DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Flashcards
EXANTEMA
DEFINIÇÃO
Qualquer erupção cutânea eruptiva que pode ser associada a febre ou a outros sintomas sistêmicos.
AKA: RASH CUTÂNEO
EXANTEMA
CAUSAS
3
- Patógenos infecciosos,
- Reações de medicação e
- Ocasionalmente uma combinação de ambos.
EXANTEMA
DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO - COMO É FEITO
3
- Analisando o tipo de lesão,
- Os sinais e sintomas concomitantes e a
- Epidemiologia sem a necessidade de exames laboratoriais (ex.: varicela, sarampo, doenças mãos-pés-boca).
Em outros casos, os exames laboratoriais são importantes para confirmar a etiologia (ex.: enterovírus, adenovírus, rubéola etc).
EXANTEMA
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
5
- Sarampo
- Escarlatina
- Rubéola
- Eritema infeccioso
- Exantema súbito
EXANTEMA
ERUPÇÃO - CAUSAS
4
- Invasão e multiplicação direta na própria pele
(ex.: varicela, herpes simples) - Ação de toxinas
(ex.: escarlatina, infecções estafilocócicas) - Ação imunoalérgica com expressão na pele
(ex.: viroses exantemáticas) - Dano vascular, podendo causar obstrução e necrose da pele
(ex.: meningococcemia, febre purpúrica brasileira)
DEFINIÇÃO
PÁPULAS
Pápulas: < 1 cm, superficiais, perceptíveis ao tato
DEFINIÇÃO
NÓDULOS
Nódulos: >1 cm, lesões elevadas, sólidas, palpáveis.
EXANTEMA
SE LESÃO DESAPARECER COM VITROPRESSÃO - INDICA
Decorrente de uma vasodilatação.
DEFINIÇÃO
PÚRPURA - CLASSIFICAÇÕES
3
- Petéquia (< 1 cm)
- Equimose (> 1 cm)
- Hematoma (equimose com relevo)
DEFINIÇÃO
PLACAS
Placas: >1 cm, superficiais, elevadas e perceptíveis ao tato
DEFINIÇÃO
VESICULAS
Vesículas: lesões pequenas que contêm líquido
DEFINIÇÃO
MÁCULAS
Máculas: <1 cm, planas e não palpáveis.
DEFINIÇÃO
BOLHAS
Bolhas: lesões maiores que contêm líquido
DEFINIÇÃO
PÚSTULAS
Pústulas: lesões com líquido purulento.
EXANTEMA
LESÃO MOBILIFORME
Morbiliformes: existem áreas de pele sã entre as lesões
Escarlatiniformes: o acometimento é difuso
EXANTEMA
LESÃO ESCARLATINIFORME
Morbiliformes: existem áreas de pele sã entre as lesões
Escarlatiniformes: o acometimento é difuso
SARAMPO
SARAMPO
Doença quase erradicada em nosso meio, graças às campanhas de vacinação, mas provocava grandes epidemias no passado.
Doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à morte.
SARAMPO
GRUPO DE RISCO
2
- Crianças entre 6 a 14 meses que não receberam a 1a dose da SCRV;
- Viajantes de e para áreas onde o sarampo endêmico ocorre.
SARAMPO
SINTOMAS DO PRÓDROMO
4
- FEBRE,
- TOSSE,
- CORIZA,
- CONJUNTIVITE.
SARAMPO
CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS
3
- Aplicar vacina contra o sarampo até 72h após o contágio;
- Aplicar a imunoglobulina humana normal até 6 dias após a vacinação
- Isolamento respiratório: uso de máscara por até 4 dias após o início do exantema.
SARAMPO
AGENTE ETIOLÓGICO
Paramixovírus do gênero Morbilovirus.
SARAMPO
TRANSMISSÃO
Via aérea, por meio de aerossois
SARAMPO
TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO
Tempo de incubação: 8-12 dias.
Tempo de contágio: 2 dias antes do início do pródromo e até 4 dias depois do aparecimento do exantema.
SARAMPO
DURAÇÃO DA DOENÇA NORMALMENTE
Sem complicações: 7-10 dias
SARAMPO
1ª MANIFESTAÇÃO CARACTERISTICA MUCOCUTÂNEA A APARECER
ENANTEMA:
Presença de manchas vermelhas nas mucosas de alguns órgãos
DEFINIÇÃO
Manchas branco-azuladas, pequenas, de cerca de 1mm de diâmetro, localizadas na região oposta aos dentes molares. Aparecem 1 ou 2 dias antes do exantema e desaparecem 2 ou 3 dias depois.
