EPILEPSIA E CONVULSÕES Flashcards

1
Q

IMPORTANCIA DA INFANCIA - DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO

A

Período dinâmico com mielinização e associações sinápticas rápidas, Onde Interrupções neurológicas podem comprometer a vida futura.

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2
Q

CONVULSÃO

DEFINIÇÃO

A

Convulsões são o resultado da disfunção transitória de todo o cérebro ou parte dele em virtude da descarga excessiva de uma população de neurônios hiperexcitáveis,
causando um:

fenômeno súbito e transitório de natureza motora, sensorial, autonômica
ou psíquica.

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3
Q

CRISE EPILÉPTICA

DEFINIÇÃO

A

A crise epiléptica é a ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas decorrentes de uma atividade neuronal cerebral anormal excessiva ou síncrona.

Determinada pela recorrência das crises sem um fator agudo predisponente

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4
Q

EPILEPSIA

DEFINIÇÃO

A

Distúrbio cerebral caracterizado pela
predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas e, pelas
consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais dessa condição.

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5
Q

EPILEPSIA

NAO É CONSIDERADO EPILEPSIA

A

Crises decorrentes do sistema nervoso de etiologias
Infecciosas: meningite
Metabólicas: como abstinência alcoólica,
Traumáticas: como acidentes,
não são necessariamente consideradas epilepsia.

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6
Q

CRISE EPILÉPTICA

Crises epilépticas são sintomas comuns de
———?

A

Crises epilépticas são sintomas comuns de
doenças neurológicas agudas.

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7
Q

CRISE EPILÉPTICA

TIPOS DE CRISES EPILEPTICAS (3)

A
  1. Crises focais
  2. Crises generalizadas
  3. Crises neonatais
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8
Q

EPILEPSIA

DIAGNÓSTICO DE EPILEPSIA

A

O diagnóstico de epilepsia não requer 2 crises.

  • uma crise epiléptica
  • Em associação com um distúrbio adjacente do cérebro que aumente a probabilidade de crises futuras.
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9
Q

CRISE EPILÉPTICA

CONSCIENCIA - DEFINIÇÃO

A

a consciência é entendida como a capacidade de responsividade e percepção consciente.

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10
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISES FOCAIS - DEFINIÇÃO

A

originam-se em redes neuronais limitadas a um hemisfério e
não comprometem, necessariamente, a consciência.

O local de início é consistente, embora possa haver variabilidade caracterizando semiologias diferentes
* (autonômica, motora, sensitivo-sensorial, psíquica)

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11
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISES GENERALIZADAS - DEFINIÇÃO

A

nascem em um determinado local e rapidamente se propagam, envolvendo redes neurais bilaterais, podendo ser simétricas ou assimétricas.

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12
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISES GENERALIZADAS - TIPOS (5)

A
  • corticais
  • subcorticais

Classificado em:
* tônico-clônicas
* ausencia
* atônica
* clônica,
* mioclônicas

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13
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISES NEONATAIS - TIPOS (2)

A
  • Focais
  • Generalizadas.
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14
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISES EPILEPTICAS - CAUSAS (3)

A
  • genéticas exclusivas,
  • genéticas e ambientais
  • ou exclusivamente ambientais.
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15
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISE EPILEPTICA - DEFINIÇÃO

A

Descarga anormal excessiva e transitória das células nervosas, decorrente de correntes elétricas que são fruto da movimentação iônica através da membrana celular.

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16
Q

CRISES EPILEPTICAS

ORIGEM

A

As crises epilépticas originam-se da hiperexcitabilidade neuronal, decorrente de um desequilíbrio entre a neurotransmissão excitatória e inibitória mediada pelo ácido gama-aminobutírico (GABA).

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17
Q

CRISES EPILEPTICAS

ALTERAÇÕES METABOLICAS DURANTE UMA CRISE

A
  • Aumento do consumo de O2 e glicose,
  • Produção de lactato e CO2.
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18
Q

CRISES EPILEPTICAS

CONSEQUENCIAS DAS CRISES

A

Crises curtas não resultam em dano cerebral ou complicações sistêmicas na maior parte dos casos.
Exceto se crise longa e a ventilação se tornar inadequada e/ou os mecanismos compensatórios tornam-se insuficientes, ocorre evolução:
* hipoxemia,
* hipercapnia e
* acidose respiratória.

