TUBERCULOSE Flashcards
TUBERCULOSE
AGENTE ETIOLÓGICO
BACTÉRIAS DO COMPLEXO: MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
AKA: BACILO DE KOCH.
TUBERCULOSE
PRIMÁRIA - DESENVOLVIMENTO
Desenvolve nos primeiros cinco anos após a primoinfecção.
TUBERCULOSE
PÓS-PRIMÁRIA
Reativação lenta e progressiva da TB latente, podendo ser favorecida pela imunodepressão.
TUBERCULOSE
REATIVAÇÃO ENDÓGENA - COMO OCORRE
- Embora o paciente assintomático por longo tempo, não significa isenção do problema.
- O sistema imunológico não pode mais manter os bacilos “sob controle” e eles se multiplicam rapidamente.
TUBERCULOSE
REATIVAÇÃO EXÓGENA - COMO OCORRE
*Ocorre uma nova exposição a bacilos mais virulentos e que resistem à forte resposta imunológica desencadeada pelo hospedeiro *
TUBERCULOSE
FATORES QUE FAVORECEM O ESTABELECIMENTO
- A MÁ ALIMENTAÇÃO,
- A FALTA DE HIGIENE,
- O TABAGISMO,
- O ALCOOLISMO OU
QUALQUER OUTRO FATOR QUE GERE BAIXA RESISTÊNCIA ORGÂNICA, TAMBÉM FAVORECE O ESTABELECIMENTO DA DOENÇA.
TUBERCULOSE
SUBNOTIFICÃO - MOTIVO
Ocasionada pelo subdiagnóstico, que, por sua vez, decorre das dificuldades na sua realização.
TUBERCULOSE
RESPOSTA NAS 1º TRÊS SEMANAS DE INFECÇÃO
Resposta inflamatória pulmonar inespecífica.
TUBERCULOSE
PRIMOINFECÇÃO - FISIOPATOLOGIA
- O BK inalado atinge os alvéolos, onde ocorre um processo inflamatório inicial mediado por neutrófilos polimorfonucleares e macrófagos alveolares, levando a formação de um nódulo exsudativo.
- Apesar de fagocitarem os bacilos, os macrófagos
não os destroem, pois, componentes do BK bloqueiam a fusão dos fagossomos com os lisossomos. - Macrófagos contendo bacilos estimulam os linfócitos T a liberar citocinas, que tornam os macrófagos ativados e capazes de matar os microrganismos.
- Por ação do IFN-y, macrófagos ativados transformam-se em células epitelióides, estas tendem a se aglomerar e a formar sincícios, originando células gigantes multinucleada, ao redor do bacilo.
- Essa reação produtiva constitui o granuloma, cuja função básica é a de barreira à disseminação do bacilo a outros locais do tecido normal.
TUBERCULOSE
CENTRO DO GRANULOMA - ACHADO
Via de regra, no centro do granuloma há necrose caseosa de
extensão variada.
- Lesão pulmonar branca, correspondendo à região de inflamação granulomatosa. O centro amolecido se dá pela necrose caseosa (queijo).
Quanto maior a carga de bacilos e maior o grau de hipersensibilidade do hospedeiro, maior é a extensão da necrose nos granulomas.
TUBERCULOSE
CURSO NATURAL - GRANULOMA
3
O CURSO NATURAL DE REPARAÇÃO DE TODA REAÇÃO INFLAMATÓRIA:
* PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO,
* HIALINIZAÇÃO E
* CALCIFICAÇÃO.
TUBERCULOSE
PRESENÇA DE COALESCÊNCIA - COMO OCORRE
Se o paciente não consegue dominar a doença, a
proliferação bacilar e a consequente progressão da lesão granulomatosa fazem com que a destruição tecidual seja cada vez maior, havendo junção de granulomas (coalescência).
Essa condição ocorre com maior frequência no ápice pulmonar após a reativação da infecção, não sendo frequente na Tuberculose Primária, mas sim na Secundária.
TUBERCULOSE PRIMÁRIA
NOME - 1º GRANULOMA
Nódulo de Ghon
TUBERCULOSE
COMPLICAÇÃO - NÓDULO DE GHON
A partir deste nódulo, os bacilos alcançam o sistema
linfático e os linfonodos hilares, através da drenagem natural do pulmão, onde determinam o mesmo tipo de reação inflamatória, ou seja, linfadenite granulomatosa.
