Tuberculose, micoses pulmonares e SAHOS Flashcards

1
Q

O que é a SAHOS (Síndrome da apneia/hipopneia obstrutiva do sono)?

A

Interrupções completas ou diminuições da ventilação do paciente durante o sono

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Consequências da SAHOS

A
  • Sonolência diurna por fragmentação do sono
  • Aumento do risco cardiovascular
  • Diminuição da função cognitiva
  • Hiperatividade simpática por hipóxia&raquo_space; aumento da PA, disfunção endotelial com aumenta da resposta pró-trombótica
  • Hipoxemia&raquo_space; estímulo inflamatório
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Fisiopatologia da SAHOS

A

Diminuição da pressão da faringe/hipofaringe (pressão negativa)&raquo_space; tônus neuromuscular dos músculos dilatadores do anel faríngeo diminui durante o sono&raquo_space; sucção dos tecidos adjacentes (partes moles)&raquo_space; obstrução aérea total ou subtotal&raquo_space; hipoventilação / apneia&raquo_space; reflexo de proteção desperta o córtex para que o paciente acorde e volte a respirar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Fatores de risco para SAHOS

A
  1. Aumento das partes moles na região faríngea&raquo_space; obesidade
  2. Hiperplasia de adenoides
  3. Micrognatia e retrognatia
  4. Volume pulmonar/torácico diminuído (principalmente em decúbito dorsal)&raquo_space; tração causal que a taqueia exerce na laringe diminui, favorecendo a obstrução
  5. Obstrução nasal&raquo_space; respiração bucal&raquo_space; negativando mais a pressão negativa
  6. Respitação bucal&raquo_space; língua obstrui o percurso faríngeo
  7. Doenças neuromusculares
  8. Alcoolismo, drogas depressoras&raquo_space; atrapalha o arco reflexo que restaura o tônus muscular
  9. Sexo masculino&raquo_space; padrão androide de obesidade e faringe mais longa
  10. HF +
  11. Menopausa
  12. Síndrome de Down&raquo_space; diminuição da faringe nessa síndrome genética
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Ponto de maior obstrução na SAHOS

A

Palato mole

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Fase do sono em que mais acontece a obstrução na SAHOS

A

Sono REM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Manifestações clínica na SAHOS

A
  • Ronco&raquo_space; turbilhonamento aéreo
  • Sonolência diurna&raquo_space; sono não reparador
  • Xerostomia
  • Diaforese caabeça/pescoço
  • Noctúria
  • Cefaleia matinal
  • Dirtúrbio do humor/concentraçao
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Diagnóstico de SAHOS

A

Polissonografia:

  1. Sintomas (roncos e/ou sonolência diurna) + >= 5 apneias/hipopneias por hora de sono
  2. Ausência de sintomas + >= 15 apneis/hipopneias por hora de sono

Apneia: fluxo zero >= 10 s
Hipopneia >= 30% do fluxo >= 10 s + diminuição da SpO2 >= 3% ou despertar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Tratamento da SAHOS

A
  1. CPAP noturno
  2. Uvulopalatofaringoplastia
  3. Bariátrica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

TB é uma doença urbana ou rural?

A

Urbana!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como ocorre a primoinfecção da TB

A

Primeiro contato geralmente é na infância

Até 3ª semana do contato: proliferação/disseminação de bacilos por todo o organismo (organismo sem resposta imune para bloquear o bacilo)&raquo_space; se proliferam no interior dos macrófagos

Resposta imune que bloqueia o bacilo é mediada por CÉLULAS T helper CD4&raquo_space; ativação de macrófagos em células epitelioides&raquo_space; 3-8 sem: formação de granuloma em torno do bacilo, isolando-o&raquo_space; granuloma diminui o aporte de O2 do bacilo, deixando-o quiescente (por ser extremamente dependente do O2)&raquo_space; GRANULOMA CASEOSO

90% desenvolve infecção LATENTE (contenção o processo infeccioso)&raquo_space; não é doença, mas pode vir a ser se o granuloma caseoso ficar ativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Bacilo de Koch (BK) é extremamente aeróbio. V ou F?

A

Vedadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O que significa nódulo de Ghon?