MANCHAS DE KOPLIK
SARAMPO
EXANTEMA - SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO
INICIO:
1. ATRÁS DO PAVILHÃO AURICULAR,
2. PESCOÇO,
3. FACE E
4. TRONCO,
5. MEMBROS (POR VOLTA DO 3° DIA).
SARAMPO
EXANTEMA - DURAÇÃO
Aparece de 2 a 4 dias após os sintomas iniciais e
Dura por até 8 dias.
Cor sai do vermelho até o castanho-escuro antes de desaparecer.
SARAMPO
FASE DO AUGE DA DOENÇA
A DOENÇA ATINGE SEU AUGE NA FASE DO EXANTEMA
PACIENTE TOXÊMICO, FEBRIL, COM OS OLHOS HIPEREMIADOS, QUEIXANDO-SE DA CLARIDADE, COM INTENSA RINORREIA E TOSSE IMPLACÁVEL.
SARAMPO
COMPLICAÇÕES
10+
- Laringite;
- Traqueobronquite;
- Pneumonite intersticial;
- Ceratoconjuntivite;
- Miocardite;
- Adenite mesentérica;
- Diarreia com perda importante de proteína;
- Panencefalite esclerosante subaguda;
- Otite média, principal complicação bacteriana;
- Sinusite;
- Pneumonia bacteriana;
- Púrpura trombocitopênica;
- Encefalomielite;
- Reativação de tuberculose pela imunodepressão;
SARAMPO
SARAMPO MODIFICADO - DEFINIÇÃO
Acontece quando o vírus acomete pessoas que têm imunidade relativa, ou pela aquisição intrauterina de anticorpos (portanto, ocorre apenas em crianças pequenas), ou por terem tomado gamaglobulina.
Pródromos são mais leves que no sarampo clássico.
Raramente observa-se mancha de Koplik
Exantema é leve.
SARAMPO
SARAMPO ATÍPICO
Ocorre em crianças que tenham tomado previamente vacina de vírus morto. É mais grave, com febre alta, cefaleia, mialgia, pneumonite grave e derrame pleural. O exantema é bastante variável: macular, vesicular ou petequial.
Apesar de rara, essa forma de apresentação do sarampo é uma preocupação em decorrência da teórica possibilidade de ocorrer se as vacinas não forem bem conservadas.
SARAMPO
DIAGNÓSTICO
Dosagem de anticorpos
A dosagem é realizada na fase inicial e após 2-3 semanas, com aumento de 4x o título. A pesquisa de anticorpos da classe IgM através de ELISA pode ser positiva a partir do 6° dia após o início do exantema.
SARAMPO
TTO
TTO DE SUPORTE SINTOMÁTICOS
Não há tratamento antiviral específico.
- Vitamina A para os casos de sarampo grave entre as crianças hospitalizadas. (OMS)
SARAMPO
VACINAÇÃO - DOSES
TRIPLICE VIRAL
* 12 MESES
* 5 ANOS
* 11-19 ANOS
TETRAVIRAL
* 15 MESES
DEFINIÇÃO
SARAMPO ALEMÃO
Também conhecida como Sarampo alemão, ou sarampo de três dias. Devido à alta cobertura vacinal, a RUBÉOLA é raramente vista em países com vacinação universal implementada, o que torna difícil o reconhecimento desta doença.
RUBÉOLA
ETIOLOGIA
Vírus de RNA da família Togaviridae, do gênero Rubivirus.
RUBÉOLA
TRANSMISSÃO
Via aérea, por meio de perdigotos.
Perdigoto: Gotículas de saliva
RUBÉOLA
TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO
TEMPO DE INCUBAÇÃO: 14-21 DIAS.
TEMPO DE CONTÁGIO: 2-3 DIAS ANTES –> 5-7 DIAS DEPOIS DA ERUPÇÃO.
RUBÉOLA
DURAÇÃO DA DOENÇA NORMALMENTE
1-3 DIAS AUTOLIMITADA
RUBÉOLA
CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS
3
- Observação.
- Isolamento respiratório e de contato para os casos adquiridos pós-parto, até 7 dias após o exantema.
- As crianças com infecção congênita são consideradas infectantes até 1 ano de idade ou até que a pesquisa de vírus na nasofaringe e na urina se negativem.