TUBERCULOSE
NÓDULO DE GHON E LINFADENITE
Complexo Primário ou Complexo de Ghon
TUBERCULOSE
COMPLEXO DE GHON - DESFECHOS
1. Cura –
ocorre na maioria dos casos. Dá-se pela destruição dos microrganismos e pelo processo reparativo de cicatrização e calcificação das lesões, tanto no parênquima pulmonar quanto nos linfonodos. Neste caso, a infecção deixa apenas uma pequena cicatriz, indicativa de que algum dia o indivíduo entrou em contato com o bacilo, desenvolveu hipersensibilidade, conseguiu controlar o crescimento bacteriano e não desenvolveu a doença.
2. Evolução para a doença tuberculose–
quando não há cura da infecção, Os bacilos persistem nos tecidos, multiplicam-se e podem disseminar-se para os próprios pulmões (pelas vias respiratórias), ou para outros órgãos (pela via sanguínea). Tudo isso constitui a tuberculose progressiva da infância, que se apresenta nas formas de pneumonia caseosa ou de tuberculose miliar, ambas muito graves.
TUBERCULOSE
QUADRO CLÍNICO
Variam de acordo com o sítio da doença.
TUBERCULOSE
QUADRO CLINICO - PULMONAR
OS SINAIS E SINTOMAS NAS CRIANÇAS SÃO INESPECÍFICOS E SE CONFUNDEM COM INFECÇÕES PRÓPRIAS DA INFÂNCIA, O QUE DIFICULTA A SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA.
- REDUÇÃO DO APETITE,
- PERDA DE PESO,
- FEBRE
- E TOSSE.
TUBERCULOSE
TOSSE - CARACTERISTICA
4
- PERSISTENTE
- MAIS DE 2 SEMANAS DE DURAÇÃO E
- PIORA PROGRESSIVA,
- SEM PERIODO DE MELHORA
TUBERCULOSE
EXAME FISICO - ACHADOS
As crianças geralmente não apresentam outros sintomas respiratórios. A ausculta
pulmonar pode ser normal ou apresentar ruídos adventícios diversos. É mandatório
considerar a possibilidade diagnóstica de tuberculose em uma criança com pneumonia
(com ou sem sibilância) que não melhora com tratamento habitual, como
antibioticoterapia e broncodilatadores, devendo-se proceder investigação adequada.
TUBERCULOSE
FEBRE - CARACTERISTICAS
3
- QUANDO PRESENTE PERSISTENTE
- > 38°C
- COSTUMA OCORRER NO FIM DA TARDE.
OUTROS SINAIS E SINTOMAS SUGESTIVOS
5
- ANOREXIA,
- ADINAMIA,
- SUDORESE NOTURNA,
- HEPATOESPLENOMEGALIA E
- LINFONODOMEGALIA,
CO-INFECÇÃO POR HIV - QUADRO CLINICO
Sintomas geralmente não são clássicos, o que pode retardar ainda mais o diagnóstico.
TUBERCULOSE
TRANSMISSÃO
VIA AÉREA POR UMA PESSOA COM TB PULMONAR OU LANRINGEA ATIVA
- EXALAÇÃO DE AEROSSÓIS ORIUNDOS DA TOSSE, FALA OU ESPIRRO.
TUBERCULOSE
BACILÍFERO - DEFINIÇÃO
Pessoas com TB pulmonar ou laríngea que tem baciloscopia positiva no escarro.
Esses casos têm maior capacidade de transmissão, entretanto pessoas com outros exames bacteriológicos como cultura e/ou Teste
Rápido Molecular da Tuberculose (TRM-TB) positivos também podem transmitir.
TUBERCULOSE
GOTICULAS DE PFLUNGER - PATOLOGIA
As gotículas exaladas (gotículas de Pflüger) rapidamente se tornam secas e transformam se em partículas menores. Essas partículas menores, contendo um a dois bacilos, podem manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos, onde podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção.
TUBERCULOSE
FÔMITES - TRANSMISSÃO
Fômites = Qualquer objeto capaz de transportar micro-organismos (como vírus e bactérias) que podem causar doenças. São exemplos de fômites: sapatos, toalhas, talheres.
Não têm papel na transmissão da doença.
TUBERCULOSE
RISCO DE TRANSMISSÃO - DURANTE TTO
Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias, ela encontra-se muito reduzida.
CONTROLE TERAPEUTICO
Baciloscopia de escarro de controle
* Confirmação da eficácia do esquema terapêutico,
* Avaliação de risco para os contatos.