A

Granuloma caseoso calcificado (foco primário) que é visto pela radiografia de tórax, geralmente do 1/3 médio
Não é sinal de adoecimento, mas de contato prévio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Diferença entre infecção latente x TB primária x TB pós-primária

A

90%&raquo_space;
Infecção latente: não é doença, porém há granuloma com o bacilo quiescente

10%»

TB primária: adoencimento do paciente no primeiro contato com o bacilo (na primoinfecção)&raquo_space; 3 primeiros anos da infecção&raquo_space; FORMA CLÁSSICA NAS CRIANÇAS&raquo_space; não cavitária (resposta imunológica mais branda, não liquenificando
-Quase sempre uma doença autolimitada

TB pós-primária: pode ser por reativação ou reinfecção (células do granuloma já formado são recrutadas pelo novo bacilo e o primeiro acaba se ativando) por imunossupressão&raquo_space; FORMA CLÁSSICA NOS ADULTOS&raquo_space; não cavitária
-Não é autolimitada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Por que a 80% da TB se localiza no pulmão?

A

Por ser um local rico em O2 (bacilo extremamente aeróbio)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Características clínicas da forma primária da TB pulmonar

A

Mais comum em crianças de 2-12 anos (1º contato):

  • Pneumonia “arrastada” (como se fosse pneumonia atípica), não responsiva ao ATB&raquo_space; febre baixa + tosse seca. Estado geral costuma a ser bom.
  • Adenopatia hilar ipsilateral ao foco primário no rx de tórax&raquo_space; principalmente no hemitórax direito&raquo_space; resposta imunológica dos linfonodos é exacerbada
  • Paucibacilífera (praticamente não elimina bacilos)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Adenopatia hilar unilateral em crianças. Diagnóstico?

A

TB pulmonar (primária)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Agente etiológico da TB

A

Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch (BK) ou bacilo álcool-ácido resisdente (BAAR)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

O que é uma pessoa Multibacilífera?

A

Pessoa capaz de transmitir a TB (bacilo) pela tosse/escarro&raquo_space; baciloscopia positiva&raquo_space; principais responsaveis pela transmissão da TB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

O que é uma pessoa paucibacilífera?

A

Pessoa que quase não elimina bacilo no ambiente&raquo_space; baciloscopia de escarro negativa, cultura positiva

Baciloscopia: 1 a 9 BAAR/campo em 100 campos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Fisiopatologia da TB miliar

A

Disseminação hematogênica do bacilo (como se fosse uma sepse)&raquo_space; foco primário lança bacilos no sangue

Tecidos mais afetados: interstício pulmona, meninges, sistema reticuloendotelial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Micronódulos pulmonares difusos, bilaterais. Diagnóstico?

A

TB com padrão miliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quem são as pessoas que mais desenvolvem TB miliar?