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19
Q

CRISES EPILEPTICAS

RESPOSTA DESCARGA SIMPÁTICA (3)

A

A descarga simpática resulta em
* taquicardia,
* hipertensão e
* hiperglicemia.

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20
Q

CRISES EPILEPTICAS

RISCOS DE UMA CRISE LONGA

A
  • acidose lática,
  • rabdomiólise,
  • hiperpotassemia,
  • hipertermia e
  • hipoglicemia.

Quanto mais prolongado, maior a dificuldade de reversão e maior a chance de prejuízo neuronal.

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21
Q

CRISES EPILEPTICAS

PRINCIPAIS CAUSAS EM CRIANCAS (+10)

A
  • crises febris,
  • epilepsia,
  • infecções do sistema nervoso central (SNC),
  • asfixia perinatal e
  • encefalopatia hipóxico-isquêmica não progressiva,
  • hipoglicemia,
  • distúrbios eletrolíticos (principalmente hipocalcemia, hipomagnesemia e hipernatremia),
  • deficiência de piridoxina,
  • erros inatos do metabolismo,
  • traumatismo cranioencefálico (TCE),
  • hemorragia intracraniana,
  • acidente vascular cerebral,
  • intoxicações exógenas ou abstinência a álcool ou drogas antiepilépticas,
  • tumores do SNC e
  • hiperviscosidade sanguínea.
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22
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISE FOCAL COMPLEXA - DEFINIÇÃO

A

Na crise parcial complexa, admite-se o envolvimento bilateral das estruturas.
ALÉM DO COMPROMETIMENTO DA CONSCIENCIA.

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23
Q

CRISES EPILEPTICAS

LOCAL MAIS COMUM DE ORIGEM DA CRISE EPILEPTICA

A

os lobos temporais.

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24
Q

CRISES EPILEPTICAS

AURA - O QUE INDICA?

A

É possivel identificar a area em que ocorre a descarga excessiva inicial a partir da aura que ocorre em algumas crises.

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25
Q

CRISES EPILEPTICAS

SINAL DE CRISE FOCAL

A

Déficit neurológico focal:
* fraqueza transitória,
* paralisia do grupo muscular acometido durante a crise,
* amaurose ou afasia.

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26
Q

CRISES EPILEPTICAS

TIPOS - CRISE FOCAL/PARCIAL SIMPLES

A
  1. motor,
  2. sensitivo-sensorial,
  3. autonômico ou
  4. psíquico.
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27
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISE - TIPO “BRAVAIS JACKSONIANA”

A

É uma forma de crise focal simples motora que se inicia com movimentos clônicos de uma parte do corpo, geralmente pela mão, e lentamente se estende para grupos musculares contíguos, denominada marcha jacksoniana.

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28
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISE FOCAL SIMPLES PSÍQUICA - EXEMPLO

A
  • DEJA VU
  • JAMAIS VU
  • sensação súbita de medo.
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29
Q

CRISES EPILEPTICAS

TRIADE CRISES EPILÉPTICAS

A
  • início súbito,
  • tendência à repetição (estereotipia)
  • Evolução da crise, com envolvimento de outras áreas cerebrais.
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30
Q

CRISES EPILEPTICAS

CRISE FOCAL COMPLEXA - O QUE É NECESSÁRIO

A

As crises parciais complexas (CPC) sempre se acompanham de alteração do estado de consciência.

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31
Q

VERDADEIRO OU FALSO

As CPC podem começar como uma CPS e então Progredir?

A

VERDADEIRO

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32
Q

CRISES EPILEPTICAS

MANIFESTAÇÃO PÓS ICTAL - CFC

CFC = CRISE FOCAL COMPLEXA

A

Confusão no período pós-crítico e amnésia do evento.

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33
Q

CRISES EPILEPTICAS

IMPORTANCIA - MANIFESTAÇÃO PÓS ICTAL EM CRISES EPILEPTICAS

A

A presença de manifestações pós-ictais é um aspecto-chave na confirmação de crises epilépticas

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34
Q

CRISES EPILEPTICAS

DEFINIÇÃO - CRISES GENERALIZADAS

A

Póssui envolvimento Simultâneo de uma grande parte ou de todo o córtex, desde o início do quadro. (facilmente demonstrável com o EEG)

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35
Q

CRISES EPILEPTICAS

CGEN - CARACTERISTICAS

A

Nas crises primariamente generalizadas, os
pacientes têm perda de consciência desde o início e não têm aura.

