RESFRIADO, GRIPE E COVID Flashcards

1
Q

DEFINIÇÃO

RESFRIADO

A

É um quadro benigno e autolimitado causado pela infecção viral e inflamação da mucosa do nariz, seios paranasais e faringe.

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2
Q

RESFRIADO

FREQUENCIA

A

Nos primeiros anos de vida, as crianças têm cerca de 6-8 episódios por ano.
* Nº de episódios de resfriados por ano inversamente proporcional à idade do paciente.

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3
Q

RESFRIADO

PRINCIPAL AGENTE ETIOLÓGICO

A

Rinovírus, transmitido pelo contato direto.

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4
Q

PERGUNTA

QUAL INFECÇÃO HUMANA MAIS FREQUENTE?

A

RESFRIADO

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5
Q

RESFRIADO

QUEM É MAIS AFETADO?

A

Crianças são mais frequentemente afetadas

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6
Q

RESFRIADO

EPOCA DO ANO COM MAIS INCIDÊNCIA

A

Inverno

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7
Q

RESFRIADO

AGENTES ETIOLÓGICOS

(6)

A
  • RINOVÍRUS (50%)
  • CORONAVÍRUS,
  • VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR),
  • PARAINFLUENZA,
  • ADENOVÍRUS
  • ENTEROVÍRUS.
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8
Q

RESFRIADO

COLORAÇÃO - SECREÇÃO NASAL

A
  1. Os vírus se depositam na mucosa nasal e conjuntiva.
  2. Aproximadamente 2 dias após a inoculação viral, ocorre um afluxo de leucócitos polimorfonucleares para a submucosa e o epitélio nasal.
  3. Isso causa mudança na coloração da secreção nasal, podendo tornar-se esverdeada, sem indicar infecção bacteriana secundária.
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9
Q

RESFRIADO

QUADRO CLINICO (3)

A
  • CORIZA
  • ESPIRROS
  • FEBRE DE INTENSIDADE VARIAVEL*
  • TOSSE *
  • IRRITAÇÃO NA GARGANTA*
  • CEFALEIA *
  • MIALGIA *
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10
Q

RESFRIADO

ACHADOS - EXAME FISICO (3)

A
  • Hiperemia de orofaringe, de conduto auditivo e das amígdalas
  • Adenomegalia cervical
  • Roncos na ausculta pulmonar.
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11
Q

RESFRIADO

DURAÇÃO DOS SINTOMAS E QUANTOS EPISÓDIOS POR ANO

A

Varia de acordo com a faixa etária:
ADULTOS
2-3 EPISÓDIOS POR ANO.
DURA 7 DIAS

CRIANÇAS < 6 MESES
6-8 EPISÓDIOS POR ANO.
ATÉ 14 DIAS

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12
Q

RESFRIADO

DIAGNÓSTICO

A

CLINICO
O diagnóstico é clínico na maioria das vezes, não sendo necessária a realização de exames complementares.

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13
Q

RESFRIADO

COMPLICAÇÕES (6)

A
  1. OTITE MÉDIA
  2. SINUSITE
  3. PNEUMONIA
  4. CONJUNTIVITE
  5. FARINGITE
  6. EPISTAXE
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14
Q

RESFRIADO

OTITE MÉDIA - PREVALENCIA NO RESFRIADO COMUM

A

1/3 DAS CRIANÇAS ACOMETIDAS

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15
Q

RESFRIADO

OTITE MÉDIA - DEFINIÇÃO

A

Inflamação da membrana timpânica e presença de líquido no ouvido médio, diminuindo efetivamente o movimento mucociliar na expulsão das bactérias.

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16
Q

RESFRIADO

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO BACTERIANA

A

OTITE MÉDIA AGUDA

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17
Q

RESFRIADO

SINUSITE - DEFINIÇÃO

A

Infecção e inflamação da mucosa de um ou mais seios paranasais provocadas POR consequência direta dos resfriados comuns (resolução espontânea).

