Taquiarritmias Cardíacas Flashcards

1
Q

Elemento que dispara e comanda a FC

A

Nodo sinusal&raquo_space; se despolariza mais rapidamente do que os outros feixes nervosos&raquo_space; ritmo normal: ritmo sinusal

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2
Q

Significado da onda P

A

Despolarização dos átrios

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3
Q

Responsável pela sintonia átrio-ventricular (atraso fisiológico da condução entre o átrio e o ventrículo)

A

Nodo átrioventriculr

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4
Q

O que representa as ondas QRS e por que as estudamos em conjunto

A

Representam a despolarização ventricular&raquo_space; o ventrículo em um todo se despolaria de uma vez, formando este traçado representado pelo QRS

A onda tem alta amplitude porque a massa ventricular é grande

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5
Q

Por que o QRS é considerado fisiológico quando se encontra “estreitado”?’

A

Porque o sistema de condução ventricular deve ser rápido, despolarizando o ventrículo de uma vez só e sem atrasos

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6
Q

Onda que representa a repolarização atrial

A

Não conseguimos ver no ECG pois a repolarização atrial ocorre no mesmo momento que a despolarizaçao ventricular (e o ventrículo possui mais massa)

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7
Q

O que representa a onda T?

A

A repolarização ventricular

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8
Q

Forma da FC pelo ECG

A

FC = 1500 / RR (espaço entre 2 ondas R)

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9
Q

Forma mais fácil para verificar a FC no ECG

A
1 quadradão >> 300
2 quadradões >> 150
3 quadradões >> 100
4 quadradões >> 75
5 quadradões >> 60

OU 300 / quadradões

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10
Q

Macete para identificar taquicardia no ECG

A

Se R-R < 3 quadradões

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11
Q

O que representa o intervalo PR?

A

Tempo que a atividade elétrica leva para chegar do átrio para o ventrículo&raquo_space; condução átrio-ventricular

Normal: 3 a 5 mm (quadradinhos)

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12
Q

Valor normal o QRS

A

Até 3 quadradinhos

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13
Q

O que representa o intervalo QT?

A

Mede o tempo que o ventriculo demora para despolarizar e repolarizar novamente (período refratário efetivo)&raquo_space; não adianta estimular o ventrículo neste intervalo pois ele não irá responder&raquo_space; período refatário&raquo_space; predispoição a morte súbita

VALOR NORMAL: até 11 quadradinhos

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14
Q

O que representao ritmo sinusal?

A

O impulso se inicia pelo átrio&raquo_space; onda P positiva seguida de QRS, simétrica na derivação DII

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15
Q

Ritmo sinusal + QRS alargado

A

Bloqueio de ramo

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16
Q

Melhor derivação para ver se o bloqueio de ramo é direito ou esquerdo

A

V1:olhar se o QRS está mais positivo ou negativo&raquo_space; regra da seta do carro&raquo_space; positivo&raquo_space; levanta a seta&raquo_space; bloqueio de ramo direito
Negativo&raquo_space; abaixa a seta&raquo_space; esquerda

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17
Q

rSR’ é patognomônico de qual alteração?

A

Boqueio de ramo direito

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18
Q

Ritmo sinual + taquicardia

A

Taquicardia sinusal

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19
Q

Onda P diferente (ex: onda P negativa) + taquicardia

A

Taquicardia atrial&raquo_space; outra parte do átrio começou a disparar que não o nodo atrial

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20
Q

Doença que cursa com taquicardia atrial

A

DPOC&raquo_space; hipoxemia e hipercapnia&raquo_space; fibras no nodo atrial começam a ficar irritadas, principalmente se cor pulmonale

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21
Q

Taquicardia sem onda P com aspecto serrilhado (ondas F) em DII, DIII e aVF

A

Flutter atrial&raquo_space; recirculação de corrente elétrica no átrio

Ondas F de quadradão e quadradão&raquo_space; FC 150

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22
Q

Batimento que surge antes de tempo

A

Extrassístole

Se onda P diferente + QRS estreito&raquo_space; extrassístole atrial

Se SEM onda P + QRS alargado&raquo_space; extrassístole ventricular &raquo_space; QRS alargado pois a atividade elétrica anda de miócito a miócito

As duas são do bem

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23
Q

Extrassístoles ventriculares que ocorrem quando o paciente possui doença cardíaca de base (4)

