Viroses Exantemáticas Flashcards

1
Q

Doenças exantemáticas CLÁSSICAS

A
  • Sarampo
  • Rubéola
  • Escarlatina
  • Eritema infeccioso
  • Exantema súbito
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2
Q

Doenças exantemáticas OUTRAS

A
  • Pseudoangiomatose eruptiva
  • Exantema Laterotorácico unilateral
  • Arboviroses
  • Doença de Kawasaki
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3
Q

Observando apenas > Tipo de lesão, sintomatologia e epidemiologia pode-se diagnosticar

A
  • Sarampo
  • Varicela
  • Doença mão-pé-boca
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4
Q

Em outras, somente exame laboratorial confirma etiologia

A
  • Enterovírus
  • Adenovírus
  • Rubéola
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5
Q

Mecanismos de Agressões à Pele (4)

A
  • Invasão e multiplicação direta na pele (Varicela-zoster/ Herpes simples)
  • Ação toxina (Escarlatina/ Estafilococos)
  • Ação imunoalérgica que se expressa na pele (mais comum)
  • Dano vascular (meningococcemia, febre purpúrica brasileira)
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6
Q

Padrão de Lesões

A
  • PLANAS (Máculas X Placa)
  • ELEVADAS (Pápulas x Nódulos)
  • COM LÍQUIDO (Vesícula x Bolhas)
  • PURULENTO (Pústulas)
  • Se cor eritematosa desaparece com vitropressão > VASODILATAÇÃO
  • Se não > EXTRAVASAMENTO SANGUÍNEO (Púrpuras > Se pequenas são petéquias, se grandes são equimoses)
  • Lesões podem ser Mobiliformes (áreas de pele sã entre lesões) OU Escarlatiniformes (acometimento difuso)
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7
Q

1) SARAMPO > Etiologia/ Tipo de exantema/ Tipo transmissão/ Períodos incubação e contágio

A
  • Paramixovírus (RNA)
  • Exantema maculopapular
  • VA > Aerossóis
  • Incubação média 10 dias
  • Contágio > 2 dias antes do pródromo até 4 dias após fim do exantema
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8
Q

1) SARAMPO > Patogenia / Relação com as fases da doença

A
  • penetra na mucosa resp e conjuntiva ocular > migra p linfonodos regionais que infartam > Viremia primária para órgãos do sistema linforreticular > Viremia secundária para ept e mucosas
  • Incubação é o tempo de entrada até migração p linfonodos
  • Pródromo representa fase de viremia
  • Fase exantemática representa início de produção de Ac
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9
Q

1) SARAMPO > Fases do quadro clínico

A

1) Período de Infecção (7 dias) > Pródromo + Fase exantemática
2) Período remissão (depois do 7° dia)
3) Período Toxêmico (mais incidente em menores de 2 anos, desnutridos e imunodeprimidos)

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10
Q

1) SARAMPO > Pródromo

A
  • Duram de 3 a 4 dias
  • FEBRE > Elevada, auge no exantema, desaparece em até 5 dias (se persistir > complicações)
  • TOSSE > Começa seca evolui para produtiva
  • CORIZA hialina
  • HIPEREMIA CONJUNTIVAL (lacrimejamento e fotofobia)
  • PROSTRAÇÃO INTENSA
  • MAL-ESTAR
  • ENANTEMA (Manchas Koplik/ 2 dias antes do exantema
  • EXANTEMA Maculopapular (morbiliforme/ início atrás do pavilhão auricular, pesocoço, face e tronco/ começa esmaecer no 4° dia após surgir/ deixa manchas castanhas)
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11
Q

1) SARAMPO > FR p complicações e complicações

A
  • FR > Extremidade de idade (menores que 5 e maiores de 20)/ Desnutrição/ Hipovitaminose A/ Aglomerações/ Imunodepressão/ Gestantes
  • Complicações > Princ Otite média e Pneumonia (princ causa de morte em sarampo)/ Por invadir árvore traqueobrônquica > Laringite, Traqueobronquinte, Traqueíte e Bronquite/ Outras > Ceratoconjuntivite/ Miocardite/ Adenite mesentérica/Diarreia com perda proteica/ Panencefalite esclerosante subaguda (reativação do vírus, 10 anos depois, no SNC/ Sinusite/ Púrpura trombocitopênica/ Encefalomielite/ Reativação Tb
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12
Q