A

< 2 anos não vacinados com BCG e/ou com imunodepresão modrada/grave

Quando o organismo não consegue oferecer resistência adequada à micobactéria

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Clínica da TB pós-primária

A

Mais comum: 15 - 40 anos

Reativação ou reinfecção

Bacilífera: bacilo com acesso a via respiratória pelo rompimento do granuloma

Rx de tórax: infiltrado/cavitação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Radiografia de tórax de TB pós-primária
Fase inicial: infiltrado pulmonar Fase cavitária Fase cavitária com disseminação broncogênica (cavitações + novos infiltrados)
26
Qual a área pulmonar em que ocorre a maior parte dos casos de TB pós-primária? e na TB primária?
Pós-primária: Lobo superior, principalmente nos segmentos apical (1) e posterior (2) Se lobo inferior: segmento superior (6) _________________ Pimária: lobos centrais
27
Principal complicação de TB pós-primária
Colonização por aspergillus da cavitação >> bola fúngica
28
Como suspeitar de bola fúngica (complicação da TB)?
Paciente que foi devidamente tratado, que após melhora do quadro, volta a piorar
29
Diagnóstico de TB em adultos
2 de 3 critérios: A. Clínica: - Tosse >= 3 semanas - Febre (vespertina) - Perda de peso B. Rx de tórax - Infltrado - Cavitações C. Escarro: - Teste rápido molecular (GENEXPERT) (padrão-ouro): resultado em 2h e avalia resistência à rifampicina (principal droga) >> PCR que encontra o DNA da bactéria (não distingue entre bactéria viva ou morta >> não serve para acompanhamento) - Baciloscopia (BAAR): pesquisa direta do bacilo de Koch pelo exame microscópico (geralmente de uma amostra de escarro) >> pelo menor 2 amostras >> bacilo álcool-ácido resistente (uma amostra na consulta e uma no dia seguinte) >> indica TB sempre ativa >> exame de escolha para acompanhar a resposta terapêutica na TB pulmonar bacilífera _______________ A. Cultura: em casos de dúvida ou se TB confirmada (ex: clínica e rx compatíveis e genexpert negativo) ou casos de resistência. Demora em média de 45 dias.
30
Tratamento da TB
Só é necessário 2 critérios para iniciar tratamento RIPE >> drogas juntas no comprimido COXIP-4 (o nº de comprimidos depende do peso): - Rifampicina - Isoniazida - Pirazinamida - Etambutol Tratamento diretamente observado (TDO): agente de saúde presencia a tomada da medicação pelo paciente ________________________ Esquemas: -Básico (2RHZE/4RH): 2 meses com RIPE 4 meses com RI *Não prescrever etambutol para < 10 anos (pode causar neurite óptica > maio toxicidade ocular neste subgrupo) >> RIP por 6 meses -Meningite/osteoarticular (2RHZE/10 RH): 2 meses com RIPE 10 meses com RI (12 em < 10 anos) Prednisona oral 1-2 mg/kg/dia por 4 semanas para reduzir sequelas cerebrais no caso de TB meníngea **Em gestantes, associar piridoxina (vit B6) 50 mg/dia >> reduz toxicidade neurológica da isoniazida para o feto
31
Diagnóstico de TB em < 10 anos
1. Cultura do lavado gástrico _____________ 2. Sistema de pontuação: - Clínica típica - Rx de tórax típico - Contato com paciente com TB nos últimos 2 anos - PPD - Estado nutricional (desnutrição grave) Se >= 40 pontos: tratar Se 30-35 pontos: tratar ACM
32
TB extrapulmonar mais comum no BR
TB pleural
33
TB extrapulmonar mais comum na coinfecção com HIV ou em crianças
TB ganglionar
34
Características do líquido pleural na TB pleural
- Exsudato (rico em proteínas) - Glicose baixa (menor do que a glicemia) - PMN (primeiros dias) >> linfomonocitário - Sem eosinófilos - Sem células mesoteliais >> só aumentada se carcinomatose - ADA > 40 U >> enzima produzida por linfócitos e macrófagos em guerra imune/atividade (muito sugestiva) - Baciloscopia positiva < 5% - Cultura positiva < 40%
35
Diagnóstico padrão-ouro de TB pleural
Bx pleural >> não é necessária, pode-se fazer o TTO empírico
36
BCG previne quais os tipos de TB?
Formas miliar e meníngea
37
Clínica da TB meníngea
Imunodeprimidos, não vacinados Quadro arastado Predominância pela base do crânio (onde há os nervos cranianos) >> forma mais sequelante da TB Pode ultrapassar a meninge e atingir neurônios
38
Características do líquor na TB meníngea