A

BIGEMINISMO: 1 extrassístole ventricular para cada batimento sinusal

TRIGEMINISMO: 1 extrassístole venticular para cada 2 batimentos sinusai

PAREADA: par de extrassístoles ventriculares

TAQUICARDIA VENTRICULAR: 3 extrassístoles ventriculares juntas

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24
Q

> = 3 extrasístoles ventriculares juntas

A

Taquicardia ventricular

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25
Q

Diferença entre taquicardia ventricular sustentada e não sustentada

A

Não sustentada: quando as extrassístoles duram < 30 segundos e não gera instabilidade hemodinâmica

Sustentada: extrassístoles duram > 30 segundos OU há repercussão hemodinâmica (ta tão rápido que o ventrículo acaba empurrando pouco sangue pra frente, faltando sangue pra circulação&raquo_space; hipotensão, síncope, angina, congestão pulmonar)

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26
Q

Conduta nas extrassístoles ventriculares especiais (bigeminismo, trigeminismo, pareada, taquicardia ventricular não sustentada) exceto na taqui ventricular sustentada

A

Tirando a taquicardia ventricular sustentada&raquo_space; Não matam a pessoa mas o coração já tem cardiopatia de base&raquo_space; controlar a condição de base. Se sintomático: BB (retira a atividade simpática)

Outra opção: cardiodesfibrilador implantável (CDI) em corações muito doentes

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27
Q

Clasificação da taquicardia ventricular sustentada

A

TV Monomórficas: QRS iguais

TV Polimórficas: QRS diferentes&raquo_space; geralmente FC +- 300&raquo_space; pode ser considerada como parada, pois o coração não consegue bombear o sangue&raquo_space; infarto fulminante (múltiplos sistemas de reentrada)&raquo_space; GRAVE

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28
Q

Principal mecanismo que “sustenta” a taquicardia ventricular

A

Patologia de base: cicatriz por IAM prévio etc&raquo_space; fibrose promove a recirculação da corrente por despolarização e repolarização mais lentamente (circuito de reentrada)

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29
Q

Fisiopatologia do IAM fulminante

A

IAM&raquo_space; hipoxemia na musculatura cardíaca&raquo_space; respiração anaeróbica&raquo_space; acúmulo de ácido lático&raquo_space; diminuição do pH&raquo_space; irritação dos miócitos&raquo_space; deflagração de vários circutos de reentrada

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30
Q

TV polimórfica especial que o complexo polimórfico inverte a polaridade

A

Torsades de Pointes

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31
Q

Situação única que ocorre Torsades des Pointes

A

Intervalo QT longo (predisposição)

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32
Q

Principal complicação dos antiarrítmicos, dos distúrbios “hipo” (hipocalemia, hiponatremia), cloroquina, azitro, BAVT, loratadina

A

Aumentam o QT&raquo_space; predisposição a morte súbita por Torsades des Pointes

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33
Q

Evitar a classe de drogas _____________ em um ritmo torsades des pointes e utilizar ______________

A

Antiarritmicos&raquo_space; aumentam o QT

Sulfato de Mg

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34
Q

Usos clínicos do sulfato de Mg

A
Torsades des Pointes
Pré-eclâmpsia
Hipocalemia refratária
Asma grave refratária
Insônia
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35
Q

Ritmo que é considerado a degeneração da TV polimórfica

A

Fibrilação ventricular&raquo_space; parada

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36
Q

Mecanismo mais comum de parada em adultos

A

FV (fibrilação ventricular)

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37
Q

Complete: um ventrículo fibrilando é um ventrículo ________________

A

infartando&raquo_space; cada minuto de parada, 10% da massa cardíaca degenera

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38
Q

Função da adrenalina na parada

A

Aumento da vasoconstrição periférica&raquo_space; tentar chegar mais sangue às coronárias e ao cérebro

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39
Q

Taquicardia sem P com QRS estreito e intervalo RR irregular

A

Fibrilação atrial

Comum ter oscilação da linha de base

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40
Q

Diferença entre fibrilação atrial com alta resposta (ventricular) e baixa resposta

A

Nodo AV deixa passar > 100 estímulos por min &raquo_space; a resposta do ventrículo é maior&raquo_space; alta resposta

Se nodo AV não deixa passar&raquo_space; baixa resposta&raquo_space; disfunção do nodo AV?&raquo_space; fazer apenas anticoagulação crônica

41
Q

QUEM COMANDA A FC NA FIBRILAÇÃO ATRIAL É ____________________

A

O nodo AV

42
Q

Taquicardia sem P, com QRS estreito e RR regular

A

Taqui supraventricular

43
Q

Mulher jovem, sadia, que experimenta episódios de palpitação. Ritmo?