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18
Q

RESFRIADO

PNEUMONIA - SINAIS SUGESTIVOS

A

SÃO SINAIS SUGESTIVOS DE PNEUMONIA BACTERIANA,
A PERSISTÊNCIA DE FEBRE ASSOCIADO À:
* TOSSE PRODUTIVA,
* DOR ABDOMINAL,
* DESCONFORTO RESPIRATÓRIO,
* TAQUIPNEIA,

-LEMBRAR DE PEDIR RX DE TÓRAX.

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19
Q

RESFRIADO

TTO

A

Higiene e Sintomáticos
Antitérmicos e Analgésico - Conforto
Anti-histamínicos
Antitussigenos
Descongestionante *

*não é recomendável em pediatria.

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20
Q

RESFRIADO

ANTI-HISTAMINICO - IDADE

A

APENAS CRIANÇAS COM MAIS DE 12 MESES DEVEM UTILIZAR

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21
Q

GRIPE

GRIPE - DEFINIÇÃO

A

Influenza ou gripe é uma doença infecciosa aguda que acomete o aparelho respiratório, facilmente transmissível por via aérea e de distribuição global,

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22
Q

AGENTES ETIOLÓGICOS

A

ORTOMIXOVÍRUS:
* INFLUENZA A
* B
* C

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23
Q

GRIPE

AGENTE ETIOLÓGICO MAIS PREVALENTE

A

INFLUENZA TIPO A

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24
Q

GRIPE

EPIDEMIAS DE INFLUENZA - RELAÇÃO COM O CLIMA

A

As epidemias têm tendência de acontecer após mudanças nos padrões climáticos, por exemplo,
relacionadas à estação de chuvas.

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25
Q

GRIPE

TRANSMISSÃO

A
  • Pessoa a pessoa (GOTICULAS)
  • Superfícies contaminadas (Auto-inoculação)
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26
Q

GRIPE

INCUBAÇÃO - DURAÇÃO

A

1-4 DIAS
(MÉDIA: 2 DIAS)

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27
Q

GRIPE

PICO DE TRANSMISSIBILIDADE

A

24-72 HORAS DO INICIO DA DOENÇA

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28
Q

GRIPE

EM QUANTO TEMPO, OS NIVEIS DE CARGA VIRAL SE TORNAM NAO DETECTAVEIS

A

5º DIA APÓS INICIO DOS SINTOMAS

EM CRIANÇAS:
Pode durar de 7-10 dias+

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29
Q

GRIPE

FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES

(12)

A
  • Idade inferior a dois anos;
  • Idade superior a 60 anos;
  • Doenças respiratórias crônicas;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Imunodeficiências;
  • Doenças renais crônicas;
  • Hepatopatias;
  • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
  • Doenças metabólicas (incluindo diabetes mellitus);
  • Transtornos neurológicos e do desenvolvimento;
  • Gravidez e puerpério;
  • Obesidade
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30
Q

INFLUENZA

FAMILIA E GÊNERO VIRAL

A
  • FAMÍLIA ORTHOMYXOVIRIDAE
  • GÊNERO INFLUENZAVIRUS
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31
Q

INFLUENZA

O envelope do vírus é uma …….. camada lipídica. (SIMPLES//DUPLA)
Esse envelope cobre a proteína ….. (M1/M2)

A

O envelope do vírus é uma dupla camada lipídica. Esse envelope cobre a proteína M1

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32
Q

O ENVELOPE DO VIRUS INFLUENZA POSSUI PROJEÇOES FORMADAS POR QUAIS GLICOPROTEINAS?

A

Glicoproteínas
* hemaglutinina (HA),
* neuraminidase (NA) e
* proteína M2.

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33
Q

PRINCIPAIS DETERMINANTES ANTIGENICOS DA INFLUENZA A E B

A

Glicoproteínas de superfície:
* hemaglutinina (HA),
* neuraminidase (NA)

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34
Q

PRINCIPAL ANTIGENO VIRAL

A

A hemaglutinina (HA) é dirigida a maioria dos anticorpos neutralizantes.

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35
Q

VARIAÇÃO ANTIGÊNICA MENOR - DEFINIÇÃO

ANTIGENIC DRIFT

A

Mutações nos sítios antigênicos da HA, podem escapar da imunidade desenvolvida por infecção ou vacinação prévia.

