MATERNO POR MAIS DE 3 MAMADAS,
1. SIBILÂNCIA,
1. ESTRIDOR EM REPOUSO,
1. SENSÓRIO ALTERADO COM LETARGIA,
1. SONOLÊNCIA ANORMAL OU
1. IRRITABILIDADE EXCESSIVA.

.> 2 MESES:
1. TIRAGEM SUBCOSTAL,
1. ESTRIDOR EM REPOUSO,
1. RECUSA DE LÍQUIDOS,
1. CONVULSÃO,
1. ALTERAÇÃO DO SENSÓRIO E
1. VÔMITO DE TUDO QUE LHE É OFERECIDO.

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27
Q

PNEUMONIA

SINAIS DE PNEUMONIA GRAVE

1

A

TIRAGEM SUBCOSTAL

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28
Q

PNEUMONIA

SINAIS DE PNEUMONIA MUITO GRAVE

7

A
  1. RECUSA DE LÍQUIDOS,
  2. CONVULSÕES,
  3. SONOLÊNCIA EXCESSIVA,
  4. ESTRIDOR EM REPOUSO,
  5. DESNUTRIÇÃO GRAVE,
  6. BATIMENTO DE ASA DO NARIZ E
  7. CIANOSE

< 2 MESES: FEBRE OU HIPOTERMIA

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29
Q

PNEUMONIA

PASSADO DE CONJUNTIVITE APÓS PARTO VAGINAL - AGENTE ETIOLÓGICO

A

C. trachomatis.

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30
Q

PNEUMONIA

INDICAÇÃO - RX TORAX

A
  • OBRIGATÓRIO APENAS CASOS GRAVES COM INTERNAMENTO
  • SE DISPONIVEL, CONFIRMA DIAGNÓSTICO, EXTENSAO E COMPLICAÇÕES
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31
Q

PAC BACTERIANA

ACHADOS - LEUCOGRAMA

3

A
  • LEUCOCITOSE
  • NEUTROFILIA
  • DESV. ESQUERDA
  • EOSINOFILIA * (C. trachomatis)
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32
Q

PAC BACTERIANA

QUANDO SUSPEITAR - PCR E PROCALCITONINA

A
  • Proteína C reativa (PCR) ≥ 40 a 100 mg
  • Procalcitonina ≥ 0,75 a 2 ng/mL
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33
Q

PNEUMONIA

INDICAÇÃO - CULTURA

A
  • PAC GRAVE, EM CRIANÇAS INTERNADAS
  • EVOLUÇÃO DO PACIENTE DESFAVORÁVEL
  • DERRAME PLEURAL QUE POSSA SER PUNCIONADO
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34
Q

PNEUMONIA

METODOS INVASIVOS - QUAIS SÃO E INDICAÇÃO

A
  • BRONCOSCOPIA, LAVADO BRONCOALVEOLAR E BIÓPSIAS PULMONARES
  • SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS, EVOLUÇÃO DESFAVORÁVEL.
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35
Q

PNEUMONIA

INDICAÇÃO - INTERNAMENTO

12

A
  1. MENORES DE 2 MESES;
  2. PNEUMONIA MUITO GRAVE (EXCETO CIANOSE E BATIMENTO DE ASA DO NARIZ)
  3. PRESENÇA DE TIRAGEM SUBCOSTAL;
  4. SINAIS DE HIPOXEMIA;
  5. PRESENÇA DE COMORBIDADES (ANEMIA, CARDIOPATIAS, PNEUMOPATIAS);
  6. PROBLEMAS SOCIAIS;
  7. FALHA NA TERAPÊUTICA AMBULATORIAL;
  8. COMPLICAÇÕES RADIOLÓGICAS (DERRAME PLEURAL, PNEUMATOCELE, ABSCESSO PULMONAR).
  9. PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA,
  10. SUSPEITA DE PNEUMONIA ESTAFILOCÓCICA OU POR GERME GRAM-NEGATIVO, SARAMPO, VARICELA OU COQUELUCHE PRECEDENDO A PAC,
  11. IMUNODEPRESSÃO
  12. PNEUMONIA HOSPITALAR.
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36
Q

PNEUMONIA

TTO

A

ATB - EMPIRICO

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37
Q

PNEUMONIA

ATB DE ESCOLHA - < 2 ANOS

A

AMPICILINA OU PENICILINA + AMINOGLICOSÍDEO OU
AMPICILINA OU PENICILINA + CEFALOSPORINA DE 3ª GEN. (ASSOCIAR OXACILINA, CASO HAJA EVIDÊNCIA DE INFECÇÃO ESTAFILOCÓCICA) OU
ERITROMICINA, CASO HAJA SUSPEITA DE CLAMÍDIA.