1) SARAMPO > Diagnóstico LABORATORIAL

A
  • HEMOGRAMA > Leucopenia com Linfocitose/ PCR e VHS normais (se não houver complicação bacteriana)
  • IgM (positiva 4 dias após Rash/ fica + por 1 mês após doença)
  • Isolamento viral por PCR de cultura de nasofaringe, sangue, urina e líquor (pesquisa; controle epidemio)
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13
Q

1) SARAMPO > Tratamento

A
  • SINTOMÁTICOS:
    > Antitérmicos
    > Analgésicos
    > Limpeza ocular com soro fisiológico
    > Oxigênio umidificado (para traqueíte e laringite)
    > Se conjuntivite purulenta > Atb tópico por 7 dias
    > Estimular hidratação e dieta livre
    > Se infecção bact secundária > Atb
    > Isolamento respiratório até 4 dias após exantema
    > Para todas no momento do diagnóstico > Vit A
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14
Q

1) SARAMPO > Prevenção

A
  • Vacina isolada
  • Vacina tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola)
  • Vacina tetravalente (idem anterior + varicela)
  • Tríplice aos 12m/ Tetra aos 15m
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15
Q

2) RUBÉOLA > Etiologia/ Tipo de exantema/ Tempo incubação e contágio/ Vias de contágio

A
  • Togavírus
  • Exantema maculopapular puntiforme rosáceo
  • Incubação 2 a 3 semanas
  • Contágio: de poucos dias antes até 7 dias do exantema
  • Perdigotos/ placentária
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16
Q

2) RUBÉOLA > Manifestações mais frequentes na síndrome da rubéola congênita

A
  • Oftalmológicas (catarata/retinopatia/microftalmia)
  • Cardíacas (persistência canal arterial, estenose A. pulmonar/ estenose valvar pulmonar)
  • Auditivas (surdez neurosensorial)
  • Neurológicas (microcefalia, retardo mental, meningoencefalia)
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17
Q

2) RUBÉOLA > Quadro Clínico

A
  • Após 2 a 3 semanas de incubação > geralmente não há pródromo bem característico (febre baixa, mal-estar, anorexia, mialgias, dor de garganta, hiperemia conjuntival;
  • Adenomegalias suboccipital, retroauricular, cervical posterior
  • RASH, muitas vezes, é a primeira manifestação > Maculopapular puntiforme rosáceo, tende à coalescência, começa na cabeça e pescoço e dissemina para tronco, dorso e extremidades/ Dura 3 dias e desaparece sem descamar
  • Pode haver > manchas de Forcheimer e petéquias em palato mole e amigdalas
  • Pode haver discreta Esplenomegalia
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18
Q

2) RUBÉOLA > Complicações

A
  • Púrpura trombocitopênica
  • Encefalite
  • Artrite
  • Panencefalite progressiva da rubéola
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19
Q

2) RUBÉOLA > Diagnóstico

A
  • Clínico é difícil, sugere-se pesquisa e comparação pareada de IgM e IgG
  • Hemograma > Leucopenia; Neutropenia; Trombocitopenia
  • Isolamento do vírus de nasofaringe, urina, sangue, líquor, etc
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20
Q

2) RUBÉOLA > Tratamento

A
  • Sintomático > Antitérmicos + Analgésicos
  • Para trombocitopenia que não regride > Corticoides e imunoglobulinas
  • Evitar contato com gestantes
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21
Q

3) VARICELA > Etiologia e doenças geradas/ Tipo de Exantema/ Transmissão/ Incubação/ Tempo contágio

A
  • Vírus da Varicela-Zóster (VVZ/ DNA/ família herpesviridae) que causa Varicela na primoinfecção e Herpes-Zóster na reativação;
  • Exantema Vesicular
  • Aerossol, contato direto e vertical
  • Incubação 2 a 3 semanas
  • Contágio do 10° dia após contágio até formação de crostas de todas as lesões
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22
Q

3) VARICELA > Grupos de risco para infecção mais grave/ Em qual período varicela x herpes-zoster mais ocorrem

A
  • Varicela é doença de fase pré-escolar e escolar
  • Herpes-zóster é doença + freq após 45a
  • Grupos de risco para gravidade da primoinfecção/ infecção bact secundária > RN, lactentes, adolescentes, adultos, imunocomprometidos
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23
Q