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36
Q

VARIAÇÃO ANTIGÊNICA MAIOR - DEFINIÇÃO

ANTIGENIC SHIFT

A

Glicoproteinas diferentes daqueles presentes nos vírus circulantes na população.

Rearranjo genético entre dois vírus de espécies animais diferentes que coinfectam uma mesma célula, surgindo vírus com novas HA e/ou NA, que não circularam antes na população e contra as quais a maioria dos indivíduos não tem anticorpos.

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37
Q

GRIPE - QUADRO CLINICO

SINDROME GRIPAL - DEFINIÇÃO

A

Comprometimento de vias aéreas superiores associado a pelo menos
um sinal de comprometimento sistêmico.

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38
Q

SINDROME GRIPAL - QUADRO CLINICO

QUAL SINAL MAIS PROEMINENTE EM CRIANÇAS COM GRIPE

A

FEBRE (ACIMA DE 37,8ºC)

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39
Q

SINDROME GRIPAL - QUADRO CLINICO

FEBRE - INICIO INSIDIOSO OU SÚBITO

A

Geralmente de início súbito, com declínio por volta do 3º dia
e normalização em até 6 dias.

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40
Q

SINDROME GRIPAL - QUADRO CLINICO

SINTOMATOLOGIA

A

RESPIRATÓRIOS
Coriza (rinorreia),
tosse não produtiva,
disfonia (rouquidão)
dor de garganta (odinofagia).

SISTÊMICOS
Febre,
mialgia,
calafrios,
mal-estar geral,
apatia,
fadiga e
cefaleia.

Na criança, diferente do adulto, a rouquidão e a linfonodomegalia cervical são achados comuns.

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41
Q

SINDROME GRIPAL - QUADRO CLINICO

PODE HAVER SINTOMAS GASTROINTESTINAIS?

A

Ocorrem em torno de:
10-30% das crianças.

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42
Q

SINDROME GRIPAL - QUADRO CLINICO

SEQUELAS

A

A Tosse e o mal-estar pode persistir por até 2 semanas.

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43
Q

SINDROME GRIPAL - QUADRO CLINICO

QUANDO SUSPEITAR - SINDROME GRIPAL

A
  • febre de início súbito associado
  • 1 sintoma de via aéreas superior
  • 1 sintoma sistêmico
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44
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - QUADRO CLINICO

SRAG - DEFINIÇÃO

A
  • SINDROME GRIPAL +
  • Dispneia OU Sinais de Gravidade:
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45
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - QUADRO CLINICO

SINAIS DE GRAVIDADE

A
  • Saturação de SpO2 < 95% em ar ambiente;
  • Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com a idade;
  • Piora nas condições clínicas de doença de base;
  • Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente;
  • Individuo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda, durante período sazonal.

CRIANÇAS
SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO:
* Batimentos de asa de nariz,
* cianose,
* tiragem intercostal,
* desidratação e
* inapetência.

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46
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - QUADRO CLINICO

SINTOMAS DE PCTES GRAVES

A
  • HEMORRAGIA PULMONAR,
  • ENCEFALOPATIA CAUSADA PELA INFLUENZA (COM ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA)
  • CHOQUE SÉPTICO.
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47
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - QUADRO CLINICO

CARACTERISTICAS DE MAU PROGNÓSTICO (7)

A
  • Idade avançada (média de três anos de idade),
  • Nível de Saturação de oxigênio (SpO2) < 90% à admissão com necessidade de fração de oxigênio no ar inspirado (FiO2> 60%),
  • pneumorragia,
  • encefalopatia,
  • choque séptico,
  • aumento do nível de alanina aminotrasferase (>100UI/L)
  • Aumento do lactato desidrogenase (>500UI/L).
48
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

DIAGNÓSTICO - EXAMES COMPLEMENTARES

A
  • Cultura viral,
  • Testes sorológicos,
  • Detecção de antígenos virais
  • reação em cadeia da polimerase. (PCR)
  • RX TORAX
  • LABS
49
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

TRIPÉ - DIAGNÓSTICO

A
  • Vírus em circulação na comunidade (epidemiologia);
  • quadro clínico: início súbito, febre, tosse e comprometimento sistêmico;
  • testes laboratoriais para diagnóstico.
50
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