- Exsudato (rico em proteínas) - Glicose baixa (menor do que a glicemia) >> normal é 2/3 da glicemia >> hipoglcorraquia - PMN (primeiros dias) >> linfomonocitário - Sem eosinófilos - ADA > 40 U >> enzima produzida por linfócitos em guerra imune (muito sugestiva) - Baciloscopia positiva < 15% - Cultura positiva < 50-80%
39
Diagnóstico padrão-ouro de TB meníngea
Bx meníngea >> não é necessária, pode-se fazer o TTO empírico
40
Tratamento da TB no caso de falência do RIPE ou multirresistência
Esquema CLEPT (18 meses): - Capeomicina IV (paciente precisa ficar indo pro hospital) - Levofloxacino - Etambutol - Pirazinamida - Terizidona
41
Como se define TB multirresistência (MDR)?
Resistência a pelos menos ambos: rifampicina e isoniazida
42
Segmento do paciente em TTO para TB
-Baciloscopia mensal (ideal) ou de 2 em 2 meses (minimo) >> exame de escolha para acompanhar a resposta terapêutica na TB pulmonar
43
Critérios de falência ao TTO da TB
- BAAR (+) ao final do TTO - BAAR (2+/3+) até o 4º mês - BAAR que volta a ser (+) e se mantém por 2 meses
44
Efeitos adversos do TTO para TB
Todos causam: -Intolerância gástrica R, I e P: -Hepatotoxicidade (P > I > R) Rifampicina: antigênico, com reações autoimunes (piscina >> gripe) - Gripe - NIA - Asma - Suor laranja - Púrpura Isoniazida: -Neurpatia periférica (depleta piridoxina - B6) Pirazinamida: -Hiperuricemia (pode precipitar gota) Etabutol: neurite óptica (etambutolho) Levofloxacino (quinolonas): - Lesão aórtica - Ruptura do tendão de Aquiles
45
Esquemas de substitição no TTO de TB para intolerância
Se não puder usar R ou I >> levofloxacino Se não puder usa R >> passar tratamento para 12 meses Se não puder usar P >> passar tratamento para 9 meses
46
Pausar TTO com RIPE por até 30 dias se:
Lesão hepátia: - Icterícia - TGO/TGP > 3x LSN + sintomas - TGO/TGP > 5x LSN
47
Como reintroduzir o RIPE após pausa de 30 dia pós lesão hepática?
REintroduzir: RE + I + P >> intervalo de 3-7 dias
48
Qual o tratamento alternativo para paciente que, mesmo após pausa de 30 dias, continua a ter lesão hepática pelo RIPE (ou possui história de CIRROSE)?
Esquema CEL (não levar o fígado para o céu) por 12 meses: Capreomicina Etambutol Levofloxacina
49
Tratamento da gestate com TB
RIPE + piridoxina 50 mg/dia
50
Qual a droga que depleta vitamina B6?
Isoniazida
51
Tratamento do paciente com coinfecção HVI + TB
Começar com RIPE | Após 2 semanas >> TARV
52
Como fazer o controle da doença?
Tratamento dos bacilíferos Vacinação com BCG Avaliação dos contactantes: - Anamnese + exame físico - Se sintomático: fazer rx de tórax e escarro - Se assintomático: fazer PPD para ver se a pessoa tem infecção latente
53
Em quanto tempo após o início do tratamento o bacilífero deixa de transmitir o bacilo (passa a ser não-bacilífera)?
15 dias após o início do TTO
54
Como interpretar o PPD?
Avalia a existência de contato prévio com o bacilo: infecção-doença e infecção latente Injeção de derivado proteico do bacilo na derme da face anterior do antebraço esquerdo >> lesão endurada >> leitura após 48-72h - Medida da enduração < 5 mm >> não reator: sem infecção >> repetir em 8 semanas (a pessoa ainda está no início da infecção ou realmente é negativa?) >> viragem (infecção) se aumento de 10 mm - Medida da enduração >= 5 mm >> reator: tratar infecção latente * BCG não influencia a análise da prova tuberculínica * Em profissionais de saúde: fazer PPD 1x/ano >> o que indica infecção latente é o aumento do PPD (PPD >= 10 mm em 1 ano)
55
Como tratar a infecção latente (ex: contactantes?)
Isoniazida 270 doses (ente 9-12 meses) * Alternativa: rifampicina 120 doses (4-6 meses) - < 10 anos - > 50 anos - Intolerância à isoniazida
56
Conduta no RN contactante de bacilífero (prevenção da primoinfecção)?
Não vacinar com BCG ao nascer Isoniazida ou Rifampcina por 3 meses >> PPD >> se PPD >= 5 mm, não vacinar nunca mais + 3m de I ou 1 m de R. Se PPD < 5 mm >> vacinar com BCG + suspender I/R Se paciente tiver sido vacinado advertidamente com BCG >> isoniazida por 6 meses.
57
Mãe com TB pode amamentar?
Sim! Utilizando máscara e em local arejado. Só nao fazer de TB mamária