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36
Q

CRISES EPILEPTICAS

CGEN - CLASSIFICAÇÃO

A
  • primárias ou
  • secundariamente generalizadas
  1. CRISE TONICO-CONICA GENERALIZADA
  2. CRISE DE AUSENCIA
  3. CRISE MIOCLONICAS
  4. QUEDA SUBITAS AO SOLO
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37
Q

CRISES EPILEPTICAS

CGEN - TIPO MAIS COMUM

A

O tipo mais comum é o de crises tônico-clônico generalizadas (CTCG).

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38
Q

CRISE TONICO CLONICA GENERALIZADA

CARACTERISTICAS

A

Essas crises caracterizam-se por uma contração inicial tanto da musculatura axial quanto das extremidades, durando vários segundos
A seguir, advêm interrupções intermitentes desse estado hipertônico, caracterizando movimentos clônicos. VIDEO

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39
Q

CRISE TONICO CLONICA GENERALIZADA

(CTCG) - MORDEDURA DE LIGUA COMO ACONTECE

A

Durante o periodo clonico, a musculatura masseteriana faz com que mordam a língua durante essas crises.

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40
Q

CRISES GENERALIZADAS

CRISE DE AUSENCIA - DEFINIÇÃO

A

2º tipo mais comum de CGEN

  • início abrupto, com interrupção das atividades, perda de contato, olhar parado e possível versão dos olhos para cima, com duração de poucos segundos. (VIDEO)
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41
Q

CRISES GENERALIZADAS

CRISES MIOCLONICAS - GATILHOS

A

São ativadas pela privação de sono, uso de álcool, tensão emocional e estímulos luminosos.

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42
Q

CRISES GENERALIZADAS

CRISES MIOCLONICAS - QUANDO OCORRE

A

Na maioria:
* As mioclonias ocorrem pela manhã, ao acordar.

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43
Q

CRISES GENERALIZADAS

CRISES MIOCLONICAS - CARACTERISTICAS

A
  • Breves abalos musculares, geralmente envolvendo as raízes das extremidades, em particular dos membros superiores.
  • Mioclonias são como ‘’sustos’’ ou ‘’choques elétricos’’.
  • Nas mioclonias generalizadas, o envolvimento é bilateral e simétrico.
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44
Q

CRISES GENERALIZADAS

QUEDAS SUBITAS AO SOLO - CARACTERISTICAS

A

Quedas abruptas e representam a primeira manifestação da crise, sem que o paciente tenha como se proteger.

maioria dos pacientes que apresentam quedas súbitas ao solo chegam ao serviço médico já fora da crise.

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45
Q

CRISES EPILEPTICAS

DADOS QUE SUGEREM UMA CRISE EPILEPTICA (8)

A
  • presença de aura,
  • movimentos tônicos, clônicos ou tônico-clônicos,
  • movimentos anômalos dos olhos,
  • perda da consciência e
  • perda do controle esfinctérico.
  • Pode ocorrer cianose central.
  • seguida de período pós-ictal:
  • confusão mental, irritabilidade e fadiga.
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46
Q

VERDADEIRO OU FALSO

As crises epilépticas param com restrição passiva e se alteram quando se chama a atenção ou se movimenta a criança.

A

FALSO
As crises epilépticas não param com restrição passiva e não se alteram quando se chama a atenção ou se movimenta a criança.

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47
Q

CRISES EPILEPTICAS

MANOBRA - ATUAÇÃO

A

SE COLOCA A MÃO DO PCT LOGO ACIMA DO SEU ROSTO E A SOLTA.
AQUELE PACIENTE QUE ESTÁ ATUANDO IRA DESVIAR O CAIR DA MÃO DA DIREÇÃO DO SEU ROSTO!

O paciente que simula crise mantém seus
reflexos de autoproteção e localiza estímulo doloroso.