RX TORAX - ACHADOS

A
  • Infiltrado intersticial localizado ou difuso; ou
  • presença de área de condensação.
51
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

ALTERAÇÕES LABORATORIAIS

A
  • Leucocitose,
  • Leucopenia
  • Neutrofilia
  • Alterações enzimáticas musculares (CPK) e hepáticas (TGO, TGP e bilirrubinas).
52
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

DIFERENCIAR GRIPE X RESFRIADO

A
  • Influenza – período de circulação viral (sazonalidade) e quadro de início súbito, com febre alta acompanhado de dor muscular e/ou tosse e/ou fadiga;
  • Resfriado comum – ocorre o ano todo, com quadro clínico de início lento, acompanhado de dor de garganta, espirros e coriza.
53
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

TTO

A
  • medidas de suporte,
  • hidratação
  • repouso
  • sintomáticos
  • analgésicos,
  • antitérmicos
  • antivirais específicos.
54
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

RISCO DO USO DO AAS COMO ANTITERMICO NA SRAG

A

Ácido Acetilsalicílico (AAS)
TEM O RISCO DE SINDROME DE REYE

55
Q

GRIPE

ANTIVIRAIS ESPECIFICOS - QUANDO UTILIZAR

A

Fases precoces da doença
Início nas primeiras 48 horas de início dos sintomas tem maiores beneficios

  • Limitar-se a 5 dias do inicio dos sintomas
56
Q

GRIPE

CLASSE DOS ANTIVIRAIS DISPONIVEIS

A

Inibidores de Neuraminidase.

57
Q

GRIPE

TTO - DROGA DE ESCOLHA

A

Oseltamivir VO

Age como um inibidor competitivo da ligação da célula (acido siálico) a neuraminidase. Evitando replicação do mesmo.

58
Q

GRIPE

QUANDO USAR OSELTAMIVIR

A
  1. Síndrome gripal em pacientes com condições e fatores de risco para complicações, independentemente da situação vacinal, mesmo em atendimento ambulatorial.
  2. Síndrome gripal em pacientes sem condições e fatores de risco para complicações (Julgamento Clinico)
  3. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
59
Q

GRIPE

ZANAMIVIR

A

NÃO USAR
BAIXA EVIDENCIA
ALÉM DE SER CONTRAINDICADO < 5 ANOS

60
Q

GRIPE

POSOLOGIA - OSELTAMIVIR

A
61
Q

GRIPE

MANEJO - SRAG

6

A
  1. Indicar internação hospitalar.
  2. Prescrever Oseltamivir
  3. Coletar amostras de secreções respiratórias para exame laboratorial,
    preferencialmente antes do início do tratamento.
  4. Iniciar terapêutica imediata de suporte, (hidratação venosa e oxigenioterapia) se necessário.
  5. Monitorização Clinica a cada 1-2 horas.
  6. Estabelecer em até 4 horas a necessidade de UTI.
62
Q

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

INDICAÇÕES -INTERNAÇÃO EM UTI

A
  1. Instabilidade hemodinâmica persistente (pressão arterial que não respondeu à reposição volêmica (30mL/kg nas primeiras 3 horas), indicando uso de amina vasoativa (exemplo noradrenalina, dopamina, adrenalina);
  2. Sinais e sintomas de insuficiência respiratória, incluindo hipoxemia (PaO2 abaixo de 60 mmHg) com necessidade de suplementação de oxigênio para manter saturação arterial de oxigênio acima de 90
  3. Evolução para outras disfunções orgânicas, como insuficiência renal aguda e disfunção neurológica.
63
Q

GRIPE

USO PROFILÁTICO - OSELTAMIVIR

A

Diminui o risco de desenvolver influenza em 70% a 90%

64
Q

GRIPE

PROFILAXIA COM OSELTAMIVIR - SEM INDICAÇÃO FORMAL

A

A quimioprofilaxia indiscriminada não é recomendável, pelo risco de indução de resistência viral.

65
Q

GRIPE

A quimioprofilaxia com antiviral não é recomendada se o período após a última exposição a uma pessoa com infecção pelo vírus for maior que …. horas.

A

48 horas

66
Q

GRIPE

QUIMIOPROFILAXIA - DURAÇÃO

A

Continuar por 7 dias após a última exposição.