3) VARICELA > Etiopatogênese

A
  • Transmissão contato direto ou gotículas > Penetra pela mucosa resp e tecido tonsilar linfoide
  • Infectado passa eliminar o vírus de 2 dias antes do rash até o período que todas as lesões estiverem crostosas
  • Período incubação > replicação viral no sistema linfoide
  • Primeira viremia
  • Segunda viremia > pele e mucosas, produzindo exantema
  • Vírus ascende pelas terminações sensitivas axonais da pele até os corpos celulares dos neurônios ganglionares, permanecendo latente por muito tempo;
  • Podem reativar > herpes-zóster
  • Imunodeprimidos > não seguram a viremia secundária que continua arrastada para pulmão, fígado, SNC (dita Varicela Progressiva, mortalidade 20%)
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24
Q

3) VARICELA > Pródromo

A
  • Podem surgir, mais comuns em adultos e adolescentes, menos comum em crianças;
  • Surgem 24 a 48h antes do exantema
  • FEBRE moderada, menor que 39, relação diretamente proporcional com número de lesões, permanece por até 4 dias após início de exantema
  • Cefaleia, Mal-estar, Anorexa, dor abdominal
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25
3) VARICELA > Exantema
- Início no couro cabeludo, face e pescoço. Dissemina para tronco e extremidades (dito centrípeto) - Lesões em surtos cronológicos > Máculas eritematosas pruriginosas > Pápulas > Vesículas de conteúdo claro > Pústulas > Crostas - Lesões costumam coexistir em diferentes graus > aspecto polimórfico - Se lesão em mucosa, costumam ulcerar - Duração de 2 a 3 semanas da doença - Persistência da febre ou reaparecimento > indica infecção secundária
26
3) VARICELA > Prevenção para RN cujas mães tiveram doença
- Uso da VZIG em RN cujas mães desenvolveram a doença em um período de 5 dias antes até 2 dia depois do parto - VZIG - Igg antivaricela zoster hiperimune - Se prematuro menor que 28s + mãe com varicela no momento do parto > Aciclovir
27
3) VARICELA > Síndrome da VARICELA congênita
- Embriopatia associada a infecção da mãe pelo vírus da varicela até 20° semana gestacional - Retardo crescimento intrauterino - Hipoplasia das extremidades - Cicatrizes cutâneas - Defeitos oculares - Comprometimento SNC
28
3) VARICELA > HERPES-ZOSTER
- Manifestação clínica da reativação do VVZ nos gânglios sensitivos (principais são dorsais, lombares e do 5° par) - Inflamação do neurônio gera a neuralgia - Partículas virais migram através do axônio até terminações próximas a pele > vesículas herpéticas (distribuição acompanha dermátomo do nervo)
29
3) VARICELA > Complicações
- Infecção bact secundária (S. aureus e S.pyogenes inoculadas durante ato de coçar) (pode manifestar sob forma de Impetigo, Celulite, Abscessos cutâneos, linfadenite, erisipela) - Trombocitopenia (manifesta por petéquias isoladas) - Complicações neurológicas (ataxia, meningoencefalite, Guillain-Barré, Sd Reye, neuropatia periférica) - Pneumonia viral - Pneumonia bacteriaa (princ causa de morte e varicela infantil)
30
3) VARICELA > Diagnóstico
- Exantema típico + epidemiologia (história de contato) - Geralmente, laboratorio só usao em casos graves para DD - Hemograma (72h iniciais) > leucopenia seguida de linfocitose - Sorologias - Citologia das lesões (Teste de Tzanck) - Isolamento viral
31
3) VARICELA > Tratamento > Medidas gerais
- Analgésicos e antitérmicos - Anti-Histamínicos - Soluções antissépticas tópicas - Atb se infecção bacteriana secundária (Se S.pyogenes = penicilina/ Se S.aureus =Oxacilina) - Afastamento das atividades
32
3) VARICELA > Tratamento > Indicações ACICLOVIR na VARICELA
