OTITES | RINOSSINUSITE | FARINGOAMIGDALITES Flashcards

1
Q

OTITE MÉDIA AGUDA - DEFINIÇÃO

A

PRESENÇA DE LÍQUIDO (EFUSÃO) PREENCHENDO A CAVIDADE DA ORELHA MÉDIA SOB PRESSÃO, COM INÍCIO ABRUPTO DOS SINTOMAS CAUSADOS PELA INFLAMAÇÃO DESSA REGIÃO.

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Q

OTITE MÉDIA AGUDA

INCIDENCIA DE COMPLICAÇÕES

A
  • BAIXA INCIDENCIA DE COMPLICAÇÕES
  • BAIXA INCIDENCIA DE MORTES
  • AUTOLIMITADA
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3
Q

OTITE MÉDIA

CLASSIFICAÇÃO

(3)

A

1. Otite média aguda (OMA)
2. Otite média recorrente (OMR)
3. Otite média secretora (OMS)

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4
Q

OMA

DEFINIÇÃO

A

Otite média aguda (OMA) –
Sintomas de duração < 2 a 3 semanas, oriunda de infecção.

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5
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

DIAGNÓSTICO MAIS FREQ EM < 2 ANOS

A

Otite Média

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6
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

FATORES DE RISCO - HOSPEDEIRO

(8)

A
  • 1º episódio de OMA < 6 meses de idade. (RECORRENCIA)
  • Fenda palatina.
  • Síndrome de Down
  • Malformações craniofaciais
  • Imunodeficiência
  • Discinesia ciliar primária
  • Predisposição genética (10q e 19q)
  • Grupos étnicos: Esquimós, aborígenes e índios americanos
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7
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

FATORES DE RISCO - AMBIENTAIS

(6)

A
  • Infecções das vias aéreas superiores (IVAS)
  • Maior incidência nos meses mais frios (inverno)
  • Frequência em creches e berçários
  • Tabagismo passivo
  • Ingestão de mamadeira de forma deitada
  • Uso de chupetas e mamadeiras com bico tipo “empurra e puxa”
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8
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

FATOR DE PROTEÇÃO

A

ALEITAMENTO MATERNO

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9
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

EVOLUÇÃO HABITUAL

A

A maioria das crianças (80%) apresenta evolução favorável durante um episódio de OMA, com resolução espontânea. (AUTOLIMITADA)

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10
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

PICO DE INCIDÊNCIA

A
  • Lactente
  • Criança pequena
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11
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

MOTIVO - PICO DE INCIDENCIA

A
  • Fatores anatômicos
    Trompa Auditiva + Curta e Horizontalizada
  • Fatores imunológicos
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12
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

CAUSADO POR

A

Normalmente é consequência de uma IVAS

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13
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

MOTIVO - SAZONALIDADE

A

Os Virus agiriam como copatógenos, predispondo à infecção bacteriana nos meses do inverno.

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14
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

VIRUS MAIS FREQ.

A
  • VSR
  • Adenovírus
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15
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

PADRÃO-OURO - DETERMINAR ETIOLOGIA BACTERIANA

A

CULTURA DO FLUIDO DA ORELHA MÉDIA POR MEIO DA:
* TIMPANOCENTESE,
* DRENAGEM ATRAVÉS DOS TUBOS DE VENTILAÇÃO
* OTORREIA ESPONTÂNEA.

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16
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

PREVALÊNCIA - ETIOLOGIA BACTERIANA

A

Bactérias são encontradas em 50 a 90% dos casos de OMA.

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17
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

ETIOLOGIAS BACTERIANAS

(3)

A
  • Streptococcus pneumoniae (pneumococo),
  • Haemophilus influenzae não tipável
  • Moraxella catarrhalis
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18
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

ETIOLOGIA A PARTIR DA SINTOMATOLOGIA?

A

Com base nos achados clínicos, é difícil sugerir que a OMA possa ser causada por este ou aquele microrganismo.