67
Q

GRIPE

OSELTAMIVIR - NOME COMERCIAL

A

TAMIFLU

68
Q

GRIPE

INDICAÇÃO - OSELTAMIVIR PROFILATICO

(5)

A
  • Pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas, após a exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza;
  • Crianças com menos de nove anos de idade, primovacinadas, com fatores de risco, que foram expostas a caso suspeito ou confirmado no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina ou com menos de duas semanas após a segunda dose;
  • Pessoas com graves deficiências imunológicas ou outros fatores que possam interferir na resposta a vacinação contra a influenza, após contato com pessoa com infecção;
  • Trabalhadores de saúde ou laboratório, não vacinados ou vacinados há menos de 15 dias, e que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos geradores de aerossóis ou na manipulação de secreções de caso suspeito ou confirmado de influenza sem o uso adequado de EPI;
  • Residentes de alto risco em instituições fechadas e hospitais de longa permanência, durante surtos na instituição.
69
Q

GRIPE

PREVENÇÃO (2)

A
  1. Medidas Gerais de Higiene
  2. Imunização
70
Q

GRIPE

PREVENÇÃO - MEDIDAS GERAIS

A
  • Evitar contato próximo com pessoas já infectadas
  • Lavar as mãos frequentemente (ou utilizar solução antisseptica)

Doente:
* cobrir o rosto ao tossir
* se possível não sair de casa

71
Q

GRIPE

PREVENÇÃO - IMUNIZAÇÃO

A

Vacinação anual - PNI
INDICADA AO PUBLICO COM MAIOR RISCO DE COMPLICAÇÕES

72
Q

GRIPE

IMUNIZAÇÃO - GRUPOS

A

2024

73
Q

COVID

DEFINIÇÃO

A

Doença respiratória potencialmente grave em alguns indivíduos

74
Q

COVID

GENOMA - SARS-COV2

A

75% a 80% idêntico ao SARS-CoV

75
Q

COVID

TRANSMISSÃO

A
  • AEROSSOIS
  • FOMITES
  • GOTICULAS
76
Q

COVID

MEDIDAS DE SAÚDE PUBLICA - MITIGAR TRANSMISSÃO

A
  • Quarentena na comunidade
  • Diagnóstico oportuno
  • Adesão às precauções nos ambientes de saúde
77
Q

COVID

TIPO DE VIRÚS

A

Coronavirus são vírus RNA

78
Q

COVID

DOENÇA NA PEDIATRIA

A

Recém-nascidos, crianças e adolescentes são menos afetados do que os adultos.

Quando Sintomaticos:
* Sintomas leves
* Hospitalização e morte de pacientes pediátricos são raros.

79
Q

COVID

TEORIA - MENOS INFECÇÃO PEDIATRIA

A

As crianças têm menos receptores da enzima conversora de angiotensina (ECA), levando à diminuição da infecção celular.

resposta imune inata menos específica e mais rápida pode estar envolvida na proteção das crianças.

80
Q

COVID

SIM-P

A

Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P)

81
Q

COVID

SIM-P - MORBIMORTALIDADE

A

Altas taxas de morbimortalidade

82
Q

COVID

SEQUELAS - DEFINIÇÃO

A

Anormalidades clínicas continuam após 12 semanas
do início da COVID-19 aguda e não podem ser justificadas por outras condições.

83
Q

COVID

SEQUELAS - PREVALÊNCIA

A

40% dos sobreviventes pediátricos de COVID-19

84
Q

COVID

IMPACTOS DA DOENÇA NA POP. PEDIATRICA

A

Impactos de longo prazo:
* Qualidade de vida
* Saúde,
* Domínio físico
* Domínio escolar

85
Q

COVID

MORTALIDADE - BRASIL

A

BRASIL: 23/1.000.000
USA: 2/1.000.000

86
Q

COVID

SUBDIAGNÓSTICO - COVID PEDIATRICA

A

Como a maioria das crianças e adolescentes são assintomáticos ou apresentam sintomas leves,
eles raramente procuram atendimento médico ou teste para infecção por SARS-CoV-2.