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48
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAME FISICO - O QUE AVALIAR (6)

A
  • Sinais vitais,
  • sinais de infecção,
  • sinais de irritação meníngea,
  • sinais de hipertensão intracraniana (abaulamento de fontanela, bradicardia, hipertensão, alterações do ritmo respiratório e edema de papilas à fundoscopia),
  • sinais externos de trauma
  • sinais de doenças sistêmicas crônicas.
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49
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAME NEUROLÓGICO ESPERADO APÓS A CRISE (4)

A

Imediatamente após a crise, o exame neurológico mostra
* sonolência,
* ataxia,
* confusão ental e
* irritabilidade.

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50
Q

CRISES EPILEPTICAS

PARALISIA DE TODD - DEFINIÇÃO

A
  • Denominação dada a diversos sintomas neurológicos e psiquiátricos após episódio convulsivo.
  • Autolimitado e Não se associa a lesões neurológicas permanentes.
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51
Q

CRISES EPILEPTICAS

PARALISIA DE TODD - SE RESOLVE EM ATÉ QUANTO TEMPO?

A

Se resolve em até 24 horas após o final da crise.

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52
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAMES COMPLEMENTARES - ROTINA

A

Não existem exames complementares indicados para todas as crianças atendidas em serviço de urgência e emergência por crises epilépticas.

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53
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAMES COMPLEMENTARES - QUANDO PEDIR

A

Quando há Dados de história e exame clínico que indiquem possível alteração:
* presença de doença aguda ou crônica predisponente a distúrbios metabólicos
* achados sugestivos de infecções do sistema nervoso.

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54
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAMES COMPLEMENTARES - ESTADO DE MAL EPILEPTICO

A

ESTADO MAL EPILEPTICO:
* Glicemia capilar à beira do leito

55
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAMES COMPLEMENTARES - SUSPEITA DE INFECÇÃO (3)

A

SUSPEITA DE INFECÇÃO:
* eletrólitos e gasometria arterial;
* hemograma e
* hemocultura

56
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAMES COMPLEMENTARES - SEM CAUSA APARENTE

A

SEM CAUSA APARENTE:
* triagem toxicológica

57
Q

CRISES EPILEPTICAS

EXAMES COMPLEMENTARES - EM USO DE DROGAS ANTIEPILEPTICAS (3)

A

EM USO DE DROGAS ANTIEPILEPTICAS:
- amônia sérica
- pesquisa de erros inatos do metabolismo;
- dosagem sérica de drogas antiepilépticas

58
Q

CRISES EPILEPTICAS

INDICAÇÕES - COLETA DE LCR (4)

A

São indicações de coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR):
* sinais de irritação meníngea;
* toxemia;
* período pós-ictal prolongado ou alteração mantida da consciência;
* crises no período neonatal.

59
Q

CRISES EPILEPTICAS

INDICAÇÕES - TC DE CRANIO (8)

A
  • história ou sinais externos de trauma;
  • pacientes portadores de derivação ventrículo-peritoneal;
  • sinais clínicos de hipertensão intracraniana;
  • crises focais;
  • estado pós-ictal prolongado;
  • estados hipercoaguláveis;
  • doenças hemorrágicas;
  • estados de imunossupressão (aids, neoplasias).
60
Q

CRISES EPILEPTICAS

O QUE FAZER PRIMEIRO: TC OU LCR?

A

TC

SE TIVER SINAIS DE HIPERTENSAO INTRACRANIANA, PODERÁ CONTRAINDICAR O PROCEDIMENTO DE COLETA DE LCR

61
Q

CRISES EPILEPTICAS

INDICAÇÃO - ELETROENCEFALORAFIA (EEG)

A

exame da emergência nos casos de:
* suspeita de EME não convulsivo
* atividade de crise refratária.

62
Q

CRISES EPILEPTICAS

MANEJO INICIAL - CRISE EPILÉPTICA

A
  • Colocar o paciente em local seguro,
  • manter posição neutra da cabeça,
  • garantir via aérea pérvia, ventilação e circulação adequadas,
  • oferecer oxigênio suplementar e
  • obter acesso venoso.
63
Q

CRISES EPILEPTICAS

MONITORES - CRISE EPILEPTICA

A

O paciente deve ser monitorado com:
* monitor cardíaco,
* oxímetro de pulso e
* pressão arterial não invasiva.