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19
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

SENSIBILIDADE - ATB

A
  • 96% das cepas de pneumococo são sensíveis à penicilina
  • H. influenzae produzem a enzima betalactamase, sendo, então, resistentes às penicilinas.
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20
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

QUADRO CLINICO

(7)

A
  • OTALGIA (CRIANÇA MANIPULA MUITO A ORELHA)
  • CHORO EXCESSIVO
  • FEBRE
  • ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO E DO PADRÃO DO SONO
  • IRRITABILIDADE
  • DIMINUIÇÃO DO APETITE
  • DIARREIA (Eventualmente)
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21
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

ACHADOS DO EXAME FISICO - OTOSCOPIA

(4)

A
  • MEMBRANA TIMPANICA COM HIPEREMIA OU OPACIDADE,
  • ABAULAMENTO,
  • DIMINUIÇÃO DA MOBILIDADE
  • OTORREIA AGUDA

ACHADO MAIS SIGNIFICATIVO

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22
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

TTO - INDICAÇÃO ATB

A
  • OMA BILATERAL
  • OTORREIA ESPONTÂNEA E AGUDA
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23
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

COMPLICAÇÕES

A
  • MASTOIDITES
  • COLESTEATOMA
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24
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

DIAGNÓSTICO

A

OTOSCOPIA

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25
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

HIPERMIA DE MT - SINÔNIMO DE OMA?

A

Pode levar ao diagnóstico errôneo de OMA. Pode estar relacionado a Otalgia da Otite Externa.

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26
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

OTITE EXTERNA - QUADRO CLINICO

A
  • Otalgia cursa sem febre,
  • sem história pregressa de IVAS e
  • com relação causa/efeito, EXEMPLO:
    a orelha da criança esteve em contato com água de mar ou piscinas, situação mais sazonal, ocorrendo, em geral, no verão.
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27
Q

V OU F - OTITE MÉDIA AGUDA

MAIORIA DOS TTO PRECISA DE ATB

A

resolução espontânea ocorre em mais de 80% dos casos, com melhora sem antibiótico.

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28
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

TTO - OTALGIA

A

ANALGÉSICO

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29
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

INDICAÇÃO - ATB

A

CASOS GRAVES:
* Otalgia e Febre Alta (39°C)
* Sintomas > 48 horas.

E
* OMA BILATERAL < 2 ANOS

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30
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

TTO - < 2 ANOS SEM SINTOMAS GRAVES

A

Otalgia < 48 horas E FEBRE < 39°C

Medidas de Suporte, Sintomaticos; e Monitoração.
SE PIORA EM 2-3 DIAS:
Add ATB

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31
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

TTO - OMA BILATERAL > 2 ANOS SEM SINTOMAS GRAVES

A

Otalgia < 48 horas E FEBRE < 39°C

Medidas de Suporte, Sintomaticos; e Monitoração.
SE PIORA EM 2-3 DIAS:
Add ATB

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32
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

ATB DE ESCOLHA

A

AAP recomenda a amoxicilina.

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33
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

DURAÇÃO ATB - CASOS GRAVES E >2 ANOS

A

10 dias.

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34
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

DURAÇÃO ATB - OMA MODERADA E 2-5 ANOS

A

7 dias.

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35
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

DURAÇÃO ATB - OMA LEVE E < 6 ANOS

A

5-7 DIAS

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36
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

SE ALERGIA A PENICILINA

(A amoxicilina é uma penicilina)

A

macrolídeo ou clindamicina

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37
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

Quando Prescrever Amoxilina+Clavulonato ou Ceftriaxona

A
  • Se a criança recebeu amoxicilina nos últimos 30 dias.
  • Se a criança tem conjuntivite purulenta associada.
  • Se a criança tem histórico de otite média aguda recorrente que não responde à amoxicilina.