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38
Q

PNEUMONIA

ATB DE ESCOLHA - 2m A 5a

A

TTO AMBULATORIAL
AMOXICILINA + REAVALIAÇÃO DO PACIENTE APÓS 2-3 DIAS.

CASO TENHA TIRAGEM SUBCOSTAL:
INTERNAMENTO E PENICILINA CRISTALINA OU AMPICILINA.

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39
Q

PNEUMONIA

ORIENTAÇÕES AOS PAIS

3

A
  • MANTER A ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA, PARTICULARMENTE O ALEITAMENTO MATERNO,
  • AUMENTAR A OFERTA HÍDRICA
  • MANTER AS NARINAS DESOBSTRUÍDAS.
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40
Q

PNEUMONIA

INTERNAMENTO - MEDIDAS GERAIS

5

A
  • USO DE BRONCODILATADORES,
  • HIDRATAÇÃO VENOSA,
  • CORREÇÃO DE DISTÚRBIOS HIDRELETROLÍTICOS,
  • OXIGENOTERAPIA (QUANDO A SATURAÇÃO DE O2 < 92%)
  • ETC
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41
Q

PNEUMONIA

PREVENÇÃO

A

Vacinas pneumocócicas:
13-valente (PARTICULAR)
10-valente (SUS)

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42
Q

PNEUMONIA

DOSES DA VACINA - IDADE

A

Pentavalente: 2, 4 e 6 meses
Pneumocócica 10: 2 e 4 meses, com reforço aos 12 meses.

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43
Q

DERRAME PLEURAL

DEFINIÇÃO

A

Acúmulo anormal de líquido no espaço pleural, entre as pleuras parietal e visceral, resultante do excesso de produção ou decréscimo de absorção.

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44
Q

DERRAME PLEURAL

CLASSIFICADOS EM

4

A
  • TRANSUDATOS
  • EXSUDATOS

OU
* COMPLICADOS
* NÃO COMPLICADOS

(Necessidade ou não de procedimento cirúrgico complementar)

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45
Q

DERRAME PLEURAL

TRANSUDATOS

A

Os fatores mecânicos que influenciam a filtração e a reabsorção do
líquido pleural estão alterados.

46
Q

DERRAME PLEURAL

EXSUDATOS

A

Ocorre comprometimento inflamatório da
superfície pleural.

47
Q

DERRAME PLEURAL

ORIGEM - FAIXA ETARIA PEDIATRICA

A

MAIORIA ORIGEM INFECCIOSA
GERALMENTE ASSOCIADOS À PNEUMONIA BACTERIANA

(DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO)

48
Q

DERRAME PLEURAL

EMPIEMA - DEFINIÇÃO

A

Presença de bactérias ou pus no espaço pleural.

49
Q

DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO

MAIOR INCIDENCIA - IDADE E SEXO

A
  • ACOMETE COMUMENTE CRIANÇAS < 5 ANOS
  • LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES,
  • MENINOS
50
Q

DERRAME PLEURAL

APÓS PNEUMO-10 HOUVE MUDANÇA DE AGENTE ETIOLÓGICO MAIS PREVALENTE, QUAL FOI ESSA MUDANÇA

A

– Streptococcus pneumoniae
++ Staphylococcus aureus

51
Q

DERRAME PLEURAL

AGENTES BACTERIANOS - EMPIEMA

3+

A
  • Streptococcus pyogenes,
  • Mycoplasma pneumoniae,
  • Pseudomonas aeruginosa e
  • outras espécies de Streptococcus.
52
Q

DERRAME PLEURAL

QUANDO DESCONFIAR

A

PERSISTÊNCIA DA FEBRE 2-3 DIAS APÓS INICIO - ATB PARA PNEUMONIA

53
Q

DERRAME PLEURAL

QUADRO CLINICO

4

A
  • ANOREXIA,
  • PROSTRAÇÃO,
  • DOR TORÁCICA OU ABDOMINAL
  • SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO PODEM ESTAR PRESENTES.
54
Q