1) ACICLOVIR VO - Adolescentes > 12 anos - Crianças > 12m se: doença cutânea crônica/ doença pulmonar crônica/ uso de corticoide/ uso de AAS/ 2° caso na família 2) ACICLOVIR IV - Imunocomprometidos (incluindo os por uso de corticoide) - Grávidas - Sinais acometimento sistêmico
33
3) VARICELA > Tratamento > Indicações ACICLOVIR no HERPES ZOSTER
1) ACICLOVIR VO - Adultos saudáveis - Não usar em ped 2) ACICLOVIR IV - Imunocomprometidos
34
4) EXANTEMA SÚBITO > Etiologia/ Tipo Exantema/ Tempo incubação e contágio/ Transmissão
- Herpesvírus 6 e 7 (DNA/ Herpesviridae) - Exantema Maculopapular - Incubação média 10dias - Contágio: durante viremia, sobretudo período febril - Transmissão perdigotos
35
4) EXANTEMA SÚBITO > Etiopatogênese
- Vírus penetra através da mucosa nasal, oral, conjuntival | - Após viremia., partículas tornam-se lactentes nas céls mononucleares, glândulas salivares, rins, pulmão, SNC
36
4) EXANTEMA SÚBITO > Clínica
- Virtualmente acomete dos 6m até 6 anos/ Pico dos 6 aos 15m - Pródromos > VA superiores (rinorreia, hiperemia conjuntival, dor garganta)/ Linfonodomegalia cervical e occipital discreta - FEBRE ALTA (39 a 40)/ dura 3 a 5d - Ulceras no palato mole e úvula > Manchas de Nagayama - RASH (até 24h após fim da febre) > róseo, não pruriginoso, resolução em até 3d
37
4) EXANTEMA SÚBITO > Diagnóstico
- CLÍNICO! - Hemograma > Leucopenia com linfocitose - Cultura - Sorologia
38
4) EXANTEMA SÚBITO > Tratamento
- Sintomáticos - Não requer tratamento específico, é benigna - Não existem vacinas
39
5) ERITEMA INFECCIOSO > Etiologia/ Tipo de Exantema/ Transmissão/ Tempo incubação e contágio
- Parvovírus B19 (tropismo por eritroblastos) - Exantema maculopapular - Perdigotos/ transplacentária/ sanguínea - Incubação média 16d - Contágio tempo desconhecido
40
5) ERITEMA INFECCIOSO > CLÍNICA > Pródromos
- Predomínio em escolares - Geralmente inexistentes - Se existentes, assemelham-se a infecção de VA superir (rinorreia, febre baixa, cefaleia, obstrução nasal) - Podem ser afebris durante todo curso da doença
41
5) ERITEMA INFECCIOSO > CLÍNICA >Eritema
- Parece ser fenômeno pós-infeccioso mediado imunologicamente, aparece tardiamente na infecção - 3 estágios: 1) Face em bofetada + palidez perioral 2) 1 dia depois > Disseminação de manchas vermelhas pelo tronco, proximal de membros / polpam palmas e plantas/ começam a clarear centralmente/ duração dias a semanas/ desaparece sem descamar 3) Após 1 a 3 semanas > ressurgimento das lesões cutânea após melhora clínica/ Fatores desencadeadores
42
5) ERITEMA INFECCIOSO > CLÍNICA> Artropatias
- Podem haver poliartrites ou poliartralgias - Mais comum em meninas adolescentes ou adultos jovens - Joelho, punho, mão, tornozelo - Dura até 4s/ não destrutivo e autolimitado
43
5) ERITEMA INFECCIOSO > CLÍNICA > Crise Aplástica Transitória
- Geralmente em Crianças com anemia hemolítica crônica (Doença falciforme, talassemias, esferocitose hereditária...) - Piora da anemia com reticulocitopenia (efeito de lise pelo B19) - Há febre, prostração, letargia, sinais de anemia grave - Exantema raramente presente
44
5) ERITEMA INFECCIOSO > Infecção fetal
- Especialmente perigosa em primoinfecções no 2° trimestre da gravidez - Anemia grave no feto > Aumento do DC como compensação - Efeito citopático sobre miócitos cardíacos > ICC e hidropsia fetal - Pode chegar a morte fetal
45
5) ERITEMA INFECCIOSO > SÍNDROME LUVAS E MEIAS
- Edema doloroso em mãos e pés + lesões papulares-purpúricas ou petéquiais em luvas e meias - Autolimitada
46
5) ERITEMA INFECCIOSO > DIAGNÓSTICO
- Hemograma mostra leve redução de Hemoglobina e reticulócitos não identificados no sangue periférico/insignificantes - Sorologia de IgM melhor método na fase aguda - Em imunocomprometidos > apenas PCR consegue diagnóstico - Fetos > PCR líquido amniótico ou sangue fetal
47
