TUBERCULOSE Flashcards

1
Q

TUBERCULOSE

AGENTE ETIOLÓGICO

A

BACTÉRIAS DO COMPLEXO: MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
AKA: BACILO DE KOCH.

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2
Q

TUBERCULOSE

PRIMÁRIA - DESENVOLVIMENTO

A

Desenvolve nos primeiros cinco anos após a primoinfecção.

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3
Q

TUBERCULOSE

PÓS-PRIMÁRIA

A

Reativação lenta e progressiva da TB latente, podendo ser favorecida pela imunodepressão.

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4
Q

TUBERCULOSE

REATIVAÇÃO ENDÓGENA - COMO OCORRE

A
  1. Embora o paciente assintomático por longo tempo, não significa isenção do problema.
  2. O sistema imunológico não pode mais manter os bacilos “sob controle” e eles se multiplicam rapidamente.
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5
Q

TUBERCULOSE

REATIVAÇÃO EXÓGENA - COMO OCORRE

A

*Ocorre uma nova exposição a bacilos mais virulentos e que resistem à forte resposta imunológica desencadeada pelo hospedeiro *

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6
Q

TUBERCULOSE

FATORES QUE FAVORECEM O ESTABELECIMENTO

A
  1. A MÁ ALIMENTAÇÃO,
  2. A FALTA DE HIGIENE,
  3. O TABAGISMO,
  4. O ALCOOLISMO OU

QUALQUER OUTRO FATOR QUE GERE BAIXA RESISTÊNCIA ORGÂNICA, TAMBÉM FAVORECE O ESTABELECIMENTO DA DOENÇA.

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7
Q

TUBERCULOSE

SUBNOTIFICÃO - MOTIVO

A

Ocasionada pelo subdiagnóstico, que, por sua vez, decorre das dificuldades na sua realização.

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8
Q

TUBERCULOSE

RESPOSTA NAS 1º TRÊS SEMANAS DE INFECÇÃO

A

Resposta inflamatória pulmonar inespecífica.

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9
Q

TUBERCULOSE

PRIMOINFECÇÃO - FISIOPATOLOGIA

A
  1. O BK inalado atinge os alvéolos, onde ocorre um processo inflamatório inicial mediado por neutrófilos polimorfonucleares e macrófagos alveolares, levando a formação de um nódulo exsudativo.
  2. Apesar de fagocitarem os bacilos, os macrófagos
    não os destroem, pois, componentes do BK bloqueiam a fusão dos fagossomos com os lisossomos.
  3. Macrófagos contendo bacilos estimulam os linfócitos T a liberar citocinas, que tornam os macrófagos ativados e capazes de matar os microrganismos.
  4. Por ação do IFN-y, macrófagos ativados transformam-se em células epitelióides, estas tendem a se aglomerar e a formar sincícios, originando células gigantes multinucleada, ao redor do bacilo.
  5. Essa reação produtiva constitui o granuloma, cuja função básica é a de barreira à disseminação do bacilo a outros locais do tecido normal.
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10
Q

TUBERCULOSE

CENTRO DO GRANULOMA - ACHADO

A

Via de regra, no centro do granuloma há necrose caseosa de
extensão variada.

  • Lesão pulmonar branca, correspondendo à região de inflamação granulomatosa. O centro amolecido se dá pela necrose caseosa (queijo).

Quanto maior a carga de bacilos e maior o grau de hipersensibilidade do hospedeiro, maior é a extensão da necrose nos granulomas.

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11
Q

TUBERCULOSE

CURSO NATURAL - GRANULOMA

3

A

O CURSO NATURAL DE REPARAÇÃO DE TODA REAÇÃO INFLAMATÓRIA:
* PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO,
* HIALINIZAÇÃO E
* CALCIFICAÇÃO.

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12
Q

TUBERCULOSE

PRESENÇA DE COALESCÊNCIA - COMO OCORRE

A

Se o paciente não consegue dominar a doença, a
proliferação bacilar e a consequente progressão da lesão granulomatosa fazem com que a destruição tecidual seja cada vez maior, havendo junção de granulomas (coalescência).