DERRAME PLEURAL

ACHADOS - EXAME FISICO

3

A
  • DIMINUIÇÃO DO MURMÚRIO VESICULAR
  • DIMINUIÇÃO DO FRÊMITO
  • ESCOLIOSE POR POSIÇÃO ANTÁLGICA CAUSADA PELA DOR PLEURÍTICA
55
Q

DERRAME PLEURAL

ACHADOS - HEMOGRAMA

A
  • LEUCOCITOSE COM DESVIO À ESQUERDA
  • TROMBOCITOSE, QUANDO INFECÇÃO BACTERIANA.
56
Q

DERRAME PLEURAL

QUANDO PEDIR - HEMOCULTURA

A

*TODA CRIANÇA COM SUSPEITA DE PNEUMONIA BACTERIANA INTERNADA *

57
Q

DERRAME PLEURAL

RX TORAX - QUANDO PEDIR

A

TODO PCTE COM SUSPEITA DE DERRAME.

  • DEITADO LATERALMENTE
  • PERFIL
  • POSIÇÃO ORTOSTÁTICA OU,
  • NA IMPOSSIBILIDADE DESTA, EM DECÚBITO DORSAL,
58
Q

DERRAME PLEURAL

PCTE COM PNEUMONIA DE EVOLUÇÃO PROLONGADA - O QUE SUSPEITAR

A

TB

PEDIR TESTE TUBERCULINO
PESQUISA BAAR-ESCARRO

59
Q

DERRAME PLEURAL

INICIO DO QUADRO - ACHADO RX

A

Obliteração do seio costofrênico, mas pode aumentar rapidamente de volume.

60
Q

DERRAME PLEURAL

MELHOR EXAME PARA DETECÇÃO DE DERRAMES MUITO PEQUENOS

A

A ultrassonografia é um método não invasivo e pode ser realizada junto ao leito do paciente
* detecção de derrames muito pequenos,
* visualização de loculações
* Auxiliar na localização mais adequada para a toracocentese.

61
Q

DERRAME PLEURAL

TOMOGRAFIA

A
  • POUCA VANTAGEM A USG
  • CASOS MUITO ESPECIFICOS
  • PREFERENCIA, COM CONTRASTE
62
Q

DERRAME PLEURAL

EXAME RESPONSÁVEL POR 75% DOS DIAGNÓSTICOS

A

A toracocentese associada à clínica pode permitir o estabelecimento do diagnóstico em aproximadamente 75% dos casos.

63
Q

DERRAME PLEURAL

CONDIÇÕES NORMAIS - ACHADOS LIQUIDO PLEURAL

A
  • PEQUENO NÚMERO DE MACRÓFAGOS, LINFÓCITOS E CÉLULAS MESOTELIAIS,
  • BAIXA CONCENTRAÇÃO DE PROTEÍNA.
  • OS NÍVEIS DE BICARBONATO SÃO MAIORES EM RELAÇÃO AO PLASMA
  • OS NÍVEIS DE GLICOSE SÃO SIMILARES AOS DO PLASMA.
64
Q

DERRAME PLEURAL

LIQ. SANGUINOLENTO NA TORACOCENTESE

A

Sugere malignidade.

65
Q

DERRAME PLEURAL

CRITÉRIOS DE LIGHT

A
66
Q

DERRAME PLEURAL

DERRAME ESBRANQUIÇADO OU LEITOSO AMARELADO

A

SUGERE:
* EMPIEMA OU
* DERRAME QUILIFORME

SE PURULENTO, TRATA-SE DE UM EMPIEMA. O ODOR PÚTRIDO
É ENCONTRADO EM DERRAME CAUSADO POR GERMES ANAERÓBICOS.

67
Q

DERRAME PLEURAL

TTO - EXSUDATO

A

ATB ADEQUADO

SE FIBROPURULENTO (EMPIEMA):
DRENAGEM FECHADA.

SE ESTÁGIO DE ORGANIZAÇÃO:
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS MAIS INVASIVOS.

68
Q

DERRAME PLEURAL

QUANDO FAZER TORACOCENTESE

A
  • MÉTODO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO
  • PUNÇÃO DEVE SER REALIZADA, IDEALMENTE, ANTES DO ATB
69
Q

DERRAME PLEURAL

COMPLICAÇÃO MAIS FREQ. - TORACOCENTESE

A

Pneumotórax.

70
Q

DERRAME PLEURAL

TORACOCENTESE - TÉCNICA

A
  • Criança na posição sentada ou em decúbito dorsal.
  • A agulha é introduzida entre os espaços intercostais, na linha
    axilar média ou posterior, e no bordo superior da costela inferior para não lesar o feixe vasculonervoso.
71
Q

DERRAME PLEURAL

IDENTIFICAÇÃO - AGENTE ETIOLÓGICO

2

A
  1. EXAME BACTERIOSCÓPICO
  2. CULTURA DO LÍQUIDO PLEURAL
72
Q

DERRAME PLEURAL

EFUSÕES FETIDAS INDICAM QUAL TIPO DE AGENTE

A

Anaeróbios.

73
Q

DERRAME PLEURAL

PRESENÇA DE LÍQUIDOS NÃO PURULENTOS - O QUE PEDIR

A

Avaliação bioquímica
Medida dos níveis de glicose, pH e DHL

74
Q

DERRAME PLEURAL

PCR > 100mg/dL

A

Indica a presença de pneumonia complicada, que exige drenagem.

75
Q

DERRAME PLEURAL

INDICAÇÃO - DRENAGEM PLEURAL

5

A
  • ASPECTO MACROSCÓPICO (ASPECTO E ODOR),
  • VOLUMOSOS QUE COMPROMETEM A RESP.
  • BACTÉRIA IDENTIFICADA
  • PH < 7,2
  • GLICOSE < 40 MG/DL
76
Q

DERRAME PLEURAL

DRENAR EXSUDATO OU NÃO

A

A drenagem deve ser realizada na fase exsudativa, antes da instalação do empiema, pois abrevia a evolução. (2/3 evoluem para empiema)

77
Q

DERRAME PLEURAL

OBJETIVO - DRENAGEM PLEURAL

4

A
  • MELHORA CLÍNICA,
  • DIMINUIR A DURAÇÃO DO QUADRO TOXÊMICO,
  • REDUZIR O TEMPO DE HOSPITALIZAÇÃO E
  • PREVENIR A ESCOLIOSE E O ESPESSAMENTO PLEURAL, QUE PODE EVOLUIR PARA DOENÇA PULMONAR RESTRITIVA.
78
Q

DERRAME PLEURAL

TTO INICIAL - ATB

A

ATB EMPIRICO DE AMPLO ESPECTRO ATÉ RESULTADO DA CULTURA

79
Q

DERRAME PLEURAL

DROGA DE ESCOLHA

A

Penicilina cristalina na dose de 100.000 a 200.000 UI é geralmente a
droga de escolha

80
Q

DERRAME PLEURAL

FIBRINOLÍTICOS - OBJETIVO

3

A
  • PROMOVER LISE DAS LINHAS DE FIBRINA,
  • LIMPAR OS POROS LINFÁTICOS E,
  • CONSEQUENTEMENTE, MELHORAR A DRENAGEM DO DERRAME
81
Q

DERRAME PLEURAL

INDICAÇÃO - CIRURGIA

5

A
  • FALHA DO TTO CLINICO
  • FALHA DA DRENAGEM
  • FALHA DA ATB
  • FALHA DOS FIBRINOLÍTICOS ou
  • PERMANENCIA EM SEPSE POR CAUSA DE COLEÇÃO MANTIDA

Indicação de cirurgia videoassistida por toracoscopia (VATS) para limpeza da cavidade pleural.

82
Q

DERRAME PLEURAL

INDICAÇÃO - FIBRINOLÍTICOS

A

Pacientes portadores de efusões com presença de septos.

83
Q

DERRAME PLEURAL

TTO - DERRAME PARAPNEUMONICO

A

Todos os derrames parapneumônicos devem ser
tratados com antibióticos.

84
Q

A INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR MAIS COMUM
EM CRIANÇAS PEQUENAS.

A

BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA

85
Q

BRONQUIOLITE

CAUSA

A

A doença resulta da obstrução inflamatória das pequenas vias aéreas

86
Q

BRONQUIOLITE

PICO DE INCIDENCIA

A

Primeiros 2 anos de idade (< 6 meses)
2 e 5 meses de idade.