O risco de transmissão da TB perdura enquanto o paciente eliminar bacilos no escarro.
TUBERCULOSE
DIAGNÓSTICO
Não existe um método de fácil aplicação e acurado para diagnóstico de tuberculose pulmonar na infância principalmente pelo fato de as crianças não saberem expectorar e por apresentarem uma baixa quantidade de bacilos no escarro.
SCORE CLINICO-EXAMES
* PT (prova tuberculínica, Teste de mantoux ou PPD)
* Radiografia de tórax
* IGRA
* GENE X-PERT (TESTE RÁPIDO MOLECULAR - TRM)
Esse sistema valoriza dados clínicos, radiológicos e epidemiológicos e não envolve a confirmação bacteriológica, sabidamente difícil na infância.
TUBERCULOSE
AO DIAGNOSTICAR TB - O QUE FAZER
- NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
- INVESTIGAR CASO INDICE
Como mais de 90% dos casos de tuberculose na criança ocorrem dentro dos primeiros anos após a primoinfecção, é mandatória a procura do caso-índice que infectou a criança.
TUBERCULOSE
V OU F
PEDIR RX DE TORAX PARA TODA CRIANÇA COM SUSPEITA DE TB?
VERDADEIRO
TUBERCULOSE
ACHADOS SUGETIVOS - RX
5
- PNEUMONIA EXPANSIVA
- DERRAME PLEURAL
- ADENOMEGALIAS HILARES E/OU PARATRAQUEAIS (GÂNGLIOS MEDIASTÍNICOS AUMENTADOS DE VOLUME)
- INFILTRADO NODULAR DIFUSO (PADRÃO MILIAR).
- ESCAVAÇÕES EM TERÇO SUPERIOR
TUBERCULOSE
PT - INTERPRETAÇÃO
≥ 5mm - POSITIVO
< 5 mm - NEGATIVO
A prova tuberculínica (PT) deve ser interpretada como sugestiva de infecção por M. tuberculosis, independentemente do tempo de vacinação.
Não é capaz de distinguir entre infecção e doença
TUBERCULOSE
EFEITO DA BCG SOBRE A PT
Reduz com o passar do tempo, principalmente se a BCG foi feita antes de um ano de idade, realidade da população brasileira.
TUBERCULOSE
IGRAS
Dosagem sanguínea de interferon gama (IGRAs).
* Otima especificidade.
* Custo elevado
* Incerto em < 5 anos.
Não é capaz de distinguir entre infecção e doença como a PT.
TUBERCULOSE
PCTE COM QUADRO DE TB MAS BACILOSCOPIA E TRM NÃO DETECTADO
UTILIZAR ESCORE PARA O DIAGNÓSTICO
TUBERCULOSE
ESCORE - PONTUAÇÃO
TUBERCULOSE
ESCORE - PONTUAÇÃO
Interpretação do escore:
* ≥40 pontos (diagnóstico muito provável) à recomenda-se iniciar o tratamento da tuberculose;
* 30 a 35 pontos (diagnóstico possível) há indicativo de tuberculose, orienta-se iniciar o tratamento a critério médico;
* < 25 pontos (diagnóstico pouco provável) à deve-se prosseguir com a investigação na criança.
TUBERCULOSE
OUTROS MÉTODOS DIAGNÓSTICO
5
DENTRE AS ALTERNATIVAS POSSÍVEIS ESTÃO:
* LAVADOS GÁSTRICO E BRONCO-ALVEOLAR
* SWAB LARÍNGEO
* ESCARRO INDUZIDO
* ASPIRADO NASOFARÍNGEO
* ESCARRO.
TUBERCULOSE
FORMA MAIS COMUM DE OBTER AMOSTRA RESPIRATÓRIA - CRIANÇAS PEQUENAS
LAVADO GASTRICO
DEFINIÇÃO
Esses indivíduos não apresentam nenhum sintoma e não
transmitem a doença, mas são reconhecidos por testes que detectam a imunidade contra o bacilo.
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
* Quando uma pessoa saudável é exposta ao bacilo da TB, tem 30% de chance de infectar-se.
* As pessoas infectadas, em geral, permanecem saudáveis por muitos anos, com imunidade parcial ao bacilo.
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
A OMS estima que ———- da população
mundial tenha ILTB.