64
Q

CRISES EPILEPTICAS

O que deve ser feito imediatamente em relação à glicemia durante uma crise epiléptica?

A

Deve ser feita imediatamente a glicemia de ponta de dedo, e em caso de hipoglicemia, correção rápida com push endovenoso de glicose 25%.

65
Q

CRISES EPILEPTICAS

TEMPO - QUANDO MEDICAR

A

Crises que duram > 3-5 minutos devem ser medicadas.

66
Q

CRISES EPILEPTICAS

PCT CHEGA A EMERGENCIA EM CRISE E NAO SE SABE HÁ QUANTO TEMPO

A

Considera-se crise prolongada ou estado de mal epiléptico (EME).

67
Q

CRISES EPILEPTICAS

TTO INICIAL - CRISE EPILEPTICA

A

BENZODIAZEPINICOS

1º ESCOLHA:
LORAZEPAM IM (NÃO DISPONIVEL NO BRAZIL)
2º ESCOLHA:
DIAZEPAM IV / RETAL + DROGA DE MANUTENÇÃO
3º ESCOLHA:
MIDAZOLAM + DROGA DE MANUTENÇÃO

68
Q

CRISES EPILEPTICAS

DOSE INICIAL DO BENZODIAZEPINICO NAO RESOLVEU A CRISE

A

Pode ser repetida por até 3 vezes para a resolução da crise.

69
Q

CRISES EPILEPTICAS

FALHA TERAPEUTICA COM BENZODIAZEPINICOS

A

Fenitoína ou fosfenitoína,

70
Q

CRISES EPILEPTICAS

SE FALHA TERAPEUTICA COM FENITOINA

A
  • fenobarbital ou
  • ácido valproico

ambos em dose de ataque IV

71
Q

CRISES EPILEPTICAS

LOCAL DO TTO DA CRISE EPILEPTICA

A

Ambiente de terapia intensiva
* monitoração contínua
* suporte ventilatório.

72
Q

CRISES EPILEPTICAS

SE FALHA TERAPEUTICA DO FENOBARBITAL / ACIDO VALPROICO

A

EME refratário

  • midazolam EV
  • tiopental ou
  • propofol.
73
Q

CRISES EPILEPTICAS

SINDROME DE WEST - DEFINIÇÃO

A

Síndrome eletroclínica do lactente
* início entre 3 e 9 meses
* encefalopatia epiléptica idade-dependente caracterizada por uma tríade

74
Q

CRISES EPILEPTICAS

SINDROME DE WEST - TRIADE

A
  • Espasmos infantis,
  • Parada ou involução do desenvolvimento
  • Padrão eletroencefalográfico característico denominado hipsarritmia.
75
Q

CRISES EPILEPTICAS

SINDROME DE WEST - CARACTERISTICAS

A

Espasmos epilépticos são breves
* flexão, extensão ou mistos,
* isolados ou em salvas,
* ocorrem predominantemente ao despertar.

76
Q

CRISES EPILEPTICAS

SINDROME DE WEST - ETIOLOGIAS

A

ETIOLOGIA SINTOMATICA
* malformações do desenvolvimento cortical
* infecções congênitas,
* lesões decorrentes de encefalopatia hipóxico-isquêmica)

ETIOLOGIA CRIPTOGENICA

77
Q

SINDROME DE WEST

HIPSARRITMIA - DEFINIÇÃO

A

Caótica desorganização da atividade elétrica com descargas de espículas e ondas agudas multifocais e de elevada amplitude.

78
Q

CRISES EPILEPTICAS

SINDROME DE WEST - PROGNÓSTICO (3)

A
  • Deficit cognitivo (maioria)
  • Transtorno do espectro autista (30%)
  • Síndrome de Lennox-Gastaut. (20%)
79
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - DEFINIÇÃO

A

Encefalopatia epiléptica que usualmente se inicia antes dos 8 anos.

80
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - CARACTERISTICAS

A

Polimorfismo de crises
* ausências atípicas,
* crises tônicas que ocorrem durante o sono,
* crises atônicas,
* mioclônico-atônicas,
* crises mioclônicas.