Essa condição ocorre com maior frequência no ápice pulmonar após a reativação da infecção, não sendo frequente na Tuberculose Primária, mas sim na Secundária.

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13
Q

TUBERCULOSE PRIMÁRIA

NOME - 1º GRANULOMA

A

Nódulo de Ghon

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14
Q

TUBERCULOSE

COMPLICAÇÃO - NÓDULO DE GHON

A

A partir deste nódulo, os bacilos alcançam o sistema
linfático e os linfonodos hilares, através da drenagem natural do pulmão, onde determinam o mesmo tipo de reação inflamatória, ou seja, linfadenite granulomatosa.

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15
Q

TUBERCULOSE

NÓDULO DE GHON E LINFADENITE

A

Complexo Primário ou Complexo de Ghon

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16
Q

TUBERCULOSE

COMPLEXO DE GHON - DESFECHOS

A

1. Cura
ocorre na maioria dos casos. Dá-se pela destruição dos microrganismos e pelo processo reparativo de cicatrização e calcificação das lesões, tanto no parênquima pulmonar quanto nos linfonodos. Neste caso, a infecção deixa apenas uma pequena cicatriz, indicativa de que algum dia o indivíduo entrou em contato com o bacilo, desenvolveu hipersensibilidade, conseguiu controlar o crescimento bacteriano e não desenvolveu a doença.

2. Evolução para a doença tuberculose
quando não há cura da infecção, Os bacilos persistem nos tecidos, multiplicam-se e podem disseminar-se para os próprios pulmões (pelas vias respiratórias), ou para outros órgãos (pela via sanguínea). Tudo isso constitui a tuberculose progressiva da infância, que se apresenta nas formas de pneumonia caseosa ou de tuberculose miliar, ambas muito graves.

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17
Q

TUBERCULOSE

QUADRO CLÍNICO

A

Variam de acordo com o sítio da doença.

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18
Q

TUBERCULOSE

QUADRO CLINICO - PULMONAR

A

OS SINAIS E SINTOMAS NAS CRIANÇAS SÃO INESPECÍFICOS E SE CONFUNDEM COM INFECÇÕES PRÓPRIAS DA INFÂNCIA, O QUE DIFICULTA A SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA.

  • REDUÇÃO DO APETITE,
  • PERDA DE PESO,
  • FEBRE
  • E TOSSE.
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19
Q

TUBERCULOSE

TOSSE - CARACTERISTICA

4

A
  • PERSISTENTE
  • MAIS DE 2 SEMANAS DE DURAÇÃO E
  • PIORA PROGRESSIVA,
  • SEM PERIODO DE MELHORA
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20
Q

TUBERCULOSE

EXAME FISICO - ACHADOS

A

As crianças geralmente não apresentam outros sintomas respiratórios. A ausculta
pulmonar pode ser normal ou apresentar ruídos adventícios diversos. É mandatório
considerar a possibilidade diagnóstica de tuberculose em uma criança com pneumonia
(com ou sem sibilância) que não melhora com tratamento habitual, como
antibioticoterapia e broncodilatadores, devendo-se proceder investigação adequada.

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21
Q

TUBERCULOSE

FEBRE - CARACTERISTICAS

3

A
  1. QUANDO PRESENTE PERSISTENTE
  2. > 38°C
  3. COSTUMA OCORRER NO FIM DA TARDE.
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22
Q

OUTROS SINAIS E SINTOMAS SUGESTIVOS

5

A
  1. ANOREXIA,
  2. ADINAMIA,
  3. SUDORESE NOTURNA,
  4. HEPATOESPLENOMEGALIA E
  5. LINFONODOMEGALIA,
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23
Q

CO-INFECÇÃO POR HIV - QUADRO CLINICO

A

Sintomas geralmente não são clássicos, o que pode retardar ainda mais o diagnóstico.