87
Q

COVID

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

A

A notificação de SARS é obrigatória no Brasil

88
Q

COVID

MORTALIDADE - POR FAIXA ETÁRIA

A
  • CRIANÇAS < 2 ANOS (42%)
  • ADOLESCENTES (10–19 ANOS) 43%
  • CRIANÇAS DE 2–10 ANOS RELATIVAMENTE PROTEGIDAS.
89
Q

COVID

RAÇA E REGIAO COM MAIS MORTALIDADE

A
  • 69% dos óbitos ocorreram em pacientes negros ou pardos
  • 60% nas regiões Norte e Nordeste.

DESTAQUE AOS INDIGENAS COM 3X + CHANCE DE MORTE DO QUE EM BRANCOS

ESSAS VULNERABILIDADES PODEM SER EXPLICADAS DEVIDO AO MENOR ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE, PIORES INDICADORES DE SAÚDE E MAIOR EXPOSIÇÃO VIRAL.

90
Q

COVID

FATORES DE RISCO

A
  • IDADE (< 2 ANOS E ADOLESCENTES)
  • CONDIÇÕES CRÔNICAS PREEXISTENTES
  • COMORBIDADES
91
Q

COVID

FATOR PROTETOR

A

Curiosamente, a asma foi um fator protetor, reduzindo a chance de morte em 60%.

O papel da asma como fator de risco ou protetor ainda é um debate aberto, mas a maioria dos estudos aponta que a doença não é um fator de risco para a gravidade do COVID-19

92
Q

COVID

O esforço de ……… levou a uma diminuição consistente nos casos e mortes por COVID-19.

A

VACINAÇÃO

https://www.scielo.br/j/rpp/a/x9MpmGT45HXWzFKbz3dXswf/?format=pdf&lang=pt

93
Q

COVID

Caso provável de Infecção
Humana - DEFINIÇÃO

A

Caso suspeito com o teste inconclusivo para COVID-19 OU com teste positivo em ensaio de pan-coronavírus.

94
Q

COVID

Caso confirmado de Infecção
Humana - DEFINIÇÃO

A

Indivíduo com confirmação laboratorial para COVID-19, independente de sinais e sintomas.

95
Q

COVID

Caso Excluído de Infecção Humana - DEFINIÇÃO

A

Caso notificado que não se enquadrar na definição de caso suspeito. Nessa situação, o registro será excluído da base de dados nacional

96
Q

COVID

Caso descartado de Infecção
Humana - DEFINIÇÃO

A

Caso suspeito com resultado laboratorial negativo para COVID-19 ou confirmação laboratorial para outro agente etiológico.

97
Q

COVID

QUADRO CLINICO

4

A

NORMALMENTE ASSINTOMÁTICAS
NAS CRIANÇAS SINTOMÁTICAS
* CONGESTÃO NASAL,
* TOSSE,
* SINTOMAS GASTROINTESTINAIS COMO NÁUSEAS E VÔMITOS (PRINCIPALMENTE NAS CRIANÇAS MENORES) E
* FEBRE.

98
Q

COVID

SINTOMAS DE GRAVIDADE

3

A
  • Insuficiência respiratória,
  • Síndrome do desconforto respiratório agudo
  • Choque hemodinâmico
99
Q

COVID

FAIXA ETÁRIA - MAIOR TAXA DE HOSPITALIZAÇÃO

A

Crianças com idades < 6 meses, ou seja, que não são elegíveis para vacinação, tiveram a maior taxa de hospitalização, inclusive com sintomas semelhantes ao da bronquiolite.

100
Q

COVID

TTO

4

A

A MAIORIA DAS CRIANÇAS NECESSITARÁ APENAS DE TRATAMENTO DE SUPORTE.
* AUMENTO DA INGESTA HÍDRICA,
* REPOUSO E
* USO DE MÁSCARAS QUANDO EM AMBIENTE PÚBLICO GERALMENTE SERÁ SUFICIENTE.
* TRATAMENTO ANTIVIRAL (DIVERGENTE)
* CORTICOESTEROIDE

101
Q

COVID

ANTIVIRAIS

2

A
  • PAXLOVID
  • REMDESIVIR
102
Q

COVID

INDICAÇÃO - PAXLOVID

2

A
  • PACIENTES COM +12 ANOS OU +40KG
  • COVID-19 LEVE A MODERADA, MAS COM RISCO DE EVOLUÇÃO PARA DOENÇA GRAVE.
103
Q

COVID

PRAZO - PAXLOVID

2

A

DEVE SER ADMINISTRADO DENTRO DOS 1º - 5 DIAS DOS SINTOMAS.