Nesses casos, o médico pode optar por prescrever amoxicilina associada a clavulanato ou uma cefalosporina, como cefuroxima ou ceftriaxona, especialmente se a criança apresentar vômitos ou diarreia.

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38
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

NÃO MELHORA/PIORA DO QUADRO DE OMA EM USO DE ATB

A

Se após 2-3 dias tiver piora ou nao tiver melhora
recomenda-se a troca por outro com espectro de ação mais amplo.

39
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

OMA RECORRENTE - ATB PROFILATICO

A

Não devem ser prescritos antibióticos como profilaxia das recidivas.

40
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

OMA RECORRENTE - INDICAÇÃO PROFILAXIA

A
  • 3 episódios em 6 meses, ou
  • 4 em 1 ano, com 1 dos episódios nos últimos 6 meses
    Tubos de ventilação
41
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

CUIDADOS E ORIENTAÇÕES AOS PAIS

A
  • VACINAÇÃO
    Conjugada para o pneumococo
    Influenza anual
  • AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA EM < 6 MESES
  • DESENCORAJAR O TABAGISMO PASSIVO
42
Q

OTITE MÉDIA AGUDA

DRENAGEM OU EVACUAÇÃO DA EFUSAO DA ORELHA MÉDIA - INDICAÇÃO

A

(TIMPANOCENTESE E/OU MIRINGOTOMIA)
* RESTRITAS A RESPOSTA INSATISFATÓRIA À ATB
* IMUNODEFICIÊNCIA,
* DOENÇA GRAVE E
* COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS, COMO MASTOIDITE.

43
Q

RINOSSINUSITE

RINOSSINUSITE - DEFINIÇÃO

A

INFLAMAÇÃO DA MUCOSA NASOSSINUSAL

44
Q

RINOSSINUSITE

EVOLUÇÃO HABITUAL

A

Metade dos casos de rinossinusite aguda (RSA) não tratados melhoram espontaneamente (~4 semanas)

45
Q

RINOSSINUSITE

CLASSIFICAÇÃO

A

Aguda
(< 12 s)

Crônica
(>12 s).

Recorrente
(6+ episódios agudos ao ano, sem sintomas nas intercrises)

46
Q

RINOSSINUSITE

Seios paranasais no RN

A

No RN, apenas os maxilares e etmoidais têm tamanho suficiente para apresentarem rinossinusite.

47
Q

RINOSSINUSITE

QUADRO CLINICO

A

Presença de 2+ sintomas:
* Tosse
* dor/pressão facial podem estar associados.

1 deles:
* obstrução nasal
* congestão nasal
* secreção nasal anterior/posterior.

48
Q

RINOSSINUSITE

ACHADOS - EXAME ENDOSCÓPICO NASAL

A
  • SECREÇÃO MUCOPURULENTA DO MEATO MÉDIO E/OU
  • EDEMA DE MUCOSA NO MEATO MÉDIO E/OU
  • PÓLIPOS NASAIS.
49
Q

RINOSSINUSITE

CLASSIFICAÇÃO - EPPRNP

A

RSA viral (resfriado ou gripe):
Sintomas duram até 10 dias.

RSA pós-viral:
Piora dos sintomas após 5 dias ou
Persistência dos sintomas após 10 dias e < 12 s de evolução;

RSA BACTERIANA:
Pequeno grupo da RSA pós-viral em que são observados pelo menos 3 dos seguintes sintomas/sinais:
* secreção mucopurulenta nasal e retronasal,
* febre (>38°C),
* dor facial
* piora dos sintomas após fase inicial da evolução.