RUBÉOLA
EXANTEMA - CARACTERISTICAS
- MACULOPAPULAR, RÓSEO;
- PODE, EVENTUALMENTE, COALESCER NO TRONCO;
- CAUSA SENSAÇÃO DE PRURIDO;
- DE CURTA DURAÇÃO, -3 DIAS.
- ORDEM DE APARECIMENTO (DENTRO DE 24H)
- FACE,
- PESCOÇO E
- TRONCO,
- MEMBROS
RUBEOLA DE ROSA
RUBÉOLA
QUADRO CLINICO
9
- Febre de baixo grau, raramente >38°C;
- Linfadenopatia subocciptal, cervical posterior e pós-auricular;
- Artralgia;
- Cefaleias;
- Conjuntivite;
- Dor de cabeça;
- Dor de garganta;
- Mialgias.
- EXANTEMA MACULOPAPULAR
RUBÉOLA
Lesões petequiais observadas, em alguns casos, no palato mole. No entanto, não é patognomônico da rubéola.
SINAL DE FORSCHEIMER
RUBÉOLA
COMPLICAÇÕES
RARAS NA CRIANÇA
* Púrpura trombocitopênica;
* Encefalite;
Em mulheres:
* Artralgia.
A grande importância da rubéola é na gestação, devido à possibilidade de promover dano fetal.
RUBÉOLA
DIAGNÓSTICO
Pesquisa de anticorpos contra rubéola
Classe: IgM e IgG
Método: ELISA
Isolamento do vírus em Material: nasofaringe ou urina
RUBÉOLA
PREVENÇÃO
MESMA DO SARAMPO
RUBÉOLA
TTO
SINTOMÁTICOS
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
DEFINIÇÃO
Doença viral contagiosa que causa febre alta e erupções na pele (manchas rosas)
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
AGENTE ETIOLÓGICO
2
Herpesvírus humano 6 (HVH6) e 7 (HVH7).
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO
Tempo de incubação: 5-15 dias.
Tempo de contágio: Fase de viremia, sobretudo no período febril.
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
TRANSMISSÃO
Perdigotos
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS
2
- Observação.
- Isolamento é desnecessário.
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
Essa doença afeta virtualmente apenas as crianças entre – meses e — anos de idade, predominando nas menores de — anos.
*Essa doença afeta virtualmente apenas as crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, predominando nas menores de 2 anos. *
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
QUADRO CLINICO
O início da doença é súbito, com:
- Febre alta e contínua, sendo uma das causas mais comuns de convulsão febril.
- Não há toxemia, apesar da magnitude da febre;
- Linfonodomegalia cervical;
- Hiperemia de cavum.
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
EXANTEMA - CARACTERISTICAS
- MACULOPAPULAR, RÓSEO;
- DE CURTA DURAÇÃO, DE ALGUMAS HORAS ATÉ 2-3 DIAS;
- PODE PASSAR DESPERCEBIDO.
SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO:
1. TRONCO,
2. CABEÇA E
3. EXTREMIDADES.
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
DIAGNÓSTICO
Clínico
A indicação da infecção primária se dá somente com a identificação do vírus no sangue periférico. Testes para a identificação de anticorpos podem ser efetuados. Porém, não são tão fidedignos devido à possibilidade de infecções crônicas com reativações.
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
TTO
SINTOMÁTICOS
* ANALGESIA
* ANTITERMIA
Em casos graves, como em pacientes com encefalite ou imunossuprimidos, pode-se indicar o uso de antivirais. (Ganciclovir)
ROSÉOLA INFANTIL - EXANTEMA SÚBITO
PREVENÇÃO
NÃO HÁ
ERITEMA INFECCIOSO
DEFINIÇÃO
Infecção viral contagiosa
Em crianças, ela causa uma erupção cutânea vermelha irregular ou saliente em áreas do corpo e uma erupção cutânea vermelha do tipo “face esbofeteada”, acompanhada de doença leve.
Em um feto, ele pode ser fatal.
ERITEMA INFECCIOSO
AGENTE ETIOLÓGICO
Parvovírus Humano B19
Tem como célula-alvo o eritroblasto do hospedeiro.
ERITEMA INFECCIOSO
QUADRO CLINICO
5
- ANEMIA
- EXANTEMA
- ARTRALGIA/ARTRITE (< 10%)
- AFEBRIL
- HEMOGRAMA COM LEUCOCITOSE
ERITEMA INFECCIOSO
PRODRÓMO
SEMELHANTE A UM QUADRO GRIPAL
* FEBRE,
* CORIZA,
* CEFALEIA,
* NÁUSEA E
* DIARREIA.
