Uro: CA urológico Flashcards
CA PRÓSTATA
Fatores de risco (4) e fatores que NÃO estão associados a risco aumentado para CA de próstata (3)
Fatores de risco:
- Idade avançada
- Negros
- Obesidade
- Antecedente familiar
Fatores que NÃO aumentam risco:
- HPB
- Tabagismo
- Etilismo
CA PRÓSTATA
Interpretação do PSA, refinamento e indicações de biópsia
Interpretação do PSA:
- Até 4: normal
- Entre 4-10: fazer refinamento
- Maior que 10: biópsia
Refinamento do PSA - há indicação de biópsia se:
- Fração livre < 18/25%
- Densidade > 0,15
- Taxa de aumento > 0,75 ao ano
Fatores considerados na estratificação de risco (de recidiva) no CA de próstata (3)
Estadiamento (T) + PSA + Gleason
CA de próstata: baixo risco de recidiva (3)
T1-T2A
E
PSA < 10
E
Gleason =< 6
CA de próstata: alto risco de recidiva (3)
T3+
OU
PSA > 20
OU
Gleason >= 8
Divisão dos pacientes com CA de próstata para nortear tratamento (3)
- Muito baixo risco ou baixo risco
- Risco intermediário, alto ou muito alto
- Doença metastática
CA de próstata: tratamento para muito baixo / baixo risco (3)
- Vigilância ativa
- PSA total 3/3m
- RM 1/1a
- Biópsia após 1 ano (se mantiver o mesmo Gleason, repetir a cada 4 ou 5 anos) - Radioterapia
- Prostatectomia radical
CA de próstata: tratamento para risco intermediário, alto ou muito alto (2)
- Radioterapia + hormonioterapia
- Prostatectomia radical (se não aderida a estruturas pélvicas)
CA de próstata: tratamento para doença metastática
Hormonioterapia +/- quimioterapia
CA UROLÓGICO
Hematúria macroscópica: risco de CA urológico (1), exames complementares indicados (3) e conduta diante de lesão vesical suspeita (1)
Risco de CA:
- 25% (1% se hematúria microscópica, sem necessidade de investigação)
Exames complementares:
- USG vesical (lesão sólida em parede tem risco de 95% de CA)
- TC abdome com contraste (CA ureter ou renal)-deve ser feito mesmo após achado de lesão vesical, pois essa pode ser implantação neoplásica de células provenientes de CA renal ou ureteral)
- Se ausência de lesão em USG ou TC: cistoscopia
Conduta:
- RTUb (Não é necessário realizar biópsia) - estadiamente +/- tratamento
Indicações cirúrgicas no CA renal (2)
Nefrectomia parcial: =< 7cm
Nefrectomia radical (com linfadenectomia): > 7cm ou acometimento linfonodal
Na doença metastática do CA renal ou de bexiga, está CONTRAINDICADA ressecção cirúrgica do tumor primário
Verdadeiro ou falso
Verdadeiro - há redução da sobrevida
CISTO RENAL
Como definir a conduta diante do achado de cisto renal?
Classificação de Bosniak
CISTO RENAL
Características dos cistos renaia que não requerem investigação adicional (3) e categorias de Bosniak (2)
Características:
- Paredes, septações e calcificações finas; E
- Sem captação de contraste; E
- Sem conteúdo sólido
Categorias:
- Bosniak 1
- Bosniak 2
Risco de neoplasia = 0
CISTO RENAL
Características dos cistos renais que indicam biópsia ou nefrectomia (2) e categorias de Bosniak (2)
Características:
- Paredes, septações ou calcificações grosseiras/espessadas
- Captação de contraste
- Conteúdo sólido
Categorias:
- Bosniak 3
- Bosniak 4
Alto risco de neoplasia
CISTO RENAL
Características dos cistos renais que requerem acompanhamento clínico-radiológico (2) e categoria de Bosniak (1)
Características:
- Paredes, septações ou calcificações levemente espessadas ou múltiplas
Categoria:
- Bosniak 2F (de follow up)
CA TESTICULAR
Principais hipóteses diagnósticas diante de massa retroperitoneal observada em exames de imagem (2)
- Linfoma (palpar cadeias linfonodais superficiais)
- CA testicular com acometimento linfonodal
CA TESTICULAR
Hipóteses diagnósticas de aumento testicular unilateral (4)
- Orquiepididimite (dor e sinais inflamatórios)
- CA testicular (endurecido e indolor)
- Varicocele
- Hidrocele
TESTÍCULO
Diagnóstico e tratamento do CA testicular
=> Diagnóstico
- USG de testículo
- Alfafetoproteína e bHCG (seminomatoso = SEM aumento / não seminomatoso)
-> NÃO deve ser feita biópsia - a incisão transescrota aumento o risco de disseminação local e linfonodal da neoplasia
=> Manejo
- TC tórax e abdome para estadiamento
- Orquiectomia inguinal (nunca transescrotal)
A biópsia testicular na suspeita de CA de testículo é…
totalmente CONTRAINDICADA!
Maior risco de disseminação
A única via permitida de orquiectomia é…
inguinotomia (NUNCA incisão transescrotal)
Maior risco de disseminação na incisão transescrotal
CA PRÓSTATA
Exames e periodicidade para seguimento (1), critérios para definição de recidiva bioquímica (pós-PRR ou RTX - (2)) e conduta diante de recidiva (3)
Seguimento:
- PSA total (livre não!) 3/3m no primeiro ano e 6/6m nos demais
Recidiva bioquímica:
- Pós-PRR: PSAT > 0,2
- Pós-RT: PSAT > (nadir + 2)
Conduta se recidiva bioquímica:
- Prostatectomia de resgate
- Radioterapia +/- hormonioterapia
HEMATÚRIA
Conduta diante de hemorragia vesical
Sondagem vesical de 3 vias + irrigação vesical com SF gelado por 24-48h (lavar os coágulos e prevenir sua formação, evitando obstrução e retenção urinária)
Antifibrinolíticos: em geral, não indicados (apenas recidiva após eliminação dos coágulos)