50
Q

RINOSSINUSITE

DIAG DIFERENCIAL

(3)

A
  1. Corpos estranhos nasais e atresia de coana unilateral – sintomas geralmentes unilaterais, facilmente diferenciados por meio da história clínica e do exame endoscópico nasal.
  2. Rinite alérgica – em geral, não apresenta rinorreia purulenta ou febre.
  3. Adenoidite – pode ter quadro clínico muito semelhante, com secreção nasal ou posterior, purulenta, febre ou tosse, dificultando, muitas vezes, o diagnóstico correto.
51
Q

RINOSSINUSITE

ETIOLOGIA BACTERIANA MAIS FREQ

(5)

A
  1. Streptococcus pneumoniae,
  2. Haemophilus influenzae não tipável,
  3. Moraxella catarrhalis,
  4. Streptococcus beta-hemolítico do grupo A e
  5. S. aureus.
52
Q

RINOSSINUSITE

QUANDO PEDIR CULTURA

A
  • RSA COMPLICADA
  • RSAB
53
Q

RINOSSINUSITE

QUANDO PEDIR RAIO X DE SEIOS DA FACE

A

A radiografia simples NÃO é recomendada para o diagnóstico da RSA em crianças.

54
Q

RINOSSINUSITE

DIAGNÓSTICO

A

CLINICO + ENDOSCOPIA NASAL

55
Q

RINOSSINUSITE

EXAME COMPLEMENTAR DE ESCOLHA E INDICAÇÕES

A

TC
* Sintomas persistentes mesmo após tratamento adequado
* Recorrentes
* Complicações (orbitárias ou intracranianas)

56
Q

RINOSSINUSITE

TTO - RSA *****

A

ATB EMPIRICO
CORTICOIDE INTRANASAL

Não existem evidências para a utilização de tratamento adjuvante como descongestionantes, anti-histamínicos ou irrigação nasal no tratamento da RSA.

57
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

FATORES DE RISCO

6

A
  • IVAS DE REPETIÇÃO,
  • ALERGIA,
  • ADENOIDE,
  • DOENÇAS SISTÊMICAS (DISCINESIA CILIAR, IMUNODEFICIÊNCIA E FIBROSE CÍSTICA),
  • REFLUXO GASTROESOFÁGICO
  • VARIAÇÕES ANATÔMICAS DA CAVIDADE NASAL (DESVIO SEPTAL, CONCHA MÉDIA BOLHOSA, VARIAÇÕES DO PROCESSO UNCIFORME).
58
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

RELAÇÃO RSC E ADENOIDE

A
  • Retenção de secreção nasal causada pela hipertrofia adenoideana pela presença de biofilme em sua superfície (reservatório de bactérias)
  • Falta de resposta imunológica do tecido adenoideano.
59
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

HISTORIA DE ALERGIA

A

História de alergia está presente em torno de 80% dos casos.

60
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

OBJETIVO - TTO

A
  • Determinar as causas da recorrência
  • Cronificação com os tratamentos específicos.
61
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

ATB - RSC

A

UTILIZADO NA AGUDIZAÇÃO DO QUADRO

62
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

TTO - RSC

A

O corticosteroide tópico intranasal é considerado, como no adulto, o principal medicamento no tratamento da RSC na criança.

63
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

FALHA TTO MEDICAMENTOSO

A

Indicação cirúrgica

64
Q

RINOSSINUSITE CRÔNICA

CIRURGIAS

A
  • ADENOIDECTOMIA COM OU SEM IRRIGAÇÃO SINUSAL E/OU
  • CIRURGIA ENDOSCÓPICA DOS SEIOS ACOMETIDOS.
65
Q

FARINGOAMIGDALITE

DEFINIÇÃO

A

Tonsilites e faringites são IVAS de ocorrência frequente e
autolimitadas.

66
Q

FARINGOAMIGDALITE

DURAÇÃO

A

NORMALMENTE 3-4 DIAS

67
Q

FARINGOAMIGDALITE

ORIGEM VIRAL OU BACTERIANA

A

As infecções em tonsilas palatinas e faringe são mais frequentemente de origem viral

68
Q

FARINGOAMIGDALITE

INDICAÇÃO DE ATB

A

o estreptococo beta-hemolítico do grupo A (EBHGA), responsável pela única infecção bacteriana na garganta cujo tratamento com antibióticos está definitivamente indicado.