1/4
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
ANTES DE DIAG. ILTB
Fundamental excluir a TB ativa
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
ÉPOCA COM MAIOR RISCO DE ADOECIMENTO
Primeiros dois anos após a primoinfecção, mas o período de latência pode se estender por muitos anos e mesmo décadas.
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
FATORES SISTEMA IMUNOLÓGICO AUMENTAM RISCO DE ADOECIMENTO
5
- INFECÇÃO PELO HIV.
- IMUNOSSUPRESSORES,
- IDADE (< 2 ANOS OU > 60 ANOS),
- DIABETES MELLITUS E
- DESNUTRIÇÃO.
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico pode ser feito das seguintes maneiras:
1. PT – a prova tuberculínica (PT) é utilizada para diagnóstico de ILTB e pode também auxiliar o diagnóstico de tuberculose ativa em crianças.
2. IGRA - o IGRA (Interferon-Gamma Release Assays)
Alterativa diagnóstica para investigar a ILTB.
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
V OU F
Uma PT positiva não confirma o diagnóstico de TB ativa, mas uma PT negativa o exclui.
FALSO
*Uma PT positiva não confirma o diagnóstico de TB ativa, assim como uma PT negativa não o exclui. *
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
VANTAGENS - IGRA
4
As vantagens sobre a PT são:
* Não influenciado pela vacinação prévia com BCG
* Menos influenciado por infecção prévia por micobactérias não tuberculosas (MNT),
* Resultado não sujeito ao viés do leitor
* - Risco de efeitos adversos.
INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
INDICAÇÕES - IGRA
- Identificar casos de ILTB em adultos e crianças
- Auxiliar no diagnóstico de tuberculose ativa em crianças.
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR
LOCALIZAÇÕES FREQUENTES
4
- GÂNGLIOS PERIFÉRICOS,
- PLEURA,
- OSSOS E
- MENINGES.
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR
GANGLIONAR PERIFÉRICA - CADEIA DE ESCOLHA
Acomete geralmente as cadeias cervicais, em um dos lados, com adenomegalias de evolução lenta por mais de 3 semanas.
TUBERCULOSE
MOTIVO - DURAÇÃO DO TTO
O tratamento da TB deve ser feito por tempo prolongado. Por conta da existência de bacilos de crescimento lento ou intermitente que são denominados latentes ou persistentes, responsáveis pelas recidivas da doença.
TUBERCULOSE
LOCAL DE ACOMETIMENTO E ESCOLHA DO TTO
TUBERCULOSE
TTO - COMO É FEITO
O esquema de tratamento da tuberculose é padronizado, deve ser realizado de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e compreende duas fases: a intensiva (ou de ataque), e a de manutenção.
TUBERCULOSE
FASE DE ATAQUE - TTO
A fase intensiva tem o objetivo de reduzir rapidamente a população bacilar e a eliminação dos bacilos com resistência natural a algum medicamento. DURA 2 MESES
TUBERCULOSE
FASE DE MANUTENÇÃO - TTO
Objetivo de eliminar os bacilos latentes ou persistentes e a redução da possibilidade de recidiva da doença.
Nessa fase, são associados dois medicamentos com maior poder bactericida e esterilizante, ou seja, com boa atuação em todas as populações bacilares. DURA 4 MESES
TUBERCULOSE
TTO - ESQUEMA BÁSICO
.>10 ANOS
A apresentação farmacológica dos medicamentos, atualmente em uso, para o esquema básico é de comprimidos em doses fixas combinadas com a apresentação tipo 4 em 1 (RIPE) ou 2 em 1 (RI).
< 10 ANOS
3 fármacos na fase intensiva (RIP),
2 na fase de manutenção (RI), com apresentações farmacológicas individualizadas (comprimidos e/ou suspensão).
TUBERCULOSE
> 10 ANOS - TTO
Esquema Básico para o tratamento de adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade)
* Indicações: Casos novos de tuberculose ou retratamento (recidiva e reingresso após abandono que apresentem doença ativa) em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade);
* todas as apresentações clínicas (pulmonares e extrapulmonares), exceto a forma meningoencefálica e ostearticular.
* 2RIPE/4RI.
RIPE E RI
TUBERCULOSE
< 10 ANOS - TTO
Esquema Básico para o tratamento de crianças (< 10 anos de idade)
* Indicações: Casos novos e de retratamento (recidiva e reingresso após abandono) que apresentem doença ativa em crianças (< 10 anos de idade), de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, exceto a forma meningoencefálica e osteoarticular.