58
Agente etiológico da paracoccidioidomicose
Paracoccidioides braziliensis
59
Outro nome para paracoccidioidomicose
Blastomicose sulamericana
60
Toda micose pulmonar tem uma forma aguda, que se assemelha à TB, e uma forma crônica, que em nada se assemelha à TB. V ou F?
Falso!! A crônica que se assemelha e a aguda não parece em nada a TB
61
Regras básicas para o TTO de micoses pulmonares: Quadros leves são tratados com o grupo de drogas __________ Quadros leves são tratados com _______
1. Itraconazol (azóis) Alternativa: SMX/TMP 2. Anfo B ( plano B)
62
Clínica da forma aguda da paracoccidioidomicose
< 30 anos Em pré-puberes, incidência em mulheres = homens Síndrome mono-like: febre, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, adinamia, perda de peso Adenopatia do hilo hepático >> icterícia obstrutiva Adenopatia mesentérica >> enteropatia perdedorade proteínas (drenagme linfática prejudicada)
63
Clínica da forma crônica da paracoccidioidomicose
> 30 anos Sintomas respiratórios arrastados Infiltrado pulmonar em asa de morcego Lesões cutâneomucosas que acometem lábio, mucosa oral, orofaringe (polimóficas)
64
Principal diferença radiográfica da TB x paracoccidioidomicose
TB: infiltrado em lobos superiores Paracocci: infiltrado em asa de morcego
65
Diagnóstico de paracoccidioidomicose
Evidência de paracoco no escarro, raspado de lesões ou bx (lesões ricas em paracoco)
66
Aspecto do paracoco ao MO
Roda de leme
67
Principal atividade laboral do paciente com paracoccidioidomicose (epidemiologia)
Homem (14:1) em atividades agrícolas (TB rural)
68
Agente etiológico da histoplasmose
Histoplasma capsulatum
69
Clínica da histoplasmose
Forma aguda: síndrome gripal Forma crônica: - Acomete mais paciente com DPOC, pneumopatias - Sintomas respiratórios arrastados - Rx de tórax igual ao da TB - Forma disseminada pode se passar por TB miliar
70
Diagnóstico de histoplasmose
Cultura do escarro Bx Sorologia
71
Fator epidemiológico importante para se pensar em histoplasma
Contato com fezes de morcego/pássaros: cavernas, caixa de arcondicionado, galinheiros etc
72
Como é feita a transmissão da TB?
Inalação de partículas de aerossol contaminadas, produzidas pela tosse, espirro ou fala de um paciente bacilífero (aquele que elimina bacilos pelas VVAA)
73
No meio rural, o principal agente etiológico da tuberculose é o ________, adquirido pela ________.
M. bovis ingesta de leite ou dervados não pasteurizados a partir do gado bovino contaminado
74
O paciente com TB extrapulmonar transmite para outras pessoas?
Não! São considerados não pacilíferos
75
A lesão pulmonar é provocada diretamente pelo bacilo, por suas toxinas. V ou F?
Falso!! O bacilo não tem toxinas, o que ocorre na verdade é lesão tecidual pela resposta imunológica do hospedeiro na tentativa de controlar a infecção
76
Como ocorre formação das cavernas tuberculosas?
Liquefação da necrose caseosa: liberação excessiva de enzimas destrutivas pelos macrófagos ativados >> produtos derivados dadegradação do cáseo aumentam a osmolaridade local >> material se torna um excelente meio de cultura >> bacilo consegue se multiplicar no ambiente extracelular Ocorre quando a resposta imunológica não consegue controlae a proliferação bacilar (ex: inócuo muito grande)
77
Reações a distância que a TB primária pode causar em crianças
- Eritema nodoso - Conjuntivite flictenular - Síndrome poliarticular
78
Causa mais comum de adenopatia hilar unilateral em crianças
TB primária
79
Complicações da TB pulmonar primária
- Atelectasia >> linfonodos hilares podem comprimir o brônquio lobar - Pneumonia tuberculosa >> inoculação alveolar de uma grande quantidade de bacilos por um linfonodo hilar infectado que fistuliza para o brônquio - Evolução para a forma miliar (< 2 anos, não vacinados) - Evolução para a forma primária progressiva >> principalmente nos desnutridos e nos HIV positivos >> pneumonia multilobar necrosante
80
Características clínicas da TB pós-primária
Típica entre 15-40 anos Maioria é oligossintomática - Tosse crônica seca ou mucoide ou com expectoração purulenta - Hemoptoicos - Perda de peso - Febre vespertina - Sudorese noturna - Anemia leve (da doença crônica)