ERITEMA INFECCIOSO
TRANSMISSÃO
PERDIGOTOS
ERITEMA INFECCIOSO
TEMPO DE INCUBAÇÃO
4-14 DIAS
ERITEMA INFECCIOSO
CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS
OBSERVAÇÃO
* PRINCIPALMENTE SE HEMOGLOBINOPATIA
ERITEMA INFECCIOSO
PRIMEIRO SINAL
EXANTEMA
COSTUMA SE O 1º
ERITEMA INFECCIOSO
EXANTEMA - CARACTERISTICAS
No aparecimento da placa vermelho-rubra concentrada da bochecha, as regiões perioral, da testa e do nariz são poupadas, conferindo um aspecto de “asa de borboleta”, semelhante ao observado no lúpus eritematoso. Dá às crianças aspecto de “cara esbofeteada”
ERITEMA INFECCIOSO
EXANTEMA - PROGRESSÃO
SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO
1. FACE,
2. PLACA VERMELHO-RUBRA CONCENTRADA PRINCIPALMENTE NA REGIÃO DAS BOCHECHAS,
3. MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES (DENTRO DE 1 A 4 DIAS) – PRIMEIRO A FACE EXTENSORA, E, MAIS TARDE, A FLEXORA.
Progressão: Aumenta de tamanho, deixando a região central mais pálida
ERITEMA INFECCIOSO
EXANTEMA - DURAÇÃO
- Duração: Pode persistir por até 10 dias
ERITEMA INFECCIOSO
FATORES QUE PODEM EXACERBAM O EXANTEMA
3
- Exposições ao sol
- Exercícios físicos
- Alterações da temperatura
ERITEMA INFECCIOSO
COMPLICAÇÕES
Morte fetal (Na Grávida)
ERITEMA INFECCIOSO
PREVENÇÃO
3
- Não existe vacina disponível.
- Práticas adequadas de lavagem das mãos.
- Não compartilhar alimentos ou bebidas.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
DEFINIÇÃO
A chamada “doença do beijo”, conhecida como a mononucleose é uma sindrome infecciosa transmite facilmente pelo beijo.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus Epstein-Barr (VEB OU EBV)
Também conhecido como herpes vírus humano 4 (HHV-4).
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
TRANSMISSÃO
2
- Contato íntimo oral
- Transmissão Sexual
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
TEMPO DE INCUBAÇÃO
30-50 DIAS
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
Replicação viral do Vírus Epstein-Barr (VEB) - LOCAL DE INÍCIO
Orofaringe
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
Replicação viral do Vírus Epstein-Barr (VEB) - ALVOS DA INFECÇÃO
2
- Linfócitos B
- Epitélio tonsilar
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
QUADRO CLINICO - INFECÇÃO POR EBV
5
- Febre baixa prolongada;
- Com ou sem linfadenopatia;
- Tosse;
- Rinorreia;
- Faringite.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
QUADRO CLINICO - MONONUCLEOSE INFECCIOSA
6
Febre (< 39°C, de início abrupto, persistente)
Adenomegalia (2-4ª semana de infecção)
Hepatoesplenomegalia
FADIGA EXTREMA;
Faringite (1º Semana)
EXANTEMA:
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
EXANTEMA - CARACTERISTICAS
EXANTEMA:
Acomete mais frequentemente adolescentes.
- Maculopapular, pruriginoso;
- Geralmente desencadeado pelo uso de ampicilina ou amoxicilina.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS
8
- Meningite asséptica;
- Encefalite;
- Mielite;
- Neurite óptica;
- Paralisia de nervos cranianos;
- Mielite transversa;
- Síndrome de Guillain-Barré;
- Síndrome da “Alice no País das Maravilhas”
DEFINIÇÃO
SÍNDROME DA “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”
Metamorfopsia
- Caracterizado por ilusões visuais que duram de 4-6 semanas e que têm início durante ou logo após a resolução da mononucleose infecciosa.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
5
- Linfo-histiocitose hemofagocítica;
- Trombocitopenia;
- Agranulocitose;
- Anemia hemolítica;
- Ruptura de baço.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
1
Obstrução de vias aéreas
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
OUTRAS COMPLICAÇÕES
2
- Orquite;
- Miocardite.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
DIAGNÓSTICO
CLINICA+ Sorologia para EBV
ADOLESCENTES E ADULTOS
* PRESENÇA DE ANTICORPOS HETERÓFILOS (NÃO SÃO ESPECÍFICOS)
CRIANÇAS
* PRESENÇA DE ANTICORPOS ESPECÍFICOS
IMUNOSSUPRIMIDOS
* SOUTHERN BLOT,
* HIBRIDIZAÇÃO IN SITU
* PCR
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
TTO
Tratamento sintomático:
- Antitérmicos;
- Analgésicos;
- Nutrição e hidratação adequadas.