69
Q

FARINGOAMIGDALITE

FUNÇÕES - TONSILAS PALATINAS

A
  • ATUAR COMO TECIDO IMUNOCOMPETENTE LOCAL, SECRETANDO IMUNOGLOBULINAS NAS CRIPTAS
  • IMPEDEM A REPLICAÇÃO BACTERIANA E VIRAL NO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
  • 1º LINHA DE DEFESA CONTRA DOENÇAS INFECCIOSAS NA REGIÃO;
70
Q

FARINGOAMIGDALITE

TRANSMISSÃO

A
  • A TRANSMISSÃO OCORRE POR MEIO DE GOTÍCULAS DE SALIVA,
  • PERÍODO DE INCUBAÇÃO DE 1 A 4 DIAS
71
Q

FARINGOAMIGDALITE

ETIOLOGIAS

A
  • Vírus,
  • Bactérias
  • Fungos.
72
Q

FARINGOAMIGDALITE

VIRUS - AGENTES MAIS COMUNS

7

A
  • ADENOVÍRUS,
  • INFLUENZA,
  • PARAINFLUENZA,
  • COXSACKIE,
  • VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO,
  • HERPES E
  • VÍRUS DE EPSTEIN-BARR (EBV).
73
Q

FARINGOAMIGDALITE

BACTERIAS - AGENTES MAIS COMUNS

8

A

EBHGA (20-30%)
STAPHYLOCOCCUS AUREUS (20%),
HAEMOPHILLUS (15%),
MORAXELLA (15%),
PNEUMOCOCO (1%),
GERMES ANAERÓBIOS,
CLAMÍDIA E
MICOPLASMA

74
Q

FARINGOAMIGDALITE

FLORA OROFARINGEA NORMAL

A
  • Streptococcus viridans
    Antibióticos causam um desequilíbrio dessa flora e aumentam a resistência bacteriana.
75
Q

FARINGOAMIGDALITE

As tonsilites e faringites por EBHGA são mais frequentes - Faixa etária

A

3-15 anos de idade

76
Q

FARINGOAMIGDALITE

QUADRO CLÍNICO

6

A
  1. CORIZA,
  2. OBSTRUÇÃO NASAL,
  3. ESPIRROS,
  4. ROUQUIDÃO,
  5. AFTAS (COXSACKIE OU HERPES) E
  6. SINTOMAS GASTROINTESTINAIS
77
Q

QUADRO CLÍNICO E EXAME FISICO- EBHGA

3+5

A

A INFECÇÃO POR EBHGA COSTUMA TER:
1. INÍCIO SÚBITO,
1. FEBRE ≥ 38°C,
1. DOR DE GARGANTA

CORIZA, ESPIRROS NÃO COSTUMAM ESTAR PRESENTES NAS INFECÇÕES PELO ESTREPTOCOCO.
ACHADOS NO EXAME FÍSICO:
* HIPEREMIA,
* HIPERTROFIA E
* EXSUDATO TONSILAR,
* LINFADENOPATIA CERVICAL ANTERIOR
* SUBÂNGULO MANDIBULAR DOLOROSA.

78
Q

FARINGOAMIGDALITE

EBHGA - CUIDADO

5

A

POTENCIAL DE:
1. CAUSAR INFECÇÕES PURULENTAS E INVASIVAS.
2. ESCARLATINA,
3. GLOMERULONEFRITE E
4. FEBRE REUMÁTICA
5. ALTAMENTE TRANSMISSÍVEL E CAPAZ DE SE DISSEMINAR RAPIDAMENTE EM CRECHES E ESCOLAS.

79
Q

FARINGOAMIGDALITE

COMO CONFIRMAR - EBHGA

A

CLINICA + CULTURA OU TESTE RÁPIDO

80
Q

FARINGOAMIGDALITE

PADRÃO OURO - DIAGNÓSTICO EBHGA

A

EXAME CULTURAL DA OROFARINGE

81
Q

FARINGOAMIGDALITE

EXAME CULTURAL DA OROFARINGE - DESVANTAGEM

A

Tempo necessário (20-48h) para a obtenção do resultado.