81
Quando um paciente desenvolve a forma primária da TB, qual o tecido mais acometido?
Pleura!! TB pleural primária é a mais comum
82
Critérios para classificar o indivíduo como sintomático respiratório
- Tosse >= 3 semanas - Profissionais de saúde, HIV, indígenas, presidiários, imigrantes, moradores de rua >> tosse de qualquer duração - Pacientes com maior vulnerabilidade (ex: DM) >> tosse >= 2 semanas
83
Qual exame colher nos pacientes considerados sintomáticos respiratórios?
Exame do escarro
84
Grupos de maior vulnerabilidade para TB no Brasil
``` Índios Presidiários HIV Moradores de rua Profissionais de saúde Contatos de TB multirresistente ```
85
Sempre solicitar teste rápido para HIV em pacientes diagnosticados com TB. V ou F?
Verdadeiro.
86
Sempre internar pacientes com meningoencefalite tuberculosa. V ou F?
Verdaeiro, na fase inicial do tratamento)
87
Efeitos adversos da Rifampicina
Antigênico, com reações autoimunes (piscina >> gripe) - Gripe - NIA - Asma - Suor e urina vermelho-alaranjados - Púrpura - Prurido / exantema - Hepatotoxicidade - Trmobocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, eosinofilia, agranulocitose, vasculite
88
Efeitos adversos da pirazinamida
- Hiperuricemia (pode precipitar gota) - Artralgia, artrite - Exantema - Hepatotoxicidade - Rabdomiólise grave com mioglobinúria e IRA
89
Efeitos adversos da isoniazida
- Neurpatia periférica (depleta piridoxina - B6) - Artralgia ou artrite - Cefaleia / mudança de comportamento
90
Efeitos adversos do etambutol
- Neurite óptica >> dose-dependente (etambutolho) | - Hiperuricemia
91
Quais os pacientes que apresentam aumento de risco para efeitos colaterais das drogas anti-TB?
- Idade > 40 anos - Alcoolismo - Desnutrição - Hepatopatas - Coinfecção com HIV
92
Se no momento do parto a mãe apresentar TB ativa, realizar cultura e histopatologia do LA. V ou F?
Falso!!! Da placenta
93
Esquema do RIPE em pacientes com ClCr < 30 ml/min
2 meses: RHZE segunda, quarta e sexta + RH terça, sábado e dmingo 2 meses: RH diariamente
94
Fator de risco independente comprovado para o desenvolvmento de TB doença
Tabagismo
95
Como conduzir os contactantes >= 10 anos de paciente com TB?
Se sintomático: fazer rx de tórax e escarro ________________ Se assintomático: realizar PPD para ver se a pessoa tem infecção latente -PPD < 5 mm >> repetir em 8 semanas. Se diferença entre eles >= 10 mm >> realizar rx de tórax. Se rx normal >> tratar infecção latente. Se rx alterado >> continuar investigação
96
Não fazer a vacina BCG em RN < que _____ kg
< 2 kg
97
Quadro clínico da TB pleural
Febre Dor pleurítica Tosse seca Derrame unilateral
98
Quadro clínico da TB miliar
``` Adinamia Febre alta Tosse seca Dispneia Taquipneia Derrame pleural Adenomegalias Hepatoespplenomegalia Meningite Meningoencefalite Aumento de enzimas hepáticas Anemia normo-normo ```
99
Complicaões clássicas da TB meníngea
- Comessão de pares cranianos - Hidrocefalia - Vasculite cerebral com infartos - Hiponatemia (SIADH) - Tuberculomas (lesões expansivas)
100
2ª forma mais comum de TB extrapulmonar
TB ganglionar (escrófula)
101
Quadro clínico da TB ganglionar
Gânglios mais acometidos: cervicais, submandiblares supraclaviculares Síndrome mono-like Unilateralidade Aumento da consistência dos linfonodos Fistulização cutânea com liberação de material caseoso
102
Quando suspeitar de TB renal?
Repetidos exames monstrando Piúria asséptica: -Cultura para germes comuns negativa > 10 piócitos/campo > 10 hemácias/campo
103
O que é o mal de Pott?
TB da coluna vertebral >> acometimento característico da porção anteriordo corpo vertebral de 2 a 3 vértebras contíguas >> gibosidade
104
Segmento da coluna vertebral mais acometido pela TB
Torácico baixo
105
Transmissão da paracoccidioidomicose
Inalação do fungo durante atividades agrícolas | Não há transmissão interpessoal
106
Fatores de risco para as candidíases
- ATB de amplo espectro - Imunossupressão - DM - QT - Corticosteroides - HIV com baixo CD4 - Cateteres IV ou vesicais - Cirurgia do TGI ou de tórax - Uso d drogas IV - Grandes queimaduras