Limitar as atividades por 3 semanas após o início dos sintomas, visando evitar o risco de ruptura esplênica.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
TTO ESPECIFICO - ANTIVIRAL
Não há tratamento específico disponível para infecção pelo VEB
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
QUANDO USAR CORTICOESTEROIDE
Complicações inflamatórias
* Obstrução das vias aéreas,
* Anemia e
* Trombocitopenia autoimunes.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
PREVENÇÃO
Idealmente, deveria existir a administração de:
- Vacina contra mononucleose em adolescentes (11/12 anos) em países desenvolvidos.
- Vacina contra neoplasias associadas ao VEB (ex.: linfoma de Burkitt) na infância precoce em países em desenvolvimento.
ESCARLATINA
DEFINIÇÃO
Doença bacteriana infecciosa predominante na infância, cuja patogênese ainda não é completamente compreendida.
FOTO
ESCARLATINA
ETIOLOGIA
Exotoxina pirogênica pelo Streptococcus pyogenes –
Exotoxina A é provavelmente a mais bem estudada destas toxinas.
ESCARLATINA
TRANSMISSÃO
3
- Aerossóis
- Contato com a pele
- Fômites.
ESCARLATINA
TEMPO DE INCUBAÇÃO E DURAÇÃO
Tempo de incubação: 1-4 dias.
Duração da infecção: ~10 dias.
ESCARLATINA
QUADRO CLINICO INICIAL
9
- Garganta avermelhada;
- Dor;
- Febre;
- Linfadenopatia cervical;
- Calafrios;
- Dores no corpo;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Perda de apetite.
ESCARLATINA
LESÃO ORAL
NO INÍCIO DA INFECÇÃO POR RUBÉOLA
- REVESTIMENTO ESBRANQUIÇADO, AMARELADO OU ERITEMATOSO NA LÍNGUA, AMÍGDALAS E FARINGE, COM PRESENÇA DE PUS.
- “PALIDEZ” PERIORAL
APÓS 3 DIAS:
* ASPECTO DE FRAMBOESA, COM UMA APARÊNCIA IRREGULAR E VERMELHA, CONHECIDA COMO “LÍNGUA DE FRAMBOESA”
- O SINAL DE FORCHHEIMER
ESCARLATINA
EXANTEMA - CARACTERISTICAS
Composta por pontos vermelhos sobre uma base eritematosa.
- Maculopapular;
- Característica de “lixa” na pele.
ESCARLATINA
EXANTEMA - APARECIMENTO
- COMEÇA NO 1-2 DIA DA DOENÇA
- DESAPARECE ENTRE 6-9 DIAS.
SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO:
1. PEITO,
2. AXILAS E
3. REGIÃO POSTERIOR DO PAVILHÃO AURICULAR,
4. EXTREMIDADES
(O EXANTEMA PROPRIAMENTE DITO POUPA AS PALMAS DAS MÃOS E PLANTAS DOS PÉS).
ESCARLATINA
EXANTEMA - CONSEQUENCIA
Pode causar:
- Sensação de queimadura e/ou prurido;
- Acometimento acentuado das zonas de flexão, como na fossa antecubital e axilas (linhas de Pastia).
Seguido por descamação das palmas das mãos e plantas dos pés, que normalmente começa na ponta dos dedos, na margem livre das unhas.
ESCARLATINA
DIAGNÓSTICO
HEMOGRAMA:
* ++ LEUCOCITOSE
* ++ VHS
PROTEÍNA C-REATIVA (PCR)
ESCARLATINA
TTO
SINTOMÁTICO
ANTIBIOTICO (feneticilina)
* Pacientes de risco
* Pacientes com complicações bacterianas
ATB APENAS NESSAS 2 SITUAÇÕES
ESCARLATINA
PREVENÇÃO
NÃO HÁ
Evitar o contato com pessoas infectadas.
VARICELA
VARICELA E HERPES-ZÓSTER - RELAÇÃO
- Varicela é a infecção primária
- Herpes-zóster é a reativação do vírus que havia permanecido no estado latente em um gânglio sensorial.
.
.