81
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - PICO INCIDENCIA

A

Pico entre 3 e 5 anos;

82
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - CRISES TONICAS

A
  • Envolvem a musculatura axial e membros.
  • Ocorrem durante sono e vigília.
  • Geralmente são simétricas, com ou sem perda da consciência, com alteração do ritmo respiratório e desvio ocular e, às vezes, automatismo gestual.
83
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - CRISES DE AUSENCIA ATIPICAS

A
  • Começo e fim progressivos,
  • Perda de consciência é incompleta, permitindo de alguma forma a manutenção parcial da atividade que vinha sendo desenvolvida.
84
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - CRISE DE MIOCLONIA MACIÇA

A
  • Anteriormente classificadas como crises atônicas, provocam queda abrupta da cabeça ou do corpo (head atack/drop atack).
  • A indicação de usar capacete pode ser sugerida, objetivando evitar traumatismos graves.
85
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - EEG

A
  • O EEG é significativamente alterado.
  • O EEG interictal em vigília demonstra atividade de base difusamente lenta e desorganizada.
  • Durante o sono lento, surgem surtos de poliespículas, que predominam nas regiões anteriores e podem coincidir com crises tônicas.
86
Q

CRISES EPILEPTICAS

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT - PROGNÓTICO

A

Sombrio, com declínio cognitivo progressivo que evolui para
deficiência intelectual grave com características autísticas, distúrbios comportamentais e transtornos psiquiátricos.

87
Q

EPILEPSIA

OBJETIVO - TTO FARMACOANTIEPILEPTICO (FAE)

A
  • Priorizar sempre a monoterapia, iniciando o fármaco de forma gradual com o objetivo de minimizar os efeitos adversos.
88
Q

EPILEPSIA

TTO - EPILEPSIAS FOCAIS

A

1º ESCOLHA:
* oxcarbazepina (> 1mês)
* carbamazepina,
* levetiracetam
* lamotrigina.

89
Q

EPILEPSIA

TTO - EPILEPSIAS GENERALIZADAS

A
  • valproato
  • divalproato
  • levetiracetam,
  • etossuximida (ausências).
90
Q

TTO - SINDROME DE WEST

A
  • Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) (indisponível no Brasil)
  • prednisolona ou prednisona;
  • vigabatrina
91
Q

TTO - SINDROME DE LENNOX-GASTAUT

A

Politerapia
* valproato + lamotrigina + clobazam
* dieta cetogênica

92
Q

EMERGENCIA NEUROLOGICA MAIS FREQ NA PEDIATRIA

A

O estado de mal epiléptico (EME)

93
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

DEFINIÇÃO

A

Crise epiléptica única ou por crises epilépticas subintrantes e
sem recuperação da consciência entre os eventos com duração igual ou superior a 30 minutos.

94
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

TEMPO NA EME - IMPORTANCIA

A

Relação direta com piora do prognóstico, aumento da morbidade neurológica e da mortalidade.

95
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

EME - PICOS DE INCIDENCIA

A
  • Crianças menores de 2 anos
  • Indivíduos acima de 60 anos.
96
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

EME - ETIOLOGIAS

A
  • sintomáticas agudas,
  • sintomáticas crônicas ou remotas,
  • progressivas ou degenerativas.
97
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

ABORDAGEM - EME

A
  1. Determinação da etiologia e medidas gerais
  2. Medidas farmacológicas
  3. Alternativas farmacológicas
  4. Complicações do EME
98
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

MANEJO INICIAL - EME

A
  1. Realizar um exame neurológico sucinto
  2. Coletar dados clínicos relevantes
  3. Providenciar uma maca ou leito com grades de proteção lateral para evitar quedas.
  4. Introduzir uma cânula de Guedel entre os dentes nos casos de crises convulsivas generalizadas com risco de laceração da língua e realizar aspiração frequente da boca para reduzir o risco de pneumonias aspirativas.
  5. Monitorar os sinais vitais, incluindo frequência cardíaca, respiratória, temperatura e pressão arterial.
  6. Manter as vias aéreas desobstruídas e administrar oxigênio sob máscara a 2 a 3 L/minuto em casos de crises com cianose e insaturação.
  7. Obter acesso venoso o mais precocemente possível, evitando acessos centrais devido ao risco de complicações como pneumotórax.
99
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

QUAIS PERGUNTAS FAZER NA HDA (4)

