Hepatites virais e introdução à Hepatologia Flashcards
Principal vaso que é fonte de O2 do parênquima hepático’’
veia porta (70%)
Todo sangue que vem do leito intestinal passa pelo fígado pela artéria hepática. V ou F?
Falso. O sangue do leito intestinal passa pela veia porta
Veias que originam a veia porta
Veia esplênica + veia mesentérica superior
veia mesentérica deságua na veia esplênica
Unidade funcional do fígado
Lóbulo hepático
Estrutura do lóbulo hepático
Veia centrolobular
Sinusoides hepáticos
Hepatócitos
Espaço-porta
Funções hepáticas (3)
Depuração de toxina (amônia) e BI (capta, conjuga e excreta)
Ativação/inativação de medicações
Síntese de glicose, albumina e outras proteínas plasmáticas; lipídios e fatores de coagulação
Tipos de hepatites virais (classificação temporal)
Aguda: duração < 6 meses
Crônica duração > 6 meses → B e C → risco de cirrose
Fulminante: encefalopatia em < 8 sem → hepatite aguda que evolui rapidamente para deterioração hepática → principalmente hepatite B (insuficiência hepática)
Dados laboratoriais que podem sugerir que o doente irá evoluir com hepatite fulminante
↑ TAP e ↑ INR
O fator que determina se o paciente evoluirá com hepatite aguda, crônica ou fulminante
Resposta imunológica
Resposta imunológica ruim → crônica
Resposta imunológica patente → aguda
Resposta exacerbada → fulminante
Fases clínicas das hepatites e suas características
Prodrômica: manifestação inespecífica
Ictérica: ↑↑ transaminases (> 10x VR)
Convalescência: melhora dos sintomas, melhora e evolui para a cura ou cronifica (B/C)
Fases do metabolismo da bilirrubina
Captação
Conjugação
Excreção → fase mais sensível, onde a falha é mais evidente
Sinais da síndrome ictérica nas hepatopatias
Icterícia
Colúria
Acolia fecal
↑ BD
Hepatite que mais cronifica
Hepatite C
Hepatite que mais fulmina
Hepatite B
Hepatite A pode cronificar. V ou F?
Falso, não há cronificação e a maioria é assintomátcio
Transmissão do vírus da hepatite A
Fecal-oral
Anticorpos da hepatite A
Anti-HAV IgM (4-6 meses) e IgG (cicatriz)
Tratamento da hepatite A
Sintomáticos
Afastar das atividades por 2 semanas → evita transmissão
Não se utiliza drogas antivirais
Profilaxia da hepatite A
Vacina dose única aos 15 meses
Período para realizar profilaxia secundária na hepatite A
Fazer até 14 dias, idealmente até 48h
Transmissão da hepatite E
Fecal-oral
A possibilidade de quadro fulminante na hepatite E ocorre mais em gestantes. V ou F?
Verdadeiro
Transmissão da hepatite B (4)
Sexual (principal)
Vertical
Percutânea
Tx
O HBV é um vírus de RNA, sendo o único dentre os vírus das hepatites. V ou F?
Falso. O HBV é o único vírus entre as hepatites cujo material genético é composto por DNA
O que representa o HBsAg
Antígeno viral de superfície → indica a presença física do vírus → pode ser encontrado antes da fase prodrômica → infecção aguda ou crônico
O que representa o HBcAg
Antígeno relacionado ao core do vírus → interior do vírus, não se consegue dosar
O que representa o HBeAg
É secretado quando o vírus está se replicando → marca a replicação do vírus
O que representa o anti-HBs
Garante a imunidade contra o vírus → vacina ou cura
O que representa o Anti-HBc
Possui IgM e IgG → indica que a pessoa teve contato com o vírus, seja em uma infecção aguda ou crônica
O que representa o anti-HBe
Significa que não está havendo replicação viral
Sorologia da hepatite B aguda
HBsAg +
Anti-HBc IgM +
Anti-HBc IgG -/+
Anti-HBs -
Sorologia da hepatite B crônica
HBsAg +
Anti-HBc IgM -
Anti-HBc IgG +
Anti-HBs -
Sorologia da cura da hepatite B
HBsAg -
Anti-HBc IgM -
Anti-HBc IgG +
Anti-HBs +
Sorologia da vacinação da hepatite B
HBsAg -
Anti-HBc IgM -
Anti-HBc IgG -
Anti-HBs +
Nome da variante mais importante do vírus da hepatite B
Mutante pré-core → variante mais agressiva → maior risco de desfechos mais desfavoráveis
Significado prático da mutação pré-core
O vírus consegue se replicar sem demonstrar → falha na síntese do HBeAg
Quando suspeitar que estamos diante de um mutante pré-core?
HBeAg -
HBsAg +
↑↑ transaminases
Como confirmar a presença de um mutante pré-core?
↑ Carga viral (DNA viral)
O vírus da hepatite B pode cursar com carcinoma hepatocelular antes de haver cirrose hepática. V ou F?
Verdadeiro. O vírus é de DNA, podendo cursar mais facilmente em erros genéticos por se mesclar com o nosso DNA
Indicações principais do tratamento da hepatite B
Hepatite aguda grave com coagulopatia
Hepatite crônica agressiva ( HBeAg +, ↑ transaminase ou mutante pré-core)
Coinfecção HIV, HCV ou HBV
Prevenção de reativação em casos de imunossupressão ou QT
Tratamento da hepatite B
Tenofovir (1a linha)
Entecavir → se contraindicação ao tenofovir e em casos de prevenção de reativação
Só há 2 tipos de genótipos do vírus da hepatite C. V ou F?
Falso. São 6 genótipos
Genótipo mais prevalente do HCV
Tipo 1
Principal forma de contágio da hepatite C
drogas injetáveis
Diagnóstico da hepatite C
HCV-RNA (carga viral) → presença física do vírus»_space; sempre solicitar
Anti-HCV → mostra contato com o vírus → pode indicar atividade, cura ou falso-positivo
Conduta quando anti-HCV positivo
Pedir a carga viral (RNA)
Os dois devem ser positivos
Indicações de tratamento da hepatite C
tratar todos os casos!
Objetivo do tratamento da hepatite C
Resposta viral sustentada → vírus indetectável
Esquema de tratamento da hepatite C
8-24 semanas
Drogas antivirais de ação direta +- ribavirina se cirrose
Genótipo 1: ledipasvir + sofosbuvir (sole 1)
Demais genótipos: velpatasvir + sofosbuvir
Se DRC (ClCr < 30): glecaprevir + pibrentasvir (TODOS)
O vírus D depende de qual vírus para sobreviver?
Vírus B
Diferença entre coinfecção e superinfecção
Coinfecção: D e B agudas
Superinfecção: D aguda + B prévia → risco de fulminante e cirrose
A coinfecção aumenta o risco de cronificação da hepatite. V ou F?
Falso