87
Q

BRONQUIOLITE

LESÕES

2

A
  • Lesões citopatogênicas diretas do vírus no epitélio bronquiolar.
  • Resposta imune e inflamatória do hospedeiro
88
Q

BRONQUIOLITE

PRINCIPAL AGENTE ETIOLÓGICO

A

VSR EM < 2 ANOS

89
Q

BRONQUIOLITE

FATOR DE RISCO - INTERNAMENTOS

4

A
  • < 6 MESES
  • PREMATUROS
  • DOENÇA PULMONAR CRONICA
  • CARDIOPATAS
90
Q

BRONQUIOLITE

VSR - TIPO VIRAL E SUBTIPOS

A

Paramixovírus de RNA
Envelopado sem as glicoproteínas de superfície, hemaglutinina e neuraminidase

2 grandes subtipos (A e B)

91
Q

BRONQUIOLITE

FONTE DE INFECÇÃO

A

Geralmente um membro da família ou colega da creche ou escola, com enfermidade respiratória aparentemente benigna.

92
Q

BRONQUIOLITE

TRANSMISSAO - INCUBAÇÃO - EXCREÇÃO VIRAL

A

Contato direto ou próximo a secreções contaminadas, que podem envolver gotículas ou fômites

  • O período de incubação é de 2-8 dias (MÉDIA 4-6d)
  • O período de disseminação/excreção viral é normalmente de 3-8 dias
93
Q

BRONQUIOLITE

IMUNIDADE AO VSR

A

As infecções pelo VSR não conferem imunidade completa, sendo comuns as reinfecções durante a vida.

94
Q

BRONQUIOLITE

AGENTES ETIOLÓGICOS

7

A
  1. VSR
  2. INFLUENZA,
  3. RINOVÍRUS,
  4. PARAINFLUENZA (TIPOS 1 E 3),
  5. ADENOVÍRUS,
  6. METAPNEUMOVÍRUS,
  7. BOCAVÍRUS HUMANO,
95
Q

BRONQUIOLITE

MOTIVO - VSR SER MAIS PREVALENTE

A

O VSR possui uma grande afinidade pelo epitélio bronquiolar.

96
Q

BRONQUIOLITE

RESPOSTA IMUNOLÓGICA PRIMÁRIA

A
  • LIBERAÇÃO DE MEDIADORES QUÍMICOS PROCEDENTES DAS CÉLULAS EPITELIAIS AGREDIDAS.
  • INFILTRAÇÃO TECIDUAL PRODUZIDA PELA MIGRAÇÃO DE LEUCÓCITOS POLIMORFONUCLEARES E MACRÓFAGOS
97
Q

BRONQUIOLITE

RESPOSTA DO CORPO A AGRESSÃO

A

Contração do músculo liso
* Anormalidades dos sistema adrenérgico e colinérgico comuns nas viroses respiratórias e o sistema não adrenérgico/não colinérgico também podem induzir bronconstricção em virtude do dano epitelial.

98
Q

BRONQUIOLITE

DIAGNÓSTICO

A

CLINICO
NÃO HÁ INDICAÇÃO DE TESTE VIRAL DE ROTINA

99
Q

BRONQUIOLITE

QUANDO PEDIR TESTE DE ETIOLOGIA

8

A
  1. PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDO
  2. APRESENTAÇÃO GRAVE DA DOENÇA;
  3. PARA GUIAR A TERAPIA ANTIVIRAL ESPECÍFICA;
  4. REDUZIR O USO INAPROPRIADO DE ANTIMICROBIANOS;
  5. PROPORCIONAR VIGILÂNCIA;
  6. ESTABELECER MEDIDAS DE ISOLAMENTO HOSPITALAR
  7. DIAS DE INTERNAÇÃO E
  8. CONHECIMENTO DA EPIDEMIOLOGIA DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS.
100
Q

BRONQUIOLITE

QUADRO CLINICO

3+5

A

INICIO COM:
* RINORREIA,
* TOSSE
* FEBRE BAIXA

EVOLUI PARA:
* DIFICULDADE RESPIRATÓRIA
* SINAIS DE OBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
(TIRAGEM SUBCOSTAL, INTERCOSTAL E SUPRACLAVICULARES)
* SIBILÂNCIA.
* TAQUIPNEIA
* CREPITAÇÕES

A PRESENÇA DE CIANOSE INDICA HIPÓXIA E CARACTERIZA GRAVIDADE, QUE PODE VIR ASSOCIADA A EPISÓDIOS DE APNEIA, PRINCIPALMENTE EM PREMATUROS

101
Q

BRONQUIOLITE

AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE

A

POR MEIO DE SCORES
* respiratory distress assessment instrument (RDAI)
* respiratory assessment abstract change score (RACS),

102
Q

BRONQUIOLITE

INDICAÇÃO - RX TORAX

3

A
  • CASOS GRAVES,
  • PIORA SÚBITA DO QUADRO RESPIRATÓRIO
  • DOENÇAS CARDÍACAS OU PULMONARES PRÉVIAS.
103
Q

ACHADOS - RX

4

A
  1. HIPERINSUFLAÇÃO TORÁCICA DIFUSA,
  2. HIPERTRANSPARÊNCIA,
  3. RETIFICAÇÃO DO DIAFRAGMA
  4. BRONCOGRAMA AÉREO COM UM INFILTRADO DE PADRÃO INTERSTICIAL.
104
Q

BRONQUIOLITE

LABS- QUANDO PEDIR

A

Não devem ser solicitados considerando a obtenção de informações úteis para a consolidação diagnóstica.

105
Q

BRONQUIOLITE

COMO IDENTIFICAR O AGENTE

2

A
  • TÉCNICA DE IMUNOFLUORESCÊNCIA É A MAIS FREQUENTEMENTE UTILIZADA.
  • O PCR É MAIS CARO E NECESSITA DE LABORATÓRIO ESPECIALIZADO.
106
Q

BRONQUIOLITE

TTO

3

A

AUTOLIMITADA
NA GRANDE MAIORIA DOS PACIENTES, A EVOLUÇÃO É BENIGNA E O PROCESSO EVOLUI PARA A CURA SEM A NECESSIDADE DE NENHUMA INTERVENÇÃO.

TERAPÊUTICA EMINENTEMENTE SINTOMÁTICA
* CONTROLE DA TEMPERATURA,
* CONTROLE DO STATUS HÍDRICO E NUTRICIONAL,
* ACOMPANHAMENTO DA EVOLUÇÃO DO COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO

107
Q

BRONQUIOLITE

TTO - INTERNAMENTO

4

A
  • OXIGENOTERAPIA,
  • MANUTENÇÃO DO STATUS HÍDRICO,
  • MÍNIMO MANUSEIO
  • PRECOCE IDENTIFICAÇÃO DE COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS.
108
Q

BRONQUIOLITE

INDICAÇÃO - INTERNAMENTO

A
  • GRAU DE COMPROMETIMENTO DO SOFRIMENTO RESPIRATÓRIO
  • PRESENÇA DE FATORES DE RISCO ASSOCIADOS.
109
Q

BRONQUIOLITE

TTO NÃO FARMACOLÓGICO

4+1

A

MEDIDAS GERAIS
1. CABECEIRA DO LEITO ELEVADA
1. HIGIENE E ASPIRAÇÃO NASAL
1. ISOLAMENTO
1. APORTE HÍDRICO

SE SOFRIMENTO RESPIRATÓRIO COM RISCO DE FALÊNCIA RESPIRATÓRIA:
SUSPENSÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE LÍQUIDOS E/OU ALIMENTOS PELA VIA ORAL É MANDATÓRIA. CONSIDERAR VIA PARENTERAL.

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA PROSCRITA

110
Q

BRONQUIOLITE

TTO FARMACOLÓGICO

A

O2
* AQUECIDO E UMIDIFICADO NA CANULA NASAL

Broncodilatores (alfa e beta-adrenérgicos)
* Salbutamol) + Adrenalina

Solução salina hipertônica
* A utilização de soluções salinas hipertônicas (3%, 5% e 7%) administradas por via inalatória melhoraria o clearance mucociliar de lactentes portadores de BVA.

Suporte ventilatório
* Os maiores candidatos são lactentes menores de 3 meses, pacientes com displasia broncopulmonar, portadores de desnutrição, síndrome de Down, cardiopatias congênitas e pacientes que adquiriram bronquiolite intra-hospitalar.

Corticosteroides
Não têm eficácia no tratamento da BVA, sendo, por isso, contraindicados.

111
Q

BRONQUIOLITE

PREVENÇÃO

A

A imunoglobulina endovenosa específica (IGEV-VSR) e o anticorpo monoclonal humanizado para VSR (palivizumabe) têm se mostrado efetivos na prevenção da infecção pelo VSR em populações de risco.

No nosso meio, encontra-se comercialmente disponível para uso apenas o palivizumabe.

INDICAÇÃO:

  • Recém-nascidos prematuros < 29 s no primeiro ano de vida;
  • Portadores de doenças cardíacas e pulmonares nos dois primeiros anos de vida, independentemente da idade gestacional. Até 2 anos.