5) ERITEMA INFECCIOSO > TRATAMENTO
- Em crianças raramente é necessário sintomático - Se imunodeprimidos ou falência medular > Imunoglobulina IV - Se anemia grave > hemotransfusão
48
6) ESCARLATINA > Etiologia/ Transmissão
- Estreptococo hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes)/ Transmissão gotículas, secreção nasal, solução continuidade, fômites/ Mais frequente associação com faringite - 100 tipos de cepas de S.pyogenes (envolvidas com febre reumática, piodermite, GNDA, escarlatina, faringite)
49
6) ESCARLATINA > CLÍNICA
- Súbito > Febre alta (39 a 40), calafrios, vômitos, cefaleia, prostração, dor abdominal, amigdalite - EXANTEMA (até 48h depois) > eritematoso e micropapular/ textura de lixa à pele/ Início tórax e dissemina para membros e pescoço, poupando palmas e plantas - Sinal de Filatov (na face fronte e bochechas hiperemiadas e palidez perioral) - Sinal de Pastia (linhas transversais em regiões de dobras onde o exantema é mais forte) - Começa a desaparecer com 1 semana, descamação leve - Frequente faringoamigdalite (edemaciadas, hiperemiadas, com exsudato) - Língua em morango branco no 1° dia, o 3° dia língua em fambroesa
50
6) ESCARLATINA > Diferenciação faringite estreptocócica x viral
- Critérios para faringite estreptocócica (mal-estar/ vômitos/ linfonodos cervicais dolorosos/ exsudato purulento com petéquias/ febre elevada) - Critérios para faringite viral (coriza. tosse, rouquidão, conjuntivite)
51
6) ESCARLATINA > Diagnóstico
- CLÍNICO diante do exantema típico - Cultura orofaringe por swab - Detecção de ASO e Anti-DNAse B (anticorpos anti-estrepto) - Leucocitose com desvio para esquerda
52
6) ESCARLATINA > Tratamento
- Objetiva reduzir tempo de doença, transmissibilidade e complicações supurativas (otite média e abscessos) e não supurativas (febre reumática) - 1) PENICILINA G BENZATINA IM dose única - 2) AMOXICILINA VO por 10d 3) ERITROMICINA ou CLARITROMICINA VO 10 dias (Se alérgico a penicilina)
53
7) ENTEROVIROSES > Definição genérica e etiologias/ Transmissão/ Incubação e contágio períodos
- Doenças causadas por vírus cujo sítio de invasão, replicação e eliminação é o intestino - Família Picornaviridae > composto pelos subgrupos Poliovírus (não serão abordados)/ Coxsakievírus e Echovírus - são 23 tipos de coxsakievírus tipo A - 6 tipos de coxsakievírus tipo B - 31 tipos de echovírus - 4 enterovírus - Vias fecal-oral, respiratória, vertical e fômites (particulas virais são muito resistentes) - Incubação até 6 dias - Contágio > Via resp até 3s/ Via intestinal até 12s
54
7) ENTEROVIROSES > CLÍNICA > Doença febril inespecífica
- Mais comum entre lactentes e pré-escolares - Febre alta (dura 3d) / Irritabilidade/ Anorexia/ Náuseas/ Vômitos/Dor abdominal/ Diarreia/ Conjuntivite/ Sitomas VAS - Rash variável - Hiperemia orofaringe + linfadenomegalia cervical - Sintomas desaparecem em 1 semanas
55
7) ENTEROVIROSES > Doença mão-pé-boca
- Causada pelo coxsakie A16 ou enterovírus 71 - Febre baixa - Vesículas em lábios, língua e mucosa jugal, gengivas, faringe e amigdalar que podem ulcerar - Exantema maculopapular ou vescular em mãos, pés e nádegas - Desaparecem em 1 semana
56
7) ENTEROVIROSES > HERPANGINA
- Causada pelo coxsakie - Febre alta, disfagia, dor de garganta, irritabilidade - Crianças maiores > dor abdominal e vômito - úlceras e vesículas em região posterior de orofaringe - Resolução em 1 semans
57
7) ENTEROVIROSES > Manifestações resp + Conjuntivite hemorrágica
- Manifestações resp > VA alta (rinorreia, obstrução nasal, dor de garganta) ou VA baixa (broncoespasmo, estridor, tosse, apneia, pneumonia, bronquite) - Conjuntivite Hemorrágica > escolares, adolescentes e adultos jovens/ Dor ocular aguda, fotofobia, visão borrada, lacrimejamento, edema palpebral, linfonodomegalia pré-auricular