A
  • Histórico de epilepsia,
  • Interrupção recente de fármacos antiepilépticos,
  • Histórico de traumatismo craniano
  • Quadro clínico compatível com:
  • alterações metabólicas agudas,
  • infecção do sistema nervoso central
  • intoxicações medicamentosas.
100
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

EXAMES COMPLEMENTARES - EME

A
  • hemograma,
  • glicemia,
  • SODIO
  • POTASSIO
  • cálcio
  • gasometria arterial.
101
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

EXAMES COMPLEMENTARES - EME COM SUSPEITA DE LESAO CEREBRAL

A

Suspeita lesão cerebral aguda ou subaguda:
- TC OU RM

102
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

EXAMES COMPLEMENTARES - EME >15min

A

SE CRISE >15min
* TGO,
* TGP
* amilase
* ureia
* creatinina

103
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

EXAMES COMPLEMENTARES - EME COM SINAIS DE INFECÇÃO EM SNC

A

SE SINAIS DE INFECÇAO EM SNC:
* COLETA LCR

104
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

MEDIDAS FARMACOLÓGICAS - EME

A

Benzodiazepínicos + FENITOINA IV (15-20 mg/kg/dose)
* Diazepam IV / RETAL (0,2-0,3 mg/kg/dose) ou
* Midazolam IV / NASAL (0,15 a 0,3 mg/kg/dose)

105
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

MOTIVO - ASSOCIAÇAO COM FENITOINA

A

O efeito fugaz dos benzos torna necessária a administração de uma droga de segunda linha com efeito antiepiléptico mais duradouro.

106
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

ALTERNATIVA - FENITOINA

A
  • Valproato de sódio IV (15 mg/kg/dose)
    8/8h
107
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

SE FALHA TERAPEUTICA - EME

A
  • Fenobarbital IV(10 mg/kg/dose)

MAX:
200 mg - infusão inicial (100 mg/minuto)

108
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

SE FALHA TERAPEUTICA COM FENOBARBITAL - EME

A

EME Refratário:
* UTI
* Midazolam IV em infusão contínua (3 mcg/kg/minuto e seguir aumentando 1 mcg/kg/minuto a cada 15 minutos até o controle clínico e eletrográfico do EME.)

ALTERNATIVA:
Tiopental sódico

109
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

SE FALHA TERAPEUTICA NO EME REFRATÁRIO

A

Infusão endovenosa contínua:
* Propofol OU
* Lidocaína

110
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

INDICAÇÃO - REALIZAÇÃO CONTINUA DE EEG

A
  • Uso de Drogas anestésicas no TTO do EME.
111
Q

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)

COMPLICAÇÕES - EME (8)

A
  • Acidose metabólica grave,
  • hipoglicemia (que pode perpetuar a crise),
  • hipotensão arterial,
  • arritmia cardíaca,
  • hipertermia (que acelera o dano neuronal),
  • pneumonia aspirativa,
  • insuficiência renal por necrose tubular aguda e
  • edema cerebral.
112
Q

CRISE FEBRIL

DEFINIÇÃO

A

Crise epiléptica associada à doença febril não causada por uma infecção do sistema nervoso central (SNC)

113
Q

CRISE FEBRIL

IDADE

A

Ocorre entre 6 meses e 6 anos de idade

114
Q

CRISE FEBRIL

Criterios de Exclusao - Crise Febril

A

São excluídas as crianças que apresentaram:
* crises neonatais ou crises não provocadas, ou que
* Se encaixam nos critérios de outra crise sintomática aguda

115
Q

CRISE FEBRIL

PICO DE INCIDENCIA - 1º CASO

A

90% dos casos:
* 6 meses - 3 anos de idade.

116
Q

CRISE FEBRIL

FATORES PREDITIVO PARA RECORRENCIA DE CRISES (4)

A

Idade de início
50% das crianças < 1 ano no momento da primeira crise febril terão recorrência.