A varicela e o herpes-zóster são duas diferentes síndromes clínicas que possuem o mesmo agente etiológico. o VVZ, também conhecido como herpes vírus humano tipo 3.
VARICELA
DEFINIÇÃO
CATAPORA
- Doença altamente contagiosa, geralmente benigna. É endêmica, ocorrem epidemias no final do inverno e início da primavera, mas casos esporádicos podem acontecer no início do verão e final do outono.
- Após a infecção, há imunidade para a vida toda, sendo muito raro ocorrerem reinfecções após outra exposição.
VARICELA (CATAPORA)
AGENTE ÉTIOLÓGICO
Vírus varicela-zóster (VVZ), do grupo herpes
VARICELA (CATAPORA)
TRANSMISSÃO
3
- Aerossol
- Contágio direto
- Transmissão vertical.
VARICELA (CATAPORA)
INCIDÊNCIA E PICO
90% das pessoas suscetíveis após a exposição
PICO: 0-20 ANOS –> 5-9 anos de idade (60%)
VARICELA (CATAPORA)
TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO
Tempo de incubação10-21 dias.
Tempo de contágio:
10° dia após o contato até a formação de crostas de todas as lesões.
VARICELA (CATAPORA)
NECESSIDADE DE ISOLAMENTO
2
- RESPIRATÓRIO
- DE CONTATO
VARICELA (CATAPORA)
CUIDADOS COM PESSOAS PRÓXIMAS
5
Imunoglobulina humana antivírus varicela-zóster (VZIG) deve ser indicada nas seguintes situações:
- Crianças imunodeprimidas, sem história prévia de catapora;
- Gestantes suscetíveis;
- RNs cuja mãe tenha tido catapora dentro de 5 dias antes ou 48 horas após o parto;
- Prematuros (gestação > 28 semanas) cuja mãe não tenha tido varicela;
- Prematuros (gestação < 28 semanas) independentemente da história materna.
Dose: 125U/10kg em 48 horas (máximo 96 horas) após a exposição.
VARICELA (CATAPORA)
PRÓDROMOS
APÓS O PERÍODO DE INCUBAÇÃO COM DURAÇÃO DE 1-2 DIAS
* FEBRE,
* MAL-ESTAR
* SINTOMAS INESPECÍFICOS.
NAS CRIANÇAS, ESSE PERÍODO PRODRÔMICO GERALMENTE NÃO OCORRE, E A DOENÇA MANIFESTA-SE COM QUADRO DE FEBRE CONCOMITANTE AO APARECIMENTO DO EXANTEMA.
VARICELA (CATAPORA)
EXANTEMA - CARACTERISTICAS
Lesões iniciais:
* Máculas eritematosas que evoluem em 8-48 horas, progredindo para vesículas e crostas.
- Após intervalo variável de 5-20 dias as** crostas desprendem-se e caem** deixando uma cicatriz superficial.
Cicatrizes profundas podem ocorrer quando as lesões são infectadas ou as crostas são removidas precocemente
ASSOCIADO A:
* FEBRE
* PRURIDO
VARICELA (CATAPORA)
PLEOMORFISMO REGIONAL CARACTERÍSTICO DA DOENÇA
Presença de lesões em todos os estágios (mácula, pápula, vesícula, pústula e crosta) em determinada parte do corpo.
VARICELA (CATAPORA)
CATAPORA NA BOCA
É comum o aparecimento de lesões em mucosas, principalmente no palato e na mucosa vulvovaginal.
VARICELA (CATAPORA)
EXANTEMA - SEQUÊNCIA DE APARECIMENTO
CARACTERISTICAMENTE CENTRÍPETO
* FACE E COURO CABELUDO.
* PROGREDINDO PARA O TRONCO,
* PEQUENO ACOMETIMENTO DAS EXTREMIDADES.
VARICELA (CATAPORA)
GRUPOS DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES
4
- Neoplasias
- Imunocomprometidos
- Gestantes
- Recém-nascidos
VARICELA (CATAPORA)
PRINCIPAIS COMPLICACAOES
3
- INFECÇÃO BACTERIANA SECUNDÁRIA
- COMPLICAÇÕES DO SNC
- PNEUMONIA
VARICELA (CATAPORA)
OUTRAS COMPLICAÇÕES
10+
- OTITE MÉDIA AGUDA,
- BACTERIEMIA,
- OSTEOMIELITE,
- ARTRITE SÉPTICA,
- SEPTICEMIA,
- ENDOCARDITE,
- FASCIÍTE NECROTIZANTE,
- GLOMERULONEFRITE,
- SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO,
- HEPATITE,
- MIOCARDITE,
- TROMBOCITOPENIA E
- VARICELA HEMORRÁGICA.