* 2RIP/4RI
TUBERCULOSE
PIRIDOXINA - VITAMINA B6 (INDICAÇÃO)
2
- Infectadas pelo HIV
- Desnutridas,
5 a 10 mg/dia
TUBERCULOSE
TTO - AMBULATORIAL OU HOSPITALIZADO
AMBULATORIALMENTE
O acompanhamento clínico deverá ser mensal.
Na consulta de primeiro mês de tratamento, nota-se o ganho de peso e a melhora da tosse nos casos pulmonares. A criança responde clinicamente em cerca de uma semana, com melhora da febre.
TUBERCULOSE
QUANDO HOSPITALIZAR
6
- TB MENINGOENCEFÁLICA;
- INTOLERÂNCIA AOS MEDICAMENTOS ANTITB
- INCONTROLÁVEL EM AMBULATÓRIO;
- ESTADO GERAL QUE NÃO PERMITA TRATAMENTO EM AMBULATÓRIO;
- INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E/OU CIRÚRGICAS RELACIONADAS OU NÃO À TB QUE NECESSITEM DE TRATAMENTO E/OU PROCEDIMENTO EM UNIDADE HOSPITALAR;
- SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
TUBERCULOSE
CUIDADO EM CADA CONSULTA DE RETORNO
As doses do esquema terapêutico deverão ser ajustadas a cada ganho de peso da criança.
TUBERCULOSE
V OU F
É NECESSÁRIO PEDIR BIOQUIMICO ANTES DE INICIO DO TTO PARA OS POSSIVEIS EFEITOS COLATERAIS.
Raramente crianças apresentam efeitos adversos ao tratamento, os exames bioquímicos não são recomendados de rotina.
TUBERCULOSE
SINAL PRECOCE DE TOXICIDADE AO ETAMBUTOL
Discriminação de cores diminuida
TUBERCULOSE
FATORES DE RISCO PARA ABANDONO DO TTO
4
- CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO,
- HISTÓRIA PRÉVIA DE ABANDONO,
- CUIDADOR AUSENTE OU
- USUÁRIO DE DROGAS ILÍCITAS.
TUBERCULOSE
AVALIAÇÃO DA CURA
MELHORA CLÍNICA E RADIOLÓGICA É O PRINCIPAL CRITÉRIO.
TUBERCULOSE
ESCARRO - QUANDO PEDIR
Nas crianças com escarro e que apresentem facilidade de coleta, o acompanhamento bacteriológico deve ser mensal, semelhante ao dos adultos.
TUBERCULOSE
CONTROLE RADIOLÓGICO
3
O CONTROLE RADIOLÓGICO DE TÓRAX DEVE SER REALIZADO:
2. NO 2º MÊS DE TRATAMENTO, QUANDO A EVOLUÇÃO ESTIVER SENDO FAVORÁVEL.
1. NO 1º MÊS DE TRATAMENTO PARA AFASTAR OUTRAS DOENÇAS, CASO A EVOLUÇÃO NÃO SEJA FAVORÁVEL.
2. AO TÉRMINO DO TRATAMENTO
TUBERCULOSE
PRINCIPAL CO-INFECÇÃO
HIV
Recomenda-se que pelo menos um exame diagnóstico para o HIV seja realizado durante o tratamento da TB.
TUBERCULOSE
REAÇÕES ADVERSAS
REAÇÕES ADVERSAS “MENORES”
NÃO É NECESSÁRIA A SUSPENSÃO DOS MEDICAMENTOS ANTI-TB
REAÇÕES ADVERSAS “MAIORES”
QUE NORMALMENTE CAUSAM A SUSPENSÃO DO TRATAMENTO.
*TUBERCULOSE**
FATORES DE RISCO PARA EFEITOS COLATERAIS NO TTO
6
- IDADE (A PARTIR DA QUARTA DÉCADA);
- DEPENDÊNCIA QUÍMICA AO ÁLCOOL (INGESTÃO DIÁRIA DE ÁLCOOL > 80G);
- DESNUTRIÇÃO (PERDA DE MAIS DE 15% DO PESO CORPORAL);
- HISTÓRIA DE DOENÇA HEPÁTICA PRÉVIA;
- COINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV,
- EM FASE AVANÇADA DE IMUNOSSUPRESSÃO.
TUBERCULOSE
REAÇÕES ADVERSAS MAIS FREQ
5
- MUDANÇA DA COLORAÇÃO DA URINA (UNIVERSAL),
- INTOLERÂNCIA GÁSTRICA (40%),
- ALTERAÇÕES CUTÂNEAS (20%),
- ICTERÍCIA (15%) E
- DORES ARTICULARES (4%).
TUBERCULOSE
EFEITOS ADVERSOS MENORES
TUBERCULOSE
EFEITOS ADVERSOS MAIORES
TUBERCULOSE
PROFILAXIA - RN EXPOSTO A TB
- O RN não deverá ser vacinado com a BCG ao nascer.
- Recomenda-se utilizar a isoniazida (H) por 3 meses e, após esse período, faz-se a prova tuberculínica (PT).
* Se o resultado da PT for ≥ 5mm, a H deve ser mantida por mais 3 meses, completando 6 meses de tratamento, e o RN não deverá ser vacinado para BCG, uma vez que já apresenta resposta imune ao bacilo da tuberculose.
* Caso resultado da PT < 5mm, a H deve ser interrompida e a vacinação para BCG efetuada.
TUBERCULOSE
PROFILAXIA - RN (Caso o RN tenha sido
inadvertidamente vacinado)
- Recomenda-se o uso de H por 6 meses e não está indicada a realização da PT.
- Avaliar individualmente a necessidade de revacinar para BCG após esse período, já que a H é bactericida e pode interferir na resposta imune aos bacilos da BCG efetuada.
ILTB
INDICAÇÃO - TTO < 10 ANOS
Crianças (< 10 anos de idade) contatos de casos pulmonares
O tratamento da ILTB em crianças está indicado quando: PT ≥ 5mm ou IGRA positivo em crianças, independentemente do tempo decorrido da vacinação por BCG.
ILTB
INDICAÇÃO - TTO > 10 ANOS
A relação risco-benefício do tratamento com H (ISONIAZIDA) deve ser avaliada
A idade é um dos fatores de risco para hepatoxicidade pela H.
Desse modo, em pessoas com 50 anos ou mais, recomenda-se o tratamento da ILTB com RIFAMPICINA.
ILTB
INDICAÇÃO - TTO
PT ≥ 5MM OU IGRA POSITIVO*
5
PT ≥ 5MM OU IGRA POSITIVO*
* PVIHIV
* ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS FIBRÓTICAS SUGESTIVAS DE SEQUELA DE TB,
* USO DE CORTICOSTEROIDES,
* PRÉ-TRANSPLANTE QUE FARÁ USO DE TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA,
* CONTATOS ADULTOS E ADOLESCENTES.
ILTB
INDICAÇÃO - TTO
PT ≥ 10MM OU IGRA POSITIVO*
7
PT ≥ 10MM OU IGRA POSITIVO
* SILICOSE,
* NEOPLASIAS,
* INSUFICIÊNCIA RENAL,
* DIABETES MELLITUS,
* BAIXO PESO,
* TABAGISTA E
* CALCIFICAÇÃO ISOLADA.
ILTB
INDICAÇÃO - TTO
CONVERSÃO (2ª PT COM AUMENTO DE 10MM EM RELAÇÃO À 1ª PT) –
4
CONVERSÃO (2ª PT COM AUMENTO DE 10MM EM RELAÇÃO À 1ª PT) –
* CONTATOS DE TB CONFIRMADA POR CRITÉRIO LABORATORIAL,
* PROFISSIONAL DE SAÚDE,
* PROFISSIONAL DE LABORATÓRIO DE MICOBACTÉRIA E
* TRABALHADOR DO SISTEMA PRISIONAL E DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA.
TUBERCULOSE
REGIME COM ISONIAZIDA (H)
Indicação para utilização do fármaco:
a H deve ser o esquema preferencial para tratamento da ILTB, considerando a longa experiência da sua utilização no país.
DOSE: 300mg/dia.
Tempo de tratamento: 6 ou 9 meses
TUBERCULOSE
REGIME COM RIFAMPICINA (R)
Indicação para utilização do fármaco:
Regime com R é preferencial em indivíduos com mais de 50 anos de idade, crianças (< 10 anos de idade), hepatopatas.
Tempo de tratamento: 4 meses.
TUBERCULOSE
VACINAÇÃO
Vacina BCG
0 a 5 anos Incompletos
Recém-nascidos com peso ≥ 2 kg:
Vacinados na maternidade, logo após o nascimento.