História familiar de CF

Elevação da Temp.
Quanto menor a temp. maior o risco de recorrencia

Duração do período febril
Quanto menor a duração da febre, maior o risco de recorrencia

117
Q

CRISE FEBRIL

FATORES DE RISCO (4)

A
  • história de crise febril em parentes de 1o e 2o graus
  • internação hospitalar no período neonatal,
  • atraso do desenvolvimento neuropsicomotor,
  • atendimento frequente em hospital-dia
118
Q

CRISE FEBRIL

ASSOCIAÇAO - CRISE FEBRIL

A
  • Infecções virais das vias aéreas superiores, pulmonares, intestinais e do trato urinário,
  • Febre decorrente de vacinação.
119
Q

CRISE FEBRIL

A crise febril ocorre geralmente nas primeiras – horas do episódio febril, no período de ascensão rápida da temperatura.

A

24 HORAS

120
Q

CRISE FEBRIL

CLASSIFICAÇÕES - CF

A
  • simples
  • complexas.
121
Q

CRISE FEBRIL

CF SIMPLES - CARACTERISTICAS

A
  • Apresentação generalizada,
  • Duração < 15 minutos
  • Não recorre em menos de 24 horas
  • Exame neurológico pós-ictal normal.
122
Q

CRISE FEBRIL

CF COMPLEXA - CARACTERISTICAS

A
  • Apresentação FOCAL,
  • Duração > 15 minutos
  • Recorre em menos de 24 horas
  • Exame neurológico pós-ictal ALTERADO.

a presença de apenas um destes aspectos é suficiente
para alterar a classificação de CF simples para complexa.

123
Q

CRISE FEBRIL

DIAGNÓSTICO - CF

A

CLINICO
Avaliar as características da crise e a história familiar.

124
Q

CRISE FEBRIL

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL (3) - CF

A

IMPORTANTE AFASTAR:
* intoxicações
* trauma
* focos infecciosos

125
Q

CRISE FEBRIL

MANIFESTAÇOES TONICOCLONICA - CF

A

Perda súbita da consciência que dura poucos minutos.

Fase tônica:
Músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos, contraídos e estendidos e a face adquire coloração azulada.

Fase clônica:
Contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis.

126
Q

CRISE FEBRIL

INDICAÇÃO - COLETA LCR (5)

A
  • Crianças < 12 meses,
  • Suspeita de infecção do SNC (meningite)
  • Estado geral comprometido
  • Uso prévio de antibiótico.
  • Crise febril após 24 horas do início da febre.
127
Q

CRISE FEBRIL

INDICAÇÃO - EEG (3)

A
  • suspeita de doença cerebral subjacente
  • presença de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor
  • déficit neurológico
128
Q

CRISE FEBRIL

INDICAÇÃO - TC OU RM (2)

A
  • Crise febril prolongada
  • Estado de mal epilético febril.
129
Q

CRISE FEBRIL

TRATAMENTO -
FASE AGUDA

A

Tratada como qualquer outra crise epiléptica
* Manter as vias aéreas pérvias,
* Assegurar acesso venoso,
* Manter sinais vitais,
* Administrar Diazepam IV ou retal (0,5mg/kg) até que a crise cesse. (Ou Midazolan)

130
Q

CRISE FEBRIL

CONDUTA - PÓS ICTAL

A

A maioria das crianças já chega ao pronto-socorro no período pós-ictal.

  • Temperatura deve ser imediatamente aferida
  • Indicado controle da febre por meios físicos (compressas frias) e antitérmicos.
131
Q

CRISE FEBRIL

PROFILAXIA - CRISE FEBRIL

A

Terapia intermitente com benzodiazepínicos
*Situações de elevada frequência de crises em um curto período de tempo (3+ crises em 6 meses), crise prolongada, ou quando a ansiedade dos pais é intensa. *

  • Diazepam caso haja persistência da febre ou
  • Clobazam caso haja persistência da febre.
132
Q

CRISE FEBRIL

PRINCIPAL DIAG. DIFERENCIAL

A

O principal diagnóstico diferencial é a meningite

133
Q

CRISE FEBRIL

PROGNÓSTICO

A

Não foi observado mortes, estado de mal convulsivo ou déficits neurológicos permanentes após crises febris.
Benigno

134
Q

CRISE FEBRIL

ORIENTAÇÕES AOS PAIS DURANTE A CRISE

A

Durante uma crise febril os pais devem:
* Manter a calma,
* Posicionar a criança em decúbito lateral direito.
* Proteger a criança sem restringir seus movimentos,
* Evitar introduzir qualquer objeto em sua boca.
* Evitar respiração boca a boca ou massagem cardíaca em casa.