VARICELA (CATAPORA)
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO
O QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO QUE DEFINE O DIAGNÓSTICO DA VARICELA É UM EXANTEMA PAPULOVESICULOSO, COM POLIMORFISMO REGIONAL, DE EVOLUÇÃO RÁPIDA, COM DISTRIBUIÇÃO CENTRÍPETA E ACOMETIMENTO DE MUCOSA ORAL.
VARICELA (CATAPORA)
EXAMES COMPLEMENTARES
3
- Cultura de tecido do líquido vesicular coletado nos primeiros 3 dias do exantema: Pode identificar o VVZ, porém é pouco sensível, apesar de altamente específico.
- PCR: É o teste de escolha para demonstrar a presença do vírus em líquido vesicular, secreções respiratórias, esfregaço de orofaringe e LCR.
- Anticorpos séricos Começam a aparecer alguns dias após a infecção e aumentam progressivamente nas 2 a 3 semanas seguintes. Recomenda-se realizar duas coletas de sangue: a primeira logo após o aparecimento dos primeiros sintomas e a segunda na fase de convalescença (10 a 14 dias depois).
VARICELA (CATAPORA)
TTO
4
- Higiene local.
- Aparar as unhas para reduzir as lesões por escarificação.
- Sintomáticos
- Antiretroviral*
A varicela e o herpes zóster são doenças autolimitadas, sendo necessário apenas cuidados gerais para evitar infecção bacteriana secundária e obter alívio dos sintomas.
VARICELA (CATAPORA)
SINTOMÁTICOS
3
- Antitermicos
-
Agentes antipruriginosos:
Loção de calamina e anti-histamínicos.
VARICELA (CATAPORA)
INDICAÇÃO - TERAPIA ANTIVIRAL
Pessoas saudáveis com risco de doença moderada a grave
- Aciclovir
- Valaciclovir (>2 ANOS)
Pacientes ≥ 1 ano e que estão imunocomprometidos devem ser tratados com aciclovir IV.
Normalmente, não necessária.
VARICELA (CATAPORA)
EM USO DE AAS E PARACETAMOL
- AAS - SINDROME DE REYE
- PARACETAMOL - LESÃO HEPÁTICA
VARICELA (CATAPORA)
Se um profissional de saúde, outros pacientes ou visitantes forem inadvertidamente expostos a uma pessoa com varicela durante o período infectante - CONDUTA
2
- Identificar o profissional de saúde, os pacientes e os visitantes.
- Imunizar com vacina para varicela as pessoas sem evidências de imunossupressão e cuja investigação de contraindicações da vacina não apontou nada.
- Administrar VZIG
- Dar alta hospitalar o mais rápido possível a todos os pacientes suscetíveis.
- Pôr em isolamento todos os pacientes suscetíveis que não estiverem aptos a receber alta hospitalar.
- VZIG (AQUELES INDICADOS)
1. IMUNIZAR (QUEM NAO ESTÁ IMUNIZADO)
VARICELA (CATAPORA)
VZIG - INDICAÇÃO
3
A DECISÃO DE ADMINISTRAR A VZIG DEPENDE DE 3 FATORES
* A PROBABILIDADE DE A PESSOA EXPOSTA SER SUSCETÍVEL A VARICELA,
* A PROBABILIDADE DE UMA DETERMINADA EXPOSIÇÃO A VARICELA OU HERPES ZÓSTER RESULTAR EM INFECÇÃO,
* A PROBABILIDADE DE A PESSOA DESENVOLVER COMPLICAÇÕES SE FOR INFECTADA.
A VZIG É PRODUZIDA A PARTIR DO PLASMA DE PESSOAS SADIAS QUE JÁ CONTRAÍRAM VARICELA E APRESENTAM ALTOS TÍTULOS DE ANTICORPOS CONTRA O VÍRUS. ESTÁ DISPONÍVEL NOS CENTROS DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS (CRIES) PARA PESSOAS SUSCETÍVEIS COM ALTO RISCO DE DESENVOLVER VARICELA GRAVE APÓS A EXPOSIÇÃO AO VVZ.
VARICELA (CATAPORA)
IMUNIZAÇÃO ATIVA
Vacina contra varicela
* Formulação isolada
* Formulação combinada com sarampo, caxumba e rubéola (SCRV).