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24
Q

TUBERCULOSE

TRANSMISSÃO

A

VIA AÉREA POR UMA PESSOA COM TB PULMONAR OU LANRINGEA ATIVA

  • EXALAÇÃO DE AEROSSÓIS ORIUNDOS DA TOSSE, FALA OU ESPIRRO.
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25
# **TUBERCULOSE** ***BACILÍFERO - DEFINIÇÃO***
**Pessoas com TB pulmonar ou laríngea que tem baciloscopia positiva no escarro.** *Esses casos têm maior capacidade de transmissão, entretanto pessoas com outros exames bacteriológicos como cultura e/ou Teste Rápido Molecular da Tuberculose (TRM-TB) positivos também podem transmitir.*
26
# **TUBERCULOSE** ***GOTICULAS DE PFLUNGER - PATOLOGIA***
As gotículas exaladas (gotículas de Pflüger) rapidamente se tornam secas e transformam se em partículas menores. Essas partículas menores, contendo um a dois bacilos, podem manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos, onde podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção.
27
# **TUBERCULOSE** ***FÔMITES - TRANSMISSÃO*** ## Footnote Fômites = Qualquer objeto capaz de transportar micro-organismos (como vírus e bactérias) que podem causar doenças. São exemplos de fômites: sapatos, toalhas, talheres.
**Não têm papel na transmissão da doença.**
28
# **TUBERCULOSE** ***RISCO DE TRANSMISSÃO - DURANTE TTO***
*Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias, ela encontra-se muito reduzida.*
29
***CONTROLE TERAPEUTICO***
**Baciloscopia de escarro de controle** * Confirmação da eficácia do esquema terapêutico, * Avaliação de risco para os contatos. ## Footnote O risco de transmissão da TB perdura enquanto o paciente eliminar bacilos no escarro.
30
# **TUBERCULOSE** ***DIAGNÓSTICO***
*Não existe um método de fácil aplicação e acurado para diagnóstico de tuberculose pulmonar na infância principalmente pelo fato de as crianças não saberem expectorar e por apresentarem uma baixa quantidade de bacilos no escarro.* **SCORE CLINICO-EXAMES** * PT (prova tuberculínica, Teste de mantoux ou PPD) * Radiografia de tórax * IGRA * GENE X-PERT (TESTE RÁPIDO MOLECULAR - TRM) ## Footnote Esse sistema valoriza dados clínicos, radiológicos e epidemiológicos e não envolve a confirmação bacteriológica, sabidamente difícil na infância.
31
# **TUBERCULOSE** ***AO DIAGNOSTICAR TB - O QUE FAZER***
* NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA * INVESTIGAR CASO INDICE *Como mais de 90% dos casos de tuberculose na criança ocorrem dentro dos primeiros anos após a primoinfecção, é mandatória a procura do caso-índice que infectou a criança.*
32
# **TUBERCULOSE** ***V OU F*** *PEDIR RX DE TORAX PARA TODA CRIANÇA COM SUSPEITA DE TB?*
***VERDADEIRO***
33
# **TUBERCULOSE** ***ACHADOS SUGETIVOS - RX*** | 5
* PNEUMONIA EXPANSIVA * DERRAME PLEURAL * ADENOMEGALIAS HILARES E/OU PARATRAQUEAIS (GÂNGLIOS MEDIASTÍNICOS AUMENTADOS DE VOLUME) * INFILTRADO NODULAR DIFUSO (PADRÃO MILIAR). * ESCAVAÇÕES EM TERÇO SUPERIOR
34
# **TUBERCULOSE** ***PT - INTERPRETAÇÃO***
≥ 5mm - POSITIVO < 5 mm - NEGATIVO *A prova tuberculínica (PT) deve ser interpretada como sugestiva de infecção por M. tuberculosis, independentemente do tempo de vacinação.* | Não é capaz de distinguir entre infecção e doença
35
# **TUBERCULOSE** ***EFEITO DA BCG SOBRE A PT***
*Reduz com o passar do tempo, principalmente se a BCG foi feita antes de um ano de idade, realidade da população brasileira.*
36
# **TUBERCULOSE** ***IGRAS***
**Dosagem sanguínea de interferon gama (IGRAs).** * Otima especificidade. * Custo elevado * Incerto em < 5 anos. | Não é capaz de distinguir entre infecção e doença como a PT.
37
# **TUBERCULOSE** ***PCTE COM QUADRO DE TB MAS BACILOSCOPIA E TRM NÃO DETECTADO***
***UTILIZAR ESCORE PARA O DIAGNÓSTICO***
38
# **TUBERCULOSE** **ESCORE - PONTUAÇÃO**
39
# **TUBERCULOSE** ***ESCORE - PONTUAÇÃO***
**Interpretação do escore:** * ≥40 pontos (diagnóstico muito provável) à recomenda-se iniciar o tratamento da tuberculose; * 30 a 35 pontos (diagnóstico possível) há indicativo de tuberculose, orienta-se iniciar o tratamento a critério médico; * < 25 pontos (diagnóstico pouco provável) à deve-se prosseguir com a investigação na criança.
40
# **TUBERCULOSE** ***OUTROS MÉTODOS DIAGNÓSTICO*** | 5
DENTRE AS ALTERNATIVAS POSSÍVEIS ESTÃO: * LAVADOS GÁSTRICO E BRONCO-ALVEOLAR * SWAB LARÍNGEO * ESCARRO INDUZIDO * ASPIRADO NASOFARÍNGEO * ESCARRO.
41
# **TUBERCULOSE** ***FORMA MAIS COMUM DE OBTER AMOSTRA RESPIRATÓRIA - CRIANÇAS PEQUENAS***
*LAVADO GASTRICO*
42
# ***DEFINIÇÃO*** *Esses indivíduos não apresentam nenhum sintoma e não transmitem a doença, mas são reconhecidos por testes que detectam a imunidade contra o bacilo.*
**INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** * Quando uma pessoa saudável é exposta ao bacilo da TB, tem 30% de chance de infectar-se. * As pessoas infectadas, em geral, permanecem saudáveis por muitos anos, com imunidade parcial ao bacilo.
43
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** *A OMS estima que ---------- da população mundial tenha ILTB.*
***1/4***
44
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** ***ANTES DE DIAG. ILTB***
*Fundamental excluir a TB ativa*
45
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** ***ÉPOCA COM MAIOR RISCO DE ADOECIMENTO***
*Primeiros dois anos após a primoinfecção, mas o período de latência pode se estender por muitos anos e mesmo décadas.*
46
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** ***FATORES SISTEMA IMUNOLÓGICO AUMENTAM RISCO DE ADOECIMENTO*** | 5
1. INFECÇÃO PELO HIV. 1. IMUNOSSUPRESSORES, 1. IDADE (< 2 ANOS OU > 60 ANOS), 1. DIABETES MELLITUS E 1. DESNUTRIÇÃO.
47
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** ***DIAGNÓSTICO***
O diagnóstico pode ser feito das seguintes maneiras: 1. PT – a prova tuberculínica (PT) é utilizada para diagnóstico de ILTB e pode também auxiliar o diagnóstico de tuberculose ativa em crianças. 2. IGRA - o IGRA (Interferon-Gamma Release Assays) Alterativa diagnóstica para investigar a ILTB.
48
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** **V OU F** *Uma PT positiva não confirma o diagnóstico de TB ativa, mas uma PT negativa o exclui.*
**FALSO** *Uma PT positiva não confirma o diagnóstico de TB ativa, assim como uma PT negativa não o exclui. *
49
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** ***VANTAGENS - IGRA*** | 4
**As vantagens sobre a PT são:** * Não influenciado pela vacinação prévia com BCG * Menos influenciado por infecção prévia por micobactérias não tuberculosas (MNT), * Resultado não sujeito ao viés do leitor * - Risco de efeitos adversos.
50
# **INFECÇÃO LATENTE PELO MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS** ***INDICAÇÕES - IGRA***
* Identificar casos de ILTB em adultos e crianças * Auxiliar no diagnóstico de tuberculose ativa em crianças.
51
# **TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR** ***LOCALIZAÇÕES FREQUENTES*** | 4
* GÂNGLIOS PERIFÉRICOS, * PLEURA, * OSSOS E * MENINGES.
52
# **TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR** ***GANGLIONAR PERIFÉRICA - CADEIA DE ESCOLHA***
*Acomete geralmente as cadeias cervicais, em um dos lados, com adenomegalias de evolução lenta por mais de 3 semanas.*
53
# **TUBERCULOSE** ***MOTIVO - DURAÇÃO DO TTO***
*O tratamento da TB deve ser feito por tempo prolongado. Por conta da existência de **bacilos de crescimento lento ou intermitente que são denominados latentes ou persistentes**, responsáveis pelas **recidivas** da doença.*
54
# **TUBERCULOSE** ***LOCAL DE ACOMETIMENTO E ESCOLHA DO TTO***
55
# **TUBERCULOSE** ***TTO - COMO É FEITO***
O esquema de tratamento da tuberculose é **padronizado**, deve ser realizado de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e compreende duas fases: **a intensiva (ou de ataque), e a de manutenção.**
56
# **TUBERCULOSE** ***FASE DE ATAQUE - TTO***
A fase intensiva tem o objetivo de reduzir rapidamente a população bacilar e a eliminação dos bacilos com resistência natural a algum medicamento. **DURA 2 MESES**
57
# **TUBERCULOSE** ***FASE DE MANUTENÇÃO - TTO***
Objetivo de eliminar os bacilos latentes ou persistentes e a redução da possibilidade de recidiva da doença. *Nessa fase, são associados dois medicamentos com maior poder bactericida e esterilizante, ou seja, com boa atuação em todas as populações bacilares.* **DURA 4 MESES**
58
# **TUBERCULOSE** ***TTO - ESQUEMA BÁSICO***
**.>10 ANOS** A apresentação farmacológica dos medicamentos, atualmente em uso, para o esquema básico é de comprimidos em doses fixas combinadas com a apresentação tipo 4 em 1 (RIPE) ou 2 em 1 (RI). **< 10 ANOS** 3 fármacos na fase intensiva (RIP), 2 na fase de manutenção (RI), com apresentações farmacológicas individualizadas (comprimidos e/ou suspensão).
59
# **TUBERCULOSE** ***> 10 ANOS - TTO***
**Esquema Básico para o tratamento de adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade)** * Indicações: Casos novos de tuberculose ou retratamento (recidiva e reingresso após abandono que apresentem doença ativa) em adultos e adolescentes (≥ 10 anos de idade); * todas as apresentações clínicas (pulmonares e extrapulmonares), exceto a forma meningoencefálica e ostearticular. * **2RIPE/4RI.** | ***RIPE E RI***
60
# **TUBERCULOSE** ***< 10 ANOS - TTO***
**Esquema Básico para o tratamento de crianças (< 10 anos de idade)** * Indicações: Casos novos e de retratamento (recidiva e reingresso após abandono) que apresentem doença ativa em crianças (< 10 anos de idade), de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, exceto a forma meningoencefálica e osteoarticular. *** 2RIP/4RI**
61
# **TUBERCULOSE** ***PIRIDOXINA - VITAMINA B6 (INDICAÇÃO)*** | 2
* Infectadas pelo HIV * Desnutridas, *5 a 10 mg/dia*
62
# **TUBERCULOSE** ***TTO - AMBULATORIAL OU HOSPITALIZADO***
**AMBULATORIALMENTE** O acompanhamento clínico deverá ser **mensal**. *Na consulta de primeiro mês de tratamento, nota-se o ganho de peso e a melhora da tosse nos casos pulmonares. A criança responde clinicamente em cerca de uma semana, com melhora da febre.*
63
# **TUBERCULOSE** ***QUANDO HOSPITALIZAR*** | 6
* TB MENINGOENCEFÁLICA; * INTOLERÂNCIA AOS MEDICAMENTOS ANTITB * INCONTROLÁVEL EM AMBULATÓRIO; * ESTADO GERAL QUE NÃO PERMITA TRATAMENTO EM AMBULATÓRIO; * INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS E/OU CIRÚRGICAS RELACIONADAS OU NÃO À TB QUE NECESSITEM DE TRATAMENTO E/OU PROCEDIMENTO EM UNIDADE HOSPITALAR; * SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL
64
# **TUBERCULOSE** ***CUIDADO EM CADA CONSULTA DE RETORNO***
*As doses do esquema terapêutico deverão ser ajustadas a cada ganho de peso da criança.*
65
# **TUBERCULOSE** **V OU F** *É NECESSÁRIO PEDIR BIOQUIMICO ANTES DE INICIO DO TTO PARA OS POSSIVEIS EFEITOS COLATERAIS.*
**Raramente crianças apresentam efeitos adversos ao tratamento, os exames bioquímicos não são recomendados de rotina.**
66
# **TUBERCULOSE** ***SINAL PRECOCE DE TOXICIDADE AO ETAMBUTOL***
*Discriminação de cores diminuida*
67
# **TUBERCULOSE** ***FATORES DE RISCO PARA ABANDONO DO TTO*** | 4
* CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO, * HISTÓRIA PRÉVIA DE ABANDONO, * CUIDADOR AUSENTE OU * USUÁRIO DE DROGAS ILÍCITAS.
68
# **TUBERCULOSE** ***AVALIAÇÃO DA CURA***
*MELHORA CLÍNICA E RADIOLÓGICA É O PRINCIPAL CRITÉRIO.*
69
# **TUBERCULOSE** ***ESCARRO - QUANDO PEDIR***
*Nas crianças com escarro e que apresentem facilidade de coleta, o acompanhamento bacteriológico deve ser **mensal**, semelhante ao dos adultos.*
70
# **TUBERCULOSE** ***CONTROLE RADIOLÓGICO*** | 3
**O CONTROLE RADIOLÓGICO DE TÓRAX DEVE SER REALIZADO:** 2. NO 2º MÊS DE TRATAMENTO, QUANDO A EVOLUÇÃO ESTIVER SENDO FAVORÁVEL. 1. NO 1º MÊS DE TRATAMENTO PARA AFASTAR OUTRAS DOENÇAS, CASO A EVOLUÇÃO NÃO SEJA FAVORÁVEL. 2. AO TÉRMINO DO TRATAMENTO
71
# **TUBERCULOSE** ***PRINCIPAL CO-INFECÇÃO***
**HIV** *Recomenda-se que pelo menos um exame diagnóstico para o HIV seja realizado durante o tratamento da TB.*
72
# **TUBERCULOSE** **REAÇÕES ADVERSAS**
**REAÇÕES ADVERSAS “MENORES”** NÃO É NECESSÁRIA A SUSPENSÃO DOS MEDICAMENTOS ANTI-TB **REAÇÕES ADVERSAS “MAIORES”** QUE NORMALMENTE CAUSAM A SUSPENSÃO DO TRATAMENTO.
73
# *TUBERCULOSE** ***FATORES DE RISCO PARA EFEITOS COLATERAIS NO TTO*** | 6
1. IDADE (A PARTIR DA QUARTA DÉCADA); 1. DEPENDÊNCIA QUÍMICA AO ÁLCOOL (INGESTÃO DIÁRIA DE ÁLCOOL > 80G); 2. DESNUTRIÇÃO (PERDA DE MAIS DE 15% DO PESO CORPORAL); 1. HISTÓRIA DE DOENÇA HEPÁTICA PRÉVIA; 1. COINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV, 1. EM FASE AVANÇADA DE IMUNOSSUPRESSÃO.
74
# **TUBERCULOSE** ***REAÇÕES ADVERSAS MAIS FREQ*** | 5
1. MUDANÇA DA COLORAÇÃO DA URINA (UNIVERSAL), 1. INTOLERÂNCIA GÁSTRICA (40%), 1. ALTERAÇÕES CUTÂNEAS (20%), 1. ICTERÍCIA (15%) E 1. DORES ARTICULARES (4%).
75
# **TUBERCULOSE** ***EFEITOS ADVERSOS MENORES***
76
# **TUBERCULOSE** ***EFEITOS ADVERSOS MAIORES***
77
# **TUBERCULOSE** ***PROFILAXIA - RN EXPOSTO A TB***
1. O RN não deverá ser vacinado com a BCG ao nascer. 2. Recomenda-se utilizar a isoniazida (H) por 3 meses e, após esse período, faz-se a prova tuberculínica (PT). * Se o resultado da PT for ≥ 5mm, a H deve ser mantida por mais 3 meses, completando 6 meses de tratamento, e o RN não deverá ser vacinado para BCG, uma vez que já apresenta resposta imune ao bacilo da tuberculose. * Caso resultado da PT < 5mm, a H deve ser interrompida e a vacinação para BCG efetuada.
78
# **TUBERCULOSE** ***PROFILAXIA - RN (Caso o RN tenha sido inadvertidamente vacinado)***
1. Recomenda-se o uso de H por 6 meses e não está indicada a realização da PT. 2. Avaliar individualmente a necessidade de revacinar para BCG após esse período, já que a H é bactericida e pode interferir na resposta imune aos bacilos da BCG efetuada.
79
# **ILTB** ***INDICAÇÃO - TTO < 10 ANOS***
**Crianças (< 10 anos de idade)** contatos de casos pulmonares O tratamento da ILTB em crianças está indicado quando: **PT ≥ 5mm ou IGRA positivo** em crianças, independentemente do tempo decorrido da vacinação por BCG.
80
# **ILTB** ***INDICAÇÃO - TTO > 10 ANOS***
**A relação risco-benefício do tratamento com H (ISONIAZIDA) deve ser avaliada** *A idade é um dos fatores de risco para hepatoxicidade pela H. Desse modo, em pessoas com 50 anos ou mais, recomenda-se o tratamento da ILTB com RIFAMPICINA.*
81
# **ILTB** ***INDICAÇÃO - TTO*** **PT ≥ 5MM OU IGRA POSITIVO*** | 5
**PT ≥ 5MM OU IGRA POSITIVO*** * PVIHIV * ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS FIBRÓTICAS SUGESTIVAS DE SEQUELA DE TB, * USO DE CORTICOSTEROIDES, * PRÉ-TRANSPLANTE QUE FARÁ USO DE TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA, * CONTATOS ADULTOS E ADOLESCENTES.
82
# **ILTB** ***INDICAÇÃO - TTO*** **PT ≥ 10MM OU IGRA POSITIVO*** | 7
**PT ≥ 10MM OU IGRA POSITIVO** * SILICOSE, * NEOPLASIAS, * INSUFICIÊNCIA RENAL, * DIABETES MELLITUS, * BAIXO PESO, * TABAGISTA E * CALCIFICAÇÃO ISOLADA.
83
# **ILTB** ***INDICAÇÃO - TTO*** **CONVERSÃO (2ª PT COM AUMENTO DE 10MM EM RELAÇÃO À 1ª PT)** – | 4
**CONVERSÃO (2ª PT COM AUMENTO DE 10MM EM RELAÇÃO À 1ª PT)** – * CONTATOS DE TB CONFIRMADA POR CRITÉRIO LABORATORIAL, * PROFISSIONAL DE SAÚDE, * PROFISSIONAL DE LABORATÓRIO DE MICOBACTÉRIA E * TRABALHADOR DO SISTEMA PRISIONAL E DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA.
84
# **TUBERCULOSE** ***REGIME COM ISONIAZIDA (H)***
**Indicação para utilização do fármaco:** a H deve ser o esquema preferencial para tratamento da ILTB, considerando a longa experiência da sua utilização no país. **DOSE:** 300mg/dia. **Tempo de tratamento:** 6 ou 9 meses
85
# **TUBERCULOSE** ***REGIME COM RIFAMPICINA (R)***
**Indicação para utilização do fármaco:** Regime com R é preferencial em indivíduos com mais de 50 anos de idade, crianças (< 10 anos de idade), hepatopatas. **Tempo de tratamento:** 4 meses.
86
# **TUBERCULOSE** ***VACINAÇÃO***
**Vacina BCG** 0 a 5 anos Incompletos **Recém-nascidos com peso ≥ 2 kg**: Vacinados na maternidade, logo após o nascimento.