104
Q

COVID

INDICAÇÃO - REMDESIVIR

A

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA RECOMENDAR AMBULATORIALMENTE.

  • PACIENTES HOSPITALIZADOS E NÃO HOSPITALIZADOS
  • > 28 DIAS OU >3 KG
105
Q

COVID

PRAZO - REMDESIVIR

A

DEVE SER ADMINISTRADO DENTRO DOS 1º - 7 DIAS DOS SINTOMAS.
POR 3 DIAS CONSECUTIVOS

106
Q

COVID

DEXAMETASONA - INDICAÇÃO

A
  • Idade > 28 dias
  • Peso > 3 kg

< 12 ANOS
* PACIENTES EM SUPORTE VENTILATÓRIO (O2) (< 12 ANOS)

107
Q

COVID

DEXAMETASONA - PRAZO

A

DEVE SER ADMINISTRADO DENTRO DOS 1º - 10 DIAS DOS SINTOMAS.
POR 5 DIAS CONSECUTIVOS OU ATÉ ALTA

108
Q

COVID

TROMBOPROFILAXIA

A

NÃO HÁ EVIDÊNCIAS SUFICIENTE PARA RECOMENDAR A FAVOR OU CONTRA A REALIZAÇÃO DE TROMBOPROFILAXIA NA COVID-19 PEDIÁTRICA

109
Q

COVID

SIM-P - DEFINIÇÃO

A

Condição hiperinflamatória grave e tardia que ocorre em crianças e adolescentes de 2-6 semanas após a infecção pelo Sars-CoV-2

110
Q

COVID

SINDROMES PÓS INFECÇÃO AGUDA DA COVID-19

2

A
  • SIM-P
  • COVID LONGA
111
Q

COVID

COVID LONGA - DEFINIÇÃO

A

SÉRIE DE SINTOMAS QUE PODEM OCORRER EM CRIANÇAS DE DIFERENTES IDADES COMO:
* DOR DE GARGANTA,
* FEBRE PERSISTENTE,
* DISTÚRBIOS DO SONO,
* FADIGA,
* CONFUSÃO MENTAL E
* FRAQUEZA MUSCULAR, ENTRE OUTROS.

112
Q

COVID

QUADRO CLINICO - SIM-P

A

QUADRO DE FEBRE PERSISTENTE, ASSOCIADA A UM OU MAIS DOS SEGUINTES SINTOMAS:
* DOR ABDOMINAL,
* DIARREIA,
* VÔMITOS,
* EXANTEMA,
* ERITEMA CONJUNTIVAL E
* TONTURA

113
Q

COVID

EXAMES - SIM-P

3

A
  • EXAMES LABORATORIAIS
  • ELETROCARDIOGRAMA
  • ECOCARDIOGRAMA
114
Q

COVID

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - SIM-P

4

A
  • DOENÇA DE KAWASAKI
  • MIOCARDITES VIRAIS,
  • INFECÇÕES VIRAIS AGUDAS (COMO INFLUENZA E ENTEROVÍRUS) E
  • DOENÇAS CAUSADAS POR RIQUÉTSIAS.
115
Q

COVID

TTO - SIM-P

A

IMUNOGLOBULINA HUMANA (IVIG)
* 2 G/KG

METILPREDNISOLONA
* 1-2 MG/KG/DIA.

116
Q

COVID

Se não houver melhora do quadro em 24 horas - SIM-P

A
  • ANAKIRA, INFLIXIMABE OU CORTICOIDES EM DOSES ELEVADAS.
  • TERAPIA ANTITROMBÓTICA COM AAS (5 MG/KG/DIA)
117
Q

VACINAÇÃO COVID 19 - PNI

A

.> 6 MESES < 5 ANOS
3 DOSES PFIZER NO 0 - 1 - 3 MÊS