- Recomendada para suscetíveis +12 meses sem contraindicações, como residentes ou trabalhadores de áreas endêmicas (professores, pessoas que trabalham em instituições coletivas, militares, hospitais)
- Mulheres suscetíveis antes de engravidar.
VARICELA (CATAPORA)
CONTRAINDICAÇÕES - VACINAÇÃO
6
- Gestantes
- Imunodeprimidos
- Anafilaxia à dose anterior da vacina ou alergia sistêmica a qualquer um dos seus componentes
- Reações de hipersensibilidade após a administração de vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola e/ou varicela
- Intolerância hereditária à frutose
- Doença febril aguda grave
VARICELA (CATAPORA)
DOSES - VACINA
1ª DOSE:
9 meses em situações epidemiológicas, mas essa dose não é considerada imunogênica devido à possibilidade de interferência dos anticorpos maternos.
.
2ª DOSE:
* 3 meses após a primeira dose ou
* 96-120 horas após contato com um caso de varicela.
Esse intervalo não deve ser, em nenhuma circunstância, inferior a 4 semanas.
9 MESES E 1 ANO
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
DEFINIÇÃO
A mão, pé e boca é causada principalmente pelo vírus Coxsackie 16, embora outros vírus Coxsackie e Enterovírus (especialmente o Enterovírus humano 71) também tenham sido associados à doença.
A doença geralmente dura de 5 a 7 dias sem complicações.
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
TRANSMISSÃO
- Secreções feco-orais
- Secreções Respiratórias
- Contato direto com indivíduo infectado,
- Gotículas ou objetos contaminados.
As crianças são particularmente infecciosas até as vesículas desaparecerem.
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
TEMPO DE INCUBAÇÃO E CONTÁGIO
Tempo de incubação é de 3-7 dias,
Período de contágio é de 2-4 semanas.
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
REPLICAÇÃO VIRAL - LOCAL
2
- TRATO INTESTINAL
- TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
QUADRO CLINICO ASSOCIADO
4
- Febre >38°C
- Mal-estar
- Dificuldade para comer e beber
- Linfadenopatia
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
ENANTEMA ORAL - DEFINIÇÃO
Ulceras dolorosas, que afetam predominantemente a cavidade oral posterior, incluindo as pregas faríngeas anteriores, úvula, amígdalas e palato mole.
Na cavidade oral, o palato duro, a língua e a mucosa bucal são mais frequentemente afetados
O enantema oral ajuda a distinguir a DMPB de outras causas de exantemas da infância.
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
EXANTEMA - CARACTERISTICAS
1-2 DIAS APÓS O APARECIMENTO DO ENANTEMA ORAL.
* AFETA PRINCIPALMENTE < 5 ANOS
* MONOMÓRFICO, DISTINTO
* VESICULAR-PAPULAR
- VESÍCULAS OVAIS,
- DOLOROSAS,
- 2 A 8 MM,
- COR CINZA, PODEM APRESENTAR UMA AURÉOLA VERMELHA CIRCUNDANTE
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
EXANTEMA - LOCAIS DE ACOMETIMENTO
3
LOCAIS ACOMETIDOS
* PRINCIPALMENTE NA REGIÃO PALMAR E PLANTAR,
* MUCOSA BUCAL
* LÍNGUA.
PODE OCORRER EM OUTRAS PARTES DO CORPO
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
PRESENÇA DE CICATRIZES
As lesões da pele cicatrizam espontaneamente, sem cicatrizes
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
COMPLICAÇÃO
Problema clínico mais comum associado à DMPB:
- Desidratação – resultado de ingestão inadequada de fluidos, devido a odinofagia causada por úlceras orais dolorosas.
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
DIAGNÓSTICO
6
A confirmação laboratorial do diagnóstico é possível através do isolamento do vírus a partir de:
- Vesículas – são os isolados mais úteis, uma vez que representam sempre uma infecção sistêmica decorrente;
- Secreções nasofaríngeas;
- Fluido cerebroespinal;
- Sangue;
- Fezes ou
- Materiais de biópsia
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
ACHADO VIRAL NAS FEZES - DURAÇÃO
O vírus pode ser eliminado nas fezes durante várias semanas, o que aponta para o fato de que amostras clínicas de fezes também são apropriadas para detecção e/ou isolamento do vírus.
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
TTO
A maioria dos casos de DMPB são autolimitados, sendo apenas necessário um tratamento sintomático de suporte.
DOENÇA MÃO PÉ BOCA (DMPB)
PREVENÇÃO
3
- Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados
- Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas
- Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos