Hipertensão arterial sistêmica, crise hipertensiva e hipertensão pulmonar Flashcards
Def. de HAS
Níveis médios de PA que conferem risco significativo de eventos cardiovasculares (IAM, AVE)
Etiologias das doenças hipertensivas secundárias
- Estenose a artéria renal: sopro abdominal, hipoK, alcalose»_space; angioTC, arteriografia renal
- Doença renal parenquimatosa: IRA/DRC, edema»_space; USG renal, TFG
- Apneia obstrutiva do sono: ronco, sonolência diurna»_space; polissonografia
- Feocromocitoma: tu que produz catecolaminas»_space; crises adrenérgicas»_space; dosar catecolaminas e/ou metanefrinas
- Hiperaldo 1ª: lesão da suprarrenal com hipoK, alcalose»_space; aumento da aldosterona com renina normal/diminuída
A maioria reversível com TTO específico
Sons de Korotkoff
1ª fase: som nítido (PA sistólica) 2ª fase: som suave 3ª fase: som amplificado 4ª fase: som abafado 5ª fase: desaparece (PA diastólica)
Diagnóstico de HAS (4 formas)
- Média de 2 medidas em, pelo menos, 2 consultas: >= 140x90 mmHg (no consultório a medida da PA do paciente costuma ser mais alta) OU 1 aferição com PA >= 180x110 OU 1 aferição com PA >= 140x90 com alto RCV
- MAPA >= 130x80 (24h, valor médio) ou >= 135x85 (vigília) >= 120x70 (sono)
- MRPA >= 135x85 (média)»_space; 6 verificações diárias por 5 dias seguidos
- Lesão de órgão-álvo específica da hipertensão
- Diretriz americana em consultório: >= 130x80, MRPA >= 130x80
Def. HAS jaleco branco
Paciente apresenta PA aumentada por ansiedade da consulta médica (descarga adrenérgica)
Def. HAS macarada
Paciente não parece hipertenso, mas tem hipertensão
Lesões de órgão-alvo (LOAs) da HAS
- Aterosclerone»_space; Coronariopatia»_space; HAS tem efeito lesivo no endotélio»_space; aumento da formação de fatores de crescimento e citocinas
- Microaneurismas de Charcot-Bouchard»_space; dilatações pós-estenóticas em pequenas artérias cerebrais penetrates por conta da arteriosclerose»_space; ruptura provoca AVE hemorrágico intraparenquimatoso
- Cardiopatia hipertensiva: HVE, ICFER
- AVE/HSA
- Demência vascular
- Retinopatia hipertensiva
- Nefropatia hipertensiva (nefroesclerose)»_space; arteriosclerose, GESF
- DAOP»_space; HAS acelera o processo aterosclerótico
- Aneurismas de aorta
Classificação de Keith-Wagener da retinopatia hipertensiva
- Estreitamento arteriolar»_space; alteração crônica, por remodelamento vascular
- Cruzamento artério-venoso patológico (curvatura no local do cruzamento)»_space; alteração crônica
- Hemorragia ou exsudatos retinianos»_space; lesões agudas (emergência hipertensiva)
- Papiledema (papila mais embaçada, não há como ver vasos convergendo dentro dela)»_space; lesão aguda (emergência hipertensiva)
Classificação da gravidade da HAS
NORMAL: <= 120 / <= 80
PRÉ-HIPERTENSÃO 121-139 / 81-89
HAS EST. 1: 140-159 / 90-99
HAS EST. 2: 160-179 / 100-109
HAS EST. 3: >= 180 / >= 110
*Valor mais alto, seja PAS ou PAD
PA alvo no tratamento da HAS
GERAL: < 140X90
ALTO RISCO CV: < 130X80
Doente portador de risco cardiovascular elevado
- DRC
- DM
- Cardiopatia, AVE, IC, coronariopatia
- Risco de doença cardiovascular em 10 anos > 10% (escores)
Terapêutica inicial da HAS dependendo da classificação
Normal: reavaliar em 1 ano
Pré-HAS: tratamento não-farmacológico
HAS I: iniciar com monoterapia. Se RCV baixo ou intermediario: tentar somente tto não farmacológico por 3-6 meses
HAS II ou III: iniciar com 2 drogas (associação)»_space; e escolha: IECA + BCC
Tratamento não farmacológico
- Restrição sódica (< 1-1,5g de Na)
- Dieta DASH (K, Ca, vegetais, fruta)
- Perda de peso
- Moderação do consumo etílico
- Ativ. física regular
Anti-hipertensivos de primeira linha (além de baixarem a PA, reduzem a morbimortalidade CV)
- Tiazídico
- BCC
- IECA
- BRA
(qualquer um)»_space; não se deve combinar IECA com BRA
Máx de associação de drogas de 1a linha: 3 drogas
Anti-hipertensivos de segunda linha
- BB: só usar se útil também para outra doença: IC, coronariopatia, enxaqueca, tremor essencial, hipertireoidismo, taquiarritmias
- Alfa-bloqueador > bloqueia seletivamente osreceptoes alfa-1-adrenérgicos nos vaasos, que são vasoonstritores»_space; vasodilatação e dimimunição da RVP»_space; prostatismo
- Clonidina > agonista alpha-2 (receptores inibitórios dos núcleos simpáticos)
- Metildopa
- Espironolactona
- Hidralazina»_space; vasodilatador arteriais diretos
- Alisquireno (bloq direto da renina)»_space; não é recomendado associar com IECA ou BRA
Indicações específicas de anti-hipertensivos de 1ª linha: IECA/BRA
HAS +
- DRC
- DM (em especial com microalbuminúra)
- IC
- SOMENTE O BRA: possui efeito uricosúrico»_space; pacientes com história de gota
Indicações específicas de anti-hipertensivos de 1ª linha: tiazídicos (HCTZ, indapamida, clortalidona)
HAS +
- Negro (sem indicação de IECA/BRA)
- Osteoporose: Ca é reabsorvidono lugar doNa no TCD
Indicações específicas de anti-hipertensivos de 1ª linha: BCC
HAS +
- Negro (sem indicação de IECA/BRA)
- DAOP»_space; vasodilata a periferia
Dar preferência aos di-hidropiridínicos (vasosseletivos), que não interferem na contratilidade miocárdica»_space; nifedipina, anlodipina
Melhor diurético tizídico (mais eficaz)
Clortalidona»_space; porém é a que acarreta mair risco de importência sexual
Principais efeitos adversos dos IECA/BRA
- IRA
- HiperK: não usar se Cr > 3 ou K > 5,5 ou estenose bilateral
- Tosse crônica por aumento de bradicinina (BRA não faz)»_space; ECA também atua degradando bradicinina nos pulmões»_space; acúmulo de bradicinina
Principais efeito adversos dos tiazídicos
(4 hipo e 3 hiper)
- Hipovolemia
- HipoNa
- HipoK!!
- HipoMg
- Hiperuricemia!!»_space; não usar se história de gota»_space; essa droga aumenta a reabsorção renal de ácido úrico
- Hiperglicemia (sem contraindicação em DM)»_space; essa droga possui uma ação direta de bloqueio na liberação de insulina
- Hiperlipemia (sem contraindicação em dislipidêmicos)
Principais efeito adversos dos BCC
- Edema MMII
- Não utilizar em IC»_space; diminui a contração do coração
Def. HAS resistente
PA elevada apesar de 3 drogas diferentes, de 1a linha, em doses otimizadas, sendo um destes um tiazídico
Conduta na HAS resistente
- Afastar pseudorresistência: avaliar aderência ao TTO, afastar efeito jaleco branco (MRPA, MAPA)
- Excluir HAS secundária
- Adicionar 4ª droga: espironolactona
Def. crise hipertensiva
Elevação aguda e intensa da PA, com PA > 180 x 120, ond há ou pode haver prejuízo agudo ao organismo, afetando principalmente cérebro, rins e coração
Classificação das crises hipertensivas
- EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA: com lesão aguda de órgão-alvo (cérebro, coração, aorta, rim, retina, eclampsia)»_space; risco iminente de óbito»_space; redução da PA imediatamente (IV)
- URGÊNCIA HIPERTENSIVA: sem lesão aguda de órgão-alvo, paciente estável, porém PAD > 120, com risco alto de evoluir para emergência hipertensiva