A

Taqui supra

44
Q

Mecanismos da taqui supra

A

70% reentrada nodal

30% reentrada por via acessória (pessoa nasce com este defeito)

45
Q

Paciente com PR curto (onda P quase se junta com o QRS) + onda delta (atraso inicial da despolarização do ventrículo > início do QRS alargado)

A

Síndrome da pré-excitação ventricular (paciente que nasceu com via acessória)&raquo_space; síndrome de Wolff-Parkinson-White&raquo_space; taqui supra

46
Q

Pergunta para diagnóstico das taquiarritmias (5)

A
  1. Existe taquicardia?&raquo_space; RR < 3 quadradões
  2. Exste onda P?&raquo_space; se existir é atrial ou sinusal

A. Taqui sinusal: onda P positiva em D2
B. Taqui atrial: ondas P de morfologia diferentes da sinusal
C. Taqui atrial multifocal: >= 3 morfologias diferentes na mesma derivação

  1. Existe onda F?&raquo_space; se existir é flutter atrial
  2. QRS alargado?&raquo_space; se sim é uma taqui ventricular ate que se prove o contrário.

A. TV monofórfica: QRS idênticos na mesma derivação
B. TV polimórfica: QRS diferentes entre si.
C. Se > 30 segundos ou instabilidade&raquo_space; sustentada

  1. Se sem onda P, QRS estreito: RR regular ou irregular? > irregular é fibrilação, regular é taqui supra
47
Q

Paciente mais velho
Taquicardia
IAM prévio recente
Ritmo provável?

E se houver sintomas de instabilidade (síncope)?

A

Taquicardia ventricular

TV sustentada

48
Q

Palpitações em crianças saudáveis. Ritmo?

A

Taqui supra

49
Q

Paciente com TV sustentada (sintomático). Conduta?

A

Cardioversão elétrica

50
Q

Cardioversão elétrica x desfibrilação

A

Cardioversão é SINCRONIZADA&raquo_space; onda de choque junto com o ritmo do paciente&raquo_space; paciente não está parado&raquo_space; taqui INSTÁVEL

Desfibrilação&raquo_space; onda de choque em qualquer período do ritmo&raquo_space; na fibrilação ventricular não tem QRS!&raquo_space; paciente parado&raquo_space; TV sem pulso, TV polimórfica, FV

Se houver QRS e fizermos uma desfibrilação&raquo_space; risco de fibrilação ventricular

51
Q

Causas de TV monomórfica sustentada

A
IAM agudo >> isquemia
Cocaína
pó-IAM >> fibrose >> risco de ter reentradas repetidas
IC
Cardiomiopatia
52
Q

Conduta na TV monomórfica sustentada com paciente instável

A

Cardioversão elétrica

53
Q

Conduta na TV monomórfica sustendada com paciente estável

A

Amiodarona, procainamida

pode fazer cardioversão elétrica também

54
Q

Prevenção de morte em paciente com TV monomórfica sustentada por causa não reversível (cardiopatias)

A

BB +- cardiodesfibrilador implantável (CDI)

55
Q

Fibrilação atrial. Qual o 1o exame a ser solicitado? e quais as doenças vistas por este?

A

ECO

Cardiopatias!! Principalmente as que sobrecaregam os átrios (ex: disfunção do VE) ou que infiltram e inflamam o miocárdio
HAS
ICC
DM >> vasculopatias > cicatriz
Doença valvar >> Febre reumática
IAM/TEP/Cx cardíaca: cicatriz

Outras causas: hipertireoidismo, apneia obstrutiva do sono, DPOC descompensada, libação alcoólica (FA paroxístia&raquo_space; miotóxico)

56
Q

Fibrilação atrial com ECO normal. Qual exame solicitar?