82
Q

FARINGOAMIGDALITE

CLASSIFICAÇÃO - COMPLICAÇÕES POR EBHGA

2

A
  • Supurativas
  • Não supurativas.
83
Q

FARINGOAMIGDALITE

ALTERNATIVA MAIS RAPIDA - CULTURA OROFARINGEA

A

TESTE RÁPIDO DE DETECÇÃO DO ANTÍGENO ESTREPTOCÓCICO
RESULTADO POSITIVO NO TESTE RÁPIDO NÃO EXIGE CONFIRMAÇÃO POR CULTURA E PERMITE O TRATAMENTO IMEDIATO!

EM CRIANÇAS:
UM RESULTADO NEGATIVO COM O TESTE RÁPIDO NÃO EXCLUI A ETIOLOGIA ESTREPTOCÓCICA E INDICA A NECESSIDADE DE EXAME CULTURAL.

84
Q

FARINGOAMIGDALITE

COMPLICAÇÕES NAO SUPURATIVAS - EBHGA

2

A

FEBRE REUMÁTICA (RARA EM ADULTOS) GLOMERULONEFRITE AGUDA

85
Q

COMPLICAÇÕES SUPURATIVAS - EBHGA

3

A

ABSCESSO PERITONSILAR,
ABSCESSO RETROFARÍNGEO E
ADENITE/ABSCESSO CERVICAL.

86
Q

FARINGOAMIGDALITE

TTO - VIRAL

A

SE AMIGDALITE VIRAL:
* ALÍVIO DOS SINTOMAS COM ANALGÉSICOS/ANTITÉRMICOS
* HIDRATAÇÃO.

REAVALIAÇÃO CLÍNICA EM 48-72h NOS CASOS EM QUE NÃO HOUVER REMISSÃO DA FEBRE.

87
Q

FARINGOAMIGDALITE

TTO - BACTERIANA

A

NA IMPOSSIBILIDADE DE RASTREIO DE EBHGA
* REAVALIAR EM 48-72h E SE PIORA:
* INICIAR ATB EM ATÉ 9 DIAS PARA IMPEDIR FEBRE REUMATICA E OUTRAS COMPLICAÇÕES

88
Q

FARINGOAMIGDALITE

ATB - 1º ESCOLHA

A
  • Penicilina
  • Amoxicilina.
89
Q

FARINGOAMIGDALITE

PREVENÇÃO - FEBRE REUMÁTICA

A

ATB VO POR 10 DIAS

inclusive quando o paciente ficar assintomático após os primeiros dias de tratamento.

90
Q

FARINGOAMIGDALITE

SE O PCTE NAO ADERIR O TTO VO

A

Penicilina G benzatina IM

91
Q

FARINGOAMIGDALITE

TTO CIRURGICO

A

*Tonsilectomia com ou sem adenoidectomia. *

92
Q

FARINGOAMIGDALITE

INDICAÇÃO - TTO CIRURGICO

A

1. Hiperplasia das tonsilas palatinas
2. Amigdalites recorrentes
Seguir os Critérios de Paradise ou Se apresentar:
* Febre periódica,
* Estomatite aftosa,
* intolerância ou hipersensibilidade a vários antibióticos
* História de abscesso peritonsilar.

93
Q

FARINGOAMIGDALITE

CRITÉRIOS DE PARADISE

A

INFECÇÕES RECORRENTES
* + 7X/ANO OU
* 5X/ANO NOS ULTIMOS 2 ANOS OU
* 3X/ANO NOS ÚLTIMOS 3 ANOS + FEBRE > 38°C, ADENOPATIA CERVICAL DOLOROSA, EXSUDATO TONSILAR OU TESTE POSITIVO PARA EBHGA.