58
7) ENTEROVIROSES > Miocardite
- Quem mais faz dentre os enterovirus é o coxsakie B - Geralmente início com quadro respiratório (taquipneia, dispneia, dor torácica) - Evolui com manifestações cardíacas (taquicardia, arritmia, hepatomegalia) - ECG ( distúrbio ritmo , anormalidade ST e T) - RX > aumento área cardíaca - CK-MB e troponina elevadas - ECO > Aumento câmaras cardíacas, diminuição contratilidade e efusão pericárdica - Maioria tem boa evolução e sem sequelas/ Outras evoluem com miocardite dilatada e piro prognóstico
59
7) ENTEROVIROSES > Manifestações Neuro
1) MENINGITE > Enterovírus responsáveis por 90% das meningites virais (coxsakie B e enterovírus 70 e 71) - Febre, irritabilidade, mal-estar, fadiga, cefaleia, fotofobia, náuseas, vômitos, letargia, rash, tosse, rinorreia, faringite, diarreia e mialgias - Alterações comportamentais, níveis consciência e sinais meníngeos (especialmente em maiores de 2 anos) 2) ENCEFALITE - maior comprometimento do nível de consciência + sinais localizatórios (ataxia, déficit motor focal, sinais extrapiramidais)
60
7) ENTEROVIROSES > DIAGNÓSTICO
- Algumas sd clínicas tem fácil diagnóstico clínico (mão-pé-boca; herpangina) - Leucograma >leucopenia com linfocitose - Cultura de swab orofaríngeo ou retal - Hemocultura ou cultura líquor - Sorologia específica é limitada - PCR
61
7) ENTEROVIROSES > TRATAMENTO
- Sintomático | - Imunoglobulina intravenosa (se imunodeficiência, encefalite, miocardite)
62
8) MONONUCLEOSE > Etiologia/ Tipo de exantema/ Transmissão/ tempo incubação
- É sindrome > 80% pelo vírus Epstein-Barr (EBV é um Herpesvirus de DNA)/ Outros > HIV, Citomegalovírus, HBV, Toxoplasmose - Exantema Maculopapular - Gotículas de saliva; Secreções - incubação até 50d
63
8) MONONUCLEOSE > Etiopatogenia
- Após transmissão, replica-se em céls epiteliais da orofaringe ou cérvice uterina - Lise das céls da mucosa oral = farigingite - Disseminação viral para glândulas salivares, sistema linforeticular, linfócitos B - Linfocitos T CD8 aumentam em número para tentar conter infecção - EBV, assim como os membros da Herpesviridae, permanecem latentes nas céls ept da orofaringe e nos LB - Potencial oncogênico do EBV (carcinoma nasofaringe/ lonfoma burkitt/ doença de hodgkin/ carcinoma de glândulas salivares)
64
8) MONONUCLEOSE > CLÍNICA
- Período incubação até 50d - Início dos sintomas súbito ou gradativo/ Resolução gradativa em até 4s - Febre (aguda ou prolongada por > 1 semana)/ Cansaço, mal-estar e fadiga/ Cefaleia/Náuseas e dor abdominal/ Mialgia/ Edema palpebral (sinal Hoagland) - Linfadenopatia generalizada (epitroclear é bem sugestivo de mononucleose) - Dor de garganta acompanhada de faringite e aumento de amigdalas - Esplenomegalia em 50% e Hepatomegalia em 10% - Exantema maculopapular > principalmente após uso de amoxicilina ou ampicilina
65
8) MONONUCLEOSE > Complicações
- Obstrução VA por edema do tec linfoide tonsilar (5%) (causando estridor e dispneia) - Complicações neurológicas (cefaleia, convulsões, ataxia, meningite asséptica, etc.) - Anemia hemolítica (3%) - Rotura esplênica secundária a trauma (0,5%)
66
8) MONONUCLEOSE > DIAGNÓSTICO
- Clínica típica + Linfocitose atípica sugerem diagnóstico - Confirmado pela Sorologia > 1)Ac heterófilos/ 2) Ac específicos anti-EBV para os com Ac heterófilos negativo - Leucocitose dos quais 2/3 são linfócitos - Atipia linfocitária - TCD8 ativados- (achado característico) - Trombocitopenia leve - Aumento transaminase hepáticas
67
8) MONONUCLEOSE > TRATAMENTO
- Sintomático - Evitar esportes de contato (até esplenomegalia desaparecer) - Se obstrução de VA considerar glicocorticoides (prednisona)