A

TSH e T4 livre&raquo_space; tireotoxicose&raquo_space; aumento do tônus adrenérgico sobre o miocárdio atrial

57
Q

Fibrilação atrial paroxística x persistente x permanente

A
  • Paroxística permanece apenas por 7 dias
  • Persistente dura mais de 7 dias até o paciente ser cardiovertido
  • Permanente dura mais de 1 ano e é refratário a cardioversão

IMPORTÂNCIA: se > 48h, maior o risco da FA ficar de maneira crônica e maior a formação de trombos murais

58
Q

Consequências da FA

A

Baixo débito&raquo_space; alta frequência com consumo elevado de O2 e com pouco enchimento do ventrículo

Tromboembolismo&raquo_space; estase no interior dos átrios&raquo_space; AVE isquêmico cardioembólico, abdome agudo por isquemia mesentérica, isquemia agua de MMII

Piora da congestão pulmonar&raquo_space; AE não consegue se esvaziar&raquo_space; EDP

Pode precipitar uma síndrome coronariana aguda em coronariopatas

Hipotensão arterial grave com sintomas (alterações hemodinâmicas)

59
Q

Fatores de risco que predispõem a formação de tromboembolismo empaciente com FA (decisão de anticoagular ou não o paciente)

A

CHA2DS2VAS

Congestão >> mais estase
Hipertensão
Age > 75 anos (2 pontos)
DM
Strke, TIA
Vasculopatia
Age > 65 anos (2 anos)
Sexo fem

Se >= 2 em homens ou >= 3 em mulheres&raquo_space;»> anticoagular pelo resto da vida, mesmo após cardioversão

Na prática, sempre anticoagular

60
Q

Conduta na FA

A

I. PACIENTE INSTÁVEL» cardioversão elétrica imediata (sincronizada) com 200 J + sedoanalgesia
*se não reverter&raquo_space; repetir choque com aumento da carga + ibutilida IV

II. PACIENTE ESTÁVEL&raquo_space; forma mais comum de apresentação. Opções:

a) Controle da FC, deixando o ritmo como FA mesmo&raquo_space; menos invasivo, risco de fazer outra vez e cardioverter
- Digital, BB, BCC: alvo de FC< 110 bpm em repouso
- Anticoagulação (warfarin, novos anticoagulantes)&raquo_space; preferir novos anticoagulantes, exceto de doença valvar ou DRC

b) Controle do ritmo, com cardioversão farmacológica ou elétrica eletiva&raquo_space; tentar no 1o episódio de FA, persistência dos episódios mesmo com controle da FC e impossibilidade de uso de BB
* Antes da cardioversão eletiva, deve-se controlar a FC igualmente.
- Anticoagulação
- Antiarritmicos profiláticos (amiodarona)
- Caso o controle do ritmo seja a opção terapêutica escolhida e a FA já tenha mais de 48 de duração ou duração desconhecida&raquo_space; fazer ECOTE para avaliar presença de trombos antes da cardioversão. Se ausência de ECO no hospital&raquo_space; Warfarin por 3-4 se antes da cardioversão. Paciente deve permanecer com anticoagulação mesmo após cardioversão em FA > 48 h.

III. PACIENTE REFRATÁRIO AS MEDIDAS ACIMA: terapia intervencionista (ablação)

61
Q

Conduta no flutter atrial

A

I. PACIENTE INSTÁVEL: Cardioversão elétrica emergencial com 50 J

II. PACIENTE ESTÁVEL: cardioversão elétrica eletiva (preferível) ou farmacológica (pouca resposta)
- BB, BCC ou digitais antes da cardioversão (controle da FC)

*Rastreio de trombo se > 48h&raquo_space; flutter pode se converter em uma FA

  • Anticoagulação se:
  • História de FA
  • Flutter > 6 meses
  • Fatores de risco para tromboembolismo (AVE, reumática)

III. CURA: ablação

62
Q

Conduta na taqui supra

A

Instável&raquo_space; cardioversão elétrica sincronizada 150 J

Estável&raquo_space; descarga parassimpática: estímulo vasovagal (manobra vagal)&raquo_space; valsalva por 10-15 s + deitar e elevar a perna (mais eficaz) ou massagem carotídea OU ADENOSINA (efeito dura segundos e acaba a arritmia) se refratário&raquo_space; prolonga o período refratária da via lenta

CURA&raquo_space; ablação

63
Q

Características da fibrilação atrial no ECG

A

FC 90-170
Irregularidade do intervalo RR
Ausência de onda P
QRS estreito

64
Q

Pré-requisitos para que se forme um circuito de reentrada

A
  • Áreas adjacentes com períodos refratários diferentes
  • Áreas de condução lentificada
  • Gatilho: extrassístole
65
Q

Taquiarritmia crônica mais comum

A

Fibrilação atrial

66
Q

Quem tem FA não pode ter B4 nem onda A no pulso venoso. V ou F?

A

Verdadeiro. B4 depende da ação contrátil dos átrios

67
Q

Características do Flutter atrial no ECG

A
  • Frequêna atrial > 250 bpm (2 ondas F para um QRS)&raquo_space; lembrar que também pode haver 4:1 (doença do nodo AV associada), 1:1 etc
  • FC > 150 (geralmente)
  • Ondas F
  • QRS estreito
68
Q

As etiologias do flutter atrial são as mesma das da fibrilação atrial. V ou F?

A

Verdadeiro. Inclusive pode haver associação dos 2 ritmos no mesmo traçado eletrocardiográfico (fibrilo-flutter)

69
Q

Quadro clínico do flutter atrial

A

Frequentemente sintomático&raquo_space; palpitações, tonteiras, cansaço, dispneia, desconforto torácico, angina instável.

70
Q

Significado da taquicardia sinsal

A
  • Resposta fisiológica aos exercícios físicos e estresse
  • Hiperatividade adrenérgica
  • Resposta compensatória ao choque, ICC, anemia, embolia pulmonar
  • Uso de cocaína, anfetamina
  • Tireotoxicose&raquo_space; hiperadrenergismo
  • Reentrada sinusal&raquo_space; caráter paroxístico
  • Taquicardia sinusal inapropriada&raquo_space; dx de exclusão
71
Q

Características eletrocardiográficas da taquicardia sinusal

A
  • FC entre 100-160
  • Onda P positiva em D1 e D2
  • QRS estreito
72
Q

Def. e características da taquicardia atrial unifocal

A

Quando algum lugar qualquer do átrio comandou o estímulo de despolarização.

  • Freq atrial 100-250 bpm
  • QRS estreito
  • FC pode ser 1:1 ou 2:1, 3:1 se houver bloqueio
73
Q

Como saber em qual átrio se originou o estímulo elétrico (foco da arritmia) da taquicardia atrial unifocal?

A

Ver morfologia da onda P:

(-) em aVL e (+) em V1&raquo_space;» originária no átrio esquerdo

(+) em aVL e (-) em V1&raquo_space;» originária no átrio direito

74
Q

Principal consequência da taquicardia atrial incessante

A

Taquicardiomiopatia&raquo_space; disfunção progressiva do ventrículo (sistólica)

75
Q

Características eletrocardiográficas da taquicardia atrial multifocal e sua fisiopatologia

A
  • FC e freq. atrial > 100
  • Pelo menos 3 morfologias diferentes da onda P na mesma derivação
  • Variabilidade dos intervalos PR, PP e RR (ritmo irregular)

Múltiplosfocos automáticos ectópicos atriais

76
Q

Principal diagnóstico diferencial da fibrilação atrial

A

Taquicardia atrial multifocal: ritmo irregular! Porém tem onda P, apesar desta aparecer como diversas morfologias

77
Q

Principal etiologia da TAM (taquicardia atrial multifocal)

A

DPOC (pneumopatia)&raquo_space; aumento atrial direito pela cor pulmonale, hipoxemia, hipercapnia, acidose&raquo_space; irritação das fibras cardíacas atriais distendidas

78
Q

Def. taquicardia supraventricular paroxística (TSVP)

A

Taquicardias de origem não ventricular que sempre começam e terminam subitamente, excluindo as taquiarritmias de origem atrial (geralmente de origem nodal)

Causa: existência de dupla via nodal (nodo AV) com propriedades eletrofisiológicas diferentes ou por via acessória

79
Q

Características eletrocardiográficas da TSVP

A
  • FC entre 120-220 bpm
  • Início e término súbito, geralmente sucedendo uma extrassístole atrial
  • QRS estreito
  • Ritmo regular
  • Sem onda P aparente
  • Pode haver a onda pseudo-S’ (ativação atrial retrógrada)
80
Q

Quadro clínico da TSVP

A

Paciente refere que precisa parar imediatamente seus afazeres quando vem a crise de palpitação, podendo ser acompanhada de dispneia tonteira e até síncope

81
Q

Fisiopatologia da síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW)

A

Existência de feixe anômalo de tecido condutor ligando átrios e ventrículos (feixe de Kent / via acessória)&raquo_space; estímulo sinusal chega aos ventrículos precocemente através davia acessória (via de condução rápida)&raquo_space; intervalo PR curto. A ativação ventricular se inicia por esa via, que é bem mais lenta do que pelo sistema de His-Purkinje (miocárdioa miocárdio)&raquo_space; onda Delta, até que o estímulo provenente da vida normal (nodo AV) passe para o sistema de His-Purkinje, “consertando” o QRS

82
Q

Características eletrocardiográficas da taquicardia ventricular (TV) monomórfica

A
  • QRS alargado, com 3 ou mais complexos QRS com frequência > 100/min
  • Ritmo regular
  • Morfologia do QRS se repete precisamente em cada derivação
83
Q

Principal DD da TV monomórfica

A

Taquicardia supraventricular com bloqueio de ramo (aberrância)

Como diferenciar?
CRITÉRIOS DE BRUGADA
A. Onda P assincrônica pode aparecer na TV (onda de estímulo retrógrado)
B. Olhar para V1 e verificar se por acaso há padrão de bloqueio de ramo esquerdo ou direito. LEMBRANDO: BRE > o estímulo desce rápido para o VD e vai de miócito a miócito para VE. No BRD ocorre o inverso&raquo_space;»»»»> V1 com QRS mais positivo: BRD. V1 com QRS mais negativo: BRE.

84
Q

O que é a Holliday heart syndrome?

A

FA que ocorre em paciente não cardiopata pós libação alcoólica

85
Q

Novos antiacogulantes orais x marevan

A
Os novos não possuem antídoto e não podem ser utilizados em portadores de valva mecânica ou valvopatia reumática, porém são considerados 1a opção.
O Marevan (warfarin) precisa ser iniciado no hospital juntamente com a enoxaparina e deve ser sempre controlado pelo INR
86
Q

O que é o efeito pró-arritmico dos antiarrítmicos?

A

Se o paciente não tomar a medicação no horário certo todos os dias ou tomar algum outro medicamento que interaja com ele, pode haver um efeito pró-arritmico

87
Q

Dogras para se evitar nas cardioversao química do paciente com FA + cardiopatia

A

Ibutilida
Propafenona
Flecainamida

Podem deprimir a função ventricular

Usar: amiodarona, sotalol, dofetilida

88
Q

Conduta na taquicardia atrial unifocal

A
  1. Corrigir Precipitantes. Ex: intoxicação digitálica, hipocalemia, hipoxemia
  2. Caso persistente: bloqueio do NAV +- antiarrítmicos, ablação
89
Q

Conduta na TAM

A
  1. Corrigir Precipitantes. Ex: hipocalemia, hipoxemia, intoxicação por teofilina
  2. Magnésio: 2g em 5 min ou 10g em 5h
  3. Bloqueador do NAV: verapamil ou diltiazem (não fazer BB, geralmente é um pneumopata crônico)&raquo_space; nessa doença, reverte a arritmia.
90
Q

Sempre avisar ao paciente que, ao infundir adenosina, ele sentirá..

A

Sensação de morte iminente&raquo_space; adenosina corta a resposta ventricular subitamente

91
Q

Diferença entre a forma ortodrômica e o antidrômica do mecanismo de reentrada em via acessória que ocorre na TSVP

A

Ortodrônica: estímulo elétrico caminha pelas fibras de His-Purkinje&raquo_space; QRS estreito

Antidrômica o estímulo sobe pelo NAV e desce pela via acessória&raquo_space; QRS alargado (miócito a miócito)

92
Q

Na sd de pré-excitação ventricular (via anômala, tipo WPW) há predisposição ao surgimento de fibrilação ventricular. Inclusive é melhor fazer adenosina nesses casos. V ou F?

A

Mentira. A adenosina pode induzir FV, mas realmente há a predisposição

93
Q

Def. do ritmo idioventricular

A

Ritmo quando há complexos que nascem no ventrículo (3 ou mais complexos ventriculares sucessivos), porém não há taquicardia

94
Q

Def. e características do flutter ventricular

A

TV monomórfica muito rápida, fazendo com que o QRS se junte a onda T (aspecto sinusoidal)

95
Q

TV polimórfica + QT longo

A

Torsades de pointes

96
Q

Ativação contínua e irregular, sem QRS discernível

A

Fibrilação ventricular

97
Q

Principais etiologias da TV monomórfica sustentada

A

Pós-IAM tardio (cicateizes)
Cardiomiopatias dilatadas
Pós-op congênitos

98
Q

Principal etologia da TV polimórfica sustentada

A

Isquemia miocárdica aguda (maioria na 1a hora do evento) e a maioria degenera para FV

99
Q

Principais drogas que podem causar torsades de pointes adquirido

A

Antiarritmicos:

  • Sotalol
  • Dofetilida
  • Ibutilida